Prólogo



» Prólogo.
 


Em uma noite extremamente fria, em Londres, uma certa movimentação acontecia. Não havia ninguém nas ruas, não só pelo tempo, mas também por que uma guerra acontecia. Voldemort estava no auge do seu poder, as pessoas tinham muito medo de enfrentá-lo e começaram a fugir da Inglaterra, levando sua família, em busca de um lugar seguro.

Havia também algumas organizações, que tinham como meta destruir Voldemort, como por exemplo, a Ordem da Fênix. Muitos ataques foram detidos, mas era difícil para el
es. E vários deles começavam a morrer.

Era uma noite escura e nublada, onde a lua não podia ser vista. A região campista, era deserta, principalmente pela presença de florestas na região, e os boatos a cerca, eram das temíveis criaturas noturnas.

Um som alto. Aparatação.

Em seguida o barulho de passos ecoou pelo local, que vinha de uma mulher. Cabelos negros e ondulados, olhos azuis-escuros, lábios carnudos e vermelhos, com as roupas e botas negras que exalavam luxo e poder.

Ela sorria confiante e quase em desdém, até que finalmente parou em frente a uma casa estranhamente torta, feita de madeira e parecia completamente remendada. Ela não estranhou afinal bruxos moravam naquela casa, mas lançou um horrível olhar de reprovação e nojo.

Finalmente se aproximou e bateu na porta e uma voz atrás da porta falou:

- Quem é?

- Sou eu Bella e vim fazer uma visita aos seus filhos. – falou ela normalmente, apesar de t
er acabado de se denunciar, acabara de provocar uma coisa que adorava, pânico.

Ela escutou um berro, da mulher que a pouco falara:

- CRIANÇAS SE ARRUMEM! ARTUR HÁ COMENSAIS DA MORTE AÍ FORA!

Bellatrix arrombou a porta com um feitiço, pois a casa estava protegida, mas mesmo assim ela conseguiu entrar.

Na cozinha estava reunida uma apavorada família Weasley. A Sra. Weasley segurava dois bebês de colo. Enquanto o marido foi à frente, num ato muito corajoso e disse:

- Se os quiser, vai ter que passar por mim.

- Que bonitinho, o papai veio defender a família. – falou Bella com uma voz de bebê, coberta de puro deboche

- Se vou morrer, não morrerei como um covarde. Morrerei protegendo a minha família. – ele retrucou.

- Se prefere assim, lhe darei a morte que tanto presa. Avada Kedavra! – um raio verde foi na direção do peito de Artur, que não teve como desviar e caiu morto.

- ARTUR! – gritou Molly ao ver o marido no chão.

- Saia da frente, Molly. Não vai querer morrer como o tolo do seu marido. Merecia coisa melhor. – falou Bellatrix desdenhosamente.

- NÃO FALE DO MEU MARIDO ASSIM!

- Ele está morto.

- E VOCÊ O MATOU! SÓ PORQUE NUNCA PODE AMAR, NÃO TEM O DIREITO DE TIRAR O AMOR DOS OUTROS! – berrou ela furiosa.

- Cale-se! Ou melhor, deixa que eu te calo. Avada Kedavra! – Molly caiu dura no chão e dois bebês, que estavam no colo dela começaram a chorar.

- Vamos ver eu preciso de dois. Hum... Vou pegar os bebês. – Bellatrix apontou para o peito das crianças que olhavam tudo aquilo sem entender, até que um raio verde foi na direção deles e eles caíram no chão, duros e imóveis.

Quando sobraram apenas os dois bebês vivos, ela os pegou e saiu da casa. Antes de aparatar lançou um feitiço e a casa começou a pegar fogo. Bella sorriu cruelmente e aparatou.


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Uma jovem estava sentada na frente da penteadeira, observando seu próprio reflexo no espelho, enquanto passava a belíssima escova em seus cabelos ruivos escuros, de cor quase castanha e que iam até um pouco acima das costas. Os olhos que uma vez foram de cor de mel, piscaram, desviando os olhos do reflexo, ao mesmo tempo em que repousava a escova sobre a penteadeira.

Gina Weasley, como fora batizada por sua mãe biológica, agora era conhecida como Beatriz Lestrange, até Bia ou Trix para seu irmão. Ela tinha apenas 16 anos, porém sua aparência não era condizente com a idade. Não era o rosto pálido com sardas, nem a boca ligeiramente carnuda, ou o cabelo ruivo-escuro. Eram os olhos.

Olhos de alguém que passou por muito na vida. Olhos de alguém que já viu o terror, o medo e a dor. Olhos de alguém que transmitia puro desdém e deboche e que sabia ser frio e cruel.  

E tão simples olhos castanho-escuros.

A ruiva levantou-se e saiu do majestoso quarto. Passou por um hall, até chegar a escadaria, que desceu com destreza e leveza. Adentrou em outro cômodo, após passar pelas portas cor de mogno, até que finalmente viu a pessoa que procurava.

O jovem, uma vez conhecido como Ronald, mantinha os olhos presos no grosso livro que segurava. Eles se moviam com rapidez, as palavras fluindo rapidamente por sua mente, sedenta daquilo que procurava com tanta convicção.

De cabelos ruivo-escuros, ligeiros 1,88 de altura e olhos azuis-escuros. Seria pouco dizer o quão encantador ele aparentava.

Conquistador, sarcástico, egocêntrico e cruel. Essas eram poucas palavras para descrevê-lo. Porém, havia algo que Jake Lestrange era acima de tudo.

Manipulador.

Um suspiro saiu ao leve abrir de sua boca, e finalmente seus olhos pararam de navegar na imensidão das palavras que não procurava. Ele pousou seus olhos em Beatriz, que estava parada o observando, os olhos contendo a ligeira curiosidade sobre o que ele procurava tão veementemente.

Ele sorriu fracamente. Em seguida, palavras não foram necessárias para que a jovem revirasse os olhos e resolvesse se sentar ao seu lado, porém mantendo a expressão pensativa.

Jake aparentava ser mais velho que Trix e realmente o era, por cerca de um ano. Os pais adotivos deles registraram como se eles fossem irmãos gêmeos, então Beatriz foi registrada com a mesma idade que ele.

Bella não os revelara que não eram os filhos legítimos dela. Ninguém sabia fora seu marido, Rodolfo Lestrange, o segredo. Bella fez questão de registrá-los como seus filhos legítimos e como foram registrados quase recém nascidos foi fácil convencer a qualquer um.

Não que isso fosse realmente necessário. Jake e Beatriz simplesmente não criaram qualquer tipo de vinculo com os Lestrange ou mais ninguém. Não havia importância da verdadeira linhagem deles, contanto que fossem bruxos de sangue-puro.

A única coisa que apreciavam em serem considerados como parte da família, era o nome. Lestrange. O poder e o medo que esse sobrenome exalava era impressionante, ainda em épocas atuais.

Não era mistério que Bellatrix e Rodolfo foram partidários do Lorde das Trevas. A mulher, sua companheira fiel até os últimos dias. Sim, eles eram culpados de tantas e tantas atrocidades. Eles eram culpados de espalhar o terror nos dias de glória de Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado.

E continuavam livres.

Vozes ecoaram no local. Uma ligeiramente estridente e histérica e outra em tom baixo e calmo. Uma risada ecoou.

Jake levantou os olhos para a porta novamente, enquanto observava Bella e Rodolfo introduzir-se no recinto.

Bellatrix Lestrange foi inocentada de todas as acusações. Como isso ocorreu, ainda era um mistério. Bella admitiria sem remorso algum ser partidária do Lorde das Trevas, e passaria de bom grado o resto de sua vida de forma miserável confinada em Azkaban. Mas ela possuía maiores planos.

Rodolfo Lestrange, parte da nobreza bruxa, de sangue puro, também havia sido inocentado. Sua influência não se restringia ao seu sangue, mas o nome que havia herdado. Não era tão odiado como Bellatrix, cauteloso e severo, Rodolfo nunca se expôs além do necessário para realizar grandes feitos.

Os ‘gêmeos’ Lestrange haviam de fato, sido criados de maneira impiedosa. Sem a menor noção de afeto familiar, cuidado ou carinho, seus únicos consolos e esperanças eram depositados um no outro, formando um vínculo extremo desde crianças.

Eles nunca foram torturados, por receio que houvesse rebeldia no futuro. Descontentemente Bella sempre citava seu primo Sirius, a ovelha negra da família Black. O único que havia abraçado a escória trouxa e de sangue-ruim e havia sido fadado a um terrível destino o qual Jake e Beatriz nunca descobriram.

Temendo que o sangue Weasley prevalecesse, Bella evitou colocá-los em Hogwarts em seu primeiro ano. Apenas crianças, facilmente manipuláveis e influenciáveis, não contribuiriam a nada para seus planos.

Ao invés, eles decidiram colocá-los em uma escola diferente quando completaram 11 anos. A escola, localizada no País de Gales recebeu o nome da região situada, Caerphilly.

A escola que ensinava Magia Negra, que provocava temor aos poucos que a conheciam. Apenas alunos ricos e de sangue puro, eram permitidos e os Lestrange’s obviamente não tiveram dificuldades de os colocarem na escola.

O lugar de aparência e residentes assustadores tinha uma fama a ser respeitada e os Lestrange excederam as expectativas de seus mestres rapidamente, tornando-se a dupla mais sombria e respeitada do colégio.

Não foi surpresa que logo foram convocados. Desde a metade de seu 3º ano, eles praticavam atividades ilícitas na região. Apesar do Lorde das Trevas se encontrar desparecido, seus seguidores ainda continuavam agindo.

Eles estavam em seu 5º ano quando descobriram que Ele havia voltado. Bella e Rodolfo logo se apresentaram novamente ao seu mestre, e o perdão foi concedido e atualmente eles atuavam secretamente para Ele, apenas mantendo a o disfarce para a sociedade bruxa.

- Vamos tomar café da manhã. – disse Rodolfo de maneira fria, dando ás costas ao local.

Bella sorriu debochadamente, enquanto olhava o homem andando com passos duros e firmes, tomando o mesmo caminho. Jake e Trix apenas se entreolharam e seguiram a mulher.

O café foi silencioso e assim que todos terminaram a refeição, Beatriz e Jake pediram licença para subir para seus aposentos e se trocarem.

Hoje não era um dia comum, afinal. Era o dia em que embarcariam para o trem que os levaria para Hogwarts pela primeira vez. Antes de partirem, Bella os advertiu.

- Tentem ser razoáveis, não usem roupas extravagantes demais. Pode chamar muita atenção.

- Bella, eu sou um Lestrange, eu chamo atenção. – falou Jake de forma pretensiosa, subindo as escadas, seguido de Beatriz, enquanto Bella olhava Jake desaparecer orgulhosa.

Demorou cerca de meia-hora para Jake descer, já pronto, seguido de um pequeno elfo que carregava seu malão negro, maior do que si próprio, onde estava inscrito a sigla JL.

Jake não precisava de nada além dos brilhantes olhos safiras e um sorriso no canto da boca para fazer qualquer garota derreter. Porém as calças escuras, a jaqueta e as botas de couro de dragão, completavam os quesitos restantes para tornar Jake irresistível.

Trix não demorou para aparecer, com outro elfo carregando o malão, quase tropeçando em seus próprios pés. Com distinta elegância, ela descia a escadaria com a mão repousada no corrimão de mogno escuro.

A roupa constituída de uma calça jeans azul escura justa, blusa vermelha de botões ¾ e bota de couro com salto fino, exalavam sua sensualidade e poder. Os cabelos estavam presos em um rabo de cavalo e ela usava uma maquiagem leve, apenas para realçar ainda mais sua beleza.


Quando finalmente eles chegaram á Estação, os Lestrange saíram, desfilando pomposamente. Assim que passaram pela barreira, todos os bruxos olharam para eles e alguns começavam a fazer cochichos. Os últimos comentários ouvidos pelas pessoas que acompanhavam a família Lestrange de perto foram frios e curtos.

- Nos vemos no Natal. – falou o homem de cabelos castanhos e olhos escuros e de aparência amedrontadora. A voz de Rodolfo Lestrange foi escutada pelos expectadores que sentiram o costumeiro arrepio na espinha, devido aos tempos tão difíceis que passavam.

- Até. – despediu-se o jovem ruivo, o sorriso sarcástico no rosto. Parecia o mais simpático da família, com de olhos azuis sagazes.

- Tchau. – disse por sua vez a ruiva de estatura baixa de forma pouco carismática.

Sem mais nenhuma palavra, Rodolfo e Bellatrix Lestrange desaparataram da estação, antes mesmo de ver seus filhos embarcarem no trem vermelho que os levaria ao seu tão esperado destino.

Hogwarts.



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N/A:

Olá, pessoal! (:

Não sei se vocês sabem, mas essa fic já foi esteve cadastrada na FeB, desde hm... 2007 acho. De qualquer forma, a fic foi excluída em 2010, por diversos motivos.

Recentemente tenho feito mu
danças nos capítulos e pretendo reposta-los.

Espero que gostem da fic, não se impressionem pelo prólogo a fic muda bastante conforme os capítulos xD

Ah, um agradecimento especial ao Felipe S., que acabou dando um empurrãozinho para eu reescrever melhor esse prólogo, espero que a leitura esteja mais agradável! (:

Por favor, comentem e votem, criticas também são muito bem recebidas!

Obrigada por lerem!

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laari forrester black#)
 

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