Rustie, a Coruja-Orelhuda



- ... Então, você poderia ir passar uns dias la em casa nas férias do Natal, meus pais vão adorar, meu irmão é uma doçura, tem quatro anos... – Marlene contava para Louise enquanto desciam as escadas para a sala comunal, Louise, que nem estava dando muita atenção as palavras da amiga, viu, lá no meio da sala comunal algumas pessoas reunidas em volta de Tiago, Sirius, Remo e Pedro, em grande maioria, essas pessoas em volta, eram meninas rindo doque eles diziam.


- Remo você voltou! Como vai sua mae? – Perguntou Louise, a Remo, que havia ficado fora por uns dias porque a mãe ficara doente.


- Vai bem Louise! – Respondeu ele um pouco nervoso, tinha alguns arranhoes no rosto e nos braços, então Louise notou que eles carregavam doces e comidas.


- Ual! Onde arrumaram tanta comida? – Perguntou Marlene, tirando as palavras da boca de Louise.


- Assautaram a cozinha! Encontraram a cozinha fugindo do Filch! – Disse Dorcas, do meio das outras meninas, rindo.


- Não assautamos, os elfos nos deram! São uns sujeitinhos bons. – Disse Sirius comendo uma tortinha de morango.


- Onde fica a cozinha? Como descobriram? Vocês podem entrar lá? Pode ser proibido! – Disse Lílian que havia acabado de entrar na sala.


- A deixa de ser estraga prazer Lily! – Disse Anita pegando uma bala da mao de Pedro e colocando-a na boca.


- Não vo lhe dizer onde é! – Disse Tiago para Lílian.


- Ta bom! Eu descubro sozinha! Depois que contar a prof. Mcgonagall. – Disse Lílian, Remo arregalou os olhos para ela, e os outros a olharam bravos.


- Se você contar alguma coisa... Você e seus amigos sonserinos idiotas vão prefirir ir pro inferno doque ficar aqui! – Retrucou Sirius.


- Vamos azarar vocês! – Completou Tiago, enquanto Lílian subia correndo as escadas.


- Parem! – Disse Marlene.


- Vou atras delas, vou tentar convencer ela a não falar com a Minerva. – Disse Louise, sendo seguida por Anita e Marlene.


Chegaram no dormitório e encontraram Lílian chorando, abraçada a um travesseiro com uma carta nas maos.


- Oque aconteceu? – Perguntou Anita olhando para a carta.


- Petúnia, minha irma... – E estendeu a carta para Anita. Louise e Marlene juntaram as cabeças para ler a carta com Anita, enquanto Lílian soluçava, a carta estava toda borrada, com uma letra que era dificil consiguir ler.


Lily fique sabendo que mamae e papai me compraram uma Gata linda, e coloquei o nome dela de Esmeralda, e eles me disseram que não vao dar nada a você, porque você é um bicho estranho e que ficaram felizes em se livrar de você e te mandar pra essa escola imunda! Sua imprestavel! Ta muito melhor sem você, mamae me faz doces todos os dias e eu tenho amigos normais na minha escola!! E eu nunca iria querer ir para essa sua escola idiota, na minha escola eu uso roupas normais, eu quero mais e que você se exploda com esse seu amigo Severo idiota!


Anita terminou de ler, e logo em seguida Marlene e Louise também olhavam para Lily.


- Lily, não ligue para isso, ela com certeza está com inveja de você, seus pais nunca falariam isso de uma pessoa como você, especial, bondosa, inteligente e tudo mais. – Disse Anita calmamente para a amiga que chorava.


- Anita... sabe ela... queria vir para ca... eu também gostaria que ela viesse... seria legal... mais ... ela não... pode... sabe? Eu não tenho culpa... tenho? Porque ela me odeia tanto? – disse Lily entre os soluços.


- Está tudo bem, Lily, você pode escrever uma carta... – Disse Louise, e Lily pegou um pergaminho e uma pena que estavam proximos. – ... e depois pedir a coruja de Tiago emprestada.


- Não estou a ponto de me umilhar desse jeito... – Disse Lily largando a pena no mesmo instante - ... Teria que pedir desculpas!


- Tudo bem, pode usar a minha, ou alguma coruja da escola. – Disse Marlene.


- Obrigada! – Disse Lily pegando a pena e começando a escrever a carta.


Ficaram lá, observando Lily escrever a carta, estava ficando imensa até que Dorcas entrou no quarto.


- Lily, não precisava ser tão grossa com os meninos, estavam apenas se divertindo! E... – Disse Dorcas zangada, mais quando Marlene olhou para Dorcas com uma cara de quem iria cometer um assassinato, Dorcas se calou e começou a observar Lily também.


-E agora? Onde eu vou? – Disse Lílian mais animada, depois de uns dez minutos.


-Até o corujal, eu te levo lá. Alguem quer ir conosco? – Perguntou Marlene.


- Eu vou – Disseram Louise e Dorcas.


- Vou ficar, podem ir. – Disse Anita para as meninas.


Andaram bastante até chegar á Torre Oeste, onde ficava o corujal, é uma sala circular de pedra, e nenhuma das janelas possuia vidro, oque a tornava fria, o chao é coberto por palha e animais mortos, varias corujas estavam empoleiradas.


- Oi Rustie – Disse Marlene passando a mão sobre a cabeça de uma coruja-orelhuda que acabara de pousar em seu ombro – Você precisa fazer uma entrega.

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