Vozes



Capítulo 4 - Vozes



-Estão todos prontos? –Perguntou Lupin, que estava na sala da casa dos Weasley’s.


-Ainda não, falta a Mione. –Respondeu Harry e o professor suspirou.


-Desculpem o atraso. –Uma voz pediu após mais alguns minutos de espera, Hermione surgia descendo as escadas, com uma saia cintura alta plissada preta e uma blusa tomara que caia branca, com um sapato de salto.


-Nossa. –Murmurou Rony e Gina riu da expressão abobada do irmão, ninguém sabia o quão bonita Hermione podia ficar quando queria, além das duas meninas presentes, claro.


-Acho que já podemos ir. –Comentou Remo depois de um instante analisando a garota, tirou um livro trouxa intitulado “A Bela e a Fera” das vestes e estendeu-o. –Chave de Portal. –Esclareceu ele ao ver a expressão confusa de todos, Luna, Gina, Rony, Harry e Hermione tocaram no objeto e sentiram um puxão no umbigo e uma sensação de falta de ar, logo eles apareciam na frente da entrada comum que levava ao Ministério da Magia.


-Até que enfim, achei que a Lula Gigante tinha saído do Lago e estava dançando com vocês. –Reclamou Tonks e os garotos riram.


-Fui eu quem me atrasei. –Justificou Hermione.


-Está desculpada. –Falou a metamorfomaga abraçando eles. –Quanto tempo! –Disse e Harry observou que a mulher estava diferente, mais pálida, os cabelos de um tom castanho sem vida, os olhos agora eram pretos e estava visivelmente magra.


-O que houve Tonks? –Sussurrou Hermione.


-Nada demais, Mi. –Tranquilizou-a a mulher, dando um sorriso triste.


-Por que você veio também? –Perguntou Gina.


-Estou de castigo, matei alguns a mais na última missão e tenho que preencher relatórios, sendo que isso é coisa de estagiário. –Resmungou em uma careta engraçada. –E parece que também estou no testamento. –Completou triste, evitando fitar Harry.


-E já estamos atrasados. –Comentou o ex-professor, entrando na cabine telefônica que dava acesso ao átrio da sede do governo bruxo, juntamente com Luna, Rony e Gina. Harry e Hermione ficaram para trás, esperando com Tonks.


-Por que se atrasou? –Perguntou Harry se virando para a morena, que soltou um suspiro.


-Acredita que não tenho roupas que servem em mim? –Reclamou a grifinória. –Isso é muito chato. –Resmungou e ele riu levemente. –Tonks, eu tenho que comprar roupas. –Avisou virando-se para a auror, que girava a varinha entre os dedos, aparentemente alheia a conversa dos dois.


-Urgência? –Perguntou fitando Hermione.


-Máxima. –Respondeu.


-Hermione Jean Granger querendo comprar roupas com máxima urgência? –Caçoou Ninfadora. –É, a coisa deve estar feia. –Riu e ouviu um sinal, vendo que o “elevador” já havia voltado ela puxou os dois. –Vamos. –Indicou a cabine.


***Caçadora***


-Onde estamos indo? –Perguntou Luna.


-Sala do Véu. –Respondeu Tonks e se virou ao ouvir Harry parar de supetão, soltando uma exclamação indignada.


-Não vou lá! –Quase gritou.


-São regras. Quando alguém é morto dentro do Ministério, o testamento é lido no exato lugar em que tudo aconteceu. –Disse Remo em tom calmo, imaginava que o grifinório reagiria daquela maneira.


-Por favor. –Disse Hermione, voltando-se para o amigo. –Quanto mais rápido formos, mais rápido voltamos. –Apelou ela. –Harry, você sabe que não é o único que adorava Sirius, para você deve ser mais difícil, mas nós todos estamos sofrendo. –Hermione foi até ele e posicionou uma mão em cada braço. –Pense em Lupin, eles eram melhores amigos desde a época de Hogwarts.


-Eu não quero Hermione. –Disse ele.


-Por favor, uma vez, só uma vez. –Sussurrou e manteve o olhar frio que Harry lhe dispensou.


-OK. –Resmungou seguindo em frente, com Hermione em seu lado. Era claro o poder que Hermione possuía para lhe convencer, e Harry já estava começando a ficar “cheio” dessa habilidade. Eles seguiram pelo caminho já conhecido, que ainda apresentava alguns dos resquícios da destruição causada por seis adolescentes.


-A Sala das Profecias foi totalmente destruída. –Comentou Tonks.


-Gina andava praticando feitiços destrutivos. –Brincou Hermione.


-Tem que ir trocando os feitiços, azaração para Bicho-Papão já estava ficando ultrapassada. –A ruiva entrou na brincadeira, quebrando, ou tentando quebrar, o clima tenso entre eles. Chegaram à sala redonda e entraram na porta que levava ao local correto.


A Sala do Véu já estava parcialmente reconstruída. Os grandes degraus de pedras já estavam novamente inteiros e as paredes também. Em frente ao véu, de costas para o mesmo, se encontrava um homem alto e levemente careca, parecia cansado de esperar e soltou um suspiro audível quando viu o grupo chegar. Ao lado do homem estava um garoto de rosto redondo muito conhecido deles.


-Neville? –Fizeram os adolescentes e ele sorriu e acenou, indo até eles.


-Oi galera. Quanto tempo, não é? Minha avó me trouxe, eu que achei que ela iria ficar uma fera por ter fugido da escola, mas ela ficou tão orgulhosa que me comprou até outro lembrol. –Falou mostrando a bolinha de cristal que ficou vermelha ao seu toque. –O que eu esqueci? –Perguntou para si mesmo, pensativo, e os amigos riram.


-Podemos começar? –O homem que trabalhava para o Ministério parecia impaciente, então todos se calaram. –Estamos aqui reunidos para a leitura do testamento de Sirius Black, morto na Sala do Véu do Ministério da Magia Britânico...


-Pode acelerar? –Interrompeu Harry e eles viram o homem corar.


-Sim, senhor Potter. –Ele tirou um pergaminho das vestes que flutuou e desenrolou-se sozinho. A voz de Sirius ressoou pelo lugar:


"Como minha última vontade, eu deixo um terço do dinheiro que está no cofre da minha família para Andrômeda Tonks, também deixo um terço para Molly e Arthur Weasley. O outro terço do dinheiro, a Mansão Black, as empresas, ações e todo o dinheiro e bens da família Potter, que estava sobre minha guarda e é muito maior que o da família Black e talvez juntando a galera Malfoy, para meu afilhado Harry Potter. Já para Neville Longbotton eu deixo um livro sobre plantas mágicas e suas propriedades, e aviso que aquilo me salvou nos NIEM’s. Para Luna Lovegood deixo meu livro de testes de poções do curso de aurores e digo: ser diferente é bom, ser totalmente original é melhor ainda. Para Ginerva Weasley deixo toda a minha coleção sobre Quadribol e para Ronald Weasley deixo uma fita trouxa que me ajudou muito, foi um presente de Lílian então cuide bem dela, e quero lembrar vocês que o maior tesouro que se pode ter é um coração de ouro como o de vocês. Para Lupin deixo as joias da família Black e falo: é melhor dar aquele anel para certa metamorfomaga logo. –Lupin corou furiosamente e houve uma risada vinda de Tonks.  -Para Tonks deixo meu livro de torturas, sei que vai fazer bom uso deles e por último, mas não menos importante: Hermione Granger, você ficará com minha biblioteca particular completa, não apenas os livros e... Não tenho nada a dizer para você, já que você sabe o que deve fazer. Por último quero que saibam que eu, provavelmente, vou estar em um lugar melhor quando vocês lerem isso. E eu amo todos vocês, menos você Aluado, não sou gay.
Sirius Black."


Quando o testamento acabou de ser lido, Hermione percebeu alguns sussurros, passou os olhos pela sala, mas todos estavam no mais absoluto silêncio, imersos em seus próprios pensamentos. Ela dirigiu seu olhar para a luz translucida, levemente azulada, que irradiava do véu. Deu um passo a frente e os sussurros se intensificaram.


-Hermione, o que você está fazendo? –Tonks perguntou, ela estava com visíveis lágrimas nos olhos, que segurava firmemente.


-Nada. –Disse ainda fitando o véu, ela estreitou os olhos para tentar enxergar além daquele portal. Nada.


-Vamos, Mi. A única hora vaga que tenho é agora, vamos para o Beco Diagonal, deixe que Lupin pegue suas coisas no cofre dos Black.


-Está bem. –Murmurou a garota, lançando um olhar a Harry, que acenou com a cabeça, a morena acompanhou Tonks até a saída do Ministério.


-Vamos também, temos que ir ao Gringotes. –A voz de Lupin soou um pouco embargada, então os garotos o seguiram.


-Achei legal estar no testamento de Sirius, mas não entendi o porquê. –Neville comentou para que apenas Gina ouvisse.


-Talvez porque você tem mais potencial do que imagina. –Sugeriu e ruiva e viu o colega abrir um sorrisinho.


***Caçadora***


-Aleluia! –Hermione disse entrando na sala da Toca. –Nunca mais faço compras com a senhorita isso-aqui-é-a-sua-cara-então-você-tem-que-levar! –Hermione resmungou olhando para Tonks por sobre o ombro, a metamorfomaga estava com uma única sacola na mão, que com um aceno da bruxa foi para o quarto da garota.


-Ow! De nada por gastar meu preciosíssimo tempo com a senhorita quero-tudo-de-couro! –Devolveu Ninfadora com igual petulância. As duas voltaram o olhar para o aglomerado na sala.


-Quem morreu? –Perguntou Hermione ao perceber que todos se encarando sérios.


-É um jogo. –Falou Rony, sem desviar o olhar de Harry. –Não pode rir.


-Deve ser difícil, porque a cara de vocês tem muitos sentidos. –Comentou Tonks e o lábio de Harry tremeu.


-Eu vi! –Gritou Rony apontando acusadoramente para o Potter e o moreno gargalhou.


-Desculpe, mas sua cara estava com um sentido muito estranho. –Harry falou entre risadas.


-Querem jogar? –Perguntou Luna, olhando as duas mulheres.


-Oh, adoraria, mas tenho algo muito melhor para fazer. –Disse Tonks arrumando os cabelos, agora rosa chiclete novamente, animadamente. –Preencher relatórios. Uhu! Amo meu chefe! –Falou dando pulos “alegres” e aparatando quando já estava fora da Toca.


-Quero ver o que você comprou Mione. –Avisou Gina após rir da ironia da auror.


-Vamos lá em cima que eu te mostro. –Disse e a ruiva levantou-se ansiosa, seguindo a morena pela escada. Chegaram ao quarto que elas dividiam com Luna, e Hermione começou a mostrar as compras, Gina adorava e já fazia planos para pegar algumas peças emprestadas. Logo Gina voltava para a companhia dos amigos enquanto Hermione ficava no quarto, tendo como desculpa a necessidade de um banho. A morena foi até o banheiro que ficava junto ao aposento e despiu-se.  Enquanto sentia a água quente escorrer pelo seu corpo, a grifinória pôs-se a pensar nas vozes que havia escutado. Repassando a lembrança em sua mente (que ela descobriu ser muito mais atenta que antes) ela identificou as falas.


Eram parecidas com “me tirem daqui” ou como “vingança, vou ter minha vingança”. Só a lembrança arrepiava os pelos da nuca da Caçadora que abriu os olhos repentinamente, eles brilharam em expectativa, ela acabou seu banho rapidamente e secou-se por alto, enrolando-se na toalha e indo até seu malão.


Procurou aquela chave que o espectro de Alec havia entregado para ela, fitou o objeto por um momento, ponderando. Estava tão entretida em seus próprios pensamentos que se sobressaltou ao ouvir a porta ser aberta, guardando a chave rapidamente entre suas coisas e virando-se para a porta, deparando-se com Harry.


-Oh! –O garoto arregalou os olhos ao ver o estado de Hermione. –Desculpe, eu-eu bati na porta. –Gaguejou, virando-se de costas. A garota soltou uma risada leve. –Não ria Hermione, isso é constrangedor. –Resmungou e ouviu a risada da amiga cessar aos poucos, ele não conseguiu evitar um sorrisinho de brotar em seus lábios.


-OK Harry, um dia isso iria acontecer. –Riu-se ela.


-Como assim? –Perguntou, mexendo-se desconfortável e passando o dedo pela madeira da porta.


-Quantas vezes eu já surpreendi você e Rony entrando no dormitório masculino? –Falou ela, divertida.


-É verdade. –Concordou passando a mão nos cabelos.


-O que você quer? –Perguntou, indo para o banheiro.


-Bem, você estava demorando e o pessoal está te esperando, vim te chamar. –Falou ele.


-OK, eu já estou descendo. –Garantiu e fitou o amigo, que continuava imóvel. –Acho que você já pode ir. –Comentou, segurando o riso.


-Ah! Está bem, te espero lá embaixo. –Falou saindo e fechando a porta sem olhar para trás de si, para não correr o risco de se embasbacar com a visão da amiga apenas de toalha, deixando uma Hermione divertida para trás. A morena se trocou, colocando uma regata branca e um short jeans, rapidamente, e se dirigiu até a porta do quarto, mas antes de sair lançou mais um olhar para seu malão. Desceu as escadas e quando chegou à sala da Toca se largou no sofá, cumprimentando Fred e Jorge que haviam chegado.


-Isso é calor ou é uma prévia do inferno? –Jorge quis saber e os adolescentes riram de uma forma meio mole.


-Não existe um feitiço para ficar mais gelado, não? –Luna inquiriu, enrolando os cabelos em cima da cabeça e se apoiando nas costas do sofá.


-Existe e se chama ar condicionado. –Hermione falou e Harry riu.


-O que é isso? –Perguntou Gina e Harry fez uma rápida explicação, o objeto interessou aos bruxos, Rony pediu um desses de aniversário para os amigos. Eles conversaram por algumas horas, totalmente descontraídos, algo que não acontecia há um bom tempo. Por volta das seis horas os gêmeos tiveram que voltar para a Loja devido ao excessivo movimento, assim como Neville, que também teve que ir.


-Vocês foram ao Gringotes? –Hermione perguntou após um pouco de silêncio.


-Fomos, mas não conseguimos entrar em Gringotes devido ao excesso de burocracia e segurança. Então só o Lupin ficou lá e irá trazer as coisas hoje ou amanhã. –Respondeu Rony.


-Por quê? –Perguntou Gina e Hermione limitou-se a balançar a cabeça, indiferente.


-Alguém tem alguma ideia do que fazer? Estou no tédio. –Rony voltou a falar depois de um minuto.


-Que tal uma partida de Quadribol aqui na Toca? –Sugeriu Harry.


-Ah, não rola, traumatizei com voar. –Resmungou Hermione, apoiando a cabeça no ombro dele, manhosa.


-Então o quê? –Perguntou Rony, não gostando muito da posição dos dois amigos.


-Hum... Vôlei? –Sugeriu ela, explicando em seguida o esporte para os amigos.


-Legal, mas como vamos achar uma bola de Vôlei aqui? –Perguntou Harry.


-Papai deve ter uma dessas lá no barracão. –Comentou Gina, levantando-se e saindo, com Hermione em seu encalço, seguida de Luna.


-Então... –Começou Rony. –A Mione está diferente, não é? –Comentou e viu o amigo concordar.


-Mais “solta”. –Comentou fechando os olhos, não percebendo as orelhas de Rony começar a ficar escarlate.


***Caçadora***


-Onde? –Perguntou Gina para si mesma, enquanto puxava uma cordinha que acendia a lâmpada.


-A dona da casa é você, sabia? –Informou Luna, abaixando-se para não bater a cabeça em uma parte de algo que parecia ser uma bicicleta.


-Jura? –Perguntou irônica, Hermione revirou os olhos e elas começaram a mexer nas coisas, depois de ouvirem a explicação de como a bola se pareceria.


-Achei! –Comemorou Luna, fazendo uma dancinha da vitória simplesmente ridícula. –Mas está vazia. –Sua expressão murchou ao pegar uma bola igualmente murcha.


-Mamãe enche. –Gina falou, tirando as teias de aranha que tinham se grudado na sua roupa. As três voltaram para A Toca, no meio do caminho uma brisa gélida soprou, fazendo as três estacarem.


-Está longe. –Tranquilizou Hermione, observando uma nuvem negra atrás das montanhas.


-Eles estão muito agitados. –Comentou Gina, estreitando os olhos, se referindo aos Dementadores. Hermione estranhou algo e farejou o ar, seus novos instintos fazendo os pelos de sua nuca se arrepiar.


-Alguma coisa vai acontecer. –Falou para si mesma. –Vamos. –Chamou, entrando na Toca e indo até Molly, que encheu a bola para que eles jogassem, e assim o fizeram. Durante o jogo os ventos gélidos não eram percebidos, mas em determinado momento um som baixo, que lembrava uma explosão foi ouvido, fazendo-os pararem.


-O que foi isso? –Rony perguntou, segurando a bola, os cinco fitaram os céus.


-Oh Merlin! –Ofegou Luna. –Está em cima da minha casa! –Gritou a garota, correndo um pouco para frente, para observar a Marca Negra pairar a alguns metros do chão, distante da Toca. –Meu pai! –Berrou, enquanto as lágrimas banhavam seu rosto, um estalo seco na beirada da proteção fez os cinco se sobressaltarem.


-Seu pai está bem, Luna. –Tranquilizou-a Lupin, que chegava até o grupo. –Ele já tinha saído de casa, mas eu não sei o que eles queriam, uma parte da parede da sala estava explodida.


-Tinha um porão escondido lá, era onde minha mãe fazia as experiências dela. –Esclareceu, acalmando-se. –Mas o que eles queriam? –Perguntou para si mesma.


-Achamos isso. –Falou, entregando uma folha amarelada para a garota. –Sabe o que é? –Perguntou, enquanto a loira observava a imagem retratada.


-Está pela metade, mas eu já a vi em algum lugar. –Falou, passando o pergaminho para Gina, para os quatro poderem ver a imagem de uma espada, envolta em uma seda vermelha, só que a imagem estava pela metade.


-Sabe onde?


-Era da minha mãe. –Ela franziu o cenho para lembrar-se. –Uma pesquisa. –Confirmou. –Foi com essa pesquisa que ela morreu. –Disse mais dura.


-Eu também já vi isso. –Falou Hermione, juntando as sobrancelhas. –Em Praga. –Continuou, atraindo a atenção para si. –Em um dos muros do Castelo, tinha essa imagem. –Concluiu pensativa, na verdade ela havia visto a imagem dentro do castelo, enquanto andava até a “casa” de Alec.


-Alguém sabe o que ela significa? –Voltou a perguntar o lobo, as duas negaram.


-Mas posso tentar descobrir. –Falou Luna e viu o ex professor negar.


-É melhor não se meterem nisso. Vamos entrar. –Disse e os cinco entraram, mas antes ele olhou por sobre o ombro a Marca Negra. –A Toca não é mais segura. –Avisou Lupin quando estava em frente à Molly.


-Como assim?! –Perguntou a matriarca.


-Temos que sair. –Disse com pesar, fazendo todos se entreolharem.


***Caçadora***


Em menos de uma hora, praticamente todos os membros da Ordem da Fênix lotavam a sala da Toca.


-Pessoal. –Disse Dumbledore, se levantando após a chegada de Tonks, que pediu desculpas pelo atraso e, logo depois, por ter tropeçado em Bichento. –Temos um problema. Hoje, durante a tarde, a casa dos Lovegood foi atacada. –Um burburinho foi ouvido.


-Parecem alunos de Hogwarts. –Cochichou Rony divertido, para os amigos, que concordaram.


-Provavelmente eles têm alguma pista sobre a localização da Toca. –Disse Alvo quando todos se aquietaram. –Por medidas de segurança nós estamos cogitando a possibilidade de evacuar a casa. –Finalizou, voltando a se sentar.


-Mas para onde seríamos “transferidos”? –Jorge perguntou, em um tom anormalmente sério. –O Largo Grimmauld não é mais seguro, e vocês realmente não acham que Hogwarts servirá, não é? –Completou com certo sarcasmo na voz.


-Bem, eu tive uma ideia. –Hermione começou titubeante.


-Prossiga Hermione. –Pediu o diretor.


-Minha família tem uma fazenda em Windsor, que é uma cidade relativamente pequena, a casa fica afastada do centro. O lugar é grande o bastante para abrigar todos da Ordem. –Disse ela.


-Sugere que mudemos a sede da Ordem para Windsor? –Ecoou Minerva.


-Sim, pelo menos provisoriamente, como Jorge disse: Hogwarts e o Largo não são opções validas. –Concordou e viu a expressão pensativa.


-E também, as reuniões da Ordem estavam acontecendo aqui. –Apoiou Rony.


-Mas como ficam as pessoas que trabalham no Ministério? –Arthur perguntou.


-Windsor não fica muito longe de Londres, são menos de cinquenta quilômetros. –Tranquilizou-o. –E também, se o senhor ou qualquer outro funcionário do Ministério não conseguir ir até Windsor, a casa dos meus fica vazia quase o ano inteiro, devido às viagens que eles fazem. –Concluiu depois de pensar um pouco. Hermione observou Molly fitar a casa com nostalgia. –Poderia ser feito um feitiço ilusório para proteger A Toca. –Sugeriu.


-Sim, como um holograma. –Concordou Luna.


-Isso, um pouco afastado daqui, mas nessa região, para enganarmos os Comensais. –Hermione falou.


-E se não desse certo não faria muita diferença, já que aqui estaria vazio. –Gina seguiu o raciocínio das amigas.


-Boa ideia, meninas. –Elogiou Minerva.


-Obrigada. –Agradeceram.


-Você acha que seria viável usar a Fazenda Granger? –Perguntou Alvo.


-Sim, digo, meus avós viajam constantemente para lá em busca de sossego, mas eles estão cientes de que eu sou bruxa. –Explicou. –E eles sempre tiveram curiosidade em conviver com “seres mágicos”, como eles dizem. –Completou rindo.


-Então seria só falar com eles? –Perguntou Minerva.


-Basicamente. –Concordou Hermione.


-É uma opção a se pensar. Se eu falar com seus pais eles me colocam em contato com seus avós? –Dumbledore voltou a falar e viu a aluna confirmar.


-Acho que meus avós eram para estar na minha casa. –Informou pensativa.


-Ótimo! –Exclamou o diretor. –Agora se nos derem licença, temos que tratar de assuntos importantes. –Finalizou e os adolescentes levantaram-se, a contragosto.


-Diretor. –Chamou Luna, já no primeiro degrau da escada.


-Sim.


-Como está meu pai? –Perguntou.


-Bem, entramos em contato com ele e informamos o ataque, ele disse algo como “espero que o Chifre de Bufador Enrugado enteja intacto”, além de confirmar que estava bem. –Disse oferecendo uma piscadela aos cinco, que subiram após verem a loira concordar.


-Windsor? –Harry voltou a perguntar quando já estavam no quarto que Rony dividia com o moreno. –Não é onde está uma das moradias oficiais da família real? –Perguntou e viu a morena confirmar. –Nossa. –Disse surpreso, Hermione cutucou-o, irritada.


-O quê? –Perguntou Rony, não gostando de estar “por fora” do assunto.


-Nada. –Disse Hermione antes de Harry abrir a boca. –Espero que dê tudo certo, concordo com Lupin, A Toca já não é mais segura. –Falou meio triste.


***Caçadora***


Batidas na porta interromperam a conversa que ocorria no quarto. Os cinco viram Lupin entrar logo depois.


-Eu já passei na casa de Neville e estava vindo para cá, mas houve esse imprevisto. –Começou, referindo-se ao ataque a casa de Luna, tirando um pacote do bolso. O pacote expandiu-se ao ser apoiado na cama, ficando num tamanho de uma caixa grande. –Harry suas coisas não dão para trazer, mas aqui está um balanço sobre os investimentos dos Black e dos Potter e a chave dos cofres, sim, são vários e não só em Gringotes, não só na Inglaterra. – Disse entregando ao garoto uma pasta grossa. –Luna. –Chamou e viu a garota ficar ansiosa. –Aqui, esse livro é muito bom, use-o bem. –Avisou, entregando um grosso livro com uma capa de couro preta e uma fechadura enferrujada, logo depois lhe entregando uma chave igualmente enferrujada.


-É pesadinho. –Comentou, sentando-se com o livro em seu colo e um sorriso no rosto.


-Gina, aqui está à coleção de Quadribol, isso era sagrado para ele, tenho certeza que ele sabia que você iria cuidar bem dela. –Disse entregando para Gina uma caixa pequena, com cerca de dez gavetinhas, ao abrir uma, a ruiva se deparou com uma miniatura de livro, que ao ser pego, ficou enorme.


-Uou. –Soltou rindo, seus olhos brilhando.


-Rony, essa fita foi um “presente dos deuses”, dado por Lílian, isso ajudou Sirius, de verdade. –Falou entregando uma fita trouxa e um aparelho para que ela toque, ninguém notou o sorriso ladino que brincava nos lábios do velho maroto.


-Legal. –Sussurrou para sim mesmo, rodando a fita entre as mãos.


-E por fim, Mione. –Falou, tirando cuidadosamente um estojo de veludo verde, com um leão dourado, dentro havia uma chave de um material parecido com cristal do bolso. –Coloque em qualquer maçaneta que você irá para a biblioteca. –Piscou para ela, que riu, pegando o estojo com cuidado, lembrando-se que a mesma magia havia sido usada na chave que Alec lhe entregara.


-Esse leão foi colocado aqui, não é? –Perguntou.


-Mais precisamente no lugar de uma serpente. –Concordou e viu a careta dos dois garotos ao mencionar a casa rival.


-Com licença. –Dumbledore entrava no quarto. –Posso falar com eles, Remo?


-Claro, já estava de saída, Alvo. –Disse Aluado, saindo após se despedir dos adolescentes.


-Quero falar algo muito importante com vocês. –Começou o diretor, sentando-se de frente para os cinco, na cama de Harry.


-Ih, lá vem bomba. –Resmungou Rony.


-Fique calmo, senhor Weasley, não é nada demais. –Riu Dumbledore. –É que ano passado, se não estou enganado, a senhorita Granger deu a ideia de uma Armada, que foi idealizada por vocês. –Disse e viu os cinco se olharem.


-É, mas olha: é que a sapa velha da Umbridge não ensinava nada, e nós precisávamos fazer alguma coisa, então nós somos inocentes. –Gina falou rapidamente, tudo em um único fôlego.


-Calma senhorita Weasley. Se fosse para brigar com vocês, eu teria feito isso ainda em Hogwarts. –Tranquilizou-a.


-Tecnicamente não, porque logo depois do “flagrante” o senhor meio que... –Começou Luna, incerta.


-Puf! –Disse Rony, fazendo um gesto grande com a mão.


-Eles querem dizer que o senhor pegou fogo e fugiu com sua fênix. –Resumiu Hermione, indiferente.


-Isso aí. –Disseram a loira e o ruivo.


-É verdade, mas eu teria dado o meu jeito. –Comentou brincalhão. –Claro que vocês quebraram muitas regras, mas estão perdoados, já que foi por uma boa causa. –Eles suspiraram aliviados.


-Ainda bem, detenção nas férias ninguém merece. –Comentou Gina e Alvo riu.


-Mas vamos direto ao ponto. –Falou o velho. –Ano passado a AD já ganhou ar de uma guerrilha, e isso não foi muito bom. –Seu tom tinha uma leve repreensão, mas nada muito sério. –Não foi muito bom porque vocês não tinham treinado para tal. –Esclareceu.


-O que o senhor quer dizer? –Harry, que estava calado até agora, se pronunciou.


-Em uma guerra toda a ajuda é bem vinda, desde que ela nos ajude e não nos dê mais uma preocupação. –Resumiu. –Quero saber se vocês gostariam de oficializar a Armada de Dumbledore com uma organização independente que luta, direta e indiretamente, contra Voldemort. –O diretor observou seus alunos ficarem chocados, aquilo não era esperado por nenhum deles.


-E quem nos treinaria? –Perguntou Hermione de súbito.


-No resto das férias vocês teriam algumas aulas, mas também teriam que ser um pouco autodidatas, já que vocês devem começar a serem independentes. –Falou, sorrindo ao perceber a inclinação à aceitação. –Depois vocês repassariam o assunto para seus colegas e eu ajudaria a AD a ficar sempre ligada ao que acontece aqui fora. –Ele pensou um pouco. –Como uma suborganizarão da Ordem da Fênix, no inicio, logo vocês seriam completamente independentes.


-Nós sairíamos em missões? –Gina perguntou empolgada com a ideia de um pouco de ação.


-Sim, quem eu perceber que está apto a ir para um campo de batalha, sim. –Explicou. –Alguns professores ajudariam na organização dos grupos no inicio, já que devem existir alguns maiores de idade cuidando das coisas.


-Por mim está ótimo. –Rony pronunciou-se.


-Por mim também. –Luna e Gina concordaram.


-Harry? –Hermione sussurrou, o amigo que deveria ser o mais empolgado era o mais calado.


-Não sei, é arriscado, você sabe que eles não têm ideia da dimensão da guerra. –Falou fitando a Granger.


-Mas nós mostraremos para eles.


-Eles podem se machucar. –Harry lembrou.


-E podem se machucar ainda mais se não tiverem nenhum preparo e forem defender as pessoas que são importantes para nós, eles irão fracassar, assim como eu fracassei. –Disse com um sorriso triste nos lábios.


-Quê?! Não, Hermione, você não fracassou, eu... –Ele foi interrompido pela morena.


-Por mim também está bem, agora só falta o Harry. –Disse sem parar de fita-lo.


-OK. –Disse após alguns segundos pensando e encarando a amiga.


-Que ótimo, vou providenciar tudo. –O diretor se levantou sorrindo. –Hum, não sei se vamos conseguir ficar na Fazenda Granger, mas peço que já adiantem as malas, quanto antes sairmos, melhor. –Pediu e foi até a porta. –A propósito, me senti muito lisonjeado por darem meu nome à Armada.


-O senhor é um grande bruxo e nossa inspiração, nada mais justo que isso. –Harry falou com simplicidade e viu o diretor sorrir. O grupo ficou alguns minutos em silêncio até que Gina se levantou.


-Vou seguir as orientações dele e começar a arrumar minhas coisas, que são muitas. –Ela falou e saiu, acompanhada de Luna.


-Você não vai? –Rony perguntou, se levantando e indo até o banheiro, ao ver que Hermione estava perdida em seus pensamentos, enquanto descansava a cabeça no ombro de Harry.


-Hã? –Fez e observou o quarto. –Ah, sim. –Disse, segurando sua herança e se levantando, depositando um beijo na face de Harry. –Boa noite. –Falou para ele. –Boa noite, Ron. –Disse, lançando lhe um sorriso. Assim que a morena saiu, o ruivo bateu a porta com força do banheiro com força, Harry estranhou, mas não deu bola.


***Caçadora***


Hermione sentou-se em sua cama silenciosamente, Gina e Luna já estavam dormindo, então ela foi até seu malão e pegou a chave que Alec havia lhe entregado, ela saiu do quarto e foi até a porta que dava em um banheiro do corredor, ela colocou a chave na fechadura e a girou, recitando:


-Juro proteger o sangue de minha linhagem. –A chave brilhou em um azul gelo e quando ela abriu a porta, em vez de entrar em um banheiro ela entrou na mesma sala em que ela teve suas primeiras explicações.


Uma sala com um divã vermelho sangue, uma espécie de bar no canto da mesma, que tinha as paredes entulhadas de livros organizados em estantes, mais um sofá e uma mesa de madeira.
Estava intacta, concentrou-se novamente na imagem de Alec e sentiu uma pontada em sua têmpora, ao abrir os olhos ela se deparou com o vampiro sentado confortavelmente no divã vermelho.


-Já com saudades? –Perguntou rindo, ao que ela rolou os olhos.


-Já ficou acomodado? –Devolveu e viu um sorriso ladino brincar nos lábios dele.


-Um pouco, mal de vampiros. –Respondeu e se levantou, indo até o bar e servindo-se de uísque. –Quer?


-Não. –Disse, sorrindo amarelo.


-Então, qual o motivo de vir até aqui? –Perguntou ele, mexendo o copo, fazendo o líquido também se mexer.


-Preciso de sua ajuda para descobrir uma coisa. –Falou com simplicidade.


***Caçadora***


-Vamos Hermione! –Disse Harry, tentando animar a morena que se alongava.


-Eu virei um ser noturno, esqueceu? –Caçoou a garota e viu o amigo rir.


-Ok, senhorita vida noturna. –Zombou.


-Oh! Pareço uma expansão do The Sims. –Os dois riram da fala de Hermione e logo começaram a correr pela extensão da Toca.


-Posso perguntar uma coisa? –Disse Harry.


-Já está perguntando. –Riu Hermione. –Fala.


-Você já percebeu alguma mudança? –Inquiriu olhando a amiga pelo canto do olho.


-Bem, minhas roupas rasgavam quando eu tentava colocar elas. –Harry riu ao ver a careta de Hermione. –Eu também estou com mais força e com mais vontade de brigar. –Comentou virando a face para ver Harry, ainda correndo.


-Está mais veloz. –Comentou o moreno aumentando sua velocidade para alcança-la.


-É, e meu humor está diferente, ao mesmo tempo em que eu estou mais “solta” para fazer brincadeiras, eu me estresso mais fácil...


-Oh, isso será um problema. –Interrompeu Harry e viu a caçadora revirar os olhos.


-Concordo, acho que eu vou me meter em brigas. –Ela riu. Os dois continuaram a “sessão de exercícios” tranquilamente, até que em uma altura Hermione se levantou de repente.


-O que foi? –Harry perguntou preocupado, também se levantando e direcionando o olhar para o mesmo lugar que Hermione fitava que eram as montanhas ao longe da Toca.


-Parece que eles estão nos cercando, como se estivessem com uma pista quente de onde nós estamos. –Comentou vagamente. –Temos que sair rapidamente daqui. –Constatou com tristeza, A Toca era como sua terceira casa. Ao perceber a nostalgia da morena, Harry foi até ela e passou os braços pela cintura fina, abraçando-a.


-Calma, eu gostaria de acabar logo com isso. –Sussurrou, depositando um beijo em sua nuca. Hermione descansou a cabeça no ombro dele, suspirando. Nenhum dos dois percebeu uma cabeça flamejante lhes espiando.


-Olha o que eu sei fazer, professor. –Brincou a morena se afastando e curvando as costas para trás até tocar o chão com as mãos, virando um elegante mortal, fazendo os pés passarem perto de Harry antes de parar de pé.


-Uau, aluna aplicada! –Riu-se ele. –Se você fizer isso mais rápido derruba alguém.


-Falando em derrubar, Harry. –Começou, voltando a se aproximar do garoto, que arqueou uma sobrancelha. –Nós bem que poderíamos treinar luta, não? –Pediu e ele ponderou.


-Curiosidade?


-Para ver como anda minha força. –Brincou, passando as mãos no tórax dele, antes de passar a perna por trás dos pés dele e empurra-lo, fazendo-o cair e soltar um gemido. –Oh! Desculpa, não era para ter machucado. –Disse ajoelhando-se ao seu lado e vendo-o começar a rir. –Do que está rindo?


 -Sua força está boa. –Riu soltando mais um gemido e, em um movimento rápido, empurrando a garota contra o chão e ficando em cima dela, com uma de suas mãos ele segurava as duas dela em cima de sua cabeça.


-A sua também. –Riu ela. –Mas eu consigo soltar as minhas mãos e você sabe. –Comentou fitando a face dele.


-É, mas não custa tentar. –Riu soltando as mãos dela e se ajoelhando, começando a se levantar.


-Escolha errada, Potter. –Disse a morena, posicionando os pés na barriga do garoto e fazendo um tipo de alavanca, fazendo-o voar uns dois metros e cair de costas no chão, soltando outro gemido.


-Ei, essa doeu mesmo. –Reclamou se sentando e girando o pescoço, logo vendo as pernas de Hermione na sua frente, Harry foi empurrado pelo pé da garota contra o chão novamente. Hermione riu e colocou uma perna de cada lado dele, ficando de pé. –Acho que já chega. –Disse pegando as canelas dela e puxando-as fortemente, fazendo a garota se desequilibrar e cair sentada em cima de suas pernas, fazendo-a gargalhar alto, Harry a acompanhou, mas eles pararam ao escutar uma porta ser batida com força.


-O que foi isso? –Perguntou e Harry deu de ombros, logo dois estalos foram ouvidos, fazendo os adolescentes se sobressaltarem.


-Gente! Por favor, arranjem um quarto. –Caçoou Ninfadora, fazendo os dois morenos corarem, Hermione se levantou, ajudando Harry a fazer o mesmo.


-A que devemos o desagrado de sua visita, Ninfa? –Alfinetou Hermione e viu os cabelos da mulher começarem a ficar vermelhos.


-Nossa mudança. –Foi Dumbledore quem respondeu, sorrindo para os alunos, Hermione respondeu o sorriso, já Harry não o fez.


-Quando? –Perguntou ela.


-Vamos entrar que eu explico. –Disse o diretor e os três o seguiram para dentro da Toca. Depois de Dumbledore dar a notícia da mudança para Molly e Arthur ele se virou para os cinco adolescentes. –Os adultos irão através de aparatação, mas vocês seriam rastreados, então um carro irá pega-los as sete em ponto, estejam prontos. –Disse antes de sair.


-Professor! –Chamou Luna. –Quando os adultos irão? –Perguntou quando o velho homem virou-se para ela.


-Um dia depois de vocês, devido às coisas que eles precisam arrumar. –Disse e se despediu, desaparatando em seguida.


-Cambada! Amanhã eu venho pegar vocês! –Avisou Tonks, jogando cinco bolsas para eles. –São magicamente aumentadas. –Avisou a bruxa antes de também sair.


-Vocês ouviram, todos estejam prontos, vão acabar de arrumar suas coisas e depois desçam para almoçar. –Mandou a matriarca e assim os cinco fizeram. Rony não falou com Harry durante a organização das bolsas. Depois eles almoçaram e passaram a tarde nos jardins, em dado momento Hermione sumiu e só reaparecendo meia hora antes do jantar, desviando das perguntas de onde estava. Logo depois eles foram dormir, já que teriam que acordar cedo no dia seguinte.


***Caçadora***


N/A: E ai galera! Primeiro capítulo do ano! Gostaram? Ele não foi muito revelador, mas é um “capítulo-chave” para fic. Teve ceninhas HH! Gostaram? Tudo bem que eles ainda estão só na amizade, mas...  Espero comentários, ok?!


Respostas:


Bruna.Jean.Granger.Hale.Cullen.Potter: Já decorei seu nome, kkkk. Então, aqui está o novo capítulo, gostou?  Comenta, ok? Beijos.


Nanda R. Pereira: kkk, que bom que gostas da história, como eu disse, esse capítulo não foi muito revelador, mas é importante para a história, ok? Comenta aí, beijos.


Bethany Jane Potter: HHr presente de novo, kk, gostou das ceninhas? Kkkk, fico muito feliz que a fic esteja te agradando, espero que continue assim! Comenta para saber o que você acha! Beijos.


Débora Granger Potter Malfoy: Beleza ai, sumida? Kkkk, postei menina agoniada, comenta e entra no MSN, tenho que brigar com você, kk. Beijos.


Clara Flor: Gostou desse capítulo também? Espero que sim, adorei conversar com você! Beijos.


any: óin, valeu querida! Tem mais ceninhas HH, bemm “puras”, mas são HH, kk. E ai? Tá gostando? Comenta aí! Beijos.


Amanda A. : Aqui está o capítulo, gostou? Quero saber, ok? Beijos!


N/A²: Vocês vão brigar comigo, mas fazer o que... Tenho outro pedido! Eu tenho uma fic em parceria, chama-se


Sinful Girls – Na Vida Tudo muda, visitem e comentem?! É uma comédia, mas vai ter romance, mistério, ação, geral, ok?


http://fanfic.potterish.com/menufic.php?id=42330 esse é o link.


N/A³: Gente, se eu esqueci de dar um "enter", ou de colocar em negrito ou em itálico, me desculpem, é que antes eu escrevia no Word e quando eu passava para cá vinha já em negrito, itálico, centralizado e tal, mas agora não vai mais, então eu peço desculpas por qualquer coisa, ok?


Beijos e comentem!


{11/01/12}

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Comentários (6)

  • Bruna Bullock

    Posta logo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!Beijossssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss

    2012-03-16
  • Bethany Jane Potter

    AMEIII ESSE CAPITULO...AMEIIII MESMO!!!!ESSA CENINHA DO HARRY E DA HERMIONE HEIN??!!SEI NAUM...KKKKK...FOI PERFEITA,DEMAIS!!!!!A HERMIONE COM SEUS INSTINTOS TBM FAZEM A FIC FIK AINDA MELHOR...O RON TA COM CIUMES..TADINHO...MAS NAUM DA PRA EVITAR A HERMIONE TODA MANHOSA PRO HARRY Q FOFOOOOO...O HARRY TBM E UMA FOFO...CONTINUA,SUA FIC E MTMTMT BOA..OTIMA... BJS FOFA!!ATE

    2012-01-21
  • Milton Geraldo da Silva Ferreira

    Bom capítulo, mas quando irão surgir os capítulos com treinamentos mágicos, ou as novas habilidades de Hermione?

    2012-01-15
  • Amanda A.

    Sim, ADOREI! *-*-*-*-* Ahhh, não demore pra postar tanto, meme. KKKKKKKKKKKK

    2012-01-11
  • Bruna Bullock

    Amei!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!Poste rápido!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!Beijosssssssssssssssssssssssssssssss

    2012-01-11
  • Déborah Rogers Poynter Potter

     PAMY DESCULPA AÊ KKK´ MAIS É QUE EU Tô SUPER OCUPADA TENTANDOOOOO FAZER O CAP DE HPE KKKK´ MAIS JURO QUE HJ EU ENTRO. ADOREI A CENINHA HH.  E  tô louca pra saber oq é que tem na biblioteca que sirius fru pra Mione. Tambem tô pirando pra saber em que capitulo, um certo loiro lindooo vai entrar na fic. hehehe. Bju bju.

    2012-01-11
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