Pesadelo



Todos os lados estavam vazios, pleno deserto, nenhuma árvore, nenhuma fonte de água, um sol escaldante que fazia-o sofrer, a cada passo que dava parecia que menos andava, perdido, sozinho, no meio da solidão, no meio de um imenso deserto.Não se ouvia um único barulho, além, do som da morte que vinha dos urubus que planavam pelo ar, que ecoava pela imensidão que o cercava.Um calafrio o rondava, não sabia ao certo o que aconteceria nos próximos momentos.

As montanhas que via longe nunca chegavam ao seu alcance, o vazio continuava, o barulho assustador permanecia, vibrando em seus ouvidos, atormentando-o, o corroendo por dentro, não agüentava mais nenhuma segundo.Sem nenhuma dor física, mas a mental o machucava como nunca.Um novo som começa e predomina o ambiente, um choro de abandono, sofrimento e dor.Olhava para os lados e nada via, temia o que veria pela frente.Sabia que o novo som estava a sua frente e em nenhuma sentido , sentia isso, tinha absoluta certeza.Procurava pelo som, mas não o encontrava, não o alcançava mesmo acelerando seu passo o barulho continuava distante.Em certo momento parecia que tinha sumido, o silêncio predominou, sem o som da morte e nem do sofrimento, apenas a pouca brisa que ainda existia e o forte sol que o queimava, mais nada.A solidão o alcançou novamente.Mas de repente os urubus voltaram, o fazendo ficar mais em alerta e ver seu o choro voltava.Os urubus estavam alvorecidos.Sabiam que algo aconteceria.O choro voltou, e parecia muito mais perto agora, ele se aproximava cada vez mais,o choro agora mais parecia um grito, o aterrorizava mais, a cada passo o medo aumentava, mas a curiosidade era maior e assim se aproximava cada vez mais do lugar.

De longe viu dois pequenos pontos que brilhavam com uma intensidade impressionante, mas uma massa preta e pesada o envolvia, e tentava esconder e acabar com a luz brilhante..Sufocava o que estava dentro da esfera de luz, .Um pressentimento ruim o invadiu, acabando com o que restava de sua felicidade e esperança, o corroia por dentro, se sentia morto sem vida, como se tudo que tinha conquistado tivesse acabado, que não precisaria mais viver, pois não restava mais nada, não tinha mais nada por esperar.

Uma dor o invadiu, no mesmo instante em que uma luz atravessou teu corpo, e logo a dor dominou totalmente seu corpo e alma.Sentimento de morte o percorreu inteiro, achou que naquele momento morreria, longe de tudo e de todos, sem ninguém no meio de um nada, não tinha nenhum sentimento além de medo que passava por sua mente a cada segundo, estava vazio, sentia só a dor dominando cada vez mais seu corpo.Um luz forte apareceu, parecia que a esperança tinha vencido.

Mas logo a escuridão chegou, era só a dispersão da luz que tinha aparecido, pois o escuro acabou vencendo, a massa negra que envolvia os dois pequenos pontos tomou conta de todo o espaço.Nada se via a sua frente, mas sabia que não estava no mesmo local, não conhecia mas o chão onde pisava, parecia que estava em um labirinto ou algo parecido, agora existiam paredes.Sentia o frio cortar-lhe por dentro, uma corrente fria passava com grande rapidez pelos corredores que lá existiam.Andando.Nada se encontrava a sua frente, nenhum obstáculo, estava em um corredor vazio apenas com ele e as correntes frias,nada se via, não sabia o quanto já tinha avançado, estava perdido não sabia que direção iria.Andou por um longo tempo em linha reta até que encontrou uma parede em sua frente e descobriu que lá existia uma curva.Dando mais alguns passos percebeu que bem longe existia uma luz no fim do túnel.Mas mesmo andando a luz não se aproximava, parecia que se distanciava dele como se estivesse como medo.Utilizou suas últimas forças e começou a correr para ver se conseguia alcançar seu objetivo:a luz.Agora a luz se aproximava, brilhava cada vez mais com intensidade, brilhava como nunca.

Um gritou ecoou em seus ouvidos, mas nada viu, o grito retornou, o aterrorizando e gelando sua alma, não sabia bem ao certo da onde vinha o som.Silêncio, silêncio, isso o preocupou, era bem melhor ter o barulho do que sem ele, parecia que sempre algo aconteceria a sua frente, não se ouvia mais nada, até a corrente que cortava-lhe os ossos parou.Não exista vento nem brisa a única coisa que se ouvia era sua respiração ofegante.Novamente o grito cortou o ambiente, o vento voltou com maior intensidade, com muita força, fazia-o andar com dificuldade, ele impedia cada passo que ele dava.Ajuda, era ajuda que o grito pedia, o ventou cessou um pouco ande ele conseguiu correr, mas a luz se distanciava novamente diminuía junto com sua esperança, mas a sua coragem e vontade de vencer ganhou e continuo a correr, alguém precisava de ajuda.

A luz chegou em sua frente e iluminou uma porta toda dourada e detalhada, era a porta de um elevador,entrou , viu que era dali que vinha a luz, ele era todo feito de ouro cheio de detalhes em pedras preciosas, era dali a que lua reluzia, de tão brilhante que era que ofuscava seus olhos de tanta intensidade.Lindo, um lugar tão lindo no meio de pura escuridão, porque?Era essa pergunta que latejava em sua cabeça, onde não existia uma resposta.Naquele lugar ele se encheu de esperança, seus sentimentos começaram a voltar, mas não deu tempo algum, o grito voltou a cortar seus ouvidos e agora com mais intensidade, pensou que seus tímpanos explodiriam.O elevador começou a subir.O grito agora não cessava e sim aumentava cada vez mais, cada vez que o elevador subia o grito aumentava,sugava suas forças, o machucava, não estava sugando, sua respiração diminuía cada vez mais, seu coração bária cada vez mais com menos força, estava querendo parar,era o elevador, era ele que estava acabando com sua vida.Um belo lugar se revelou seu pior inimigo, um lugar onde achou que estaria seguro estava acabando com sua vida.Parou e as portas se abriram, em um corredor conhecido, já tinha visto aquele lugar mas não lembrava.Se livrou do elevador, ele sumiu, estava novamente em um corredor vazio e escuro.

Tudo começo a girar, não conseguia mais se lembrar onde estava, queria sair dali, seu corpo não agüentaria mais nenhum momento.O deserto voltou, quente mas agora em plena escuridão, o som da morte vindo dos urubus, choros, gritos de ajuda, correntes gélidas, tudo voltara em um único lugar e no mesmo instante, mas uma única coisa falava: a luz,ela não existia mais.Não tinha nada, estava perdido.Aa sons se misturavam, mas estavam muito perto, em muitas direções.Rodou tentando achar algo, nada achou.Se sentiu tonto, perdendo agora todas as suas forças.Caiu.Caiu em uma buraco negro sem fundo, foi caindo e a cada momento e em cada lugar via uma cena mas não sabia quais eram pois sua queda era muito rápidas, as visões eram como uma despedida de sua vida, o buraco sem fundo foi ganhando um, caindo, caindo e cada vez mais próximo do chão, a força da queda ia aumentando, o chão cada vez mais perto, chegando mais próximo, sua que.....



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Harry pulou da cama em um grande salto, ficando sentado encostados na cabeceira , com a respiração pesada, muito ofegante, sua cicatriz queimava como nunca, não cessava por nenhum momento, o deixando fora de si por um longo tempo, não sabia do que estava acontecendo, mas pela primeira vez conseguiu se lembrar detalhadamente de seu sonho, todas as imagens ficavam passando em sua memória a cada instante não paravam isso o atormentava demais.Mas não queria que sumissem pois queria saber o significado dele, pois tinha que ter,na verdade não parecia muito um sonho e sim um fato real como se aquilo já tivesse acontecido antes, seu sonho mais parecia a visão de alguém que presenciara tudo aquilo em grande agonia.Queria saber de quem era o choro, o grito, os sons o perturbava, não saiam de sua cabeça.Ia descobrir de qualquer jeito o seu significado, tinha que ter um motive para ter sonhado tão intensamente, aquilo o fazia sofrer sentir dor.

A dor em sua cabeça não cessava, sua cicatriz continuava latejando, tirou a mãos de sua cabeça e conseguiu abrir os olhos e percebeu que conseguira acordar todos , estavam eles em volta de sua cama o observando muito assustados, queriam saber o que estava acontecendo.Sabia que queriam o bombardear com perguntas, e alguns já faziam vários, mas não conseguia ouvi-las só alguns trechos que nada significavam, a dor não o deixava raciocinar e nem pensar em respostas.Não se sentia bem resolveu deitar-se novamente.Estava pálido, suando frio, seu corpo não conseguia se aquecer sua circulação não o esquentava e seu corpo estava acabado.

A cicatriz latejou forte, o fazendo gemer de tanta dor que estava sentindo, parecia que algo queria sair de dentro dele, mas estava sendo impedida por alguma coisa, não a deixava sair.Todos se assustaram pois ela começou adquirir uma cor avermelhada, parecida com uma luz, ela saia ou era refletida por sua cicatriz,a luz cada vez mais brilhava com intensidade, até Harry consegui perceber, pois esta conseguiu iluminar todo o quarto, refletindo uma luz vermelha por toda a casa, como seu um clarão estivesse invadindo a casa, mas na mesma velocidade que ela foi começou a voltar, iluminando somente o quarto.A luz foi voltando para a cicatriz, perdendo a força, Harry conseguiu relaxar um pouco a dor foi parando, seu corpo agora estava conseguindo esquenta-lo, o suor frio acabara, o fazendo se sentir bem melhor.Tudo acabou.Não tinha mais luz nem dor.Como se nada tivesse acontecido naquele lugar.Nenhuma seqüela restara.A cicatriz voltara a ser um pequeno raio em sua testa que o fazia ser um grande garoto e que o incomodava muito.

O silêncio permanecera no quarto, todos o observavam assustados, queriam respostas onde nem haviam perguntas,queriam saber o que acontecera o que era a luz, onde também não se existiam respostas.Não sabia ao certo o que acabaram de presenciar, não sabia o que deveriam fazer naquele momento, não podiam fazer nada, ale de perguntas que sabiam que seriam respondidas.

_Harry!O que aconteceu, estava tendo um pesadelo ou mais uma visão?E o que era aquela luz que saia da sua cicatriz, você viu não é? _Gina quebrara o silêncio que predominava o ambiente, sua curiosidade sobre o acontecido era imensa tinha que saber tudo.

_Você está bem querido? _Perguntou a Sra Weasley muito preocupada.

_Estou bem sim, a verdade não estou sentindo nada como as nada tivesse acontecido.

Então começou a longa história sobre o seu sonho, explicando o que sonhara, falando do deserto, dos sons que estavam a sua volta, sobre os dois pontos que pareciam duas crianças, que tinham um luz mas que a escuridão tinha vencido e que aparecera em um labirinto, do elevador, que por fim da sua queda em um buraco negro que parecia não ter fundo, que ele estava pronto para morrer, imagens de vida passavam em seus olhos mas não se lembrava, como se aquilo fosse uma despedida, e que quando estava bem perto do chão acordara.Coisa que nenhum deles gostara, concerteza buracos negros não significavam coisas boas.Tentavam achar algum significado em tudo aquilo, pois dissera a eles que tudo aquilo parecia muito real, como se fosse uma visão ou pensamento enviada para eles, mas que não conseguia assimilar com nada e nem interpretar, alem, do escuro que acharam que poderia ser o mal vencendo sobre bem mas nada além disso.

Mas não era o sonho que importava mais e sim a luz vermelha que saíra de sua cicatriz, mas essa ele não sabia explicar alem da dor que sentira naquele momento, uma dor insuportável, como nunca sentira.Também teve que contar que essa luz já tinha aparecido outras vezes mas nunca daquele jeito, ela aprecia e sumia do mesmo jeito que aparecera.E que também nunca tinha sentido dor que essa vez tinha sido a primeira e que os raios de luz as vezes eram vermelhos e outras azuis.

_Vou mandar uma carta para Dumbledore, para obter respostas concerteza ele saberá o que aconteceu aqui. _Avisou Arthur

_Sr Weasley, por favor não faça isso, não quero ele sabia disso por enquanto nesse dias, não quero preocupar o diretor _Arthur não queria aceitar _ eu sei que não deveria estar pedido isso, que para você ser´pa importante obter resposta que vocÊs estão preocupados, mas não quero que por enquanto ela sabia sobre esse ocorrido, eu prometo que envio um carta para alguém que eu queira me corresponder e falar sobre o acontecido de meio jeito, sei que esta saberá também resolver este problema, sei que foi me abrir melhor para essa pessoa do que para o diretor, prometo que mando a carta _Harry não sabia o porqe mas não queria falar muito de sua vida para Dumbledore se sentia meio em seguro, queria mandar para outra pessoa.Ele não sabia mas poderia ser porque se sentia mal pois ele o tivesse ignorado o outro ano inteiro mesmo sendo para o bem dele, mas não se sentia bem com isso, preferia se abrir com outra pessoa.

_Está bem, e não falo com Dumbledor, mas você tem que prometer que enviara esta carta nesta semana sem falta _Harry concordou com a cabeça



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Já tinha se passado uma semana após o pesadelo, a casa dos Weasley tinha voltado ao normal muito alegre e animada, todos ativos se divertindo e sempre levando broncas como os gêmeos.Harry já se recuperara do grande susto que levara, pois nenhuma seqüela ficara, era o mental que estava precisando se restabelecer.Mas nessa semana ficou sozinho tentando achar respostas, sabia, tinha certeza que em tudo aquilo tinha um fundo de verdade, queria raciocinar sobre todos os acontecimentos.Seus amigos respeitaram o seu isolamento, mas sempre estavam a sua procura para tentar ajudar ou para anima-lo um pouco para tira-lo da tensão.

Mas neste último dia, disse a si mesmo que desistiria de tentar obter respostas, pois não sabia e não entendia sobre nada, resolveu mandar mais tarde a carta para Lupin que era muito mais entendido.Mas agora queria se divertir curtir suas férias.Levantou-se da cama onde estava deitado pensativo e foi para o banheiro tentar tirar a cara de acabado.Tomou um bom banho bem relaxante, descarregando de tudo, se animando , desligou o chuveiro se enrolou na toalha e voltou para o quarto.Só agora percebera que ele estava vazio, concerteza todos já deviam está tomando café da manhã.Pegou na comoda uma roupa trouxa básica:calça jeans e blusa preta, deu uma arrumada no cabelo, que continuava a insistir a ficar rebelde.

Desceu as escadas rapidamente e chegou a cozinha onde encontrou toda a família Weasley e Hermione reunida tomando café.

_Bom dia Harry! _Disse Gina bem animada

_Você está bem querido? _perguntou Molly e Harry acenou com a cabeça.

Sentou-se na mesa ,e começou a comer pois estava faminto, se divertiu muito com os gêmeos que não paravam de fazer brincadeiras.

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_Vamos jogar Quadribol? _Perguntou Harry, que queria fazere o qe mais gostava.

_Claro!!! _Disseram Gina e Rony.

_Eu vou ver se a Sra .Weasley não quer ajuda, tudo bem. _Falou Hermnione que logo foi para a cozinha ver se poderia ajudar.

Gina foi até o armário da casa onde estavam as vassouras e Harry subiu rapidamente para pegar a sua vassoura.Rony ficou como goleiro e Gina e Harry ficaram o treinando para conseguir melhorar mais ainda suas defesas, Gina também estavam treinando para ser artilheira, pois não ficaria como apanhadora, mesmo sendo muito boa preferia ficar artilheira, gostava mais de emoção.Jogaram por um bom tempo, Rony se livrou por pouco d uma goles, se pegasse concertza quebraria o nariz, passou raspando.Riram muito, era disso que ele precisava, fazer o que mais gostavam, conseguiu tirar todos os seus problemas de sua cabeça, as horas que lá ficaram jogando.

Hermione voltou da cozinha e ficou observando eles jogarem, achava muito interessante mas não conseguia montar em uma vassoura, tinha medo,se lembrava da primeira vez que montou, nem a vassoura a obedecia.Foi muito engraçado, começou a rir sozinha enquanto os observava.Lá de cima Rony a observava, estava confuso com o que sentia, tinha percebido que ela era a pessoa que gostava, mas não sabia de que jeito estava meio perdido em seus sentimentos, e também tinha medo de ela não sentir a mesma coisa.Não gostava de ficar brigando, mas adorava a ver irritada, parecia muito mais bonitas, ficava vermelha, com as bochechas rosadas.

Resolveram parar pois Rony já não estava se concentrando direito e todos estavam cansados.



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