Prólogo



  Eu chorava silenciosamente ao colocar a foto de Harry e Rony dentro de minha mala, mesmo tendo prometido que não faria mais isso. É que doía tanto entende? Nós somos amigos há tanto tempo, e, agora que os dois arranjaram namoradas eu fui simplesmente descartada.
  Eu não estou tendo uma crise de ciúmes, de forma alguma. Mas eu vi que era carta fora do baralho no dia em que as férias começaram, quando combinamos de viajar para Escócia juntos de avião e eu já estava no aeroporto com passagem em mãos e nenhum dos dois deu sinal de vida. Mais tarde, quando já havíamos perdido o vôo fui informada que Harry e Rony tinham ido viajar para sabe-se-lá-onde com Gina e Luna. E nem ao menos me contaram.  
  Fiquei tão triste que aproveitei que já estava no aeroporto e comprei passagem para o próximo vôo, onde quer que fosse o destino. E o destino me levou a França. Tudo era incrível e mesmo assim eu não conseguir esboçar nem ao menos um sorriso. Isso foi até eu me lembrar de Melly. Minha única prima que não era um protótipo da Barbie com nada menos que um cérebro do tamanho de um amendoim e ainda por cima rosa na cabeça. Eu sentia falta dela, e, veja bem, ela morava em Paris. E só para informar os desprovidos de inteligência, fica na França. 
  Não pensei duas vezes, liguei para mamãe, peguei o endereço de Melly e fui pra lá. Simples assim. A primeira coisa que ela me disse, ao me ver com os olhos ainda vermelhos por ter chorado foi: “Não chore por quem vive perfeitamente bem sem você, meu anjo”. Aí eu vi que ela estava certa. Eu não deveria ficar chorando até me afogar quando meus “melhoooooores amigos” estavam satisfatoriamente felizes na companhia de outras pessoas.
  E hoje, 3 meses depois de tudo isso que aconteceu, estou voltando pro mundo real. Quer dizer, Hogwarts. Coloquei minha mala no porta-malas do carro de Melly e entrei no mesmo. Quem dirigia o carro era John, ele era um dos namorados dela, eu acho.
  Ao chegar na estação me despedi dos dois (A despedida foi até tranqüila, mas devo isso ao fato de que minha delicada prima me informou que se eu chorasse ela ia arrancar meu útero com as próprias mãos) e segui em direção a plataforma. Estava tudo bem até um iceberg cair em cima de mim.
  Um iceberg loiro.

N/A: Entãaaaaaaaaaaao pessoas e objetos inanimados, eu sei que o prólogo ficou, vamos dizer, uma grande droga, mas eu o fiz mais para explicar o que estava acontecendo pra vocês, eu prometo que o 1º capítulo vai ser melhor ok? ~pisca~ 

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