Primeiro Assassinato - Dia dos

Primeiro Assassinato - Dia dos



 ░ ▒ ▓ ██████████ Ok. Me mata.

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“Dia dos namorados: chance do PARASITA de se
arrastar até outros corpos e me esquecer,
antes que eu o force a fazer isso


VIOLENTAMENTE.”


 


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PRIMEIRO ASSASSINATO.
Dia dos namorados.


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Aula de História da Magia.


 


Ei, Alissa. Me dê três motivos para gostar do Potter.
Lily.


 


Ele é gostoso. Ele é bom em Quadribol. Ele é gostoso.
Ali.


 


Tá... motivos bem convincentes. Sinceramente, estou com vontade de agarrá-lo.
Lily.


 


Nossa, SÉRIO? Espera, eu mando um bilhetinho pra ele agora!
Ali.


 


NÃO! Alissa, você não sabe o que é sarcasmo em bilhetes?
Lily.


 


Não, para ser sincera. E por que você veio com esse assunto assim, do nada?
Ali.


 


Meninas, sobre o que vocês estão falando?
Joow.


 


Sobre como o James é gostoso.
Ali.


 


Nem me fale, amiga. Potter não é um pedaço de mau caminho... é um mau caminho inteiro!
Joow.


 


Larga de ser gay, Vogue.


Ali.


 


Isso não interessa! Eu estou pedindo três motivos pra gostar de Potter, e Alissa se provou bem convincente ali em cima.
Lily.


 


Bem... Ele gosta de você... Ele é gostoso... Ele é gostoso.
Joow.


 


Que amigos, não?
Lily.


 


Mas porque isso do nada, Lil?
Ali.


 


Porque ele me passou um bilhete... dizendo:
"Lily, flor,
Quero dançar com você,
Me encontre no parque às 12, amor,
Ou vou jantar com a Patê.
"
Romântico ele, não?
Lily.
 
Que Patê é essa? Patricia Wilson da Corvinal?
Ali.


 


Deve ser. E aí?
Joow.


 


E aí o quê?
Lily.


 


Você vai ficar com ele ou não?! Afinal, é dia dos namorados, e você não quer passar o dia dos namorados no aniversário de 300 anos da última guerra dos Duendes, uh... sozinha no Baile.
Joow.


 


É! Até o Joow já tem um par.
Ali.


 


— Baile!? — Lily gritou, levantando-se e atraindo olhares de todos os alunos e do professor, que ainda tentava dar aula. Sua face ficou tão vermelha quanto seus cabelos ruivos - lisos no comprimento e ondulados nas pontas. Seus olhos verdes esmeralda olhavam para todo lugar, menos o professor e seus colegas.


 


— Sim, srta. Evans! – exclamou o professor Binns com um sorriso fantasmagórico no rosto – Os duendes comemoraram a sua união com os centauros no Século IV com o Baile das Flores Vermelhas! É obvio que falamos de rosas! – o professor flutuava até sua aluna com um olhar de admiração no rosto, acreditando que ela era a única que prestava atenção em sua aula – 20 pontos para a Grifinória! Este baile é histórico, pois marcou a união de duas raças que foram inimigas durante a guerra dos duendes. É claro que essa união acabou; todos os duendes que existem neste mundo são chatos e irritantes, não sei como se suportam. E Hogwarts, espalhafatosa como é, não iria perder uma oportunidade como essas, e decidiu criar o primeiro e último Baile das Rosas! Como sabia disso, srta. Evans? Não está escrito no livro.


 


Lily olhou para os lados. Joow a olhava com uma cara de “se vira, nega” e Ali apenas fazia movimentos com os lábios, sinalizando “biblioteca”. Lily não havia entendido, então ela fez mais uma vez, apenas susurrando: “biblioteca”. “BIBLIOTECA.”


 


— BIBLIOTECA, LILY! – Alissa falou exasperada, no melhor tom que podia utilizar para avisar a ruiva, sem deixar claro que era uma desculpa, devido ao fato de que estava escandalizada com a falta de resposta da amiga


 


— Na biblioteca, professor! Claro! – ela respondeu prontamente - O senhor sabe que faço visitas periódicas à biblioteca e...


 


“Triim.” O sinal para próxima aula tocou e Lily tratou de dar uma desculpa ao professor e sair da sala com Alissa e Joow.


 


— COMO ASSIM, UM BAILE?! — gritou ela, após empurrar os dois para dentro do banheiro da Murta que Geme no terceiro andar.


 


— Ah, sabe como é, Lil. — disse Joow, enquanto lixava as unhas — Roupas de gala — ele ia enumerando os itens com os dedos, tocando a ponta da lixa em cada um —, pessoas dançando, ponche... Basicamente isso. — e deu de ombros.


 


Lily olhou para seu melhor amigo, Joow Vogue, um moreno alto, de olhos azuis, cabelo curto e bem penteado, enquanto este continuava a sua tarefa de lixar as unhas. Olhou para o nariz do amigo e viu ali uma pequena cicatriz, quase invisível, da vez que ele quebrara o nariz em uma aula de vôo, no primeiro ano. Às vezes odiava o fato de seu melhor amigo ser homossexual. Não que tivesse algum tipo de preconceito, mas ele sabia irritá-la com algumas atitudes. E ela sabia, ele só agia daquela maneira perto delas. Por mais que todos em Hogwarts soubessem de sua preferência sexual, ele não tinha atitudes muito femininas. Mas quando ele queria irritá-la... ah, ele sabia fazê-lo direitinho. Conseguia virar praticamente uma garota em corpo de homem.


 


— Não, Joow! Eu sei o que é um baile, sua bicha enrustida! – gritou isso o mais alto que pode, fazendo o amigo levar a lixa até o meio do peito, com uma cara ofendida, mas ao mesmo tempo brincalhona – Mas... como assim... um baile! Hoje! — ela parecia histérica — Como eu não sabia disso?


 


— Bem, é realmente fácil se esquecer de tudo o que acontece à sua volta quando se estuda nove horas por dia, incessantemente. — concluiu Alissa. Lily deu língua pra ela e a loura retribuiu.


 


Alissa Phillips, melhor amiga de Lily tinha uma beleza incomum com seus cabelos ondulados e loiros escuros. Ela conseguia fazer o garoto mais orgulhosos de Hogwarts caminhar até seus pés de joelhos. Felizmente toda a beleza da garota se devia ao fato de que ela era bonita de nascença, sem precisar cuidar muito de si mesma para que ficasse estonteante. E, por mais que Joow soubesse que ela não tem nenhuma gota de sangue de veela no sangue, ele não parava de importuná-la com isso. Mas, no momento, os olhos da loira, agora alaranjados, estavam fixos na ruiva. Um resquício de metamorfomagia fazia com aquela loira pudesse mudar a cor dos olhos a hora que quisesse, mas as vezes, sem perceber,  ela fazia com que seus olhos assumissem a cor de seu humor. No momento, ela estava com um pouco de raiva.


 


— Crianças — Joow resmungou, rolando os olhos — Sem brigas, por favor.


 


— Falou a bichinha invejosa! Todos os garotos dessa escola dariam A VIDA para ver Alissa Phillips e Lily Evans brigando, puxando o cabelo uma da outra... — Ali começou a relatar, empolgada.


 


— Você quer dizer os garotos que não têm cérebro – ele falou tentando interrompê-la, mas ela continuou a falar por cima dele - ou seja, todos, menos eu.


 


— ... se mordendo, e estapeando-se em geral, principalmente se estivessem vestindo biquínis numa piscina de lama.


 


Lily apenas olhou para ela com cara de surpresa antes de voltar sua atenção ao problema iminente.


 


— Se você consegue pensar em como os garotos gostariam de nos ver brigando, Ali, então com certeza você pode pensar num jeito de me tirar DESSA ENORME CONFUSÃO! — Lily agarrou-a pelo colarinho e balançou-a.


 


— Que confusão? – ela perguntou, um pouco tonta, fazendo com que seus olhos voltassem a cor normal.


 


— Espera. – Joow arregalou os olhos e imediatamente parou de lixar as unhas, olhando intensamente para ruiva enquanto andava em sua direção - Você não tem um vestido? – Ele chegou mais perto dela fazendo-a soltar Alissa e olhá-lo com um pouco de medo - Você não se preparou para o baile? – Chegava cada vez mais perto com um olhar assassino gay e sua grande arma, uma lixa de unhas - Você não tem nem idéia de o que vai fazer no seu cabelo? – Encostou-a na pia e colocou a lixa amarela no pescoço branco da garota – Você não tem o novo esmalte flocado da Pandora?


 


— Eh... basicamente...


 


— Lily! – o moreno explodira - Tudo bem você não ter nenhuma das coisas mais importantes para um baile, mas, por favor, me diz que você comprou PELO MENOS um estojo novo de maquiagem como nós pedimos para você fazer na semana passada, em Hogsmead! – seu olhar de cachorrinho morto poderia transformar qualquer garoto hétero de Hogwarts em uma garotinha apaixonada, coisa que não funcionava com Lily Evans.


 


— Eu ia! Eu juro que ia! Só que saiu o novo livro da Batilda Bagshot, Hogwarts, uma história! — a ruiva suspirou – Eu precisava ter este livro!


 


— Lily, foca aqui! — Joow estalou os dedos na frente dela, que aparentemente voltou ao estado lúcido — Nós temos... Alissa! Que horas são? – a loira vasculhou seus bolsos atrás do seu relógio de bolso - Seja útil pelo menos uma vez na sua vida, que horas são?!


 


— Ai, que estresse! Calma, moreninha. São... – Ela então encontrou o relógio - Onze horas da manhã – Falou, olhando para os ponteiros.


 


— Legal. Nós temos dez horas antes do começo do baile. Onze, se você contar que pode se atrasar uma hora. Acho que dá tempo. Com quem você vai?


 


— Hm... com a minha sombra?


 


— Você não tem um par?! LEGAL, LILY! Agora eu entendi qual é a confusão de verdade! Ela está nessa sua cabeça ruiva! Você conseguiu estragar completamente o meu dia!


 


— Joow! Menos! – A ruiva tentou fazer o controle da situação voltar para as suas mãos - Até parece que você controla a minha vi...


 


— Shish! – ele a calou, colocando o dedo indicador nos lábios da amiga - Eu estou tentando pensar aqui! — e ficou cinco minutos andando de um lado para o outro, enquanto a Murta que Geme reclamava: “ficam invadindo a minha casa! Esses pirralhos! Eles não têm idéia de como é ter que ficar morta, voando por aí, evitando livros que jogam em sua cabeça para ver se ganham mais pontos ou não! 50 pontos a cabeça, 30 a barriga e 100 pontos na tábua do peito dela!” — Lily, – ele havia chegado a uma conclusão - eu sinto muito, minha querida, mas você vai ter que ir com o Potter.


 


— Quê?! Eu e Potter? Num baile? Não! De jeito nenhum! Nem que os meus cabelos fiquem azuis!


 


— Eu posso dar um jeito nisso — reclamou o amigo, girando a varinha. — Se você não for ao baile, o que vai fazer? Ficar no quarto, estudando? – perguntou ele, rindo, como se aquilo fosse absurdo.


 


— É! É exatamente isso que vou ficar fazendo! - retrucou Lily.


 


— Você não pode, é monitora, lembra? Tem que estar lá para vigiar os alunos. Para vigiar Os Marotos. Para vigiar Potter. – ele rebateu.


 


— E que melhor jeito de fazer isso do que estando com ele lá? — Alissa sorriu.


 


Lily fez cara de emburrada e começou a balançar o pé, como sempre fazia quando estava nervosa.


 


- Então eu vou de uniforme... – Ela nem terminou de falar ao perceber o olhar que Alissa lhe dera, agora com os olhos negros de tanta raiva. Joow, para a sua surpresa, parecia considerar a decisão dela, percebendo que isso lhe daria mais tempo para se arrumar


 


Depois de alguns segundos muito bem gastos fazendo bico, ela perguntou:


 


— Tenho mesmo?


 


— Tem! Agora vem! Nós temos aula de Herbologia, e cinco minutos para chegar aos jardins e preparar o nosso material. Como é proibido aparatar em Hogwarts, teremos que fazer isso CORRENDO!


 


Lily, Joow e Alissa saíram trotando do banheiro, enquanto a Murta que Geme choramingava que não tinha amigos. “Por quê ninguém ama uma menina afogada numa privada?” 


 


— Virem à esquerda! — berrou Joow — Eu conheço um atalho.


 


Eles continuaram a correr, até que entraram no local indicado pelo moreno, e se depararam com um beco sem saída.


 


— Ah, parabéns, Joow! — Alissa tentava respirar fundo — Você nos atrasou mais!


 


— Cala a boca! – Ele lhe respondeu rispidamente enquanto colocava a varinha numa rachadura da parede – Helga Huflepuff! — e uma porta materializou-se na parede de pedras, e ele a abriu. Lá tinha...


 


— Um escorregador?! – Exclamou ele – Da última vez era uma escada... muda toda vez que alguém abre, então eu acho que a gente tem que escorregar...


 


— Ah, eu não vou nisso, não! Vai destruir a minha saia! – berrou Alissa.


 


— Vamos logo! Deixem de dar piti! Esse é o meu trabalho! – ele exclamou exaltado.


 


Joow as puxou e eles escorregaram. O caminho todo era escuro, e só o que podia ser ouvido eram os gritos da loura e da ruiva, até que eles caíram na frente da estátua de Helga Hufflepuff, nos jardins. Como Lily percebeu, eles haviam saído do vaso que a fundadora segurava, como se derramasse água nas plantas.


 


- Ai! Será que a gente não podia ter caído numa coisa mais macia, não? Tipo... o colo de Sirius Black? – resmungou Joow.


 


- Concordo... – começou Alissa levantando-se junto com Lily e ajeitando sua roupa – Até a parte de Sirius Black. Troco ele por qualquer outro gostoso.


 


- Ai, mas minha bunda tá doendo! – reclamou ele esfregando as mãos em suas nádegas.


 


- Vai se acostumando, moreninha. – respondeu ela, que recebeu do garoto um olhar fulminante enquanto Lily ria as custas dele. – Afinal, é óbvio que sua bunda de vez em quando vai doer já que não vai ser sempre que você vai ser o ati...


 


- Mas afinal... – Lily interrompeu-a, rindo – Onde será que estão as estufas? – Perguntou a ruiva olhando ao redor.


 


— Olha lá elas! Faltam dois minutos! – a loura falou apontando para algumas construções de vidro, tirando a grama do cabelo e prendendo-o em um rabo de cavalo alto com um elástico que estava em seu pulso.


E os três correram como nunca para alcançar a sala. Lily abriu a porta e sentou no seu lugar de sempre, arrumando as suas coisas. Como ela já sabia dos planos da professora — dar uma aula sobre raízes venenosas e suas funções —, foi preparando suas luvas e as de seus amigos.


 


— Chegamos a tempo? — perguntou Joow, ofegante, apoiado à mesa.


 


— Acho que sim — respondeu Alissa, sentando-se num banquinho — Mas você estragou a minha saia e... ah! Eu quebrei uma unha!


 


Antes que a Grifinória pudesse lançar um Avada Kedavra no amigo, a professora chegou, imprimindo seu regime fascista.


 


— Começaremos a aula falando sobre as raízes da Afelandra Sanguinária. Alguém, antes de qualquer coisa, sabe me dizer de que cor as raízes são? – Lily prontamente levantou a mão.


 


— Azuis, professora! - respondeu Lily, logo depois que a senhora Agnes Sargant a permitiu responder à pergunta.


 


— Muito bem, srta. Evans, 5 pontos para a Grifinória. Apesar da Afelandra sanguinária ser vermelha e inofensiva do caule para cima, cujos frutos são utilizados na preparação de poções de reposição de sangue, as raízes são extremamente venenosas... e valiosas. Elas são azuis, pois, na idade adulta, a planta já sofreu durante muito tempo o efeito do veneno que carrega debaixo do solo e tem suas raízes vermelhas descoloridas e pintadas de azul. Elas são comumente usadas em uma poção... – Lily levantou novamente o braço, mas a professora a ignorou. Nunca daria mais do que 5 pontos a uma casa que não fosse a Lufa-Lufa em uma aula – ... chamada Esquelesce. Agora, peguem seus livros, coloquem suas luvas, e comecem a extrair as raízes com cuidado.


 


Lily abaixou a mão decepcionada e não pecerbeu que Joow e Alissa estavam tão fascinados com a planta apresentada que tiveram uma idéia. Uma simples e vaga idéia.


 


— Lily, desmaia!


 


— Anh? — a ruiva olhou para ele com sua sobrancelha esquerda levantada e a boca aberta, enquanto calçava suas luvas de couro de dragão.


 


— Desmaia, caramba! Esse é o único jeito de você se arrumar para o baile a tempo! Pensa, você finge que foi mordida...


 


— Picada... – corrigiu a outra, enquanto tentava tirar a terra do vaso em que estava a planta que sangrava.


 


— Tanto faz! Você finge que foi picada por essa tal Apegada...


 


— Afelandra! – corrigiu novamente enquanto escorria um pouco do sangue em um pote.


 


— Tanto faz! Você finge que foi picada pela tal Afelandra Sanguinolenta...


 


— Sangui...


 


— Shhh! Caramba! Se você fingir desmaio por envenenamento, os professores não vão reclamar se a senhorita super perfeita faltar a última aula da manhã e você vai poder se arrumar pra festa! – raciocinou o moreno, demonstrando uma incrível capacidade de pensar em algo que não envolvesse uma revista de moda.


 


— E além disso, queridinha, eu e o biba aí perdemos aula com você – concluiu Alissa, mexendo em seu próprio vaso com o nariz torcido em cara de nojo. Quem não conhecesse Alissa diria que ela nunca sentira tanto nojo na vida inteira.


 


— Eu não vou fingir des... — e então, a nossa ruivinha caiu no chão, desmaiada.


 


— Aai... Benhê, será que ela vai ficar chateada? – perguntou a loura a Joow segurando uma raiz azul. E Joow, olhando o vaso de Lily, ainda na metade do processo para a extração da raiz, pensava no quão boa Alissa era em Herbologia.


 


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— Eu simplesmente não acredito que você fez isso sua... Piranha! Vagabunda!


 


— Você sabe que me ama, ou seja, cala a boca!


 


— Idiota! Feia!


 


— Não! Tudo, menos feia!


 


— Filhotes! Podemos nos focar no vestido?


 


Eles estavam no dormitório de Lily e Alissa. Havia um papel branco numa mesa com o desenho de um vestido de festa, aparentemente, rosa. O moreno era único garoto que conseguia subir as escadas do dormitório feminino, já que sua preferência era outra.


 


Logo após Lily ter desmaiado, Ali e Joow fizeram um escarcéu, e com a devida permissão, levaram Lily para a enfermaria. Lá, ela tomou um antídoto, e eles foram para o dormitório das meninas, que estava vazio no momento, desenhar um vestido. Para conseguir tal proeza, enganaram Madame Cinthia, enfermeira da escola, dizendo que Lily preferia repousar em seu quarto, perto de seus livros.


 


— Uh, uh! Que tal se o vestido for... tomara que caia?


 


— Saiu de moda semana passada... Hm... Já sei! — Joow pegou um lápis e começou a desenhar de novo — Isso! Assim mesmo! Perfeito!


 


— Deixe-me ver — a loira olhou para o vestido e balbuciou: - Diva!


 


— Deixa eu, deixa eu!


 


Lily pegou o papel da mão de Alissa, e quando ela viu o que estava desenhado falou:


 


— Diva... Eu não acredito que vou usar isso na festa hoje!


 


— EU NÃO SEI se você vai, viu NEGA?! É muita coisa para pouco tempo, se eu conseguir você vai me dever um monte! Agora eu tenho que confeccionar este pedaço do céu, e enquanto isso você e a Alissa vão para os jardins aceitar o pedido do Potter. Ouviram bem?


 


— Sim, senhora! — Alissa respondeu pegando no braço de sua amiga e saindo do quarto.


 


Joow começou a costurar usando sua varinha para convocar tecidos dos mais diversos tipos e cores.


 


– Ai, querida Merlin bicha do meu coração rosado, me ajude! – Falou começando a torcer Para que desse tempo. O amigo sabia que terminaria o vestido em menos de uma hora, mas ele queria tempo para que Lily pudesse aceitar o fato de que ela iria ao baile com Potter. Ele sabia que a amiga odiava-o com todos os seus fios de cabelo (que precisavam de uma boa hidratação, agora que ele conseguia pensar melhor, anotou Joow mentalmente) mas ele não admitia o fato de que ela não dava ao jogador de Quadribol pelo menos uma chance. Se ela soubesse o quanto ele se arrependia de... – Não é hora de pensar nisso! Hora de pensar em um vestido!


 


Enquanto isso, James começava a esperar por Lily.



Enquanto as garotas desciam, vários dos garotos mais gatos da escola entregaram chocolates para elas, e, ao chegarem aos jardins, foram entupidas de presentes de última hora, mas, por mais que Lily torcesse para que um deles a convidasse para o baile, nenhum o fez, e ela teve que se contentar com o fato de que iria com o desprezível, arrogante e prepotente Potter. Elas andaram mais um pouco pelos suntuosos Jardins à procura de James, futuro par de Lily Evans.


 


Ele estava sentado junto a uma árvore, perto dos outros três marotos, e brincava com um pomo de ouro. Roubado, é claro. Seus olhos amendoados estavam fixos na bolinha dourada através do aro dos óculos. Seus cabelos despenteados estavam cheios de grama, mas ele não ligava, estava mais interessado nas garotas que o olhavam do lado do lago. Bagunçou o cabelo mais ainda, para parecer que tinha acabado de sair de sua vassoura.


 


Remus Lupin, um dos amigos de James, fingia que lia um livro, porém estava, com certeza, divagando sobre qualquer outra coisa, já que seus olhos não se moviam pela página. Com os cabelos castanhos desgrenhados acentuava o seu olhar doentio, reforçado também pelas olheiras que possuía. Mas, apesar de sua aparência cansada, ninguém negava que ele era bonito.


 


Ao lado deste estava Sirius Black, o garoto mais cobiçado de Hogwarts. E também o mais galinha. Seus cabelos negros ondulados caíam sobre os ombros largos e seus olhos fitavam uma Corvinal que lhe lançava olhares a todo o momento, sentada do outro lado do jardim, em cima de uma pedra. Encostou na árvore com as mãos atrás da cabeça, mostrando assim, através da camisa branca aberta, seu corpo definido, fazendo a menina corar.


 


Mas, de longe, o que menos chamava atenção era Pedro Pettigrew. Um garoto baixinho, com olhos úmidos que lembravam um rato, de cabelos de palha e com excesso de gordura, que vigiava atentamente James, enquanto este capturava o pomo novamente.


 


As garotas chegaram perto do grupinho e Lily foi por livre e espontânea pressão falar com seu inimigo mortal. Ele só a percebeu depois que ela estava a cerca de 9 metros dele, e adquiriu uma expressão de surpresa no rosto.


 


— Lily, flor! Você quer falar comigo? – perguntou ele, levantando-se e guardando em seu bolso direito o pomo. Mexeu novamente no cabelo e sorriu.


 


— James... Potter...


 


“Merlin, me mata, por favor.”

 


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N/B: não acreditem no autor quando ele diz que a fic é tradicional, um amigo gay lindo que nem o Joow e uma louca patricinha que nem a Alissa não é tradicional nem aqui nem na China. Enfim, amo essa fic, coisa mais tchuca. Deixem reviews ou eu mato vocês.


 


N/A: okay, trazendo mais uma fic de volta para o ar depois de anos em hiatus. “Ok, me mata” é mais uma daquelas fics tradicionais de James/Lily e espero que vocês gostem muito dela, pois foi revisada umas 9 vezes antes de ser mandada para a beta, que fez alguns comentários acima.


MANO, AMO MINHA BETA, MELHORES DICAS EVER!


PORFAVOR! Deixem Reviews!! Eu sei, não devia implorar, mas o estou fazendo. “Carinha de cachorro”


A opinião de você é super importante!!


Bem, espero que tenham gostado mesmo, e encontro vocês no próximo capítulo... BYEEE


 


Jor Oli (ou lieb komplex, ou boyblend)

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