Sonhos com Loop



Era noite de sábado. Todos já haviam jantado e encontravam-se em suas Casas. Rus
sell, Hermione e Gina, que haviam terminado seus deveres, pegaram cada uma seu material, despediram-se dos outros e subiram para o dormitório. Ela trocou de roupa, fez silenciosamente suas orações noturnas, deu boa noite e deitou-se. Puxou as cor
tinas ao seu redor e as cobertas sobre si e adormeceu rapidamente. Evolution enro
lou-se no fofo tapetinho o lado e também adormeceu, assim que Mione a cobriu. Logo
todos já dormiam, quando Russell começou a sonhar. Primeiro, vieram uns sonhos bo
bos, comuns do dia a dia, como jogar quadribol [nossa, ela nem joga], depis viajando não se sabe para onde e caíra da vassoura, devido a um repentino e forte vendaval e só depois, veio o mais pesado: Loop a pegara para forçá-la a pegar alguma peça para sabotar uma montanha-russa em que ele a prenderia ara matá-la e ela recusa
va. E em seguida, pegara Snape e ela o procurava pelo parque deserto em uma noi
te estrelada, chamando-o.
-Loop, solte-o! - pedia ela durante o sonho, e ele gargalhava. Depois, a cena era o contrário, o professor é quem a procurava para libertá-la das garras de Loop e ela gritava por socorro, desarmada e atada em algum lugar, vendo o vilão atacá-lo.
-NÃO!! - gritou de repente.
-Hein? - fez uma das colegas, acordando sobressaltada - Russell?
-Russy - chamou outra colega - você está bem?
-Acho que sim. Desculpem por acordar vocês assim, foi mal.
-Está tudo bem - assentiu Mione - nos preocupou sim. Sente-se legal?
-Não é melhor chamar alguém? - sugeriu Angelina.
-Sim, vou chamar a Mc... - sussurrou Hermione, mas a amiga interpelou, também aos
sussurros - Sev...
-Quem? - fez a outra menina.
-Se refere a Snape?
-Por... favor... - sussurrou, enquanto tornava a se deitar - só deixem a luz apagada, por favor, minha cabeça está a ponto de explodir.
-Esse sonho deve ter sido pesado demais, fora a pressão dos exames - disse Gina - sente ânsia, enjoo?
-Um pouco de enjoo, mas não a ponto de vomitar. E uma forte dor de cabeça.


Mas alguém saíra correndo do quarto e em menos de poucos minutos, a Prof. Minerva é quem ali chegara, enquanto Russell calçava suas sapatilhas noturnas e vestia um robe.
-Vamos ver o diretor imediatamente - disse a mulher, convicta. Evolution levantou-se e fez menção de seguir a dona, mas esta lhe ordenra que ali ficasse. E a cachorra então tornou a deitar-se e Russell a cobriu, fazendo-lhe carinho em sua cabeça antes de seguir a professora. Em pouco mais de meia hora, encontravam-se na sala do diretor.
-Conte-me o sonho, por favor, Russell - pediu ele e ela o contou, fazendo várias pausas a fim de aliviar a dor de cabeça, que insistia em não deixá-la em paz e aumentava cada vez mais.
-Russell, você precisa...
-Primeiro, de algum analgésico, algo para cessar essa dor de cabeça, por favor - disse ela devagar.
-Claro - assentiu o diretor - o sonho que tivra com Loopfoi pesado demais. Há quanto tempo o vem tendo?
-Há uns dois ou três dias, mas só hoje menifestou força desse jeito.
-Minerva - ele voltou-se para a professora, com urgência - deixe-a aqui e chame Severus.
-Sim, com licença - assenui ela, e saiu, fechando a porta atrás de si.
-No geral, sente-se bem, Russy?
-De corpo, sim, obrigada - murmurou ela - só a cabeça mesmo está estourando, pareço ter tomado um caldeirão de explosivins!
-Logo passará, o Prof. Snape vai ajudá-la e você vai sentir-se melhor.
Foi só falar, a porta se abre e ele entra correndo em direção à aluna.
-Russy - exclamou, preocupado - o que houve?
-Um sonho pesado que tive com Loop, até minha cabeça está estourando - murmurou ela lentamente, pois nem conseguia falar direito, que doía tudo.


-Olhe - voltou-se o moço - vai tomar uma poção que trarei especialmente para combater a dor e depois vamos fazer umas aulas de Oclumênia, a fim de reforçar sua prática de defesa, está bem?
-Sim, mas... você vai ficar acordado a noite inteira?
-A aula poderáficar para amanhã, Severus - ponderou Dumbledore - mas por favor, leve Russell com você.
-Claro, com prazer - respndeu ele, voltando sua atenção à moça - sente-se bem para caminhar, Russell?
-Sim, vim andando para cá.
Ele então a chamou. Ela levantou-se, agradeceu ao diretor  e retirou-se junto ao professor de Poções. Já em seu quarto nas masmorras, ela bebeu a poção analgésica, deitou-se ao lado do moço e adormeceu, sentindo a dor finalmente deixá-la definitivamente.

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