Em Segurança



-Russy, onde estava? - perguntou Gina, em tom de conversa.
-Na Casa dos Gritos. Os capangas do Loop me pegaram áquela hora, quando saímos da aula do Hagrid. O próprio Loop chegou alguns minutos depois, ô cara feio!
As duas riram á vontade á caminho da aula de Poções nas masmorras, onde Slugorn esperava à porta.
-Boa tarde, professor - cumprimentaram as duas em uníssono. Ele sorriu e, respondendo ao cumprimento, deixou-as passarem e elas ocuparam seus lugares.
-Muito bem, estão todos aqui, não falta mais ninguém? - perguntou ele, fechando a porta atrás de si e voltando para o centro da sala - hoje, vamos trabalhar com a Poção do Morto-Vivo. Por favor, abram seus livros, peguem os ingredientes aqui no armário e podem começar. Temos duas aulas seguidas, a famosa dobradinha. Então, podem fazer sossegados, que temos tempo de sobra pra chuchu, certo? Qualquer coisa, é só me chamar e perguntar. Bom trabalho!
Passadas duas horas, o professor pediu que parassem.
-Já deu tempo, podem limpar seus caldeirões, guardar os ingredientes não usados e até a próxima. Para dever de casa, que será entregue na segunda feira, por favor, 10 rolos de pergaminho sobre antídotos, certo?
Todos pegaram suas mochilas e saíram, as garotas lentamente atrás dos meninos, conversando sobre os outros deveres que lhes foram passados, seguindo para o Salão.
-Russell - chegou Catia, com um rolo de pergaminho preso com uma fita verde - é para você, do Prof. Snape.
-Origada, Cat - respondeu a moça, afastando-se e sentando em uma poltrona e abrindo o rolo para ler.
-O que o morcegão quer com você, Russy, outra detenção? - foi a vez de Rony indagar, sempre no mesmo tom de desdém e raiva.
-Não é detenção, pelo menos é o que eu acho. Por que você se refere à ele com raiva na voz, Rony?
-Ah, tenho meus motivos - retrucou o garoto - sabe como ele também me trata, do mesmo modo. E a Harry também.
-É, ele só favorece mais o pessoal da Sonserina - comletou Dino lá no fundo da sala.
-Isso não é difícil de se notar - murmurou ela, sorrindo - um dia, vocês vão entender os motivos dele tratá-los assim.


-O que o morcegão quer com você, Russy, outra detenção? - foi a vez de Rony indagar, sempre no mesmo tom de desdém e raiva.
-Não é detenção, pelo menos é o que eu acho. Por que você se refere à ele com raiva na voz, Rony?
-Ah, tenho meus motivos - retrucou o garoto - sabe como ele também me trata, do mesmo modo. E a Harry também.
-É, ele só favorece mais o pessoal da Sonserina - comletou Dino lá no fundo da sala.
-Isso não é difícil de se notar - murmurou ela, sorrindo - um dia, vocês vão entender os motivos dele tratá-los assim.
-Duvido - disseram Rony, Dino e Simas - e nem queremos entender, não somos obrigados, só acho que merecemos um pouco mais de respeito por parte dele também, né?
-É, nisso vocês têm razão. Se os outros professores nos tratam com respeito e dignidade, por que o Snape age de forma contrária?
-Russell, ele te salvou - zangou-se Hermione.
-Eu sei, não estou falando mal, apenas comentando o modo como nos trata em sala. E acredito que teria salvo qualquer um aqui por não permitir que falte aluno algum na aula.
-Será?- indagou Hermione a  mesma, pensativa - mas ouvindo-a falar assim, nos passa a impressão de que você não gosta dele como antes.
-Isso não me impede de gostar, só tem coisas que não acho certo. E foram apenas comentários, nada demais, então não precisa ficar repreendendo! Estamos m um país livre,então viva a LIBERDADE de pensamento e expressão, cada um à sua própria maneira, como Deus quer que seja, certo?


-Bom, eu preciso ir, ele está me esperando - terminou ela, levantando-se da porltrona e dirigindo-se ao buraco do retrato, a varinha sob a jaqueta jeans que usava fora dos horários de aula. E saiu assobiando baixinho uma música qualquer,passuo pelo quadro e ganhou o corredor, agora com apenas poucos alunos que terminavam o jantar e se dirigiam para suas Casas. Rapidamente, chegou em seu escritório e bateu levemente á porta, que foi aberta poucos minutos depois, ele parado à porta cos os cabelos úmidos todos para trás, lindo.
-O que está fazendo aqui, Black?
-Recebi um bilhete seu dizendo que me chamara aqui a essa hora, deseja conferir?
-Quem lhe entregou? - indagou ele.
-Cátia Bell, disse que era seu. Aqui está.
Ela pegou o bilhete e deu-o nas mãos do moço, que o abriu e conferiu.
-Tem razão, desculpe ter duvidado. Entre.
-Com licença - murmurou ela, entrando quando ele deu passagem, e fechou a porta. E apontando a varinha para a mesma, murmurou um Abaffiato. E começou, quando ela sentou-se no sofá de couro negro e ele na poltrona.
-Por que não se senta no sofá também? Não tenha medo, eu não mordo.
-Não é medo de você me morder, Black - vociferou ele - pois bem, eu a chamei aqui por uma razão: preciso conversar sério com você.
-Algo que fiz de errado? - indagou ela.
-Não fez nada de errado, não é este o motivo. Bom... não sei se você, quando esteve em um dos quartos da Casa dos Gritos, ouviu o lorde relatar os planos dele para você e os motivos que ele tem.
-Ouvi sim, alguns lances, pois algus pessoas lá começavam a fazer ruidos e até alguém fechou a orta para me impedir de ouvir tudo. Mas pude entender um pouco.
-Exato. Pois o que tenho a dizer é que você procure ao máximo NÃO sair de dentro do castelo,a não ser acompanhada por mim ou algum outro professor.
-Por favor, desculpe, mas... como vou ás aulas do Hagrid? Nenhum professor poderá me acompanhar e ficar junto sempre, eles têm seus compromissos, seus horários de aula com outras turmas.


-Tem razão e não posso te culpar. Mas é para sua segurança - voltou-se ele - vou conversar com Hagrid e pedir que a dispense das aulas dele.
-Por quanto tempo?  - perguntou. Lembrou-s que quando Voldemort ainda ear vivo e Harry é quem estava marcado para a morte, continuou com as aulas e a vida normal,
apesar de tudo, até chegar o momento de liquidar o lorde das trevas. Agora era ela a marcada para o mesmo fim, porém, tendo que ser vigiada e acompanhada por adulto em qualquer lugar em que for sempre, feito criança incapaz de andar sozinha. E o pior é que o professor penetrara sua mente e lera todos esses pensamentos, dizendo-lhe.
-Apenas quando sair do castelo, o que está sedo-lhe pedido que evite ao máximo. Aqui dentro não é necessário. Vai haver o costumeiro passeio a Hogsmeade, mas...
-Eu mesma não estou a fim de ir, não se preocupe.
-Poderá ir comigo, se desejar, pois eu irei. Preciso respirar outros ares de vez em quando. Será neste sábado ás 2 horas.
-O que os outros vão pensar ou dizer ao ver uma aluna saindo com um professor ao invés de ir com seus colegas? Sabe que as pessoas fofocam e não quero destruir sua reputação, nem que fique mal falado, por favor!
-Não se preocupe, Russell. E esteja pronta neste sábado á 13:30h, certo?
-Hum... está bem então. Estarei pronta.
-Nos encontraremos no Grande Salão. Era só isso, pode ir ou será pega no meio do caminho por estar fora da Casa.
-Claro. Boa noite e obrigada.


"RIGHT HERE WAITING" - RICHARD MARX










 

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