Da Água Para o Vinho



Enquanto os outros Loopings vagueavam, Snape retornou a Hogwarts a fim de repassar os planos do novo lorde das trevas a Dumbledore, que na verdde, não morrera e voltara ainda mais forte do que nunca, apesar da idade avançada. Mas é claro, precisava continuar fingindo, disfarçando, como bom espião, do mesmo modo como fazia até dois dias antes, quando Voldemort ainda era vivo. A diferença é que agora, não favorecia casa alguma, nem mesmo à Sonserina, pois Loop não fazia objeção a qual
quer uma delas, e ainda era - acredite se quiser - um Grifinório, estudante da mesma época de Tiago, Snape, Sirius e companhia. Era agora aula de DCAT, para a qual Snape foi designado e ele entrou na sala, à qual já impusera sua personalidade, escurecendo tudo e iluminando apenas com velas. Deixou-a preparada, colocando pilhas de pergaminho sobre a mesa e abriu a porta, juntoà qual os alunos aguardavam.
-Para dentro em silêncio, todos vocês - ordenou com sua costumeira voz firme. Voltou atrás dos mesmos, fechando-a a seguir, e dirigiu-se à sua mesa.
-Abram o livro na página 400, por favor, e rápido!
Russell, mais o meio da sala, foi a primeira a abrir o seu, na ágina indicada.
-Hum... dementadores - murmurou ela para si mesma. Mas para seu azar, ele a ouviu.
-Alguma objeção à matéria, Srta. Black?
-Não, senhor - respondeu - murmurei para mim mesma. Desculpe.
-Desta vez, passa - sibilou ele, aproximando-se dela, o sorriso irônico crispando no canto da boca - na próxima, não terá como escapar de uma detenção.
Erguendo-se novamente e continuando a circular entre os alunos, disse:
-Vamos estudar "Dementadores". Alguém saberia responder o que é um Dementador?
Com excessão da Srta. "Sabe Tudo" Granger, é claro.


-Com licença, professor - pediu Russell - um dementador é um dos seres mais malignos que vagam pela Terra e sugam toda a felicidade das pessoas, deixando-as apenas com as piores lembranças. Não possui rosto, apenas uma boca sob o capuz e guarda a prisão de Azkaban. Vle lembrar que pessoas que vivenciaram experiências ruins ao longo de sua vida são as mais afetadas.
-Avisei que não era para responder, Srta. Granger. Não consegue se controlar ou...
-Perdoe-me, professor, mas fui eu quem respondi.
-Ah, fostes tu, Srta. Black? A resposta está correta e não decorada do livro. Respondera com as próprias palavras. Dez pontos para a Grifinória, mas darei uma detenção a você.
Continuando, para combater um dementador, é necessário pensar em uma boa lembrança de nossa vida e executar o Feitiço do Patrono, que alimentará o dementador ao invés de nós. A pronúncia deste feitiço é "Expecto Patronum".
A aula correu bem e sem maiores confusões. Ao final, passou dever de casa e liberou a todos, segurando apenas Russell. Fechou então a porta e dirigiu-se à ela.
-Pois bem, Srta. Black - disse ele, encarando-a, olhos claros e os escuros frente a frente - te segurei para combinar sua detenção. Quero-a às 18 horas em ponto em minha sala.
-Está bem. Mas o que farei lá?
-Saberá quando chegar o momento - e em seguida, cochichou - leve a varinha, poderá precisar usá-la.
-Tudo bem, professor - disse ela - estarei lá na hora marcada. Preciso ir agora, tenho aula da McGonagall e ela também não admite atrasos. Com licença.


Snape segurou seu braço com firmeza e sussurrou-lhe, aproximando seu rosto dela - ninguém pode saber, está claro?
-S-sim, mas por favor, me solte. Está me machucando.
-Claro, Srta. Black. Agora, suma de minha frente!
Vendo-se já livre, ela pegou sua mochila, abriu a porta e saiu em passos rápidos, diminuindo-os assim que viu-se distante da sala. Entrou agora na aula de Transfiguração, sob o olhar severo da professora.
-Está atrasada, Black - disse ela.
-Perdoe-me, professora. O professor Snape me atrasou, detendo-me na sala dele.
-Está bem, pode entrar, há lugar próximo à Angelina.
-Claro, com licença e obrigada - murmurou ela, dentrando e dirigindo-se à mesa indicada.
-Russell - sussurrou Hermione, vendo um vergão no braço da colega - o que houve?
-Depois eu conto, senão atrapalhará a aula e a professora vai achar ruim.
-Muito bem - voltou-se Minerva - hoje vamos transformar uma pena escritora em um cachorrinho. Observem: 1, 2,  Feraberto. Agora, vocês.
Russell pegou sua varinha, apontou para sua pena e lançou a azaração, transformando a sua em um cãozinho, que pulou para o chão e ficou a correr por todo lado, latindo e balançando o fino rabo, além de pular em todo mundo. Claro que todos riram.
-Ora, vejam! A Srta. Black conseguiu, parabéns - disse a professora - mais 30 pontos para a Grifinória por esse pequeno filhote de labrador. É seu agora, Black.
-Obrigada - disse a moça - vou chamá-lo de Evolution.

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