"O Novo Diretor"



Ao serem desvendados, viram-se em uma cela de segurança máxima, cercados e vigiados por um cem número de dementadores, que avançavam em sua direção. Então, saiu e dirigiu-se ao grande salão, onde todos já se encontravam reunidos corretamente: professores de um lado, alunos de outro e demais funcionários de outro lado.
-Boa tarde - chegou ele, cumprimentando a todos - podem se misturar e sentar-se, por favor, pois a reunião irá demorar. Sou Imperator e mostrarei a vocês algo sobre mim. Apaguem as luzes, por favor.
As luzes foram apagadas e ele fez aparecer o telão, onde o filme foi novamente exibido, levando pouco mais de uma hora. Ao terminar, ele fez desaparecer o telão e apresentou suas habilidades, planos e feitos realizados. Contou sobre o combate e sobre as últimas ousadias do ministro da magia e Umbridge, e que enviara a ambos para a prisão, e que também aconselhara Dumbledore a fugir para não ser preso, e que não haverá mais segregação e rivalidade entre as casas, mesmo estas continua
rem a existir. E que, dos comensais que matou, apenas um foi poupado.
-Este que foi poupado, quem é? - indagou Draco.
-Um loiro chamado Lúcio Malfoy, é seu pai?
-Sim, é. E obrigado por poupá-lo. E quanto ao professor Snape, ele...?
-Severus Snape NUNCA foi comensal, apenas fingia trabalhar para o tal Lorde das trevas. Inclusive, ao ter notícia sobre o nascimento de sua irmã Russell, desistiu de procurá-lo, deu meia-volta e retornou á sua casa. Nem chegou a ver Tom Riddle.
-E a Marca Negra que ele tem? - quis saber Crabble.
-Tatuagem falsa de henna, de pessoas normais, não-mágicas - respondeu o rapaz - Severus, por favor, poderia mostra-lhes a verdadeira marca, a quem é realmente fiel?
Ele ergueu a manga do braço direito e um enorme "Russell" escrito em horizontal brilhava intensamente.
-Foi feita com minha própria varinha e é verdadeira - explicou Snape - ela não arde nem dói, mesmo ao fazê-la. Apenas brilha.
-Então, como fingia estar ao lado do lorde? - indagou Goyle.


-Sim, sou um Oclumente excepcionalmente talentoso do mundo mágico - respondeu ele - posso esconder meus pensamentos, fechar a mente e impedir que me penetrem, além de realizar azarações apenas mentalmente, algo de que Potter e mais algumas pessoas aqui não são capazes.
-Nunca subestime, Severus. A mente humana não tem, limites e é capaz de coisas que nem imaginamos! Sou muito bom em anatomia física e mental humana.
-Nunca consegui ensinar nada á ele durante todos estes 5 anos!
Talvez porque vem utilizando método errado ou visto nele alguém de que não goste, isto pode prejudicar e muito o ensino e a aprendizagem. Agora não há mais Voldemort para obrigá-lo a manter fingimentos, liberte-se!
-Pode ser que tenha razão, mas o fato de se tornar diretor não hle dá o direito de dizer como um professor deve conduzir suas aulas,
-Além do mais, se me permite perguntar - interferiu Minerva - o senhor é professor ou algo semelhante na área de ensino?
-No meu caso não é preciso, mocinha - respondeu ele, educadamente - quanto á vocês, por favor, podem retornar aos seus afazeres. D. Umbridge e sr. Fudge foram enviados poor mim á prisão e não sairão tão cedo. E soube que Dumbledore ocupou, por esse tempo, o posto de ministro.


Mas oque ninguém sabia ou desconfiava era que Imperator viera, na verdade, atrás de Russell, mas esta tinha o dom da percepção e da premonição, e assim, poderia pressentir a verdadeira intenção do novo diretor. Encontrava-se agora de volta á sala do irmão, reforçando suas práticas de Oclumência e Legilimência. O professor agora a deixou praticando sozinha e entrou em um de seus cômodos privados por uma porta ao fundo da sala, próximo a um armário. Sozinha, ela aproximou-se da pen
seira e penetrou as lembranças do moço, quando este retornou, meia hora depois.
-Viajando um pouco, Russy? - indagou ele.
-Ah, Sev, desculpe - murmurou ela, virando-se para ele, que aproximou-se e a envolveu por trás - seu pai não o amava... nem a Mamãe...
-É, mas não reclamo agora. A vida continua.
-E não costuma olhar essas lembranças de vez em quando?
-Não me prendo a isso, acabaria me enfraquecendo e tenho que manter-me forte. Mas conte-me, o que mais viu aí?


"EMPTY PAGES" - AIR SUPPLY







(LETRA)


When you're out in front and your life is unsure
What have you got goin' for you after every road you turn
It's magic when you tell me and run your fingers through my hair
I don't need your persuasion, cos I'm already there
I've just read it through and I said to myself
That's not really you, I'll keep myself to myself
It's magic when you tell me, and write the words I want to see
When I reach the last line, it's just empty for me
I've been learning so long, about the things you do
I've been learning so long about you, about you


Empty pages I've read you all through
Empty pages filled with spaces I fell in and I fell in
Empty pages I've read you all through
Empty pages filled with spaces I fell in and I fell in.


(TRADUÇÃO)


"PÁGINAS VAZIAS"

Quando tu estás insegura e tua ida é incerta
O que tens nseguido para ti após toda estrada que percorres
É mágico quando tu me dizes e corres teus dedos entre meus cabelos
Eu nãopreciso de tuas persuações, pois já estou lá


Eu tenho lido exatamente tudo e disse a mim mesmo
Que não és realmente tu
Me guardarei para mim mesmo
É mágico qundo tu me dizes e ecreves as palavras que eu quero ver
Quando alcanço a última linha
É apenas o vazio para mim


Tenho aprendido tanto tempo
Sobre as coisas que tu fzes
Tenho aprendido tanto tempo
Sobre ti, sobre ti


Páginas vazias
Tenholido através de todas vocês
Páginas vazias, preenchidas com espaços
Eu caí nelas, e eu caí
Páginas vazias...


Após a aula, os dois irmãos sentaram-se e ela, com com da percepção e da premonição, começa a contar-lhe:
-Sev... sabe que tenho meus dons. Dom de prever e pressentir oque irá ou não acontecer.
-Sei... está com o pressentimento de que Imperator está atrás de você, o real objetivo da vinda dele, não é?
-Sim, mas será que devo temer algo? Ele o ajudou a me libertar das garras de Umbridge...
-Boas intenções não garantem - disse o professor.
-Huuum... andou ouvindo Russell Hitchcock, é? - brincou ela - "Best Intentions", no primeiro álbum solo dele, de 1988.
-Sim, ele me presenteou com o disco e, ás vezes, quando estou sozinho em casa, eu o ouço, é muito bom.
-Será que há algo mais? Alguma relação com o cantor?
-Sim, com o Russell Hitchcock - respondeu ela, murmurando - ele se divorciou da esposa Laurie, que até saiu de casa, e assim, iniciamos um romance. E por favor, fique tranquilo, porque a briga NÃO é por minha causa. A relação entre os dois já estava abalada há muito tempo, houve um sério desentendimento entre eles quando eu ainda era pequena e fui enviada por Dumbledore para viver com ele e sua família.
-Mas ele é seu...
-Padrinho de batismo, mas podemos continuar o romance, pois não somos parentes de sangue - explicou ela. O meu receio é que Imperator descubra e ponha a todos em risco. Ele parece ser o tipo que não mede esforços para alcançar seus objetivos.
-Então precisará praticar muito a Oclumência - avisou o professor.
-Não sei se adiantará - disse ela - ele é muito forte, acho que mesmo fechando a mente, ele conseguirá penetrá-la.


Mal sabiam eles que o "novo diretor" estava captabdo e gravando toda a conversa de sua sala, antes ocupada por Dumbledore. Saindo, fechou a porta e desceu, passando pela gárgula e caminhando lentamente e assobiando até o lance de escadas que leva ás masmorras. Bate levemente á porta, duas vezes seguidas e Russell se esconde enquanto Snape o atende.
-Sim, oque deseja, Imperator? - indagou, os olhos escuros e frios cravados no outro.
-Sei que sua irmã Russell Prince Black está aqui e não poderá negar, pois posso vê-la muito bem, escondida em algum lugar desta sala. Com licença, que preciso entrar.
-Sr. Imperator - chamou Snape. O outro virou-se - por favor, deixe-a em paz.
-Não posso, preciso tê-la, é meu maior objetivo e não tolerarei julgamentos. Mas não a ferirei, se ambos colaborarem.
Russell estava em outro cômodo, mais própriamente no quarto do professor, dentro de um dos imensos armários brancos. Usando sua poderosa visão de raio-x, ele pôde observar onde ela estava e foi diretamente até o local.
-Ei, não pode entrar em cômodos privativos dos outros, é uma das regras desta escola, e deve ser rigorosamente respeitada - retrucou Severus Snape. Então, pegou a varinha e lançou-lhe a azaração: 'PETRIFICUS TOTALLUS!'
-Azaração alguma me detém, se me permite avisar, Sr. Snape - disse o outro, que continuou a perseguir seu principal objetivo - Russell!
-"Essa não, ele não vai parar!" - pensou ela silenciosamente dentro do armário. Permitiu-se respirar um pouco, mas depois viu-se obrigada a prender a respiração - "Sev, tente detê-lo, por favor!"
O outro deteu Snape, prendendo-o com uma corda que fez sair de um movimento de mão e o colocou dentro de outro quarto ali daquela masmorra, para que não o visse levando a moça. Então, caminhou até o armário e abriu a porta certa, encontrando-a.


 


 

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