capítulo 17



disclaimer: idem



N/A: olha, dessa vez não vou colocar agradecimentos um por um, pq estou com pressa e queria muito postar logo, então me desculpem. esse capítulo não é carta, vocês vão entender quando chegarem na leitura. as respostas para todas as suas perguntas logo serão respondidas...

Eu dedico esse capìtulo à todos vc que sempre comentam, eu fico super feliz. pode deixar que eu termino de postar antes do livro 6.

Valeu então: Clara Lupin, Roberta Nunes, Nanda_Weasley, Alulip, Bibynha, Aline (as duas são do Ron, entendeu?), Amanda, Val, JuJu!.. eu peguei só os primeiros nomes, mas todos vcs que comentaram ou não sintam-se agradecidos...

bjsssssssssssssssssssssssssss

Violet Snicket



Cartas no Verão - Capítulo 17



Ron sentou deprimido na escuridão de seu quarto. O sol ainda não tinha nascido totalmente, e ele olhou furioso para as listras vermelhas que interrompiam seus pensamentos negros. Droga de luz do sol. Droga de felicidade. 20 dias. Ron agarrou um pequeno ornamento em sua mesa de cabeceira, e o apertou com as mãos até seus ossos parecerem que iam explodir. Devagar, relaxou, e percebeu que ele não tinha porque estar bravo. Ele não estava bravo. Ele estava triste. Completamente depressivo. 20 dias depois que ele disse que a amava e nada. Nenhum “eu te amo também” nenhuma palavra sequer.



Ron inclinou-se até estar deitado com os braços atrás da cabeça. Olhou para o teto e foi brevemente cegado pelos pedaços de pó caindo sobre ele. Fred e George estavam fazendo bagunça de novo. Eles tinham sido mais caóticos que nunca esse verão. Como se seus pais precisassem de mais sofrimento. Ron pensou. Por que ela estaria fazendo isso? Ou melhor, não fazendo isso? Era tão não-Hermione em todas as formas. Ele sabia que ela era de responder em imediato. Ela era amável. Ela era educada. Mesmo se não tivesse sentimentos recíprocos, ela ainda teria dito ALGO. Teria sido tão bom e doce que ele teria apenas se apaixonado mais ainda por ela, mesmo com a rejeição. Ele sabia que Hermione já deveria ter escrito de volta por agora. A menos que, claro, ele não a conhecesse de jeito nenhum. Esse pensamento o preocupou ainda mais. Ron pensou alto consigo mesmo.



“E se eu não a conhecesse de modo algum?”



“Acho que você nunca a conheceu, cara.” O espelho no canto disse.



“Talvez você esteja certo.”



“Eu sempre estou, não é?”



“Bom, TEVE aquela vez que você me disse que Fred e George não tinham feito nada na minha cama e eu acordei preso por meus lençóis.”



“Eles me subornaram com uma limpeza e arrumaram meus quebrados.”



“Muito obrigado.”



“Disponha.”



“Eu não posso acreditar em você. Eu não quero. Eu a conheço. Ela era minha melhor amiga. Eu tenho que a ter conhecido bem para ter me apaixonado tanto por ela.”



“Você se diz isso.”



“Eu digo.”



“Esperança sempre dura um pouco, pelo menos.”



“Eu poderia facilmente jogar esse livro em você agora.”



O espelho ficou quieto, e deixou Ron com seus pensamentos. Ron quase desejou que eles ainda estivessem conversando. Agora Ron estava afundando debaixo da maré de desapontamento e necessidade. Ele precisava vê-la de novo. O que aconteceu com o “breve”? Onde estava Hermione? Eles disseram que ficaria tudo bem. Seus pais estavam certos de que ficaria tudo bem.



Estava tudo bem?



Oh Deus. Alguma coisa aconteceu com Hermione. Voldemort. Ele nunca deveria ter sugerido que ela fosse para Grimmauld no. 12 para ajudar a Ordem da Fênix. Ele a havia colocado em perigo. Alguma coisa aconteceu com ela. Era a única explicação. Ron levantou-se rápido, derrubando várias coisas no processo e foi para a porta. Preocupação o importunou, e ele procurou pela casa, mas ninguém estava , exceto Fred e George no sótão, e eles não podiam lhe dizer nada. Onde estava sua mãe? Ele precisava saber agora. Logo que chegou na cozinha, Ron parou na frente do relógio da família e viu onde estavam todos. Seu pai estava no trabalho, droga. Sua mãe estava no mercado. Gina estava na casa de uma amiga. Ron olhou para os ponteiros dos relógios. Se ao menos tivesse um de Hermione.



O resto do dia Ron passou fazendo absolutamente NADA. Literalmente. O tempo passou sem que ele percebesse. Seu dia foi completamente vazio. Durante o jantar, seus pais não responderam suas perguntas, dizendo que era melhor que ele não soubesse. Ele não pegou mais que 5 palavras deles. Ron ficou tão bravo que saiu da mesa sem pedir licença, e começou a subir as escadas, irritado, quando seus pais trocaram olhares como se tivessem omitindo alguma coisa. O resto da família não olhou nos olhos de Ron. Estavam todos escondendo alguma coisa.



A caminho do andar de cima, Ron tropeçou em alguma coisa que parecia um gato morto. Abaixou-se para pegar, e sentiu algo familiar. Era um cachecol que Hermione fez para os elfos domésticos em Hogwarts. Ele havia pegado para ir contra o F.A.L.E. porque ele não achava que os elfos queriam ser libertados. Número 111 na imensa lista de coisas que eles nunca concordavam. Merlin. Ele era tão errado para ela. Como em um milhão de anos eles se tornaram melhores amigos? Como ele pode se apaixonar por ela? Ele sentou lá com a coisa horrorosa nas mãos, e pensou como ele amava a coisa mais bela. Ron agora entendia o que ela queria dizer. Ele era vazio. Sem ela em sua vida, ele não era apenas triste. Isso era um sentimento mais profundo que tristeza. Era pior. Não era nada. Ele não podia sentir nada. Ele não podia nem chorar. Ela era a fonte de suas emoções. Sem ela, ele era o idiota, bobo, incapaz de ser sério Ronald Weasley. Ela o fazia pensar. Ela o fazia querer. Ela o fazia amar.



Ron foi até o seu quarto com o cachecol nas mãos, com medo de largar a única coisa que ele tinha dela. Fechou a porta suavemente atrás dele, e deitou em sua cama, com sua mão sob sua buchecha, pronto para pegar lágrimas desgarradas. Mas ele não podia nem chorar sem ela. Ouviu um barulhinho em sua janela, e pensou. “Ótimo, agora chove. O fim perfeito para essa história.” Ouviu sua janela ranger enquanto abria, provavelmente por causa do vento, e não levantou sua cabeça. Ron apenas fechou seus olhos e tentou dormir. Mas alguma coisa estava irritando seus olhos. Levantou sua mão e começou a empurrar, mas sentiu um pergaminho. Ron se sentou rapidamente e abriu seus olhos. Era Pichí. Era uma carta.



N/A: Então, o que acharam?

Comentem, quero muito saber.. ah, se puderem marquem para mandar os comentários para o meu email...

bjssssssssssssssss

violet

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