O Corredor dos Desesperos.



Cap 19: O Corredor dos Desesperos.


 


Tiago estava deitado no chão, com os olhos vidrados. Escorria sangue pela sua boca e havia uma estaca cravada em seu peito. Lílian correu até ele e o abraçou. Estava gelado e duro, Lílian se derramava em lágrimas. Mas uma cena a chocou mais ainda, todas as pessoas que gostava estavam mortas no mesmo corredor, Sirius, sua mãe, Lupin, Biancca, Sophia, Dumbledore, todos juntos, deitados de olhos vidrados...


Não podia ser verdade! “É só ilusão! Estão todos vivos!”-pensava.


Na parede, havia escrito em sangue:


 


“O Corredor dos Desesperos está a sua volta, passe-o se for capaz, mas pense bem, aquele que entra nele sem antes pensar duas vezes jazerá aqui por toda eternidade.”


 


Lílian conteu as lágrimas com esforço, sabia que aquele era só era mais um dos truques de Voldemort, largou do cormo imóvel de Tiago e seguiu pelo corredor.


Ratos e insetos andavam cada vez mais perto dela, ela fechava os punhos tão fortemente que chegava a machucar, vozes ecoavam pelo corredor dos desesperos, as vozes pediam socorro, chamavam-na, gargalhavam e choravam. Fantasmas e vultos passavam pelas paredes opacas dando sustos nela.


Lílian tapou os ouvidos e continuou a caminhar, as lágrimas rolavam em seu rosto limpando o suor que havia nele, até que não agüentou mais.


Ela caiu ajoelhada e começou a chorar descontroladamente, abraçou seus braçou para não sentir tanto frio e soltou os cabelos ruivos para que esquentasse um pouco mais.encostou-se na parede e abraçou os joelhos, olhando de um lado ao outro o corredor aflita, como se alguém pudesse surgir e ajuda-la.


- Lily. Ei Lily!


Alguém chamava seu nome, mas a voz era tão conhecida e ao mesmo tempo tão confortadora...


Ela olhou para os lados e não viu ninguém. A voz que tinha ouvido era de um homem, deu para perceber, mas parecia que estava vindo de tão longe, do além...


- Lílian! Aqui! Olhe para mim!


Lílian se levantou assustada e começou a correr, se havia alguém, devia estar muito longe dali, pois a voz era tão baixinha e de tão longe...


- Espere! Pare! Estou aqui!


Lílian parou e olhou para os lados, uma luz azulada vinha de algum lugar dentro de um espelho quebrado que estava pendurado torto na parede de pedra.


A luz azulada era na verdade...


- P-pai...?


O fantasma sorriu para ela e disse:


- Olá querida...


- PAI!!! Calma, vou tira-lo daí! Está preso no espelho! Meu Merlin! Calma! Preciso de algo para quebrar esse espelho mais ainda!(N/A: Ele já estava meio quebrado ØØ’)


- Não! Não filha, eu morri...


- Não...o senhor está falando comigo...não pode ser verdade...não pode ter morrido...


Ela tapou o rosto e começou a chorar.


- Minha filha...calma...não quero que chores por mim...


- Mas...eu te amo muito! Não pode ser verdade...


- Querida, escute-me: Você precisa seguir este corredor até o final dele que é mais ou menos daqui uns 3 quilômetros, e então abra a porta. Já será o quarto de Voldemort e faça o que tens que fazer, certo?


- Mas...e o senhor? Não posso abandona-lo aqui...


- Minha querida, eu sou só uma lembrança, este é o Espelho das Lembranças. Haverá muitos outros espelhos no meio do caminho, mas este é o único em que posso falar com você. Siga seu caminho agora, não perca tempo.


- Me desculpe papai. Eu não queria...


- Vá, e seja feliz com esse senhor Potter.


Lílian engoliu em seco e disse:


- O senhor gosta dele ou o acha “rebelde” demais?


- Eu o acho perfeito.


Lílian sorriu, beijou a palma de sua mão e “carimbou” o espelho com sua mão. Seu pai já não estava mais ali e ela resolveu seguir em frente.


 

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