Decisão.





                                           Capítulo 13 - Decisão.




- Você a ama. – Gina me confrontava no maldito momento em que ficamos a sós na cozinha após o jantar. Hermione havia ido dormir, Rony já estava dormindo há séculos, dessa forma ela me encurralou.


- Sim, como amiga. – Eu mentia de forma demasiadamente descarada.


- Você mente! – Ela me acusou, lançando um olhar ameaçador. Aquilo estava me assustando.


- Não, eu não. – Juro que eu estava começando a suar frio.


- Ora, Harry... – Ela começou num sorriso maroto. – Você acha que eu não percebo seus cochichos com o Rony e a maneira que vocês disfarçam quando ela chega, os olhares apaixonados que você lança a ela e muitas outras coisas? – É, a ruiva tinha me deixado sem argumentos. – Disfarce melhor, Potter. Você não me engana.


- Gina, eu... – Tentei começar a me explicar, todavia não fui feliz.


- Harry, não foi porque nosso namoro foi um fiasco que você deve me esconder as coisas. – Dessa forma ela até me ofendeu, mas tinha razão. – Hermione também é minha amiga.


- Tudo bem, eu a amo. – Era melhor do que ficar arquitetando mais desculpas.


- Bem melhor agora. – Ela sorriu vitoriosa. – Por que não fala logo com ela?


- Como se fosse fácil... São quase oito anos, Gina. – Lamentei me sentando em seguida, já que a conversa parecia se estender.


- Nem parece o mesmo Potter que enfrentou Voldemort. – Zombou revirando os olhos.


- Eu não tive que dizer que o amo. – Argumentei.


- Enfim, eu conheço bem Hermione. – Concluiu me olhando séria. - Mesmo não sendo amiga dela há quase oito anos. – Ela disse me imitando num motejo.


- Eu tenho medo que ela volte com o Brandon. – Confessei.


- Então é melhor agir, pois tenho certeza que ele vai insistir muito. Você e o Ron podem não notar, mas a Hermione atingiu uma popularidade incrível com os garotos. – Como? Não pode ser desse jeito! Com quantos eu tenho que concorrer?


- Ninguém mais vai chegar perto dela. – Vociferei como se ela tivesse alguma culpa.


- Então é melhor agir.


 E as palavras dela martelaram minha cabeça o resto da noite. Sim, eu era um covarde. Incansável, inexorável, incondicional e constante. Assim era meu amor por ela.  Amor o qual não me deixava ao menos pensar em outra coisa, pois cada vez que seus olhos vividos cruzavam com os meus, meu estômago se colocava em estado de agitação. Como eu poderia conviver com isso sem ao menos dizer a ela? Eu teria que dizer um dia, ou então seria tarde e outro cara iria atrair sua atenção. Eu não podia deixar isso ocorrer. Mesmo que passe por bobo e ela diga que não quer nada comigo. Eu não podia deixar de tentar. Era o mais digno a fazer. E foi assim que naquela noite eu me enchi de coragem, para um dia intenso que me esperava pela manhã. Eu vou dizer. Vou dizer tudo aquilo que está dentro de mim.


 


N/A: JUUUURO que o tormento está chegando ao fim. Odeio histórias que me enrolam e percebi que eu estava fazendo isso, então juro que ele vai dizer logo! haha Ah, me indiquem suas fics, gostaria mt de lê-las. Beijos, até a próxima!

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