Capítulo 5: Sophie



5 Sophie-1



Capítulo 5: Sophie


 


Merak estava sentado com Lucy no quarto...


 


- Então amor... Lembra que disse que a gente ia precisar de um quarto novo? – Lucy perguntou a ele, tinham conversado na semana anterior e ela disse a ele que estava grávida.


 


- Claro que lembro amor... Pro bebê. – ele disse sorrindo.


 


- Pois é... A gente ainda vai precisar desse quarto... E de mais um...  – ela disse o olhando mordendo o lábio.


 


- Como assim? Pra que mais um? – Merak perguntou franzindo a testa.


 


- Nós não vamos ter um bebê... Eu to grávida de gêmeos Merak. – Lucy disse sorrindo e Merak a olhou, então a abraçou feliz.


 


E meses depois nasciam os gêmeos, primeiro o menino, um garoto lindo, loirinho graças a magia, cujo nome era Dylan, e depois uma linda menininha de cabelos tão negros quanto a noite: Sophie.


 



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Sophie crescia cada vez mais, era uma garota esperta, adorava brincar de pique esconde porque sempre encontrava os melhores lugares para se esconder, também era muito inteligente e até mesmo desconfiada. Era ela a filha que fez as perguntas mais embaraçosas, como:


 


- De onde vêm os bebês?


 


- Como os bebês vão parar na barriga da mamãe?


 


- Como eles saem da barriga da mamãe?


 


Lucy e Merak ficavam loucos, mas amavam a menina, e viam como ela gostava dos irmãos, principalmente de Dylan, seu irmão gêmeo, os dois viviam grudados, mesmo que tivessem personalidades bem diferentes, mesmo quando crianças, pois Dylan era bem quieto, já ela não ficava parada, ele era até tímido, ela não tinha vergonha nenhuma quando se tratava de saciar sua curiosidade.


 


Naquela tarde ela e Dylan brincavam de massinha na sala, Sophie comandava a brincadeira, claro, mas seu irmão não se importava, gostava de brincar com ela assim mesmo.


 


- Cansei Dy! Você não ta fazendo direito, e eu quero ir tomar sorvete! Vem! – ela disse o puxando pela mão, e Dylan se deixava levar, já acostumado.


 


Os dois foram até o pai e Sophie logo foi dizendo que queria tomar sorvete e Merak a pegou no colo.


 


- Levo os dois depois do almoço. – Merak disse.


 


- Mas eu quero agora papai! – Sophie disse com um bico e ele sorriu.


 


- Não adianta fazer bico, vai depois do almoço. Sua mãe ta fazendo lasanha, você gosta. – ele disse acariciando seus cabelos.


 


- Hum... Ta... – ela disse se aconchegando no colo do pai que a sentou em uma perna, fazendo Dylan se sentar na outra.


 


- To com saudade da Mel e do Kev... – Dylan disse olhando o pai.


 


- Daqui uns dias eles estão aí pra brincar com vocês. – Merak disse acariciando os cabelos do filho.


 


Logo eles almoçaram, e Merak levou os filhos para tomar sorvete, somente Julie ficou em casa com a mãe conversando, ela já era grandinha.


 


- Papai! Eu quero de chocolate e de morango! – Sophie disse a ele.


 


- Eu quero só chocolate. – Dylan disse.


 


E Merak fez os pedidos, incluindo um de flocos para si, então se sentaram e ele deixou os dois comerem sozinhos, sem se importar se acabassem sujos, limparia com um feitiço. Depois Sophie os arrastou até a Gemialidades, Merak não achava muito seguro, mas a filha adorava o lugar e sempre saía com alguns presentes, enquanto Dylan se enchia de doces.


 



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Conforme os anos se passavam, Sophie se tornava mais exigente, embora carinhosa do jeito dela, não era muito aberta, na verdade, Merak olhava a filha e se via nela de certa forma, isto sim o preocupava e ficou ainda mais preocupado quando ela foi a única entre seus filhos a ir para a sonserina. Não queria que a filha ficasse tão isolada, foi precisamente por este motivo, para cuidar dos filhos, principalmente de Sophie, que Merak aceitou o cargo de professor de defesa contra as artes das trevas, era um meio de manter os olhos sobre os dois e evitar que Sophie se isolasse.


 


Mas como nem sempre os planos funcionam como o esperado, este foi um dos que não funcionaram. Sophie crescia cada vez mais rebelde, Merak tentava conversar com ela, até Dylan tentava, mas a menina não ouvia. E agora, já com dezesseis anos se achava adulta o suficiente para sair com os “amigos” escondida para Hogsmeade somente para beber e até fumar, isto o preocupava demais, a ponto de ele proibir as idas dela para lá.


 


Porém nada do que fazia adiantava, e naquela noite Merak a encontrou em um dos corredores, fumando e com uma garrafa de bebida na mão.


 


- Já disse que não pode ir a Hogsmeade. – ele disse sério a ela.


 


- Até parece que ia conseguir me impedir, papai. – ela disse cheia de sarcasmo.


 


- Sophie Black, você ficará de detenção durante todas as noites esta semana. – ele disse sério, se como pai nada adiantava, como professor ele teria que obedecer a ele – E está terminantemente proibida de ir a Hogsmeade.


 


Sophie o olhou com ódio, e aquilo o machucou, mas não mais do que aquilo que ela disse em seguida.


 


- Eu odeio você! – ela disse saindo dali, indo para seu dormitório.


 


Merak suspirou, mas não deixaria que a filha saísse, vedaria as passagens com sua própria magia, mesmo que tal fato o exaurisse.


 


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Durante uma semana Sophie fez tudo que tinha que fazer durante a detenção, mas quando tentava sair, simplesmente não conseguia, algo a impedia, ela não tinha idéia do que era, mas só sentia mais raiva do pai, pelo menos até o irmão ir procurá-la com óbvia preocupação.


 


- Phi! Você tem que parar com isso! – ele disse a olhando.


 


- Não to fazendo nada de mais. – ela disse dando de ombros, indiferente.


 


- Ele não ta te deixando sair, sei que sabe que é o papai e sei que deve ta com raiva, mas ele ta péssimo com isso Phi, ta ficando cada vez mais fraco por gastar tanta magia e ta triste porque nada do que ele fala com você parece adiantar. – Dylan disse a olhando, querendo que ela entendesse sem ter que dizer como realmente estava a situação.


 


- Problema dele. – ela disse dando de ombros e já ia sair quando ele segurou seu braço.


 


- O papai ta na enfermaria Phi, porque ele quer tanto o seu bem que não se importou de quase esgotar a magia dele pra que você ficasse bem... Ele não acorda... – ele disse com os olhos marejados.


 


Foi aquilo que fez Sophie entender o quanto seu pai a amava, e ela não deixaria ele se machucar por sua causa, foi direto para a enfermaria e assim que chegou lá segurou a mão dele. Seu pai estava tão pálido, ela nunca o tinha visto assim, e algumas lágrimas silenciosas rolaram por seu rosto. Assim Merak a viu quando acordou, sendo imediatamente engolfado por um abraço apertado em seguida.


 


- Desculpa papai... – ela disse chorosa.


 


- Tudo bem princesa, ta tudo bem... Não tem que se desculpar... – ele disse a abraçando, acariciando seus cabelos.


 


- Claro que tenho! Você ficou doente por minha causa! – ela disse o olhando com um leve bico e Merak sorriu.


 


- Não importa filha, já passou... e eu sei que você não vai mais fazer aquilo... – ele disse secando as lágrimas dela com carinho.


 


Então Sophie o abraçou novamente e ficou ali a tarde toda, sem largar o pai. O amava e sabia que não importava quão diferente ela fosse dos outros irmãos, ele ainda a amaria e isso era tudo que ela precisava.


 


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Já era fim de ano letivo quando Merak viu Sophie de um jeito que ele esperava nunca ver, sua filha estava em um dos corredores agarrada a um garoto e ele teve que pigarrear para que eles o vissem.


 


- Oi pai... – Sophie disse mordendo o lábio – Não era como eu queria apresentar, mas... Esse é o Nathan, meu namorado.


 


Merak olhou para o garoto que ficou ainda mais pálido quando o chamou para ter uma conversa em sua sala. Mas fez o garoto sair de lá tendo a consciência de que ele devia cuidar muito bem de sua filha se não quisesse sofrer as consequências.


 


- Então... Ele foi muito mau com você? – Sophie perguntou abraçando o namorado pelo pescoço.


 


- Phi... Só por você eu passo por isso... O seu pai sabe ser assustador... – ele disse e ela riu.


 


- Eu sei, mas é que eu sou a princesinha dele sabe? – ela disse lhe dando um selinho, carinhoso e Nathan sorriu, amava aquela garota louca.


 


- Mas você ainda me deve uma caixa de bombons, Nate. Disse que ele não ia fazer nada. – ela disse sorrindo.


 


- Dou quantas caixas você quiser, linda. – ele disse a abraçando.


 



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Sabe... Aquele garoto é corajoso... Não é qualquer um que agüentaria a minha princesinha não, ela é um amor, mas tem uma personalidade... E ele a faz feliz, os dois se amam e eu não posso querer mais que isso, posso?




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N/A: Bom, ta aí, o último capítulo adiantado, quinta posto o epílogo. Obrigada a quem chegou até aqui.


 


Beijos, Nath.


 


 


ღ Mònika Black:


Oi linda! Que bom que gosta! Mas na verdade, se você visse as anteriores veria que ela nasceu de um clichê. rs Mas fico feliz que esteja gostando. Beijos!


 


ღ mandy cullen black:


Oi!!!!! Que bom que gostou!


N/Dylan: Obrigada pelos elogios! *cora*


N/Scott: Claro que protejo o meu gatinho, ele é só meu e tenho que cuidar dessa perfeição se não roubam de mim né? *abraça o Dy*


N/Dylan: E ele é muito perfeito pra mim. *dá um selinho em Scott*


N/A: Ok! Agora deixa eu me despedir! Beijos!


N/Dylan: Ah é! Beijinhos!


N/Scott: Tchauzinho pra você!


 

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