Foi Apenas Isso, Nada Mais




Capítulo único


Depois do que haviam passado no ano anterior, era justo que ficassem sem ir a escola este ano, mas, tendo uma nova diretora de Hogwarts como a Professora Minerva McGonagall, era difícil isso acontecer. Também tinham outra pessoa que contribuía para isso, Hermione Granger. Esse ano, aparentemente, estava "pegando" menos no pé de Harry e Rony, possivelmente graças ao que haviam passado no ano anterior.


 Já quanto aos amores que pairavam sobre Hogwarts... Harry já havia voltado a namorar com Gina; Neville e Luna começaram a namorar durante as férias e, já estavam noivos, para todos isso era um espanto, mal começaram a namorar e já preparavam o casamento, mas, para eles isso era normal; e Rony e Hermione? Sim! Eles estavam namorando, a paz reinava absolutamente sobre os dois, Harry nunca tinha os visto tão meigos um com o outro.


Até na Sonserina os alunos se entregavam ao amor: Goyle estava namorando uma sonserina chamada Cristina; Crabbe gostava de uma lufa do quinto ano, Sandra, mas já pensava em desistir do amor que sentia pois tudo ficava entre os dois, ela era dois anos mais nova do que ele e era uma aluna da Lufa-Lufa; já quanto ao Draco e Pansy, ela acha que Draco a ama eternamente desde que começaram a “namorar”, realmente ela achava isso antes de Draco finalmente ceder aos pedidos de namoro da garota, mas a verdade é que Draco Malfoy nunca amaria ninguém sentindo apenas sentimentos supérfluos e desnecessários.


O tempo passava rápido quando se está bem acompanhado, era isso que acontecia com todo o sétimo ano de Hogwarts, principalmente com: Harry e Gina; Neville e Luna; Rony e Hermione; e Draco e Pansy, talvez Crabbe e Sandra, por que a palavra “talvez” está entre esses dois? Porque o amor impossível dos dois, continuava realmente impossível. Mas, agora chega desse papo, vamos para o foco de nossa história:


A vida de Hermione havia melhorado muito desde que a guerra acabara, finalmente estava em paz com seu amor, era a monitora chefe da escola, era estagiária de seu professor de Aritmância, dava aula, quando sei professor não podia, a alunos de sua idade, isso para ela era incrível, e sua aparência havia mudado para melhor, seu cabelo, já não era armado como antes, deixou de usar aquelas roupas largas e sem estilo, vamos dizer que agora ela “anda na moda”, seu corpo estava bem desenhado e esbelto, todos os meninos de Hogwarts admitiam que a garota agora era uma das mais belas da escola.


E assim, lá estava ela como sempre na biblioteca, preparando sua próxima aula, em que o professor faltasse. Ela amava aquele lugar, era calmo e silencioso, coisa que todo o resto da escola não era, nem a enfermaria escapava deste “todos”, poucas pessoas iam para lá, e as que iam não ficavam conversando.


Naquele dia havia apenas ela na biblioteca, mais ninguém, mas, logo que achou interessante para apresentar, alguém sentou ao seu lado, não prestou muita atenção, mas, parecia que estava com um livro em mãos, Hermione não conseguia ver o título. Ela acho isso muito estranho, afinal, se a biblioteca estava vazia essa pessoa podia ter se sentado em outro lugar, mas, também não deu atenção a isto.


Depois de mais ou menos meia hora, o alguém desconhecido, começou a encara-lá, a grifinória que já não se agüentava de tanta curiosidade, resolveu olhá-lo. Quando olhou-o ficou boquiaberta ao perceber que o tal alguém era... Era Draco, isso mesmo, Draco Malfoy!


E, ele a olhava com desejo, uma olhar de malícia, um olhar o qual nada compatia com o olhar de nojo que ele sempre o olhou desde o primeiro dia do primeiro ano escolar que tiveram, este foi o primeiro em que uma raiva enorme tomou conta de Hermione, principalmente, no terceiro ano, que a garota após ser humilhada por Draco, lhe deu um soco no olho. Bom.. Também teve o sexto ano, neste ele se tornou Comensal da Morte, e tentou matar o ex-diretor, já morto, de Hogwarts, Professor Dumbledore, mas, isso não vem ao caso. O estranho, após olhar Hermione por um tempo, falou:


-Granger... Granger. Você mudou, está mais bela, mais... Gostosa. E todos podem perceber isso.


-Que?-Ela não estava entendendo nada-O que foi que disse? Malfoy, que brincadeira idiota é essa?


-Não estou brincando! Não se olha no espelho?


-Faça-me o favor, não é Malfoy? O que? A morte de Voldemort mexeu com você? Ou é perdão que você quer?


-Não é capaz de receber um elogio meu? Estou vendo que seu orgulho aumentou Granger.-Ele a olhou novamente com malícia-E a bunda também...-Acrescentou essa parte mais alto do que precisava. Mas, agora já havia dito, não adiantava pestanejar. E, agora ele iria abusar das conseqüências, a empurrou contra a parede, e começou a falar em seu ouvido:


-Sabe o que eu quero Granger?-Hermione dava leves suspiros apenas com a voz do sonserino, mas, logo voltou a si.


-Você eu não sei o que quer, maseu, quero que você fique longe de mim.


-Quanta hostilidade! Calma. Agora você vai ter o que todas querem. você vai ter a mim.


-Eu hein!? Eu já disse, me solta AGORA! Ou eu vou começar a gritar, e quem vai se ferrar é você!


Draco levou a mão a coxa da garota, e o que ela fez? Quase se entregou a ele, ali mesmo.


-ME SOLTA!


-Cale e boca Granger! Ou você quer que descubram? Saiba que eu sei mentir muito bem sangue ruim. Você é que não sabe.


Hermione pensou... É verdade! No fim de tudo, quem iria se ferrar era ela, e não ele, ele definitivamente sabia mentir, já ela... Vendo que ela se calou, Draco levou a mão a coxa da garota. Mesmo que o odiasse com todas as forças, tinha que admitir que ele sabia como conquistar uma garota. Vendo que poderia ter uma chance, o garoto perguntou, novamente em seu ouvido:


-Tem certeza absoluta que não quer Granger?


-Hm... Ah! É claro que não! Eu n...-O sonserino não a deixou terminar, calou-a com um beijo quente e cheio de desejo, e Hermione que não resistia aos encantos do loiro, teve que simplesmente se entregar.


Draco sempre fora o garoto mais desejado de toda a Hogwarts, até mesmo as grifinórias que vivam a dizer que o odiavam, não importava de que casa era ou quem era, podia-se ter certeza que tinha uma certa quedinha por ele. Todas menos Hermione, a garota sabe-tudo que nasceu trouxa, até mesmo Gina, namorada de Harry e irmã de Rony, se derretia ao ver Draco. E, Hermione sempre fora a menina mais inteligente de Hogwarts inteira, mas em compensação, nunca fora desejada por garoto algum, apenas por Rony que era o amor da vida de Hermione, mas, sempre escondeu isso.


O beijo ficava cada vez mais quente, e assim, os levando a outras coisas, a garota grifinória não queria isso, mas, tudo a levava a isso, absolutamente tudo.


Então, ela concentrou suas forças e o empurrou, no mesmo momento desatou a correr. Foi direto para o salão comunal da Grifinória, e lá estavam Harry abraçado com Gina e Rony, que estava ao lado, logo este falou:


-Mione! O que aconteceu... Amor?-O garoto ainda se sentia mal ao falar a palavra “amor”, e Hermione não gostava nada disso, era como se ele não a amasse, mas, ela sabia que sim, que ele a amava, mesmo não demonstrando isso, e isso a deixava com mais raiva do que já estava.


-Eu estou bem Rony!-Ela falou isso com mesmo tom de voz de quando ainda brigavam por Perebas e Bichento-Foi mal Rony, é que se passa tanta coisa por minha cabeça-Falando isso ela deitou em seu colo.


Quando ela subiu para o dormitório feminino, queria falar com alguém, mas, quem? Os meninos não entenderiam; Gina contaria ao Harry, que por sua vez contaria ao Rony; já não tinha mais o grande Professor Lupin, para contar seus segredos... De repente começou a lembrar o que havia passado com o professor. Ninguém sabia, mas, sua primeira vez havia sido com ele, para falar a verdade seu primeiro beijo havia sido com ele. O dia deste acontecido foi durante as férias de verão do quinto para o sexto ano.


 


Flash-Back


Lupin estava abalado pela morte de Sirius, afinal, Almofadinhas era seu melhor amigo desde que tinham onze anos de idade, tentava esconder o quanto ele estava mal, dizia que devia se manter firme para ajudar Tonks, mas, era impossível, apenas por tentar fingir que estava bem, já dava para se perceber que estava pior que todos, estava mais mal que Harry, Tonks, ou qualquer outro. Não queria admitir que quem precisava de ajuda era ele, e não Ninfadora, todos percebiam isso, mais quem apenas gostaria de o ajudar, era Hermione.


Depois de uma reunião com todos, Remus resolveu levar Mione para casa, para ele a garota ainda era uma criança, e a tratava como tal. Mesmo percebendo que ela estava crescendo e se tornando mulher.


Chegando na casa dela, começaram a procurar por alguém, não acharam ninguém, apenas um bilhete dos pais da outra:


 


Querida Hermione,


Queríamos ter lhe contado antes, mas infelizmente não pudemos. Iríamos te contar no que você viesse da reunião, mas você demorou, e assim, perderíamos o trem.


Vamos para a casa da vovó, voltamos daqui a dois ou três idas, deixamos comida para você no armário,é só preparar.


Desculpe-nos por apenas agora podermos lhe contar.


Se cuide.


Te amamo,


Mamãe e papai.


 


Assim sendo, Hermione o convidou para beber algo, tentando ser educado, ele aceitou, depois se arrependeu, ela queria fazer o professor tomar Firewisque, isso mesmo, Firewísque, no começo ele negou, dizendo que ela era muito nova para beber isso, mas, já não agüentando os pedidos da garota, se rendeu. Depois de um tempo, ficaram bêbados, foi quando Hermione foi chegando mais perto, até que seus lábios se tocaram, deste simples toque, se formou um beijo, o melhor da vida de Lupin, e olha que ele já havia beijado muito em sua adolescência, afinal, era amigo de James e Sirius, os maiores pegadores de Hogwarts, quanto ao beijo deles, o beijo era meigo, mas, cheio de desejo. Desse beijo nasceu outros desejos e necessidades. E, enfim, aconteceu.


Flash-Back off


 


Lembrando disso, hermione começou a chorar, não era um choro de tristeza, e sim de felicidade, felicidade por ter se entregado pela primeira vez, a alguém que gostasse realmente dela, mesmo que fosse como uma filha, mas, mesmo assim, era amor verdadeiro. Pensando nisso parou de chorar, achava que não tinha motivo para chorar, nunca teve e nunca iria ter. E, assim, ela adormeceu.


Acordou e percebeu que estava a chover muito, o dia estava escuro, sabe quando está aquele dia escurinho? Aquela escuridão que fica depois de uma noite de muita chuva? Então, assim estava. A morena gostava disso, ela achava lindo, se sentia bem. Sentou-se em frente a janela e ficou observando, apenas olhando. Quando se tocou, já estava atrasada, se arrumou e foi para mais um dia incrível de aula, ao menos pra ela.


O dia passou rápido para ela, então, foi direto para a biblioteca. No caminho foi agarrada e vendada, sentiu ser carregada no colo, um colo forte e musculoso, um colo que qualquer garota gostaria de ser carregada. Debateu-se o quanto pode, com todas as suas forças, mas, foi em vão, a pessoa era mais forte que ela, muito mais forte, e a segurou com cuidado, mas firme, acontecendo isso, a grifinória resolveu desistir, e esperara para ver o que iria acontecer.


Depois de um certo tempo, foi colocada levemente, em algo macio, Logo, a venda havia sido retirada de seus olhos, a morena percebeu que a sala, que por sinal era bem escura, estava decorada com as cores e o símbolo da Sonserina, a menina sentiu um arrepio apenas em ver isso, , a decoração era de dar medo, amenina viu que estava em uma cama grande, e muito macia.


Então, tudo ficou em silêncio, um silêncio assustador, Hermione conhecia muito bem isso, era o que acontecia nos anos anteriores um pouco antes deles quase morrerem. Pensando nisso, um medo avassalador tomou-lhe conta, estava com medo de que estivesse sozinha, mas, ficava com medo só de pensar que estava naquele lugar obscuro com alguém desconhecido, que ainda por cima, era da Sonserina.


Levantou daquela cama extremamente macia, começou a procurar por alguém, mesmo que não quisesse encontrar ninguém, mas, aquele quarto era mal iluminado, não conseguia encontrar nem ao menos um inseto ali dentro, seu medo estava cada vez maior. Der repente, uma luz baixa foi acesa, não ajudava muito, felizmente, era o bastante para que ela enxergasse uma porta, grande e de madeira, no outro lado daquele lugar.


Foi em disparate pra tal porta, chegando lá, sentiu uma leve respiração em seu pescoço, virou-se na mesma hora, não conseguia ver quem era, a pessoa estava bem perto dela, nisso a morena começou a se afastar, até que encostou totalmente na porta, já poderia sentir a sua respiração, se não estivesse com tanto medo a ponto de mal conseguir respirar, o desconhecido falou:


-Fique calma... Eu não morde, a não ser que peça...-Ela conhecia aquela voz, muito bem por sinal.


-Malfoy! Por que me trouxe aqui?-Sua voz tremia ao falar com o outro.


-Já disse para se acalmar. Podemos conversar sobre isso depois o que acha?-Passou a mão no rosto da menina, era tão macio, ele gostava disso.


-Sabe minha opinião...Agora, se não vai me dizer o “porque”, eu vou embora!-Levou a mão a maçaneta, estava trancada.


-Acha que eu iria deixar você sair? Não seja idiota Granger.-Essa última frase saiu brusca, até agora ele estava com uma voz calma, nem parecia ele, mas, agora...


-Se não me soltar, vou gritar!


-Vamos. Grite!


-SOCORRO!


-ISSO! GRITE! GRITE BEM ALTO!


-ME SOLTA!


-Granger você é tão bobinha.


-Pense antes de falar assim comigo.


-Se toca! Você está na Sonserina. Onde eu mando e você obedece, pensando bem... Eu mando em você de qualquer jeito. Mas, eu te trouxe aqui para termos privacidade. Ninguém te ouve aqui.


-Eu deveria saber...-Ela colocou a mão no bolso para pegar sua varinha-O que fez com minha varinha?


-Do que está falando?


-Não se faça de inocente. Antes de você me carregar pra cá, eu estava com minha varinha, e agora ela sumiu!


-Hm... É eu peguei sua varinha, e você nem ao menos sentiu.


-Cadê ela?


-Acha, de verdade, que eu vou dizer? Era você mesma para pensar uma Idiotice desse calibre.


-O que quer?


-Eu já disse em nosso encontro passado, eu quero VOCÊ!


-Eu tenho nojo de você. NOJO, é apenas o que sinto. E, talvez PENA.


-Eu te desejo, como você me deseja. Nunca admitiu isso, mas, aí dentro, sabe disso.


Era verdade! Hermione nunca admitira isso, mas, desde o primeiro dia de aula que teve em Hogwarts, se interessou por ele, havia achado o sonserino o mais lindo de todos os garotos, embora, quando falou com ele pela primeira vez , achou melhor não falar nada sobre isso, a ninguém, iria esquecer isso. Esqueceu bem, afinal, até deixou nascer um novo amor, um amor, não desejo, o amor por Rony, esse amor incondicional, pelo qual ela tanto havia sofrido no sexto ano. Mas, o desejo voltou, ali, naquele momento, era o desejo mais incontrolável possível, ela sabia porque, e fazia questão de lembrar, aqueles olhos cinza azulados, seu cheiro, o seu corpo musculoso contra o dela, aquele cabelo macio da cor mais perfeita existente para a grifinória, principalmente, sentindo sua rigidez, sentiu-se envergonhada com isso, mas, ao mesmo tempo, lisonjeada por alguém a desejar, nem Rony a havia desejado assim:


-O que é Granger? Gostou do que viu, não é?-Sua voz possuía malícia, muita malícia.


-Hm... Sim... Não... Quer dizer... Ai! Chega Malfoy!-Draco beijou-lhe o pescoço, ela por sua vez, ia loucura, a cada beijo que ele lhe dava, soltava suspiros inaudíveis, mas mesmo assim, Malfoy a ouvia. Ele nunca a amou, como ela também nunca o amou, mas, ao contrário dele, Hermione amou, e continua a amar, Rony Weasley, isso nada impedia Draco e Hermione, de desejar um ao outro.


Já não agüentando mais, Granger se desvencilhou do menino, e correu para longe, infelizmente, felizmente para nós, para Malfoy e alguma partezinha de Mione, bom, voltando para o infelizmente, a garota tropeçou em um tapete que ali havia, e caiu na cama, Draco, foi logo ajuda-lá, ou tirar proveito, acho que tirar proveito. Deitou ao seu lado, e começou a falar:


-Você sabe que se eu forçar mais um pouco te terei em minha mão, não sabe?-E, pensado bem, ele poderia muito bem te-la em mãos, como nunca teve, como ninguém nunca teve.


Draco passou sua mão sobre o rosto da garota, ela tremeu co seu toque, então, levemente foi se aproximando da grifinória, já Hermione ficou temerosa, não sabia onde iriam parar com essa aproximação, perguntou:


-O que vai fazer?


-Eu... Só um beijo Mione, apenas um beijo...


-Mas, eu tenho namorado, e o amo, você sabe disso.


-Garota, é apenas um beijo, só isso. Calma!


-Sabe Malfoy, todos esses anos, você me ignorou, me humilhou, me maltratou, e agora, simplesmente, começa a sentir desejo por mim, por quê?


-Porque sim, menina! Não é nada de mais, apenas um beijo.


-Eu sei! Você não está me entendendo, por que só agora começou a me desejar?


-Você mudou muito, já lhe disse isso, sua beleza está incrível.-Se aproximou dela, e beijou-a-Mesmo que seja um “sangue ruim”...


-Eu mudei mas, você não. Acho que já parou por aqui o tempo em que me chamava de “sangue ruim”.


-Só depois de um beijo, não um beijo forçado, ou um beijo apenas retribuído, eu quero um beijo de verdade, com vontade! Sei que pode fazer isso.


-Mas...


-Olha, odeio fazer isso, mas, por favor.


-Dra... Digo, Malfoy.


-Basta apenas um beijo de verdade, e que tenha algum sentimento que seja real, que não seja como o que as outras garotas desse colégio dão em mim, esses falsos beijos, eu quero um beijo como o que você da no Weasley, por favor, Hermione.-Ela sentiu que ele era sincero no que falava, nunca, mas nunca mesmo, tinha ouvido esse tom tão verdadeiro em sua voz, enfim, ela se convenceu com isso.


-Hm... Sim, Draco!


-Hermione, eu não tenho o que falar.


-Apenas me prometa uma coisa-Ele assentiu com a cabeça-Nunca conte a ninguém sobre isso, ninguém!


-Sim! É claro que faço isso.


Sendo assim, eles se aproximaram, mais e mais, até encostarem seus lábios, lentamente, o beijo foi se transformando em um beijo cheio de amor e desejo. Um turbilhão de coisas passava em suas cabeças naquele momento, o desejo guardado e e escondido a muito tempo em seus corações se tornou livre ali. Draco queria que aquele momento durasse para toda a sua vida, era a melhor sensação que já havia sentido, o desejo que a menina buscou, guardado em seu pensamento, o amor, sim! Isso era o que o garoto sentia, a melhor coisa de sua vida era o amor. Os lábios da garota eram provocantes como os que de nenhuma nunca fora, e isso era mais prazeroso do que jamais havia sido antes. Hermione queria que esses beijos durassem para sempre, tudo estava ótimo, calmo, ela sentia que o que tudo que haviam passado até aquele dia, iria ser esquecido, e seria tomado por um sentimento melhor. É, agora ela acreditava que tudo em Draco era perfeito, absolutamente, perfeito. Ficaram um tempo com seus lábios colados um no outro até que se separaram, ainda estavam ofegantes.


-Então, é isso Draco.


-É Hermione. De agora em diante, chega de brigas.


-Sim chega.-A menina ainda se sentia constrangida com o que aconteceu entre os dois- Me devolve minha varinha?


-Ah! Claro.-Quando entregou-lhe, fez questão de tocar-lhe a mão o mais leve possível-Sabe, esse foi o melhor beijo de minha vida.


-Também é o que acho.


Seus olhos se encontraram, e nesse momento perceberam que o que sentiam um pelo outro era amor, e não apenas desejo. Era amor ao bastante para superar o que Hermione sentia por Rony, e também para amolecer o coração frio de Draco, mas, ela foi mais rápida que esse sentimento e falou:


-Bom, então, cadê a chave?


-Ah!-Ele colocou a mão no bolso, e entregou a outra uma chave antiga-Aqui... Mione. Quando precisar de um lugar para ficar sozinha é só vir pra cá.-Um sorriso verdadeiro brotou em seus lábios, e eu falo dos dois.


-Obrigado. Só não te chamo de Draquinho, porque... Você sabe. Esse apelido que a Parkinson te colocou é ridículo.-Foi até a porta, destrancou-a, e se foi.


Esse amor que foi notado derrepente, durou para sempre, nunca foi esquecido como fora antes, e muito menos superado. Eles ficaram juntos mais vezes as escondidas, é claro, para falar a verdade, devem estar até hoje, mesmo estando casados, não sei. E, pela primeira vez em sua vida, Hermione percebeu, que o silêncio que veio antes, não era porque eles iriam quase morrer, mas sim, porque algo revelador iria acontecer. Quando a menina mulher saiu porta a fora, o garoto falou, ainda deitado na cama:


-É Draco. Foi apenas isso, nada mais.


 

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.