Coração Divido ParteII











Title: Ódio ou Amor?







Author name: Ana Jully Potter









Category: Romance









Shippers: Harry e Hermione









Disclaimer: Harry Potter infelizmente não é meu eu não passo de uma simples autora que passa um pouco do tempo escrevendo fics (mas que adora fazer isso... definitivamente). Então por favor, não me processem. Essa fic também foi inspirada em grande parte no livro de Dafne Claire (que eu usei como fonte de inspiração em homenagem a minha vovó). Pra quem já leu o livro e achar alguma semelhança, não é mera coincidência.











Sinopse do capitulo: ela finalmente conseguiu conhecer um Harry diferente naquele dia... Porem segredos os perseguem e ele nunca vai confiar em ninguém enquanto... Um novo personagem que aparece vai abalar a frágil relação de amor e ódio que eles mantém e isso pode gerar conseqüências e tristezas irrefutáveis



















Coração Dividido



Parte II




























Hermione chegou atrasada a loja de Marc, mas felizmente o movimento de clientes naquele dia estava fraco.












Depois do almoço Hermione resolveu colocar as novas roupas nos manequins da vitrine quando olhando por cima do ombro de um cliente, percebeu uma inconfundível cabeça preta entrando na loja.












Quando ela terminou de colocar o ultimo manequim e após se salvar do constrangimento da queda que quase levara devido ao susto dirigiu-se a Harry com um evidente mau humor.












Harry sorriu ao vê-la se aproximar.












- O que faz aqui? Perguntou Harry curioso. Não me disse que praticava atividades extracurriculares.












- Estou trabalhando caso não tenha percebido.












- Hermione sua lógica me fascina. Indagou sarcástico. Acho que não é tão inteligente quanto aparenta ser.












- Acha que sou burra então?












- Não sei devo achar? Insinuou.












- Irritante!












- Hahahaha! Pra dizer a verdade eu acho você brilhante.












- Não foi o que pareceu.












- Depende do sentido em que você interpreta.












- Não entendi.












- Você é brilhante em suas atuações e em envolver os outros em sua teia.












- Que maravilha! Agora sou uma MANIPULADORA.












- E não é?












- Por que diz isso?












-Porque quase acreditei quando você me contou tudo aquilo da sua vida.












- O que disse era verdade. falou Hermione perplexa.












- Não me disse que trabalhava em uma loja.












Isso queria dizer que a visita era uma coincidência? Hermione realmente não dissera que às vezes ajudava em uma loja, muito menos onde era.












- Isso porque eu não trabalho aqui estou apenas fazendo um favor.












- Seus “favores” são caros?












- Se continuar com as suas gracinhas você vai levar um belo chute.












- Que violência! Acha mesmo que consegue me chutar?












- Não duvide disso.












- Esta bem então. Harry disse dando de ombros. Agora se comporte como uma boa vendedora e me atenda.












- É... Posso te ajudar? Perguntou a contra gosto.












- Que tipo de pergunta é essa? Posso pedir qualquer coisa?












- Apenas se de ao trabalho de me dizer o que quer e limite-se a manter seus comentários mordazes para você mesmo.












- Quero você. Disse com veemência.












- Não pode me ter! Já disse que não estou à venda.












- Por em quanto.












- Pelo contrario isso nunca ira acontecer.












- Todos têm seu preço.












- Se é assim, o meu você não pode pagar.












- Tenho muito dinheiro.












- Sei disso. Porem o que eu quero você já esqueceu há muito tempo o significado.












- Como pode saber?












- Se não tivesse esquecido me trataria diferente.












- Quer gentileza?












- Claro que sim. Mas não apenas gentileza, também quero respeito.












- E o que fez para merecer isso?












- Absolutamente nada.












- Então como os exige?












- Não estou exigindo. Apenas mostrando os fatos como são. Você não consegue entender que não é preciso exigir as coisas quando se pode pedir e que...












- Não sei do que esta falando. Interrompeu-a












- Você é tão imprevisível. Disse sarcástica. Quando quer se safar apenas finge...












- Essa discussão esta indo longe demais. Apenas me atenda.












- Essa é boa foi você quem começou.












- E você não fez nenhuma questão de terminar.












- Errado. Seu orgulho é que é grande demais para perceber que para mim essa conversa já se encerrou na noite em que jantamos.












- Tomara que não se arrependa de suas palavras.












- Não vou. Mas afinal vai ou não vai comprar alguma coisa?












- Claro. Quero comprar um presente para alguém.












- Uma mulher?












- É, uma mulher.












- Sabe as cores que ela gosta? Que tipo de roupa usa? Esporte ou social? É clara, morena ou...












- É morena. Cabelos... Acho que ate semana passada estavam escuros, pele clara, estilo extravagante e um ótimo humor. Completou. Adora vários tons de roupa desde que sejam chamativos.












“Sabe muito sobre essa mulher” Hermione concluiu. “Há quanto tempo se conhecem? Que tipo de relação tem?”. Não que isso fizesse alguma diferença












- Que tal esta? Sugeriu mostrando uma blusa estampada com folhas amarelas que lembravam o outono. – ou esta? Mostrou uma de estampa abstrata combinando vários tons de laranja, verde, vermelho e preto.












- Hummm. Ele murmurou apontando a segunda. Acho que ela vai gostar dessa.












“Tem bom gosto” Hermione deduziu.












- Quer alguma embalagem especial? Posso te dar um cartão também.












- Obrigado. Colocou a mão no bolso e tirou a carteira. Quanto é?












Harry não havia olhado o preço. A blusa não era barata, mas ele deu uma nota de cem dólares sem fazer nenhum comentário.












Outro cliente se aproximou. Hermione estava ocupada cortando um pedaço de papel de presente, então gritou:












- Marc? Pode vir atender?












- Sim, tudo bem. Disse um homem alto, moreno de olhos verdes escuros e cabelos castanhos que acabava se sair de uma pequena sala que ficava atrás de Hermione.












-Estava ocupado?Mione perguntou.












- Não tanto quanto você. Falou rindo e tocando de leve na mão de Hermione que estava toda enrolada com a fita.












- Pare de me encher e vá trabalhar menino. Disse com carinho.












- Você não aprende mesmo? Concluiu maneando a cabeça.












- Você nunca tentou me ensinar.












- Consegue sozinha?












- Se precisar te chamo. Disse voltando sua atenção a Harry.












Harry estava atordoado e com um sorriso cínico nos lábios.












- Tudo certo? Hermione perguntou.












- Sim. Tudo bem. Ele olhou o rapaz. Não tinha percebido...












Confusa, Hermione olhou para o rapaz de cabelos castanhos que atendia outro cliente. Compreendeu que Harry esperava que o proprietário da butique fosse uma mulher e um calafrio percorreu seu corpo ao ver o quão intensamente Harry a encarava.












- Acho que não...












- Não me disse que o proprietário era um “amigo”. Outro equivoco talvez?Mais uma mentira quem sabe?












- As suas insinuações estão começando a perder à esportiva simplesmente não vi necessidade de comentar alguma coisa. Afinal não trabalho aqui só estou dando uma força para ele. Não se de tanta importância assim.












- Entendo.












“A atitude dele a surpreendeu. Parecia que mais uma discussão estava por vir, no entanto ele apenas disse ENTENDO, isso não podia ser um bom sinal”. Mas agora era melhor deixar esses pensamentos de lado.












Harry a fitava com curiosidade. Hermione por sua vez apenas sorriu e entregou o cartão.












- Quer escrever algo?












- Com amor, Harry. Pronunciou ao mesmo tempo em que escrevia.












“Não tentou esconder”. Pensou indignada, mas apenas colocou o cartão no presente, e o entregou a Harry.












Ele pegou o pacote e disse;












- Que horas sai daqui?












- Fechamos as cinco.












Marc a encarou com curiosidade prestando atenção na conversa.












- Vamos tomar um drinque antes de ir para casa. Sugeriu. Ou melhor ainda, vamos jantar?












- Não é prudente.












- Por quê?












- Não lembra como terminou nosso ultimo jantar. Disse involuntariamente olhando para o presente que Harry segurava.












Ele riu.












- É para Tonks! Presente de aniversario.












- Eu não estava...












- Claro que não.












- Como ela esta? Disse tentando mudar de assunto.












- Grávida de mais um filho do Lupin.












- Não sabia que eles tinham casado. Concluiu surpresa.












- Isso por que você nunca mais os viu.












- Er... Bem... É obvio. Disse constrangida. Como eles estão?












- Muito bem. Já tenho dois “sobrinhos” postiços esse é o terceiro. Acho que Lupin esta querendo formar uma matilha. Completou rindo.












- Que maravilha! Exclamou feliz












- E então?












- O que?












- Não ofenda minha inteligência. Posso te esperar mais tarde?












Hermione ficou feliz por ele querer vê-la de novo.












- Vai se comportar? Perguntou desconfiada.












- Prometo tentar.












E por que não? Ele era um tanto arrogante, mas um pouco de companhia não faria mal naquela noite afinal não tinha nada especial para fazer mesmo.














- Tudo bem. Te encontro na frente da loja.












X*X*X*X*X*X*X*X*X*X*X*X*X*X*X*X*X*X*














- Ele esta demorando.












- Deve estar ocupado












- Não gosto dele












Hermione sorriu e rodou os olhos.














- Você nunca gosta de ninguém.












- Mas amo você.












- E ai de você se dissesse o contrario. Mas estava falando dos meus amigos. Você é muito ciumento.












- E você é tudo que eu tenho. Não gosto de te ver magoada.












- Sei me defender. Alem do mais papai e Laura gostam muito de você. Pare de fazer drama.












- Não é a mesma coisa. Você é diferente.












- Sim eu sei. Mas me diga por que você não gostou do Harry?












- Porque você gosta dele.












- O que? Você esta louco?












- Quer dizer que não gosta dele?












- Não, claro que não. Mentiu. “Bom, acho que não” completou em pensamento.












- O pior cego minha Mione é aquele que não quer ver. Só prometa não se afastar de mim. Disse abraçando-a com carinho.












- Bobo. Como você acha que eu poderia te esquecer? Ainda bem que você gosta de mim.












- Claro de gosto. Apesar de você ser meio feinha.












Ela da um beliscão nele e diz com a voz desdenhosa:












- Tem certeza. Que é isso que pensa. Disse puxando a orelha dele.












- Acho que não. Na verdade te acho muito bonita. Disse tentando conter a dor em sua orelha.












- Nada mais?












- Tem a voz muito agradável. Parece o canto de uma sereia. Falou tentando se afastar.












- É tudo o que pensa?












- Muito inteligente












- Só?












- É muito esbelta também.












- O que mais? Perguntou com um sorriso maroto.












- Tem os olhos mais bonitos que se possa imaginar. Disse harry que acabava de chegar.












Hermione ficou estática ao ouvir sua voz. Virou-se lentamente se soltando do abraço com Marc para encará-lo.












- Ola. Já esta pronta? Desculpe o atraso. Disse seco.












- Não tem problema. Marc estava me fazendo campainha.












- Posso ver. Mas creio que ainda não fomos apresentados. Disse voltando-se para encarar Marc.












- Ah! Sim desculpe. Marc esse é Harry Potter, Harry esse é Marc Steinbeck.












- Muito prazer. Disse Harry com frieza.












- O prazer é todo meu. Respondeu Marc no mesmo tom. E então onde vocês estão indo?














- Para que a curiosidade? Perguntou Harry.












- Algum problema? Só quero me assegurar de que Hermione esteja bem.












- Não precisa se preocupar.












- Não mesmo?












- Esta insinuando que sou perigoso.












- Se a mascara te serviu.












- Vamos? Perguntou Hermione começando a ficar preocupada com a tensão que vibrava entre os dois.












- Quer que eu te espere? Replicou Marc.












- Não precisa












- Vem trabalhar de carro? Harry perguntou.












- Não, mas posso pegar um táxi.












- Então te deixarei em casa depois. Declarou Harry.












- Tudo bem.












- Me ligue se precisar de alguma coisa. Vou estar acordado. A QUALQUER HORA. Completou olhando desconfiado para Harry.












- Não se preocupe o maníaco suicida aqui vai tentar se controlar. Respondeu irônico lançando-lhe um olhar superior.












- O que você disse? Perguntou Marc.












- Disse que...












- Sem problema. Interrompeu Hermione sem graça.












Marc virou o rosto indignado e Harry fez o mesmo. Hermione estava preocupada aqueles dois pareciam estar prontos para se matarem. E as pessoas que passavam na rua estavam começando a parar para olharem para a discussão entre ambos.












- Amanha você vem? Perguntou após um tempo.












- Não sinto muito, mas vou ter aula o dia todo.












- Vê se não desaparece. E se esse ai te fizer alguma coisa me avisa.












- Esse ai tem nome e gostaria de ser tratado com mais respeito.












- Vocês estão sendo tão amigáveis. Disse ela balançando a cabeça. Querem parar, por favor. Não são mais crianças, as pessoas estão começando a olhar.












- Er...esta bem. Responderam ambos.












- Bem melhor. Disse rindo da cara de desgosto de ambos.












- Nos poderíamos ir agora? Perguntou Harry












- Tudo bem. Disse ela.












- Tchau Marc. Disse dando um beijo em sua bochecha.












- Tchau Mi.












- “Mi”? Sorriu Harry debochado.












- Algo errado? Replicou Marc












- Não eu e a Mi, já estamos indo. Disse debochado.














**********#########********





Entraram em um restaurante aconchegante apesar de simples e com musica ao vivo.












Quando já estavam terminado a segunda rodada de drinques, ele a olhou de modo especulativo e perguntou:












- Posso pedir o jantar?












- Se você quiser. Ela olhou para o coquetel nas mãos. Achou que estava sendo indelicada. Vou te acompanhar com prazer.












- Interessante aquele tal de Marc. Parece tão preocupado com você. Disse enquanto jantavam. Mesmo assim não gostei dele.












Hermione não pode evitar o sorriso com aquele comentário.












- Por que esta rindo? Perguntou o moreno desconfiado.












- Porque alguém me disse a mesma coisa hoje. E posso saber por que você não gosta dele? Perguntou curiosa.












- Porque você gosta dele.












Hermione explodiu na risada era coincidência demais. Ambos estavam ficando loucos.












- Somos apenas amigos. Disse depois que conseguiu para de rir.












- Tem certeza que são apenas amigos?












- Por que quer saber? Hermione questionou com um olhar hostil.












- Talvez esteja com ciúmes.












- Não tem o direito de sentir ciúmes de mim.












- O sentimento é meu.












“Ele deve estar tirando uma onda da minha cara” refletiu ela.












- De qualquer forma não acredito em você.












Harry riu.












- Quer me chatear? perguntou em tom especulativo.












- Claro que não












- Serio?












- Serio. Tudo aquilo foi um tanto constrangedor.












- Faça como quiser. A propósito foi muita gentileza sua me ajudar a escolher o presente de Tonks.












- Faz parte do meu trabalho satisfazer os clientes.












Ele ergueu a sobrancelha intrigado, mas não fez nenhum comentário.
















Harry a levou para casa cedo. Parecia distante e frio e daquela vez não tentou beijá-la, apenas abriu a porta, porem antes que ela entrasse, foi segurada pelo pulso.














- Olha Hermione, tudo bem, você não precisa fingir para mim. Eu só não consigo entender como ele aceita te ver você saindo com outros homens. O relacionamento de vocês deve ser bem liberal.












- Do que você esta falando?












- De você e desse tal de marc.












A raiva que ela estava reprimindo finalmente explodiu.












- Você não entende mesmo não é mesmo? Continuou. Mas como você poderia entender se esta atolado nesse seu mundinho. Seu rosto estava vermelho de raiva e de vergonha ao mesmo tempo.












- Não, não entendo por que não explica?












- Eu não posso. Mas as coisas não são como parecem.












- Você o ama?












- Claro que amo. Ele é...












- O que?












- Muito especial para mim.












- Por que não me falou sobre ele na noite em que jantamos? Queria me fazer de idiota? Não gosto que brinquem comigo. Disse com raiva.












- Não podia. Disse cabisbaixa.












- Fez de propósito?












- Não. Marc e eu nos conhecemos há pouco tempo.












- Mesmo assim diz que já o ama.












- O sentimento é diferente.












- E por mim o que sente?












- Não vou dizer algo que não signifique nada para mim. Falou com ferocidade deixando-se vencer pela raiva.












Por um momento Hermione pensou ter visto tristeza nos olhos de Harry, mas havia sido tão rápido que ela pensou que tinha sido sua imaginação.












- Não vou insistir. Podemos nos encontrar de novo? Ele perguntou.












Hermione pareceu surpresa. Não esperava por isso.












- Por quê?












- A noite foi muito agradável.












- Você esta ficando louco.












- Estou disposto a te tomar desse Marc.












- Não, esta apenas com o orgulho ferido.












- Talvez. Mesmo assim não vou desistir.












- Harry Potter eu juro que às vezes não te entendo mesmo assim, Telefone. “Sou masoquista” completou em pensamento ao perceber o que acabara de fazer












Harry a segurou firme percebendo que ela pretendia partir.












- Se não se importa prefiro não telefonar.












Hermione virou-se surpresa.












- Por quê?












- Vamos dizer que tenho minhas razoes. Não é porque tenho uma esposa e seis filhos no subúrbio. Se é isso que esta pensando.












- Como você é pretensioso. Nem mesmo tinha pensado algo assim.












- Rony fez o favor de me eleger técnico do time de Quadribol infantil dos Chuddley Cannons. Eles tem um jogo no próximo sábado. Quer ir comigo?












- Voltar ao mundo da magia? Não sei não.












- Você só vai torcer pelo time, não é como se você fosse começar a fazer feitiços e a preparar poções.












- Hehehe. Engraçadinho.












- Alem do mais. Os filhos da maioria de nossos amigos são desse time e assim você ainda é capaz de reencontrá-los por lá.












- Nossa. Todos já estão casados.












- Ah! Sim. Eu sou o único caso perdido.












- Tudo bem parece divertido. Disse rindo da cara de desgosto de Harry. Eles pegam muito no seu pé?












- Não tem um só dia que não me pergunte por que ainda não casei. Respondeu resignado.












- Sei como é isso.












- sabe?












- papai também... começou mas ela achou melhor não continuar, não queria ouvir as insinuações de Harry.












- passo aqui as três tudo bem?












- vou te esperar. Agradeceu mentalmente por ele não ter feito nenhum de seus “inocentes” comentários.














************###########**********














Hermione com conheceu um novo Harry naquele dia. Rodeado pela garotada, era calmo e tolerante e as crianças o adoravam. Hermione ficou no banco ao lado dele, gritando, batendo palmas e incentivando a garotada quando o time perdeu.












- Não tem importância. Harry disse aos inconsoláveis meninos. Deram o melhor se de si e é isso que vale. Vejo vocês na quarta e talvez seja nossa vez de ganhar. Agora quem quer sorvete?












- Euu! O coro de vozes infantis berrou e Harry riu, dando um punhado de notas ao capitão Que não devia ter mais que sete anos e era o goleiro do time. Era um menino alto loiro com os olhos azuis intensos e estranhamente familiares a Hermione.












- Ok. Vêem aquela sorveteria ali? Quero todos de volta em dez minutos. O motorista estará esperando.












- Gosta de crianças. Hermione comentou enquanto a meninada corria para a sorveteria.












- Não se tem muita o que fazer com elas, mas me divirto sendo o técnico do time. São bons garotos. Podiam jogar melhor porem responderam bem as agressões físicas.












Hermione riu.












- Por isso as mantêm na linha?












- Tem outra maneira?












- Suponho que não. Eu estou enganada ou o seu capitão é um Weasley/ Molfoy?












- Você reconheceu? Sim ele é o filho mais velho da Gina com o Molfoy. Chama-se Adam.












- Ele é uma gracinha.












- Os filhos do Neville e Pavarati, do Simas e da Lila, do Dino e da Mila (personagem inventada), da Angelina, e Alicia (que são casadas com os gêmeos) também fazem parte do time.












- Nossa! Como estão todos eles?












- Ótimos eu suponho. Pelo menos é o que aparentam estar.












- Por que eles não estão aqui?












- Trabalho. Neville e a Pavarati são professores em Hogwarts então deve ser difícil acompanhar o Tom e o Jhon, já o Simas e Dino são aurores, a Angelina e a Alicia são jogadoras famosas e o Molfoy esta viajando com a Gina.












- Todos parecem muito ocupados.












- Que tal irmos dar uma volta depois? Disparou ao ver o olhar distante que ela assumiu.












- Tudo bem. Mas a onde?












- Deixe de ser curiosa. É surpresa.












Hermione olhou desconfiada para ele mesmo assim apenas assentiu com a cabeça.












Quando todos saíram Harry e Hermione foram dar uma caminhada numa praia próxima. A praia estava deserta naquela hora, exceto por dois pescadores e um casal que andava de mãos dadas.












Harry enlaçou a mão de hermione que tirara os sapatos e deixara no carro. A areia era firme. Uma ou duas vezes as ondas chegava aos seus pés. A brisa fazia seus cabelos esvoaçarem.












Sentaram num banco e observaram um bando de andorinha cruzar a água, enquanto o sol desenhava um brilho dourado na maré. Hermione tremeu.












- Esta com frio? Podemos ir se quiser.












- Não, quero ficar mais um pouco.












- Esta gostando da vista?












- Ah! Sem duvida, é maravilhosa. Adorei cada minuto dessa vista. Foi muito gentil de sua parte me trazer ate aqui.












- E da companhia também gostou?












- Hoje sem duvida ela foi agradável.












- A companhia agradece o elogio. Comentou satisfeito.












- Bobo!












**********#####*********












Lupin organizou uma festa de aniversario para Tonks. Ele declarou enquanto a levava para casa.












- Uma festa familiar?












- Por assim dizer. Haverá amigos também.












Seria interessante rever todos eles. Hermione sentia saudades apesar de nunca admitir realmente.












- Que horas vai passar para me pegar em casa? Perguntou.










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