vida a dois



Title: Ódio ou Amor?

Author name: Ana Jully Potter

Category: Drama/ Romance

Shippers: Harry e Hermione

Disclaimer: Harry Potter infelizmente não é meu, se fosse eu seria rica e provavelmente não estaria escrevendo esta fic e sim o sexto livro da serie e já contando os milhões que ganharia com ele... ai mais chega de besteira e vamos logo pro que interessa.

Sinopse do capitulo: as coisas nem sempre são como imaginamos. Às vezes tiramos conclusões precipitadas e deixamos que a raiva e a desconfiança vençam. Daí é que surgem os problemas, principalmente quando se quer esconder...




Ódio ou Amor?

Capitulo

XV

Vida a dois...



Para seu desespero, Harry a acompanhou ate em casa, abrindo caminho entre os repórteres e ignorando as perguntas insistentes. Fechou a porta com força quando finalmente conseguiu entrar.

Observou ele percorrer a vista pelo interior da casa e sua atenção ficar direcionada a um novo quadro que seu pai adquirira recentemente, presente de Marc. Era uma aquarela de Piros, uma ilha ao norte da Grécia. O quadro mostrava as ruas estreitas e ensombreadas da cidade com um lindo céu aparecendo de uma das pontes. O quadro era de Deccour Lavouir uma artista muito famosa que seu pai conhecera há alguns anos.


- Boa escolha. Comentou aproximando-se de quadro.

- Sim, realmente é uma linda ilha.

- Você já a visitou? Perguntou interessado.

- Não, mas já ouvi falar dos hotéis, meus amigos e eu planejamos ir ate ela na nossa viagem, mas acabamos não tendo a oportunidade.

- Você deveria visitá-la, é um lugar extraordinário.

- Já passou ferias lá?

- não. Eu adquiri essa ilha há alguns anos, fiquei apenas surpreso ao perceber que havia sido pintada por Deccour Lavouir.

Hermione o olhou espantada.

- vo… você tem uma ilha? Perguntou incrédula.

- sim. Respondeu com naturalidade. E conheço bem a artista.

- Ela trabalha para você?

- Não, não trabalha.

Hermione não conseguiu evitar uma onda de ciúmes. Será que a artista era tão linda quanto à pintura?

- Vou pegar minhas roupas. Disse já subindo as escadas antes que começasse a fazer papel de idiota.

Encheu uma mala com roupas, hesitando ao olhar para seu quarto. Aquele era seu refugio, onde podia chorar e ser fraca, onde não precisa sempre sorrir para acalmar o coração daqueles que a amavam.

Voltou ao seu closet para pegar sua caixinha de jóias quando um envelope pardo caiu aos seus pés. Continha o rascunho do primeiro capitulo do seu livro que há muitos anos vinha tentando escrever. Fez menção de deixá-lo, mas voltou, indecisa.

Se pretendia mesmo ir em frente com esse casamento, o que faria enquanto Harry estivesse fora, trabalhando? Seria o tempo ideal para finalmente completar o livro!

Pegou o envelope e o enfiou no fundo da mala. Um sexto sentido a fez perceber que a porta havia sido aberta. Harry havia entrado no quarto.

Entretanto ela não se virou. Permaneceu olhando para a mala, com receio de encará-lo. Sentia-se vulnerável em meio ao ambiente do seu quarto, pelo menos com ele tão próximo de si.

- Estou quase pronta!

- Esta? Indagou com um tom gentil.

Harry estava atrás dela. Hermione podia ouvir ate o ritmo da respiração dele.

- Espere lá fora, por favor, - ela pediu com voz tremula.

Dessa vez sentiu a respiração dele junto ao seu pescoço, enquanto as mãos firmes enlaçavam sua cintura. Ele a virou de frente, quase a hipnotizando com o brilho de seus olhos.

Como ela podia ficar imune ao desejo tão evidente naquele semblante irresistível? Harry lhe despertara uma poderosa paixão. Um sentimento tão forte que às vezes lhe deixava assustada.

- estou quase pronta. Repetiu quase como uma suplica.

- Pronta para o quê? Sussurrou ele. Para isso?

Inclinou a cabeça, beijando a curva delicada do pescoço dela.
Hermione encostou no corpo dele, com um suspiro quase desesperado.

- Não faça isso, por favor, ela sussurrou.

- Mas você quer que eu faça. Esta pronta pra mim, não esta?

Então puxou a mais para si, mas não a beijou. Apenas a manteve aprisionada em seus braços. Hermione nunca sentira tanta segurança na vida. Fechou os olhos encostando a cabeça junto ao ombro dele ao reconhecer uma das verdades por trás da atração que sentia por ele.

A insegurança e o caos que sempre guardou dentro de si a haviam deixado sem raízes fortes. Além disso, nunca conhecera um homem como Harry. Alguém com força, segurança. Alguém em quem podia se apoiar.


Só que não podia se apoiar nele. Harry queria casar apenas por uma questão de honra, vingança, despeito e não por nutrir algum sentimento por ela.

Devia ter se afastado dele, entretanto o calor e a força daqueles braços a aprisionaram mais do que mil correntes.

- Solte-me, por favor, murmurou com os lábios próximos ao pescoço dele.

- Ainda não. Tenho uma idéia melhor. Vamos para a cama. Deixe-me despi-la novamente. Deus, como quero fazer isso. Faz muito tempo que a vi nua Hermione e nem um minuto se passou sem que eu lembrasse da sensação de tê-la nua e vulnerável sob mim. Sabe que não dormi a noite inteira só pensando nisso? Foi como uma febre. Murmurou junto ao ouvido dela. Quero fazer amor com você como nunca quis com nenhuma outra mulher. Você não consegue sentir o que eu sinto? Eu te quero tanto.

- Não. Isso não é possível, seu motorista e seu mordomo estão nos esperando.

- Deixe-os esperar!. Harry abraçou-a com mais força. Podem esperar a noite inteira, se depender de mim.

Hermione podia sentir o corpo de Harry junto ao seu, queria tocá-lo, explorar cada centímetro daquele corpo forte, que preenchia o seu com tanta perfeição.

- Mas saberão exatamente o que estamos fazendo. Tentou mais uma vez.

- Eu não me importo. Respondeu ele com os lábios junto aos cabelos dela. No momento, não estou interessado em outra coisa, a não ser fazer amor com você.Ele começava a distribuir beijos pelo seu pescoço.

Hermione então se afastou dele. Um brilho de triunfo surgiu em seus olhos ao notar a frustração estampada no rosto de Harry.

- Mas nos não fizemos amor no Manchester! Fizemos, Harry? Tivemos o que você chamou de “sexo prazeroso”. E sabe de uma coisa? Estou arrependida de cada minuto daquilo! Gostaria de ter coragem de desafiar sua ameaça e mandá-lo pro inferno. Sinceramente, não consigo imaginar alguém ameaçar a vida de um grupo de trabalhadores, e ate mesmo do meu próprio pai só para atingir seus objetivos!

- Então me desafie. Harry declarou.

Hermione balançou a cabeça.


- Não posso. Você não é qualquer um. É cruel o suficiente para fazer qualquer coisa. Porém deixe-me lhe dizer uma coisa: não fizemos amor e nem iremos fazer. E se estiver frustrado por isso melhor ainda!

Harry lançou-lhe um sorriso cruel.

- Quer apostar? Não sou o único frustrado por aqui, não é Hermione?

Ignorando o comentário, ela endireitou os ombros e continuou encarando-o.

- E deixe-me dizer mais uma coisa, Harry, sexo pode ser o suficiente para você, mas não é para mim e agora, se puder pegar minha mala, eu agradeço. Não quero deixar Alfred e Tony esperando mais tempo.

Mantendo toda a dignidade que lhe restava, Hermione ergueu a cabeça e saiu do quarto.

Já estava na porta quando viu Harry descendo as escadas. Trazia um sorriso maroto como se tivesse acabado de descobrir um novo seu passa tempo favorito.

Decidindo ignorar o quanto aquele homem conseguia lhe irritar decidiu ir pro carro sem lhe dirigir a palavra e deixando a chave na porta para que ele fechasse ao passar.


Deus, como ela amaldiçoava o dia em que ela o havia lhe reencontrado.

Estava fechada numa jaula e seu carcereiro tinha um sádico prazer em vê-la sofrer, o pior de tudo era que as grades de sua jaula ela mesma havia criado, quando aceitara essa infâmia.

Suspirou cansada.

Esse estava sendo um dia muito longo....




* * * * * * * * * * * *


Hermione seguiu Harry até a Suíte Garden. Sentiu o rosto esquentar só de pensar no que acontecera da ultima vez em que estivera ali.
Olhou para o relógio. Já eram quase cinco horas e ela estava exausta. Harry afrouxou a gravata e serviu-se de um copo de água mineral.

- Quer água?

Hermione balançou a cabeça.

- Não, obrigada.

Ele tomou metade da água, observando-a por cima do copo.

- se quiser tomar um banho, seu quarto é aquele ali. Apontou na direção de uma porta fechada.

“Espero que tenha chave, pelo menos”, pensou Hermione.

- Obrigada. Agradeceu

- Vou levá-la para jantar lá embaixo mais tarde. A comida é excelente. Esteja pronta as oito.

Parecia mais tentador do que deveria, mas Hermione esforçou-se para não demonstrar interesse. Lembrou de seu treinamento profissional: comece da mesma maneira como pretende continuar.
Talvez se mostrasse seu lado teimoso, Harry pensaria duas vezes antes de se casar com ela.

- Não será preciso. Respondeu

- Mas eu insisto.

- Não estou como fome.

- Então me olhe comer.

- Não, obrigada.

Faíscas de impaciência surgiram nos olhos verdes.

- Como quiser. Respondeu ele num tom perigosamente gentil. – Permitirei que demonstre um pouco de seus caprichos, Hermione. Talvez encare isso como forma de vingança por estar sendo forçada a aceitar o casamento. Todavia, logo descobrira que isso só nos causará frustração.

“Maldito!”, Hermione xingou-o mentalmente.

- Entretanto depois da cerimônia. Harry prosseguiu. – Quando você for legalmente minha... Não pense que a deixarei desempenhar seu papel de ingênua para cima de mim. Principalmente pelo fato de nos dois sabermos que isso não passa de uma farsa.

Harry terminou a frase com uma expressão de zombaria.

Quando Hermione pensava em responder a altura, ele simplesmente foi para o outro quarto e fechou a porta atrás de si.
“ Idiota!” xingou entrando no outro quarto batendo a porta com força. Começou então a arrumar suas roupas no guarda-roupa. Não pode deixar de admirar o aposento, decorado de forma moderna, mas muito aconchegante.

Depois de tomar o banho mais quente e demorado de sua vida, voltou para o quarto, determinada a permanecer ali durante a noite toda se fosse preciso. Ouviu Harry se movendo no outro quarto. A porta foi aberta e fechada um pouco antes das oito. Silencio.

Hermione deveria estar satisfeita por ele ter levado seu aviso a serio e saído para jantar sozinho. No entanto ficou completamente frustrada. Por que diabos estava perdendo tempo, imaginando com quem Harry estaria jantando? Que importância tinha isso?

Então veio a onda de irritação. Aos poucos, foi ficando cada vez mais difícil ignorar os roncos de seu estomago. Não comia há varia horas.

Resistiu à tentação de roer as unhas. Nos livros, as heroínas sempre pareciam agüentar ficar dias sem comer, por que o mesmo não acontecia com ela?

Num impulso pegou o telefone.

- Recepção, boa noite. Disse uma voz feminina.

- Boa noite. Ahn, é possível pedir algo para comer no quarto?

- Perfeitamente, senhorita.

A mulher parecia estar se divertindo ou será que ela estava ficando paranóica? Hermione perguntou-se.

- Algo errado? Indagou

- Oh! Desculpe senhorita, mas o Senhor Potter disse que a senhorita provavelmente pediria alguma coisa.

“ Maldito!”, Hermione xingou-o mais uma vez.

Porém, depois de um generoso sanduíche e meia garrafa do vinho mais caro que ela encontrara no menu, Hermione sentiu-se bem melhor para encarar a realidade.

Tanto que até cantarolou uma canção enquanto arrumava a cama e vestia a roupa de dormir. Estava até com disposição para enfrentar Harry quando ele voltasse do jantar.

Sua próxima lembrança porém, foi acordar pela manhã e afastar os cabelos do rosto, deparando-se com Harry elegantemente vestido, pronto para algum compromisso na cidade.

Hermione não conseguiu conter o estremecimento de desejo ao vê-lo assim, tão atraente, logo depois de despertar.

- Bom dia. Harry cumprimentou-a. – Dormiu bem?

Seria um ar de divertimento o que ela vira no rosto dele?

Sentiu-se tentada a perguntar a que horas ele havia voltado e por que não fora vê-la no quarto... Deus, estaria ficando maluca?


- Muito bem, obrigada.

- Pedi para lhe trazerem o desjejum... Olhou para o relógio. – Não poderei acompanhá-la. Tenho uma reunião daqui a meia hora.

- Onde esta Alfred?

- Viajou para resolver alguns negócios meus.

- Entendo.

- Bom, tenho que ir, até mais.


Hermione fingiu não se importar com o fato de ele não ficar. Harry estava usando psicologia sutil, só isso. Bem, pois ele iria se decepcionar se pensava que ela cairia em seus truques.

Harry saiu minutos depois. Hermione ficou com um dia inteiro pela frente para preencher. Por fim, teve ótimos momentos. Apesar de morar em Londres durante tanto tempo, nunca pudera visitar a Catedral de St. Paul, Westminter Abbey, a Torre de Londres... Por isso aproveitou o dia para realizar um passeio turístico pela cidade.

Entretanto quando voltou para o hotel, às quatro da tarde, encontrou Harry esperando-a. andava de um lado para outro, parecendo um pai preocupado com a filha que ainda não chegara.

Ao fechar a porta atrás de si, viu ele cruzar os braços com firmeza, como que se esforçando para não puni-la fisicamente.

- Onde diabos esteve? Foi à primeira coisa que ele disse ao vê-la entrar.

Hermione conhecia bem a natureza humana para saber quando uma pessoa alcançara o limite da paciência. E Harry parecia já ter ultrapassado esse limite a muito tempo.


- Fui passear um pouco pela cidade. Explicou, franzindo o cenho.

- Passear? Harry repetiu como se ela houvesse dito algo absurdo. – Como?

- Bem, primeiro você pega um ônibus, depois...

- Chega! Ele explodiu. Resmungou algo tão rápido que ela nem ao menos conseguiu entender antes de voltar-se para ela. – Sua desmiolada! Por que não me avisou?

Hermione olhou-o. Harry parecia mesmo preocupado.

- O que eu fiz? Perguntou a ele, confusa.

Teria esquecido de fechar a porta? A suíte fora roubada enquanto ela estivera fora?

Harry balançou a cabeça impaciente.

- Faz idéia de que, sendo minha noiva , você agora é alvo de possíveis lunáticos.

- Sobre o que você esta falando exatamente?


- Seqüestro! – Adquiriu um tom mais ameno ao vê-la arregalar os olhos assustada. Sim Hermione, isso pode acontecer. Ainda existem Comensais a solta pelo mundo, sedentos por vingança, desesperados pela menor chance me atingir, sem contar algumas pessoas no mundo Mugle que ficariam mais que felizes em me extorquir algum dinheiro. Droga Hermione! Você tem que entender, as coisas já eram difíceis naquela época em que você era só minha amiga e mesmo assim você já era um alvo em potencial, imagine agora sendo minha noiva. Se eu tenho um ponto fraco esse ponto é você.



- Eu.. eu

- Quando eu cheguei suas roupas estavam aqui, mas quando não a encontrei pensei que... Não terminou a frase. – De agora em diante, usará o carro e o motorista que providenciarei para você e terá que andar acompanhada por pelo menos dois guarda-costas. Entendeu?

Hermione nunca o vira tão preocupado antes. Era intrigante ver um homem que sempre demonstrara tanto controle perder a calma dessa maneira. Ela experimentou uma onda de simpatia ao se dar conta das linhas sutis que separavam o homem rico e poderoso do comum que existia em Harry.

Uma vida afetada pela constate ameaça de seqüestro ou ataques. Deveria estar ressentida por ele a estar obrigando a aceitar a proposta de casamento e por isso agora ter que andar pela cidade com tantos seguranças, afinal estava acostumada a ir onde queria sem restrições. No entanto não conseguia detestá-lo por isso.

- Eu deveria ter deixado um bilhete. Disse em voz baixa. – Não farei de novamente, pode ficar tranqüilo. Então para distraí-lo que tal tomarmos um chá? Estou morrendo de fome.

Harry olhou-a durante um longo tempo. Por fim, um brilho diferente surgiu nos olhos dele. Algo como um humos relutante que curvou seus lábios levemente.

- Chá? Ele repetiu.

Hermione sorriu com igual relutância.

- sim, chá. Reiterou. – E se vier com essa historia de “Hermione e essa sua mania de chá”, direi que o seu chocolate tem consistência de lama! Brincou.

Harry sorriu.

- Mas isso não é verdade, Hermione. Pelo que me lembro, você adorava meu chocolate...

Hermione apressou-se em ir até a janela, fingir que estava interessada na paisagem. Só de lembrar dos momentos em passara ao lado de Harry, em Hogwarts, sentia os olhos marejados de lagrimas. Essa também era a primeira vez em que o via sorrir de verdade sem subterfúgios ou segundas intenções, desde aqueles momentos em que haviam compartilhado. Naqueles dias, Harry ria durante quase todo tempo. Chegara até a comentar que Hermione tinha uma agradável habilidade de fazê-lo rir, como se isso fosse muito importante para ele.


- Vou tomar banho. Anunciou, grata por ele não ter dito nada.

Todavia, estava muito ciente do olhar dele sobre si.

Quando voltou para a sala, depois do banho, o chá já havia chegado.Harry estava acomodado em uma poltrona, os olhos fechados. As longas pernas se encontravam estendidas para a frente e havia linhas de cansaço no rosto dele.

Hermione lembrou de seu próprio pai, completamente diferente de Harry quanto ao estilo de vida, mas que apresentava esse mesmo ar de cansaço depois de muitas horas de contas tentado administrar os seus próprios hábitos extravagantes.

Uma batalha que ele não conseguira vencer.

Apesar do silencio, no momento em que Hermione tocou o pé no tapete macio, Harry abriu os olhos.

- Parece cansado. Ela comentou.

Ele arqueou as sobrancelhas levemente, como que surpreso com a solicitude de Hermione.

- Sim. Espero que seu chá me revigore.

- Por que?

Harry apoiou as mãos na nuca.

- Tenho um jantar de negócios.

A frase resignada fez Hermione fita-lo com outros olhos. De súbito, viu Harry através da solidão e do isolamento de um homem extremamente rico, chefe de uma vasta organização, herói do mundo bruxo. Talvez nunca houvesse surgido alguém para freia-lo um pouco depois que ele havia começado a viver desse jeito.

- Precisa mesmo comparecer a esse jantar?

- Por que? Ele fitou-a com olhar insinuante. – Esta me oferecendo uma alternativa mais interessante.

Hermione limitou-se a sentar diante do bule de chá.

- Só quis sugerir que você parece estar precisando de uma boa noite de sono.

- Só que não terei uma certo? Impossível dormir, sabendo que você esta no quarto ao lado do meu.

- Mas você dormiu bem a noite passada. Hermione salientou.

- Dormi? Tem certeza disso?

- Quer chá?

Hermione manteve um sorriso enquanto segurava o pesado bule de prata. Estranho, mas parecia estar agindo como personagem de alguma comédia.

- Obrigado.Harry agradeceu, aceitando a xícara que ela entregou a ele.

- Hmm! Murmurou ela com entusiasmo, examinando o conteúdo das bandejas. – Não tomo chá com creme há anos! Explicou o motivo de tanto entusiasmo.

- Não? Harry sorriu. – Nem eu. Viva o colesterol!. Brincou. – Me passe um desses biscoitos, por favor.

Por fim, a refeição foi muito agradável. Comeram geléia de morangos com biscoitos e pães caseiros, completando a ousadia com muito crema no chá.

Hermione estava faminta. Harry se divertiu vendo-a comer com veracidade.

- Bom?

Era terrivelmente fácil gostar de Harry quando ele estava bem-humorado, pensou Hermione. Era assim que ele agia nos tempos de escola, pelo menos nos primeiros anos antes da Guerra explodir, e agora naquela ocasião Hermione não conseguia deixar de retribuir o sorriso charmoso.

- Hmm... – murmurou com satisfação, encostando-se na cadeira. – Estava uma delicia! Sinto-me completamente satisfeita.

Harry depositou a xícara sobre a mesa.

- Há algumas coisas que precisamos discutir.

A voz dele pareceu adquirir o tom seco de antes e o momento de trégua foi imediatamente quebrado.

Hermione endireitou as costas e tomou mais um gole de chá.

- Por exemplo?

- Quem você deseja convidar para o nosso casamento?

- Então eu tenho escolha?

Olhos verdes brilharam num aviso silencioso.

- Não tenho intenção de deixar seus ex-colegas aprontarem alguma coisa, mas se quiser convidar alguns...

- Entendo. Estava pensado em algo simples.

Harry sorriu maliciosamente.

- Receio que isso seja impossível Hermione.

- Por que?

- Gina!

- Gina?

- Ela já me ligou e se eu conheço a Gina e eu acho que conheço ela já deve estar deixando o Malfoy louco com os preparativos da festa de noivado.

- É, essa é nossa Gina.

Hermione ficou de pé sabendo que seu rosto não demonstrava a mínima animação. Era doloroso imaginar que apesar da animação de seus amigos tudo não passava de uma encenação legalizada com uma mera assinatura de papeis.


- Se isso é tudo, então irei para meu quarto.

Harry inclinou a cabeça, mas não disse nada. Diante da perspectiva de outra noite solitária, Hermione chegou a desejar que ele a convidasse para acompanhá-la no jantar de negócios. Apreciaria passar mais algum tempo ao lado dele, admirando-o. claro que não aceitaria o convite, mas seria com pelo menos ser convidada.



* * * * * * * * * * * *


Gente desculpa pela demora mas meu irmão sofreu um acidente de carro e esses últimos dias foram um verdadeiro inferno no hospital... mas felizmente as coisas já estão melhores, infelizmente eu não pude postar antes... na verdade eu nem acabei esse capitulo direito... mas como eu sei que eu já demorei demais para postar ele eu decidi colocar no ar assim mesmo. Mas uma vez me desculpem. Prometo que o próximo capitulo vai ficar melhor. Infelizmente eu não osso adiantar muita coisa sobre ele porque eu nem ao menos comecei a escrevê-lo, mas eu acho que nele vai haver um acidente de carro e nos vamos finalmente saber o segredo “obscuro” do pai da Hermione. O Harry vai continuar sendo o Harry, sinto muito por aqueles que me mandaram reviews pedindo para que ele parasse de tratar a Hermione do jeito que ele vem tratando, mas nessa fic o Harry é um pouquinho mau, mas esse é o charme dele. Agora é so... mas podem haver algumas modificações já que eu ainda tenho que pensar em como colocar todas essas idéias em pratica... ou melhor no Word... hehehe... Valeu mesmo... bjs!!!

eu queria agradecer por todas as reviews e emails... eles sao muito importantes para mim e eu to muito feliz por ter tanta gente gostando...



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