Capítulo 15.




 – A Despedida.


“Se fosse você e eu para sempre
Se fosse você e eu agora
Ficaria tudo bem”
Jonas Brothers.


Uma semana se passou desde que eu recebi a notícia que você iria para a Austrália; Uma semana se passou desde a última vez em que eu te vi. Eu sentia a sua falta, e sem contar que nessa uma semana eu me martirizava todo dia, dizendo para mim mesma das oportunidades perdidas que tivemos, de como eu fui estúpida com você, como tudo poderia ser diferente, se eu fosse diferente.


Soube por Lily, que você tinha ido para a Austrália essa semana (como Lauren disse), mas estava de volta dentro de alguns dias. Você deveria estar feliz lá, vendo as australianas se esfregando em você e eu aqui na minha casa pensando “por que eu sou tão idiota?!


- O QUE?! Você ainda não está trocada? – não me pergunte como, mas Lily surgiu em meu quarto me vendo de pijama deitada na cama.


- O que você ta fazendo aqui? – perguntei mal educada.


- Você não se lembra, mas hoje temos uma festa para ir, e por que você está na cama de pijama as 18:00 da tarde? – ela ergueu a sobrancelha.


- Porque eu passei o dia inteiro acordada e estou com sono, e eu não estou em clima algum para festa!


- Larga a mão de ser chata! Quando é que Marlene McKinnon não está em clima para festa?! Vamos Lene, por mim! – ela fez uma cara de cachorro sem dono.


- Chata pra caramba você viu?! Tá bom, mas ajuda a escolher uma roupa! – ela sorriu batendo palminhas. Até que uma festa não era uma má idéia.


- Vamos logo, que o James está nos esperando lá fora!


- Ok!


Me troquei até que rápido, colocando uma calça jeans, uma regata amarelinha e um sapato de salto simples (afinal eu nunca saía de casa sem meus amados saltos) que combinava com a minha roupa. Desci com Lily, avisei meus pais que ia para uma festa com Lily, eles deixaram rapidamente, pois sabiam que eu tinha juízo até demais!


Quando saímos de casa encontramos James ao celular.


- Calma, elas acabaram de sair, sim, ela vai! – ele deu uma risada olhando para mim – Acho que não, ela tá bem! Haha. Relaxa dude, vai dar tudo certo! Te vejo daqui a pouco! Tchau. – ele desligou. – finalmente as princesas resolveram aparecer! – James me deu um abraço de cumprimento.


- Nem demoramos tanto vai! – disse dando um tapinha em seu ombro.


- Porque vocês não estavam sozinhas como eu! – ele retrucou abrindo a porta do carro para Lily.


- Você deveria ter entrado na casa da Lene amor! – ela respondeu entrando no carro.


- Aposto que ele ficou com vergonha! – ri, abrindo a porta do carro e entrando enquanto James fazia o mesmo.


- A Lene disse tudo! – ele sorriu para Lily e deu partida no carro.


Ficamos conversando o caminho inteiro, parecia que finalmente eu tinha te tirado um pouco da minha cabeça.


- Só me lembrem de uma coisinha, de quem é mesmo a festa que nós vamos? – O casal trocou um olhar cúmplice, não sei por que, mais eu não gostei nada dessa troca de olhares.


- Na festa de despedida do Sirius! – minha reação foi imediata, arregalei os olhos e comecei a ficar vermelha.


- O QUE?! JAMES VOLTA A CARRO AGORA MESMO!


- Lene, calma, já estamos chegando, o condomínio que ele mora já é na próxima quadra! – ele disse tranquilo.


- Como você pode fazer isso comigo Lily? Eu não quero ver o Sirius! – disse ficando cada vez mais apavorada vendo que James se aproximava mais e mais de sua casa.


- Marlene para de criancice! O Sirius sempre foi seu amigo e não tem nada demais você estar indo na festa de despedida dele! – Lily parece ter se irritado. – Já que vocês nem se falaram no último dia de aula, então para de reclamar e entra nessa casa com uma cara feliz para se despedir dele! – depois dessa eu realmente saí do carro, fiz uma cara convincente e olhei para o casal.


- Nossa, como você fez isso?! – James perguntou para Lily que tinha uma cara satisfeita.


- Você conhece Lily Evans! Ela sabe ameaçar quando quer! – dei uma risadinha.


- Então vamos entrando meus amores! – Lily puxou o meu braço e o de James para entrar com ela na festa.


Sua casa era enorme. Tinha uma sala que era no mínimo o dobro da minha, a cozinha era o triplo da minha, uma piscina enormemente enorme, e um quintal enorme também! Haha. Admirando sua casa acabei me perdendo de James e Lily, então comecei a vagar pela sua casa na esperança de te encontrar (já que até agora eu não havia visto você) ou então tomar vergonha na cara e ir embora, coisa que eu sabia que não faria, pelo menos não até te encontrar.


Então resolvi procurar algo para beber, algo que não fosse alcoólico, uma tarefa difícil eu sei, principalmente por estar em uma festa sua. Um bando de gente se agarrando pelos quantos, bebendo muito... Acabei encontrando alguns conhecidos, Amos (este quando me viu me deu um longo abraço apertado nada comparado com o seu), Emme super feliz com Edgar, Remo com Dora também muito animados, parei um pouco para conversar com cada um para não parecer que eu estava deslocada.


Finalmente após vários tours pela sua casa achei Lily e James acompanhados por Alice e Frank, dei um longo suspiro, pois teria que segurar vela dupla, mas não vendo mais opções fui me juntar a eles.


- Nossa Lene, ainda bem que eu te achei, fiquei olhando pela casa inteira a sua procura! – olhei para James surpresa. – eu preciso te mostrar uma coisa, você pode me acompanhar?- olhei para Lily, esta sorriu para mim.


- Está bem... – James pegou meu braço e começou a me levar para fora da casa.


James me levou para um jardim maravilhoso que ficava um pouco mais a frente de sua casa. Não havia ninguém nele, a não ser é claro eu e James, então me passou um pensamento pela cabeça será que James queria... Não, ele nunca seria capaz de fazer isso com Lily. 
Logo ele parou e ficou de frente para mim, me encarando sério.


- Lene, espero que você não fique brava comigo com que eu tô fazendo! – ele se aproximou de mim, e eu gelei – eu quero o bem de vocês dois ok?! Não me mate! – ele me abraçou. – bem eu acho melhor eu ir agora... – ele deu as costas e foi voltando para sua casa.


- Espera James, onde você tá indo?! Você vai me deixar aqui sozinha? E se vir um serial Killer...?! – ele sorriu.


- Aguarde e verá Lene! – e foi embora me deixando sozinha no jardim.


 Eu queria ir embora, porém, minha curiosidade era bem maior do que minha vontade de ir. Sendo assim, me sentei na grama verde observando um beija-flor voando de flor em flor, como pode uma imagem tão simples ser tão bonita? Sorri involuntariamente.


- Se você soubesse quanto tempo eu estou aqui, certamente diria que no meu lugar já teria ido embora. – mesmo não precisando virar para saber que era você, eu me virei, sorrindo mais ainda.


- Não deveria perder seu tempo aqui sozinho, enquanto tem um bando de garotas lá na sua casa louquinhas para se despedir de você de uma maneira bem “interessante”...


- Você está incluída nesse grupo? Porque caso você estiver, eu não acho que perdi meu tempo... – fiquei vermelha e me levantei, ficando de frente para você.


- Se você queria se despedir de mim então aqui está! Adeus Sirius, eu espero que você se dê muito bem na Austrália. – dei um aperto de mão em você.


- Não diga adeus, assim parece que nós nunca mais vamos nos ver e é isso que você quer Lene?- ele ergueu a sobrancelha e ficou próximo de mim. Logo o seu cheiro foi captado por minhas narinas, me deixando atordoada e sem defesas.


- Não, não é isso que eu quero, eu não quero que você saia da minha vida assim, mas... Mas é isso que vai acontecer Sirius! Você não percebe? Não temos mais tempo! – disse tudo de uma vez.


- Temos hoje! E para mim é mais do que necessário. – você deu um sorriso maroto e quando viu que eu ia falar algo – Por favor, não estrague nossa última chance, por favor! – nossos olhares se encontram e eu fiquei fraca.


- Sirius já vai ser ruim sem nada ter acontecido com a gente! – suspirei e virei de costas para você, olhando para o glorioso jardim à frente.


- Pensei que já tínhamos rompido as barreiras... – pude sentir você atrás de mim, muito próximo.


- Eu não sei o que fizemos ou não, você não me deixou descobrir... – minha voz sumiu quando senti sua respiração em meu pescoço.


- Quer saber por quê? Porque você nunca deixou, afinal você sempre foge! – você colocou a mão em meu braço e eu me encolhi.


- Você sabe que não é assim! A culpa é toda sua se quer mesmo saber! Um olhar, um simples olhar foi a nossa “despedida” naquele dia, grande consideração que você tem por mim! – você subiu a mão para meu ombro.


- Você também não veio falar comigo Marlene, eu fiquei me perguntado que merda eu tinha feito dessa vez para você não ir se despedir de mim, pois seu olhar parecia magoado. Só pra você ter uma idéia, essa uma semana que eu fui para a Austrália não pensava em outra coisa a não ser nisso! – Você pensou em mim na sua ida a Austrália!


Não sei por que, mas eu me senti realmente feliz, apenas pelo simples fato de você ter pensado em mim, em mim. Se eu fosse romântica estaria chorando agora, mas as lágrimas não saiam.


- Eu estava realmente triste, mas o seu único erro foi não ter me contado que você iria se mudar para Austrália e não falei com você porque cansei de sempre ir atrás de você, pra mim chega! – ainda não tinha coragem para me virar.


- Mesmo eu discordando de você na última frase eu digo, hoje sou eu que estou atrás de você, literalmente e não seja maliciosa! – você então veio para minha frente com um sorriso maroto – e eu quero você hoje Marlene.


- Não, você não quer. – disse isso mais para mim mesma do que para você.


- Lene, pelo amor de Deus para de fugir! Você não percebe que isso é ruim para nós dois? Eu tô aqui abrindo o jogo...


- Para, por favor! Você que não percebe que vai ser pior para nós dois!


- Eu não vou deixar você escapar igual aquele dia, não hoje, não agora.


Foi então que aconteceu (me atrevo a dizer que finalmente), nós não estávamos longe, mas não sei como você conseguiu me trazer para mais perto, tudo foi tão rápido! Sua mão voou para minha cintura e a outra foi para meu rosto e então você se aproximou, seu cheiro penetrou minhas narinas como nunca havia penetrado (talvez fosse pela saudade que eu sentia), fechei meus olhos aguardando o momento que eu sonhava há algum tempo. Seus lábios finalmente tocaram os meus, um simples toque de lábios já me fez ficar tonta, meus pés não respondiam ao meu comando, na verdade meu corpo inteiro não respondia ao meu comando.


Fiquei sem reação, você deve ter interpretado errado minha falta de reação e então desceu sua outra mão para minha cintura também a apertando levemente  e então enlacei seu pescoço, agora eu poderia brincar com seu cabelo o tanto que eu quisesse. Você gentilmente pediu passagem coisa que já havia concedido antes mesmo de você ter pedido.


Foi então que o beijo realmente começou, parecia que havíamos sido feitos para um beijar o outro, o modo calmo, gentil, cuidadoso, e ao mesmo tempo podia sentir o desejo sendo descontado ao poucos por ambas as partes, esse momento (pelo menos para mim) parecia que havia ficado em câmera lenta, (não vou descrever esse maravilhoso momento com as coisas clichês de sempre), o mundo parou, parecia que havia se explodido e nós éramos as únicas pessoas vivas na Terra, e sinceramente, se isso acontecesse eu não me importaria nenhum pouquinho.


Por mais idiota que isso soe só nos separamos por falta de oxigênio e eu percebi que infelizmente toda aquela angustia que eu sentia antes do beijo não despareceu.


- Pensei que nosso 1º beijo nunca iria sair! – você grudou sua testa na minha e eu continuei com os olhos fechados. – Marlene?


- Queria... Queria que você pudesse ficar aqui, não precisasse ir embora... – disse ainda de olhos fechados.


- Eu também não queria ir. – então abri meus olhos, e logo encontrei com os seus e então eu percebi, você também sentia, talvez provavelmente não tanto quanto eu, mas sentia.


- Mas você vai voltar não vai? – perguntei a você como uma criança pergunta pelos seus pais.


- Não sei o futuro a Deus pertence. –fiquei te encarando por mais alguns segundos.


- Nós não deveríamos ter feito isso...


- Isso o que? Nos beijar?! – concordei com a cabeça e você deu um sorrisinho – Marlene, você sabe tão bem quanto eu que essa história iria nos deixar marcas, com ou sem o beijo.


- Eu sei, mas... – fiquei sem fala quando você deu o meu sorriso.


- Imagine o que iriam falar se descobrissem desse nosso beijo?! Seriamos Sirius Black e Marlene McKinnon o casal improvável mais provável... – você deu uma risada que parecia um latido e eu ri também.


- Por falar nisso, você, quer dizer, nós temos que voltar né? Afinal é a sua festa de despedida e você não está nela! – não sei da onde eu criei forças pra falar isso, afinal, eu não queria sair dali por NADA desse mundo.


- Não mesmo! A festa é minha sim, mas e daí? Eu não me importo nenhum pouco com o que está acontecendo lá porque o único motivo de eu dar essa festa está bem aqui na minha frente, e a conhecendo como eu conheço, eu sei que você não quer nenhum pouquinho voltar pra aquela casa, então, fica aqui comigo! Só eu e você. – olhei bem para a sua cara te estudando, e depois sorri.


- O seu amiguinho Hott não vai gostar nada disso! – você revirou os olhos.


- Caso você não saiba, eu e ele brigamos não nos falamos mais, ele é um otário! O motivo foi você! – arregalei os olhos. – não se faça de desentendida viu! – você deu um beijo na minha testa e eu derreti.


- Ok, ok!


- Vem cá, senta aqui! –nos sentamos embaixo de uma árvore, eu encostei minha cabeça em seu peitoral e você me abraçou. Perguntei-me quantas garotas desejariam estar agora em meu lugar.


- Hoje podia nunca anoitecer né? Seríamos para sempre só eu e você... – você beijou o topo da minha cabeça.


- Eu também queria, acho que se eu pudesse te levava para a Austrália comigo. Eu estou me sentindo a mulher da relação falando isso, mas, eu tenho certeza que eu vou sentir muito mais a sua falta do que você vai sentir a minha. – levantei a cabeça para te encarar, seus olhos estavam brilhando intensamente e então agindo por puro instinto eu te beijei. Pude sentir que você tinha sorrido entre meus lábios e logo depois aprofundou mais o beijo.


Eu não tinha te dito, mais eu tinha certeza que eu iria sentir muito mais a sua falta, como nunca senti de ninguém.


- Sirius não dá pra acreditar nisso sabia?! – disse rindo para mim mesma.


- Eu sempre achei que era coisa da minha cabeça, eu e você. – você voltou a me abraçar, era algo tão bom que dava vontade de nunca mais desgrudar de você.


- Por isso ficava com todas as garotas né? – dei uma risada sarcástica.


- Passado, certo?


- Que horas são? Se o James estiver indo embora eu vou ter que ir com ele, já que ele me prometeu uma carona!


- Eu tenho uma moto sabia?


- Eu nunca vou andar de moto tá bom?!


- Não confia em mim? – você me fez te encarar, te olhando nos olhos não tinha como não confiar.


- Confio. – você me deu um selinho. – Sirius, como vai ser depois? – você ficou sério.


- Não quero pensar nisso agora Lene, ainda temos um tempo juntos então vamos aproveitar apenas nós dois, aqui, sem pensar no amanhã certo?


-Certo! – sorri. Eu sabia que, mas cedo ou mais tarde nós teríamos que ter aquela conversa, mas eu mesma queria me enganar, fingir que tínhamos um grande tempo pela frente.


- Eu já te disse que os seus olhos me deixam fascinado? – olhei curiosa para ele. – Eu sempre me pergunto afinal de contas, qual é a cor deles, é verde, castanhos, cor de mel ou verde musgo? – dei uma risada.


- Cor de mel, mas segundo meus pais e Lily eles são verdes. Você deveria ficar fascinado com os seus próprios olhos! – disse sem me segurar.


- Por quê? Eles te deixam fascinada? – você deu um sorriso galanteador.


- Com certeza! Tem todos os tipos imagináveis de azul! Seus olhos são os olhos mais lindos que eu já vi! – então você me beijou de novo.


- Sabe que eu já estou me acostumando com isso? Te beijar.


- Realmente é algo fácil de acostumar né? – ficamos nos olhando por alguns segundos – por que demoramos tanto para fazer isso acontecer? – perguntei suspirando.


- Porque somos dois idiotas cabeças duras, que só dariam o braço a torcer quando um desse primeiro! E olha como isso foi “bom” para nós! Só ficamos juntos agora, no meu último dia no país. E agora, o que vamos fazer? – você segurou minha mão.


- O que vivemos aqui vai ficar eternamente guardado na minha lembrança, mas...


- Mas nós nunca daríamos certo mesmo, né? Ainda mas com uma enorme distância entre nós. – você suspirou.


 - É... Sirius eu quero que você seja muito feliz onde quer que você esteja! Depois de amanhã, nós vamos seguir nossas vidas, é claro sem esquecer o que aconteceu aqui, mas mesmo assim nós temos que seguir em frente, você vai para a Austrália, eu vou para Yale...


- Eu sei, eu sei... Só é difícil ouvir isso entende? – encostei a cabeça em seu ombro.


- É muito mais difícil falar... – nos beijamos de novo.


Ficamos mais um bom tempo juntos, mais meu pai me ligou dizendo que já estava tarde e eu deveria voltar para casa. Você me levou até em casa de moto, acho que foi a única vez que eu não fiquei com medo de andar em uma moto.


Você parou a moto em frente de casa.


- Então, é isso... Tchau Sirius, boa viagem, tudo de bom! – te dei um beijo na bochecha.


- Obrigado Marlene. – e então eu me encaminhei em direção à porta, mas parei no meio do caminho, não, não poderia ser assim nossa despedida, não podia e não seria.


Voltei até onde você estava e me joguei em seus braços, e de repente minha garganta tinha dado um nó, meus olhos ficaram marejados, se eu falasse qualquer coisa, as lágrimas iriam cair.


- Calma! Não é o fim do mundo! A gente ainda vai se encontrar! – você dizia em meu ouvido.


- Eu sei. - Só isso e eu comecei a chorar, afundei minha cabeça em seu ombro. – Vou sentir sua falta.


- Eu também vou sentir a sua Lene! Você é única. – você me fez te olhar, limpou algumas lágrimas. – nunca se esqueça disso.


- Você também é único Sirius! – você deu o meu sorriso pela última vez e me beijou.


- Você tem que entrar agora. – eu concordei, você me deu um último beijo, esperou eu abrir a porta e então se foi.


Você se foi, mais lágrimas começaram a cair de meu rosto, você tinha ido embora da minha vida, querendo ou não você tinha.


Entrei em casa e logo meu irmão perguntou o que tinha acontecido, mas eu não respondi, apenas fui para o meu quarto, tranquei a porta e me atirei na cama chorando.


Liguei meu rádio, esperando ouvir alguma música animada para me ajudar a sair dessa fossa que eu me encontrava, mas a música que tinha acabado de começar não era nem um pouco animada, e muito menos era música que tocava na rádio. All I Wanted do Paramore, eu até pensei em tirar, mas a Hayley começou a cantar antes, me deixando totalmente envolvida pela música, desde letra até a melodia “All I wanted was you...” tudo se encaixava perfeitamente. Isso só me rendeu mais lágrimas pensando em você.


Sirius Black, como eu queria te dizer, acho que você já sabe, mas tudo que eu queria era você.




N/B: AAAAAAAAAAAAA ATÉ QUE ENFIM SAIU O BEEEIJO \o/
Awn que lindo que ficou esse capítulo! *-*
Amei amei aaaaaaaaaaaaaamei demais. Sirius é um cachorro (literalmente) mas é a coisa maaais fofa do mundo *-*


Agora, a pergunta que não quer calar...é o fim da fic? D:

Já to sentindo saudades disso tudo :(

Comentem pessoal!
Xx


N/A: Último capítulo, como a Muh disse finalmente saiu o beijo haha, antes tarde do que nunca né?! :)
Eu fui até boazinha com vocês, porque no meu primeiro “projeto” não teria beijo, pois é, Sirius e Marlene nunca iriam se beijar! :O
E quanto responder os comentários, eu so vou responder no epílogo ok?!
Digam o que acharam viu, ou seja, comentem!
Beiijos!
:*


Fê Black Potter
09/10/2010

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