Único



PI PI PI PI


 


Com um rápido reflexo desligou o despertador. Abriu os olhos azuis escuros e bocejou longamente, ainda não entedia a sua mania de querer acordar cedo. Sorriu, eram sete horas da manhã e não pretendia descer para o café, afinal, o sorriso desapareceu, estava sozinha.


Levantou da cama de casal e olhou para o lado vazio, ele estava em outra viagem de negócios. Suspirou, era sempre assim, ele viajava e deixava-a na enorme mansão Malfoy com os elfos. Não que reclamasse do trabalho dele! Muito pelo contrario, achava ótimo o marido fazer algo gosta e, o melhor, sobrava tempo pra ela escrever seus livros.


Tempo demais pensou a ruiva.


Normalmente terminava os afazeres e se encontrava com algum amigo ou familiar, mas e quando todos estavam ocupados ou viajando? Afinal, era terça-feira. Ela poderia se dar ao luxo de trabalhar em casa, mas os outros ficavam fora o dia inteiro só voltando à noite e na hora do almoço, e aquele era um momento de família, não iria atrapalhar.


Arrumou-se e desceu as escadas. O café, como sempre, estava lindamente posto na enorme mesa da sala de jantar e havia um único lugar posto, para ela. Comeu rapidamente, entristecia-se ficar apenas ela e mais cinco espaços vazios.


Pelo menos, pensou, me livrei da maior. Ela tinha razão. Uma mesa com cinco espaços vazios era melhor que onze essa era usada apenas em dias festivos.


Levantou e agradeceu o elfo, tinha apenas pela vontade do marido, seguia a mãe no projeto FALE. Saiu da sala e percorreu o corredor olhando os quadros, esses a olhavam com desprezo, mas recusavam-se a abrir a boca depois da bronca levada por Scorpius Malfoy e seu pai Draco Malfoy. Sorriu marotamente, havia mudado um pouco o rumo dos Malfoy’s.


Entrou no escritório, seu local de trabalho, a parede estava cheia de fotos com as pessoas mais próximas e, no caso de Rose Weasely (agora Malfoy), eram muitas. Analisava cada uma com um sorriso diferente, havia fotos de todas as épocas possíveis e sempre havia uma historia envolvida em cada foto que se mexia. Parou em uma em especial, havia tirado essa há uma semana. Era uma tarde linda e na foto aprecia ela, Scorpius, Albus e sua esposa.


Olhou a moça morena que estava grávida de seis meses, Albus nunca foi tão feliz na vida dele. Seus olhos começaram a embaçar, não por estar cheios de lágrimas e sim porque isso sempre acontecia quando Rose começava a pensar profundamente. Imaginou a pequena criança correndo pela casa, que bonito iria ser.


Afastou-se da foto assustada, em seus pensamentos apareceu um menininho com cabelo loiro iguais a Scorpius e olhos azuis escuros iguais ao de Rose. Balançou a cabeça rapidamente, tinha vinte e seis anos e não era primeira vez que esse pensamento lhe ocorria, na verdade ultimamente estava ocorrendo mais do que desejava.


Saiu do escritório e foi andando pelo corredor olhando várias portas fechadas, nenhum dos aposentos havia dono e imediatamente, sem controlar seus pensamentos, pensou em um bercinho azul cor do céu no quarto. Sorriu. Não adiantava fugir desses pensamentos, eles a perseguiam e o único medo dela era o marido. Mas ele também queria filhos... Lembrou do primeiro ano de namoro e o que ele disse e repetiu várias vezes, nunca se esquecia:


É bom que tenha em mente ruivinha, quero uma família com mais de um filho! Já quebrei várias regras ao namorar você, que tal mais de um herdeiro? Sempre quis quatro: Um menino mais velho para tomar conta das gêmeas que virão a seguir e um mais novo para ser o queridinho da família.


Sempre iria lembrar-se do que ele disse, ela queria uma família grande e teve medo que ele seguisse a tradição e quisesse apenas um. Parou a nostalgia e começou a sentir náuseas, correu para o banheiro e agachou na privada. Não poderia ser, estava até desconfiando disso, sua menstruação atrasou uns dias, mas achava que não passasse de uma desculpa para sonhar.


Pegou um teste trouxa e realizou como mandava as instruções, teria que esperar vinte minutos para o resultado.


Foi para o jardim e sentou perto da fonte e começou a morder o lábio inferior, se desse rosa ela estaria grávida se desse... Qual era a cor mesmo? Ficou tão na expectativa de estar que mal prestou atenção. Pequenos detalhes, era cor rosa que importava agora. Rosa. Se desse seria sua cor preferida de agora em diante, largaria o vermelho grifinório e torceria pelo rosa.


Apertou as mãos no colo, faltavam dez minutos e já estava impaciente. Começou a rodar o jardim e a pensar como ficariam bons uns brinquedos espalhados, pensou em uma piscina, pensou, pensou. Parou com os olhos arregalados, seu relógio trouxa apitava, passara vinte minutos, respirou fundo. Conseguiria olhar o resultado? Empinou o nariz e confrontou o medo, era uma grifinória! Era corajosa o bastante para olhar.


Abriu a porta do banheiro e pegou o teste ao lado da pia, suas mãos tremiam, olhou. Os olhos azuis escuro de repente adquiriram um brilho, o sorriso espalhou pelo rosto deixando as sardas comprimidas e um alívio tomou conta. Fechou os olhos e sentou no chão de mármore.


Depois de alguns segundos em êxtase pulou de susto ao ouvir uma porta abrindo e depois fechando. Era apenas Scorpius, estava chegando de uma viajem. Parou. O sorriso diminuiu. Era Scorpius. Contaria a ele agora? O sorriso reapareceu. É claro que contaria.


Desceu as escadas correndo e pulou no marido, abraçava-o com um carinho gigantesco, o loiro estranhou a atitude, mas não deixou de sorrir abraçando-a de volta. Depois de um tempo a encarou sorridente:


- Isso tudo não pode ser falta minha, pode?


Rose deu uma gargalhada e mostrou o teste para Scorpius que apenas franziu a testa sem entender o que aquilo poderia significar. Homens: pensou Rose ao rolar os olhos e explicar ao marido do que se tratava.


- Scorpius, isso é um teste de gravidez e rosa é positivo.


Sorriu ao olhar para o marido e só abriu mais sorriso ao vê-lo arregalar os olhos azuis acinzentados e começa-la a rodar no ar.


- Sério Rose? Eu não acredito! Eu vou ser pai!


Abraçou a esposa e beijou-a amorosamente. A cena seguinte era um loiro louco correndo pela mansão arrumando jeitos de avisar a todos que iria ser pai, patrono, corujas e até telefone para quem o possuía. Rose apenas observava tudo com uma mão na barriga, fechou os olhos só que dessa vez não abriu por causa de uma porta e sim porque sua mãe e seu pai haviam aparatado ali mesmo. Não sabia se chorava com a mãe ou explicava para o pai que continuaria a ser sua garotinha.


Tirou a atenção dos pais apenas ao ver o sogro Draco e sua esposa Astória, abraçou a outra com lágrimas nos olhos e surpreendeu o Malfoy ao ignorar a mão estendida e abraçá-lo, de esguelha viu o marido conversando envergonhado com seu pai. Não deixou de sorrir, estava tudo mudando e mesmo assim no devido lugar.


 


N/A: Gente eu sei que ficou uma merda, mas é minha primeira fic T.T  eu tive esse momento de inspiração e lembrei da ciça falando sobre eu escrever uma fic... escrevi uma short, mas acho que serve :D hahaahahah tenho ate outras idéias mas duvido um pouco que as faça :x tudo depende do destino ;D haahahaahahha por favor deixem um comentariozinho pra mim? :/ so pra me deixar alegrinha :D eu também sei que o final ta um c*, maaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaas (:


 


N/B: NHAAA! EU SOU A BETA MORRAM DE INVEJA! Ok, Cecília Potter. muito prazer! Uhashuashuasuhashu Genteeem, maravilha das maravilhas, muito boa Aili! *-* Novo apelido que eu te dei, gostou?? O.õ Hein? Hein? Não me perguntem! Ficou excelente! Está de parabéns, continua escrevendo garota, VOCÊ É FODA!


Beijooos, Ciça ;****

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