algumas respostas



Os dias que se passaram, foram de grande expectativa e ao mesmo tempo, de fazer o sangue ferver, durante três dias, foi quase impossível falar com Mione, pois ela e Rony ficavam se beijando, ou começavam a falar baixinho e dar risadinhas, o que obrigava Laura a pegar Harry pelas costas das vestes, e puxa-lo, para que não deixar Harry terminar com o clima deles.
-vamos... Deixa eles...
-mas eu quero falar com a Mione, e que coisa mesmo! Eu não consigo mais falar com o Rony!
-eu sei que é um saco, Harry, mas você vai ter que se acostumar, pelo menos no inicio é isso ai mesmo... Depois eles cansam de serem tão enjoativos e voltam ao normal. Agora vamos, temos detenção, lembra?
-ah é... Droga... Ainda tem isso!
-é, tem isso, agora vamos!
-certo...
E os dois saíram muito desanimados para suas detenções.
No meio do corredor do terceiro andar, ela virou-se para ele:
-vou ficando por aqui... Ah, você fica muito bonitinho com essa cara de braço, sabia? Deve ser por isso que Snape adora deixar você indignado...
Os dois riram alto, ela deu um beijo no rosto de Harry, e saiu para o outro lado.
Como sempre, as horas com Filch foram ruins, mas não tanto quanto as com Snape.
Harry saiu de lá, sentindo a têmpora tremer, e encontrou a Laura sentada na frente de uma sala de aula, com os olhos fechados, as mãos atrás da cabeça, e uma expressão de exaustão.
-hei... O que foi?
-nada... Apenas filch, ou seja, o normal.
-a minha foi bem ruim, também, na verdade, ele esta ainda pior do que era...
-é eu sei... Aquela coisa da penseira, né?
-é... Mas como você sabe?
-os livros, lembra?
- ah, é...
-eu acho estranho é que logo o Snape se abale apenas por suas cuecas terem aparecido, ele não iria se abalar por tão pouco, iria?
-ah, não sei... –e passou o barco pelos ombros dela. –vamos dormir?
-vamos... Mas eu não com a mínima vontade de levantar daqui.
-eu também não...
-vamos pensar positivo, quem sabe conseguimos...
-mas eu não quero te largar –falou Harry sorrindo –ta tão bom assim...
Ela riu, e encostou a cabeça no peito dele.
-por que você não ta com a cho?
-ah... Ela é muito estranha e complicada. Sei lá, não deu certo, e não vai ser agora que vai dar, até porque ela espera demais de mim, e eu me iludi demais com ela... Ela é... Ah, só bonita... Mas provou que só da bola pra quem ta mais popular... Não gosto disso, não.
-quem gosta? Ninguém... Mas sei lá ela parece legal.
-mas só legal não adianta.
-é isso ai, primo.
-primo?
-é... Nossos pais eram quase irmãos. –falou ela sorrindo do jeito que sirius sorria –então somos primos, certo?
-não... Não quero ser seu primo!
-valeu!
-não... É que... –ele sentiu o rosto ficar mais do que vermelho, e desviou os olhos.
Ela sorriu, e levou a mão ao rosto dele, fazendo-o olha-la novamente.
-é que o que?
-nada... –ele falou baixinho, olhando para a boca dela.
Os dois estavam mais próximos do que seria indicado, e quando os dois já tinham fechado os olhos, e os lábios estavam abertos, e quase encostados, eles ouviram passos e saltaram cada um para um lado, mas foi tarde demais, Dumbledore e a Profª. minerva tinham percebido o que estava acontecendo, e sorriam para eles, fazendo os dois ficarem ainda mais constrangidos do que antes, Laura nem quis papo, se virou, e saiu para o outro lado do corredor, sem olhar para ninguém, e seguiu em frente, era possível ver que as orelhas e as partes do rosto que apareciam estavam muito vermelhas. Harry ficou parado sem saber o que fazer, até que Dumbledore conseguiu se controlar e disse: - acho melhor você ir deitar Harry, boa noite.
Harry se virou e saiu, tentando manter o rosto impassível. Quando chegou à torre da grifinória, encontrou Laura encostada nem uma poltrona, e os dois se encararam por alguns minutos, sem saber o que dizer.
-desculpe o que aconteceu... Eu...
-você quer dizer, -chegando perto dele com um passo, e passando os braços pelo pescoço dele –desculpe por não ter acontecido ainda?
E o beijou, longamente, durante no mínimo 10 minutos. Quando se largaram, Harry não soube o que dizer, ou fazer, e antes que qualquer um dos dois dissesse alguma coisa, ouviram:
-bah, mas demorou, hein!
-é mesmo!!!
-mas não conseguiram superar a gente!!!
No pé da escada, estava no mínimo, o sexto ano inteiro da grifinória. Os dois tentaram esconder o rosto, mas as piadinhas continuaram, até que hermione lembrou a todos que dali a dois dias tinham que entregar um enorme trabalho de feitiços, que fez todos pegarem as mochilas e trabalharem, é claro que todos muito mal humorados, e até mesmo Rony tentou jogar alguma coisa em Mione, mas não acertou. A grande vencedora da noite, foi Laura, que conseguiu acertar um lápis dentro da orelha da Mione, e foi aclamada por todos.
Depois disso tudo, Harry e Laura conseguiram falar com Mione sobre a placa, e ela escreveu para Mione o que haviam lido na placa, tanto em grego, quanto a tradução.
-isso é grego antigo, eu vou precisar de uns dias.
-ah não... Tenta fazer isso rápido -pediu Harry.
-eu vou tentar... Mas não prometo.
Harry puxou Laura para um abraço, e encostou a testa na dela.
-é incrível como você é perfeita, lindinha.
-hum... Até pode ser, mas se for, eu ainda não mereço você.
E durante no mínimo 20 minutos os dois continuaram essa conversa, até que a sala ficou vazia, exceto pelos dois e Rony e Mione, que estavam ocupados se beijando. Harry aproveitou a oportunidade para levar Laura para um canto afastado, para conversarem.
-bom, eu preciso te dizer uma coisa.
-fala –respondeu ela, passando a mão pelos cabelos dele.
Harry olhou-a nos olhos, beijou-lhe os lábios delicadamente, e falou baixinho no ouvido dela.
-eu acho que estou apaixonado por você.
-que sorte a minha, por que eu tenho certeza que estou apaixonada por você.
-Sério??
-serissimo!
-então eu posso te chamar de meu amor?
-só se eu puder te chamar assim também.
-temos um acordo, meu amor...
Os dois riram, e trocaram mais um beijo.
-tenho uma pergunta.
-faça.
-nós estamos namorando, então?
-claro!
-hum... Então eu tenho alguém para cuidar...
Ela riu, mas logo foram distraídos por uma exclamação alta de Mione.
-é isso!! Já sei!! –e saiu correndo escada acima, e voltou 1 minuto depois, com alguns livros nas mãos.
Abriu-os na mesa, e com um lápis foi marcando alguma frases.
-aqui... E aqui... Acho que aqui também... Aquilo não era uma poção, ou formula mágica, era uma pista...
“Há teorias de que pessoas que foram mortas por magia possam ser trazidas de volta, pois estarem em uma dimensão diferente da que conhecemos, paralela a nossa, enquanto que as pessoas que morrem naturalmente estão em uma diferente, impossível de penetrar.
Há algumas experiências já realizadas, somente uma com sucesso, enquanto que as outras causaram a morte das pessoas envolvidas”
-daí, tem uma lista, e adivinhem qual a que deu certo? A da pedra da lua!
“Exatamente á meia noite no momento em que um ano morre a o outro nasce, todas as raças mágicas devem estar presentes, sob a lua cheia de mãos dadas, formando um circulo em volta da pedra da lua, irá trazer de volta 4 pessoas, e somente quem pode fazê-lo são os escolhidos pelo destino para que representem a Linhagem.”
-como vamos trazer todas as raças mágicas vivas??? –falou Rony, meio exasperado.
-como vamos achar o lugar??? –perguntou Laura, com a mesma expressão que Rony.
-aqui! –disse Mione –é por isso que Hogwarts é tão bem protegida! Foi Godric Griffindor quem trouxe a pedra! Esta num livro que ele escreveu... nas entrelhinhas, lógico! Deve estar em alguma parede do castelo!
-ah, fácil... vamos olhar em cada pedra do castelo.. são tão poucas, mesmo!
Harry recuperou a fala e disse:
-eu vou conhecer os meus pais?????????

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