Doces ou Travessuras?



DOCES OU TRAVESSURAS?




Poucos dias haviam se passado e para a felicidade de todos, chegou a noite do Dia das Bruxas. O novo diretor havia planejado algo diferente para os professores e funcionários, neste ano:


Como de costume, seguiriam-se as festas tradicionais entre alunos no Salão Principal, no entanto, à meia noite, iniciar-se-ia um baile especial direcionado exclusivamente aos membros do corpo docente de Hogwarts. Obviamente, Snape não gostou nada da idéia, mas os demais professores praticamente o forçaram a ir, alegando que ele poderia se arrepender.


Dias antes, Severo tratou de fazer uma breve visita a Hogsmead, onde pagou caro por um fino e elegante traje bruxo. Agora, preparando-se para a festa, tratava de vestir-se com a roupa que lhe caia extremamente bem. Para a ocasião especial, puxou os cabelos negros para trás, dando um leve toque de simpatia a seu rosto formal.


Tirou do bolso o relógio e percebeu que faltavam apenas dez minutos para a meia-noite. Não estava realmente ansioso pela cerimônia, mas adiantou-se para não chegar atrasado.


Ao sair do quarto, sentiu um leve calafrio ao ver a figura feminina que acabava de se materializar por ali também. Hermione Granger vestia um belíssimo vestido de cor púrpura, um tanto decotado, mas absolutamente despojado de vulgaridade, tornando a jovem professora excepcionalmente linda e sensual aos olhos de Severo.


- Boa noite, Severo. - disse ela com um sorriso simpático.


Snape fitou-a da cabeça aos pés, impressionado e, involuntariamente, sentiu uma breve e calorosa pulsação em seu baixo ventre.


- Boa noite, Srta Granger!


A professora se aproximou lenta e descontraidamente.


- Então, professor? Aceitaria se eu o convidasse para me acompanhar até o Salão Principal?


Snape hesitou, mas não poderia protestar.


- Bom... Receio que não seria muito cordial de minha parte recusar... - e ofereceu o braço à professora, que logo encaixou-o ao seu.


Ambos, dirigiram-se juntos ao local da cerimônia, um mais belo e elegante do que o outro. Snape até se sentia privilegiado de acompanhar a senhorita Granger até o salão. Todavia, ao chegarem lá, logo que Hermione percebeu a presença do diretor, largou o braço de Severo, e sem dizer nada, o abandonou, dirigindo-se a Harry.


Snape não pôde deixar de notar o afeto e carinho entre os dois ao longo da noite. Dançaram juntos grande parte do tempo, enquanto ele, Severo, permanecia sentado a um canto de mau-humor. Estava tão entediado com a festa que começou a beber, cercado de abóboras, iluminadas por velinhas que vinham de dentro, e morceguinhos que pairavam estridentes no ar. Como gostaria de estar em 1997 ainda... Ou pelo menos em seu dormitório na masmorra... A festa ficava cada vez mais insuportável e ele, mais sonolento à medida que ingeria bebidas alcoólicas.


Por um instante, acabou se distraindo e suas pálpebras derraparam. Ele não agüentava mais.


Segundos se passaram e um toque macio o fez despertar.


- Severus... Acorde! - era Hermione, encarando-o de perto, enquanto acariciava seu rosto. - Vamos! Hora de escolher: doces ou travessuras?


- O quê? - indagou ele, arrogantemente, confuso.


- Doces ou Travessuras? Opte por um!


Ainda caótico pela sonolência, ele respondeu:


- Travessuras...


Hermione soltou um ensaio de risada maléfica e se aproximou mais dele.


- Eu sempre soube que você não fazia o tipo certinho, Severus... Vamos logo... Antes que Harry retorne! - disse ela, ao que Snape enrugou a testa com espanto.


A mulher o puxou pela mão e ele se levantou vagarosamente, sem entender.


- Do que está falando, Granger?


Mas ela não respondeu. E continuou a levá-lo a um lugar que ele desconhecia, a princípio.


De repente, começaram a descer a masmorra e ele, enfim, percebeu que ela o estava levando para o escritório dela.


- O que há por aqui? Alguma emergência? - indagou ele. Mas ela não respondeu e ele ficou irado. - SENHORITA GRANGER! RESPONDA À MINHA PERGUNTA!


Hermione virou, calmamente, e lançou a ele um olhar sedutor e selvagem que ele jamais vira. Sem responder, mais uma vez, ela o puxou para dentro do escritório e encostou a porta.


- Sente-se! - falou a Snape, indicando-lhe uma cadeira e foi até uma prateleira cheia de garrafas e coletou algumas.


- Então? O que você prefere? Uísque de fogo, rum, gim, xerez ou brandy? Estou com poucas opções...


Snape olhou incrédulo e não respondeu porque não sabia a razão da pergunta.


Ela olhou decepcionada e pegou o primeiro frasco.


- Ok... Sendo assim usarei o uísque mesmo...


E se aproximou, trazendo o frasco em uma mão e um copo na outra. Snape continuava sentado na cadeira, sem compreender, nem imaginar o que ocorreria a seguir. Então a professora foi chegando mais perto, colocou o frasco e o copo sobre uma mesa e se sentou em cima de Severo, de frente para ele.


O mestre das masmorras sentiu seu coração pulsar mais forte desta vez e o sangue lhe subia à cabeça. Mais uma vez aquela breve e calorosa sensação no baixo ventre, que encontrava-se bem próximo do da professora agora.


De súbito, Hermione virou-se para o lado, arrastando os compridos cabelos na face de Snape. Ele sentiu mais uma vez aquele perfume maravilhoso de jacinto e ela, com a varinha, fez com que o copo se enchesse de uísque de fogo e voltasse a suas mãos. Com charme e perversidade, ela bebeu daquela bebida destilada e ardente. Por um instante, Severo desejou aqueles lábios dissimulados unidos aos seus, mas antes que piscasse, Hermione aproximou os dedos finos e delicados do seu pescoço e começou a acariciá-lo. Snape encheu-se de volúpia com o mero toque abrasador daquelas mãos. Todavia, enquanto seu corpo se martirizava de desejo por aquela mulher, sua mente era ameaçada por inúmeros pensamentos que suplicavam que ele não fizesse aquilo, afinal ela estava comprometida e nada seria pior do que ele se tornar cúmplice de um adultério. De repente, ele sentiu um fogo abranger seu peito e quando olhou para si; percebeu que Hermione havia jogado todo o uísque do copo em sua camisa. Imediatamente ele jogou a moça longe e se levantou, olhando para as próprias vestes.


- Olhe o que você fez! - resmungou ferozmente.


Aquela camisa custara muito caro! Sem falar que ele não poderia andar por ai com uma camisa manchada sem acarretar suspeitas.


Hermione lançou-lhe novamente aquele olhar incrédulo de decepção e triunfalmente deslizou pela sala com o nariz arrebitado e expressão de superioridade.


- Estou profundamente desapontada, Severus... Juro que cheguei a pensar que você tinha potencial... - falou com a voz arrastada e persuasiva.


Snape encheu-se de raiva. O olhar provocante da professora lhe despertava ao mesmo tempo ódio, repugnância e cobiça. Num ímpeto de loucura, aproximou-se dela, agarrando-a com força pelo braço e puxou-a em direção à grande mesa onde ambos costumavam fazer tantas anotações e pesquisas.


- O que disse, senhorita Granger?


Hermione não se abateu e continuou a fitá-lo com valentia e furor.


- Sabe que quando era sua aluna, ainda pensava que você daria um belo companheiro na cama. Mas agora vejo que não passa de um covarde metido e presunçoso...


Agora ela havia passado dos limites e Severo percebeu-se envolto num mar de fúria e loucura.


- Vou lhe mostrar o quão covarde e presunçoso sou! - falou, apertando o braço dela com mais força ainda.


- Largue-me, seu estúpido! O que pensa que está fazendo?


Severo arrastou Hermione violentamente até sua mesa e a encostou nela, fazendo-a quase se sentar sobre o móvel.


- Nunca mais se dirija a mim desta maneira, Granger! Não sabe do que sou capaz, por isso não deve se meter a dizer falácias ridículas por ai...


- Falo apenas o que me parece justo e verídico, Snape! - devolveu Hermione, que não aparentava estar nem um pouco intimidada com as palavras duras dele. - E faça o favor de me soltar que não lhe dei permissão para tamanha intimidade. - concluiu com provocação e desdém na face, ameaçando sair de perto dele.


Snape a agarrou forte pelas pernas, e sem pensar, sentou-a na mesa com violência. Hermione lançava a ele um olhar desafiador, e sem mostrar medo, permaneceu sentada na mesa como ele a colocou.


Severo, olhando-a nos olhos, começou a acariciar as pernas da professora, em movimentos que subiam e desciam. Hermione percebeu as intenções do mestre ofegante a sua frente, mas não se intimidou, mais uma vez.. O toque violento daquele homem a enlouquecia. Ele que já sonhara algumas vezes em ter em mãos aquele corpo alvo e belíssimo, agora estava mergulhado em excitação, ao ver o quão próxima aquela mulher infernizante estava dele.


Hermione deliciava-se com seu toque frio, ansiando pelo que viria a seguir.


Ele, por sua vez, já fazia menção de puxar a meia calça da mulher à sua frente. Passava as mãos por suas coxas alvas e subia, puxando a fina meia calça que descia de forma delicada pelas pernas da professora. Quando terminou de tirá-las, Snape a segurou pela cintura e lambeu seu pescoço e orelhas. Hermione gemia baixo, e ao lembrar do marido, pensou em mandá-lo parar, que era loucura, mas não conseguia, nem queria, já estava envolvida.


Foi então que os lábios de ambos se tocaram. Primeiro de leve, um contato entre línguas. Um breve segundo e os dois se beijaram com volúpia. Hermione enlaçou Snape com as pernas e sentiu o volume por baixo das calças daquele homem. Sentiu seus beijos por seu pescoço, seu colo. Sentiu suas mãos, antes frias, agora quentes, desfazerem com ansiedade o decote de seu vestido. Ela mesma se adiantou e ajudou-o a tirar a veste, enquanto Snape retirava o sutiã da professora com rapidez. Hermione gemeu quando sentiu os lábios dele descerem de seu colo a seus seios, passando vagarosamente a língua em seus mamilos, provocando-a, fazendo-a eriçar-se toda, pedindo mais. Em resposta, levou as mãos ao terno bruxo dele, e desabotoou-o, fazendo deslizar e cair aos seus pés. Snape desabotoou sua própria camisa e retirou-a, jogando-a de lado logo em seguida. Hermione Granger passou as mãos pelo peito largo, pálido e musculoso, e acariciou os mamilos dele. Snape soltou um gemido e agarrou-a pelas nádegas, provocando um contato entre seus quadris.


Enquanto ele apertava os seios da garota, e por ventura, beijava cada um deles, ela vagarosamente abriu o botão da calça de Snape, em seguida abrindo o zíper e descendo-a devagar. Snape apressou-se em retirá-la, junto com os sapatos, e logo voltou à posição inicial, beijando-a e agarrando-a com força pela nuca.
Hermione gemia com tensão, e Snape, num impulso de volúpia e desejo, empurrou tudo o que havia na mesa, derrubando no chão todos os livros, pergaminhos e estudos que ali estavam. Feito isto, deitou Hermione no móvel e continuou beijando seus seios, chegando à barriga e cintura. Como era linda! Tinha seios médios, alvos, de mamilos rosados... uma pele macia e perfeita. Estava louco! Era uma colega de trabalho, que ainda por cima estava comprometida com o diretor! Mas não era hora de pensar sobre isso. Era hora de enlouquecê-la!
Continuou beijando-a até seus lábios tocarem a calcinha de rendas negras. Olhou para Hermione como quem pedia autorização. Ela esboçou um sorriso. Estava excitada demais pra protestar.
Snape retirou a peça vagarosamente observando cada detalhe. Passou-a pelas pernas da professora com delicadeza, até tirá-la completamente. Assim feito, começou a beijá-la de onde estava e chegou até a vagina.
Separou-lhe as pernas e lambeu toda a sua vulva com precisão. Hermione gemeu alto. Sentiu aquela língua quente, exigente, invadir-lhe. Pôs as mãos sobre a cabeça de Snape, como que para guiá-lo, e dizer-lhe os lugares onde sentia mais prazer.
Os gemidos de Hermione deixavam Snape cada vez mais excitado. Brincava com a língua no clitóris da garota, sentindo sua vagina inundar de tesão e latejar vagarosamente à medida que intensificava as lambidas. Ele não tinha pressa, queria enlouquecê-la, deixá-la louca em seus braços.
Hermione, por sua vez, já não agüentava mais ser torturada. Precisava daquele homem, o queria para ela, queria aquele corpo sobre o dela, de qualquer jeito. Ansiosa, sentou-se na mesa, beijando Severo com desejo, sentindo, na boca daquele homem, o gosto de sua própria excitação.


Pegou o pênis dele sob a cueca negra, e acariciava em movimentos de vai-e-vem, fazendo-o gemer. Snape, sem resistência, tirou o membro de dentro da cueca, e masturbou-se, gemendo, de frente para Hermione, que o beijava acariciando os próprios mamilos.
Snape deitou-a de volta na mesa, a abriu as pernas da moça devagar. A vagina encharcada latejava, pedindo um contato mais íntimo. Ele então, introduziu a cabeça de seu pênis com delicadeza, e empurrou-o devagar. Hermione fechou os olhos e arqueou o corpo para trás, levantando os quadris.
Ele começou a movimentar-se, primeiro vagarosamente. Hermione abriu mais as pernas, enquanto acariciava o próprio clitóris e gemia alto. Ele então, vendo a reação da garota, estocou com força, soltando um gemido grave e passando a fazer movimentos ritmados, tirando e botando, se delirando com os gemidos da garota.
Continuaram assim até que Hermione gemeu alto, sentindo jatos de esperma quente inundarem sua vagina que latejava. Nesse momento, Snape a abraçou, ainda com os últimos espasmos daquela sensação mágica que se espalhava pelo corpo de ambos. Com o pênis ainda dentro dela, estocou mais algumas vezes, sentindo a vagina da garota contrair-se.
Beijaram-se cheios de desejo por um longo tempo. Então, ambos ouviram a porta da sala se abrir. Sucedeu-se um grito de espanto.




- Snape? Hermione? Você... Está me... Traindo com ELE? - era a voz de Potter, repleta de amargura e desespero. As últimas palavras antes que ele batesse com força a porta e se retirasse do local.


Imediatamente, Snape retirou seu pênis, fazendo escorrer uma pequena porção de esperma pela virilha de Hermione, que arfava ofegante, de pernas separadas sobre a mesa.
Ele, sério, afastou-se lentamente, enquanto ela gemia sobre a mesa...


- Severus... Severus...

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