Parte II do Cap.1



Parte II do Cap.1


 


A Festa


 


Decisão difícil...


Cabelo preso... Cabelo solto...


Cabelo preso... Cabelo solto...


Cabelo preso... Cabelo soto...


PORRA! SER CARECA É MUITO MAIS FÁCIL!


Aquela era a difícil decisão da manhã de Natal. Lílian Evans se encontrava em frente ao seu espelho em casa tentando ver como ficaria melhor seu cabelo naquele dia para ir à festa.


- Por que você simplesmente não vai à festa? – Perguntou Petúnia da porta.


Lílian bufou e falou vários palavrões seguidos enquanto fechava a porta na cara da irmã.


Daqui a pouco Marlene estaria em sua porta para buscá-la para ir à festa e ela ainda estava naquela difícil decisão. E quem a confundia? James! Dizendo a cada dia como o cabelo dela ficava perfeito de cada maneira. ¬¬’ Maldito James!


Lílian sorriu maliciosa ao lembrar-se que o namorado comentara o quanto a amava de cabelo preso, pelo simples fácil de o pescoço ficar mais a mostra e muito mais fácil de ser beijado.


A garota sorriu enquanto prendia seus fios ruivos em um rabo de cavalo meio solto.


Exatamente naquela hora ouviu a buzina do carro de Marlene e a garota pegou sua bolsa descendo correndo.


- Até que enfim! – Disse Paaty abrindo a porta do carro – Entra logo Cinderela, seu príncipe a espera.


- Literalmente – brincou Marlene piscando para a amiga do banco do motorista. – É isso aí, party aí vamos nós.


Paaty fechou a porta do carro e Marlene deu a partida.


 


- Sirius, pela última vez se controla! – Pediu James tirando uma garrafa da mão de Sirius. – A festa mal começara a e Mansão Potter já estava praticamente lotada de convidados, a maioria de Hogwarts. Sirius já bebera tantas bebidas que já se sentia meio zonzo.


- James é Natal, vou te pedir um presente: NÃO ENCHE! – Berrou o garoto dando um susto em James que o largou e deixou-o ir para o sofá mais próximo, onde Sirius sentou-se, logo sendo rodeados de garota.


- Autch – disse Remo chegando perto de James – Sirius fica pior que mulher de TPM quando está bêbado.


- Ele ainda não está bêbado – comentou James -, daqui a pouco ele fica.


- Vai ser divertido – falou Remo rindo e seu sorriso aumentou ao ver um grupo chegando ao Salão -, sua amada chegou.


James virou-se e viu Lílian cercada pelas duas amigas. No mesmo instante os olhos do garoto brilharam e ele se encaminhou até o grupo, com Lupin em seu encalce.


Lílian sorria timidamente vendo James vir em sua direção.


- Demorou – sussurrou James para Lílian dando um delicado selinho em seus lábios -, senti sua falta.


- Me diz um dia que você não sinta – brincou Marlene atrás do casal -, oh! Olha! Bebida! Até mais gente. – Falou a garota indo até o bar que James instalara dentro da Sala.


- Você está linda – disse James de maneira carinhosa para Lílian beijando-lhe no pescoço.


- Pois é, eu sou linda – brincou a garota.


Paaty observava tudo com grande interesse.


- Grande festa Jay – falou a garota sorrindo. James se virou para Paaty a cumprimentando.


Enquanto James e Remo falavam com Patrícia, Lílian pode observar melhor a festa. Aquilo não era Natal! Aquilo era tudo menos Natal! A maioria das pessoas bebiam, outras fumavam e muitas dançavam na pista improvisada por James. Mas... Onde estava o espírito Natalino? De onde tantas pessoas haviam surgido? Oh Deus! Aquilo dali era um bordel?


- Isso não é uma festa de Natal, isso daqui é, é... é tudo menos Natal! – Disse Lílian olhando um casal quase se comendo – Aquilo dali está nojento. – Falou Lílian apontando para o casal.


James foi até o casal que quase se comia e cutucou o ombro do menino, que se virou sem entender nada.


- Faz um favor? – Pediu James – Os quartos lá em cima estão vagos para isso, só não entrem no da minha mãe nem no meu, e por favor, usem camisinha.


O casal corou saindo rapidamente de perto de James.


- POTTER! – Repreendeu Lílian tentando prender o riso.


- Você mesma falou que estava nojento.


- Mas não era para fazer isso.


- Eu resolvi o problema não resolvi? – Perguntou James segurando Lílian pela cintura e a beijando – Agora aproveite a festa.


- Hm... Era isso mesmo que eu pretendia fazer. – Disse Lílian passando a mão no cabelo de James, o eriçando.


 


- MCKINNON! – Marlene levou um susto ao ouvir seu nome sendo berrado bem... no seu ouvido. Virou-se e viu Sirius atrás dela com um sorriso imenso. A garota sorriu também e pegou a bebida que pedira no balcão.


- Sabe Black, eu não sou surda, posso aparentar estar velha, mas surda eu ainda não estou.


- É PORQUE A MÚSICA ESTÁ ALTA! – Berrou Sirius sem nenhuma necessidade aparente já que Marlene estava na sua frente a alguns centímetros. A garota pode sentir o hálito de Sirius e fez uma careta.


- Você está bêbado?


- EU? BÊBADO? MARLENE! VOCÊ SEMPRE TIRA CONCLUSÕES PRECIPITADAS!


Marlene teve que rir dessa... Ele estava bêbado e as conclusões dela que eram precipitadas? Sirius realmente precisava de um médico para loucos...


- Está bem Sirius, então quantos dedos tem aqui na minha mão? – Perguntou Lene estendendo os dedos na frente de Sirius. O garoto olhou ligeiramente vesgo na direção da mão de Lene.


- Dãh... Cinco! Ou você por acaso perdeu algum dedo nessa festa?!


Marlene riu e passou a mão no cabelo de Sirius.


- Mas que cachorro inteligente.


- EI LENE! – Marlene colocou a mão no ouvido, se continuasse conversando com Sirius iria ficar surda – EU TENHO UM PRESENTE PRA VOCÊ!


- Jura? – Perguntou Marlene corando ligeiramente.


- Sim! Só que não está aqui! – Disse Sirius e olhou para os lados – É um presente sigiloso.


O garoto colocou o dedo na boca de Marlene como se estivesse dizendo que era um segredo.


- VEM COMIGO! – Berrou Sirius pegando Marlene pela mão e a arrastando pelo Salão da festa.


 


- Então... O que está achando da festa? – Perguntou James enquanto dançava com Lílian pela pista de dança.


- Estou achando... Cheia. – Comentou Lílian fazendo James rir.


- Vem comigo, eu tenho que te dar o seu presente. – Disse James pegando Lilian pela mão e a puxando assim como Sirius fizera com Marlene.


- Aonde vamos? – Perguntou Lílian curiosa.


- Ao meu quarto – falou James puxando Lílian para dentro de um quarto. O garoto acendeu a luz e Lílian pode ver vários pôsteres de quadribol, junto de fotos dos marotos espalhadas em uma mesa. Mas o que mais lhe chamou atenção foi uma mesinha perto da cama de James. A garota se aproximou e viu que só continha um porta-retrato, um porta-retrato com sua foto dentro sorrindo para o maroto e em seguida mandando um beijo. Os olhos da garota se encheram de lágrimas e ela sentiu James abraçá-la por trás.


- Gostou do quarto? – Perguntou James de forma carinhosa no ouvido de Lílian.


- Muito. – Falou a garota secando algumas lágrimas que já haviam se aventurado para fora dos olhos da garota – E amei a foto.


- Foi tirada no quinto ano, a Lene tirou e me deu a foto.


Lílian riu e virou-se para James.


- É a única coisa que tem na sua mesinha. – Comentou a garota.


- Está aí desde o quinto ano, eu gosto de acordar te olhando.


- James, você é um fofo. – Disse Lílian abraçando o maroto e apoiando a cabeça no ombro do mesmo.


- Eu sei, é coisa de família. – Disse James retribuindo o abraço e fazendo Lílian rir.


- Me promete uma coisa, Jay?


- Tudo.


- Esteja comigo para sempre? – Pediu Lílian agora encarando James a centímetros do rosto do maroto.


- Para sempre. – Prometeu James e Lílian crispou os lábios. – O que houve linda?


- Estou com medo. – Disse a garota apertando mais ainda o abraço de James – Muito medo.


- De que?


- De tudo, do tempo que estamos passando, do que está acontecendo no mundo bruxo, estou com medo de perder meus amigos, de te perder...


- Shhhh... – Pediu James dando um leve selinho em Lílian – Você não vai me perder.


- Como você sabe? E se, sei lá! Você tiver que fugir...


- Você não vai me perder enquanto eu estiver vivo. – Prometeu James – E quando estiver morto continuarei te amando onde eu estiver.


Lílian sentiu a garganta embolar e ao ouvir as palavras de James não agüentou, puxou o maroto dando-lhe um beijo apaixonado. James retribuiu o beijo tirando Lílian do chão e passeando com suas mãos na cintura da garota. Nunca se sentira daquele jeito com ninguém. Lílian era a garota que ele mais queria a todo instante, não conseguia ficar de saco cheio por ter a mesma garota como ficara com todas as outras. Toda vez que a via vindo em sua direção era como se fosse o primeiro encontro deles e o garoto se sentia nervoso, ansioso e animado, assim como cada beijo que Lílian lhe dava parecia ser o primeiro, aquele que nós esperamos que nunca tenha um fim.


- Ruiva – chamou James delicadamente quando Lílian se afastou do garoto.


- Fala. – Disse Lílian desejando poder voltar a beijar James, mas a falta de ar a impedia.


- Eu te amo.


Lílian sorriu ao ouvir James dizer aquilo, a ruiva ia responder quando James foi mais rápido e sussurrou em seu ouvido:


- Casa comigo.


Os olhos de Lílian se arregalaram.


- O que?


- Casa comigo, quando sairmos de Hogwarts.


- Você está... está falando sério?


James sorriu docemente para Lílian.


- Nunca falei tão sério na minha vida.


Lílian deu um longo selinho em James e separou-se do maroto.


- Desde que você lave sua roupa.


James riu divertido.


- Eu tenho uma varinha para que?


- Então eu aceito. – Falou Lílian emocionada.


- Merda – exclamou James -, eu esqueci... Não comprei nem um anel para te dar.


Lílian não pareceu nem um pouco decepcionada com a notícia.


- James, esse foi o melhor presente de Natal da minha vida, um anel não faz diferença.


- Você acreditou em mim? – Perguntou James rindo e tirando as mãos de Lílian para pegar algo no bolso da calça – Lílian, esse daqui é o seu presente de Natal, o meu presente foi você aceitar casar comigo.


Lílian sentiu as lágrimas escorrerem ao ver o anel que James tirara de dentro de uma caixinha e colocava em seu dedo. Tinha apenas um diamante no anel, mas para Lílian aquele era o anel mais bonito que já havia visto. Era simples, perfeito, era a cara de James. E ela lembraria para sempre dele ao olhar para o anel.


 


- Paaty – Remo acabara de chamar pela garota que dançava animadamente na pista de dança -, ei Paaty.


Paaty virou-se e viu que Remo a observava, um pouco indeciso.


- Fala Reminho – disse Paaty sorrindo para o garoto.


- Será que eu posso falar com você? – Perguntou Remo. Paaty corou e concordou. Suas amigas lançaram olhares maliciosos em sua direção.


- Pode falar. – Disse a garota sorrindo.


- Em um lugar mais calmo – Remo indicou para que Paaty o seguisse e assim ela o fez.


Chegaram a um lugar mais isolado da festa, perto da entrada. Paaty encarava Remo que parecia lutar consigo mesmo.


- Remo? – Chamou a garota – O que você queria falar?


- Não é bem falar. – Disse Remo ficando vermelho.


- É o que? Mímica? – Brincou Paaty.


- É... Bem... Eu queria apenas... Apenas fazer isso. – Disse Remo e Paaty sentiu o garoto colocar suas mãos delicadamente em seu rosto. Logo sentiu os lábios macios de Remo pressionando levemente os seus.


Quando Paaty pensou que Remo fosse aprofundar o beijo, o garoto se separou dela, mais vermelho do que estava.


- Desculpe Paaty, eu tive que fazer isso, era tipo, minha última chance – tentou se explicar -, e o Sirius e o James me convenceram e falaram que era a última festa juntos, embora eu acreditasse que nós ainda teríamos a formatura, mas eles me disseram que até lá você poderia estar com outra pessoa...


- Remo! – Chamou Paaty colocando o dedo sobre os lábios do maroto que não conseguia parar de falar – Remo, eu gostei.


- Gostou?


- Gostei. – Disse Paaty sorrindo e Remo retribuiu o sorriso, meio acanhado.


- Foi o melhor presente de Natal que já me deram – falou a garota fazendo Remo rir. – Agora me deixe retribuir o presente.


Paaty sorriu marota enquanto se aproximava de Remo. Ao ver que estava em uma distância considerável para apenas sussurrar, disse perto dos lábios do garoto:


- Feliz Natal, Remo.


- Feliz Natal, Paaty.


Paaty sorriu beijando Remo logo em seguida. Dessa vez não deixou que o garoto se afastasse e pôs as mãos em volta do pescoço de Remo que a puxou para mais perto de si.


 


- Então, qual era o presente? – Perguntou Marlene quando chegou ao que parecia uma piscina coberta, com Sirius. O garoto sorriu malicioso e começou a tirar a roupa.


- SIRIUS BLACK! O que você pensa que está fazendo? – Perguntou Marlene meio confusa.


- Estou te dando o meu presente. – Disse Sirius maliciosamente. O garoto estava com apenas uma cueca preta e Marlene acabou se perdendo no corpo do garoto.


- O seu presente é ficar nu para mim? – Perguntou Marlene um pouco maliciosa.


- Não amor – disse Sirius tropeçando na beirada da piscina -, eu vou deixar você me deixar nadar na piscina só de cueca!


- Nossa, Six! – Disse Lene irônica – Que presentão hein? Sirius! Saia da berrada da piscina! SAÍA DAÍ! Você está bêbado! Você vai cair e... MERDA!


Sirius acabara tropeçando na quina da piscina e caíra de barriga na piscina.


- Ninguém merece! – Disse Marlene revirando os olhos – Sirius! Sirius!


Marlene olhava para o fundo da piscina meio preocupada.


- Merda moleque! Aparece! – Agora estava realmente preocupada, e se aproximou da borda da piscina. O garoto não surgia de nenhum lugar da piscina. – Ele está bêbado, Marlene! Vá pedir ajuda!


Lene não conseguiu nem se mexer quando sentiu alguém pegar seu pé e o puxar.


- AAAAAHHH! – Gritou Lene quando sentiu a água fria ao cair dentro da piscina. – DROGA BLACK!


Sirius riu com gosto enquanto Marlene cuspia a água da piscina.


- Gostou Lene? – Perguntou Sirius dando um soluço.


- Não porra! Seu maluco de merda! – Disse Lene voltando para a beirada da piscina. – Vamos sair daqui.


- Lene, aproveite o presente – disse Sirius e Marlene sentiu-se ser prensada na parede da piscina.


- Black, sai daqui, sério, eu quero sair da piscina. – Marlene sentiu todo o frio a abandonar ao sentir seu corpo colado com o de Sirius.


- Você não me quer Lenezinha? – Perguntou Sirius a apenas alguns centímetros de Marlene. A garota mordeu o lábio inferior entre o desejo e a razão.


- Eu não te quero... – Falou Marlene e Sirius franziu o cenho – Bêbado.


Sirius riu, aquela risada que lembrava a Marlene um latido. O garoto se aproximou mais de Marlene.


- Eu posso ter bebido e estar alegre – disse Sirius e Marlene começara a fechar lentamente os olhos -, mas eu sei muito bem o que eu quero.


- E o que seria? – Sussurrou Marlene e sentiu que Sirius agora estava colado junto ao seu corpo.


- Você – murmurou Sirius no ouvido de Marlene fazendo-a tremer.


- Merda Black, me beija logo. – Mandou Marlene e Sirius obedeceu beijando-a com desejo. A garota sentiu as mãos de Sirius em sua pele descoberta debaixo d’água já que sua blusa levantara quase que totalmente, mas agora não se atreveu nada, pois também se aventurava passando as mãos no corpo desnudo de Sirius.


Quando sentiu falta de ar, Sirius separou-se de Marlene ofegante e os dois se encararam.


- Droga Mckinnon – disse Sirius e Marlene percebeu o quanto parecia que o efeito da bebida já se acabara no garoto.


- O que é? – Perguntou Marlene enquanto Sirius passava uma de suas mãos na coxa dela.


- Você me faz querer ficar sóbrio – disse o garoto e Marlene não entendeu -, para aproveitar mais o momento.


Marlene riu e puxou Sirius pelo cabelo.


- Então de agora em diante o senhor está proibido de beber. Será seu presente de Natal para mim.


- E qual vai ser o seu presente para a minha humilde pessoa? – Perguntou Sirius sorrindo malicioso.


Marlene riu com gosto puxando mais ainda o garoto para si e sussurrou em seu ouvido:


- Feliz Natal Black.


- Digo o mesmo. – Disse Sirius tornando a beijá-la.


 


N/a: Ficou tosco, pelo menos eu achei, sei não! Mas a parte boa... A continuação do Especial de Natal Maroto já tem até Trailer. A da páscoa! Uashshuahu Tá muito maneiro o trailer e eu irei postar a Fic nessas férias ainda! ;D


Comentem para dizerem o que acharam dessa budega.


Agradecimentos: Isabela_Malfoy, Rachel Weasley-Potter, Luh_Lovegood, Karina J. Malfoy, L. Moony, M.M Potter , Júlia Griebeler, Ayla Rios, Tati Black Malfoy e Waal Pompeo. E a todas que estão acompanhando.


Beijooooos,


Cecília ;*****

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Comentários (1)

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