CAPÍTULO V



ironic.





V




Aproveitava meus últimos dias de férias, antes de começar a trabalhar no St. Mungus, da melhor forma possível, ou quase. Normalmente minha rotina se baseava em assistir televisão de manhã, ir almoçar com Lily, arrumar os últimos preparativos para o casamento e então procurar algum lugar para eu morar. Não quero viver para sempre num hotel, não me condene, as diárias são caras.


Lucky I'm in love with my best friend. Lucky to have been where I have been. Lucky to be coming home again. Oooohhhhoohhhhohhooohhooohhooohoooh.


- Hey Lils... – eu disse atendendo ao celular.


- Hey, tudo bem se eu passar aí mais cedo? Quero te mostrar um lugar. – Lily disse empolgada, fazendo-me piscar algumas vezes em sinal de surpresa.


- Claro, quando você vem aqui? – eu perguntei passando a mão pelos meus cabelos.


- Daqui meia hora? – ela perguntou receosa.


- Mais cedo então do tipo três horas mais cedo que o combinado... – eu disse contrariada.


- É, mas eu prometo que você não vai se arrepender. – ela disse e eu suspirei.


- Certo, mas eu preciso me arrumar... Então talvez você tenha que me esperar.


- Take your time, Cinderella. – Lily disse rindo, fazendo com que eu sorrisse.


- Certo, até logo.


- Até, Lene. – ela disse, então eu desliguei meu celular.


Desliguei a televisão na metade do episódio de Friends, respirei fundo e me levantei. O sofá estava tão quentinho e confortável e eu não estava preparada psicologicamente para deixá-lo assim tão de repente, mas assim o fiz.


Tomei um banho demorado, Lily que me esperasse. Vesti minhas jeans skinny pretas, uma malha branca, uma jaqueta caramelo onde aconcheguei minha carteira num bolso interno super útil e por fim calcei meus converses de couro cru.


- Sete chamadas não atendidas... – li no visor do meu celular, todas da Lily, por isso liguei para ela.


- Trate de descer agora, McKinnon! Estamos atrasadas! – ela disse desligando o celular logo em seguida sem me dar ao menos tempo para dizer alguma coisa.


Guardei meu celular no bolso e saí ao encontro de Lily que me esperava no carro dela em frente ao hotel.




- Hey Lils, estamos atrasadas pra… - eu comecei ao entrar no carro, mas logo sendo interrompida.


- Meu Deus, Marlene... Como você demora! – ela ia dizendo enquanto começava a dirigir – Eu estou grávida, não posso passar por tanto estresse assim. Eu posso perder o bebê, sabe quantos abortos espontâneos acontecem nas primeiras semanas?


- Eu posso não ser obstetra, Lily, mas eu meio que devo ter mais noção disso do que você... – eu disse rindo, fazendo com que Lily me mostrasse o dedo feio. Ela estava bruta hoje.


Eu decidi que não perguntaria a Lily para onde ela nos levava, já estava meio claro que ela não responderia. Yesterday da The Beatles tocava tranquilamente no carro, quando entramos numa bela rua com várias casas iguais e árvores contornadas por cercas, sendo que ela parou em frente ao único bloco de casas diferentes das demais. Aquilo me parecia mais uma antiga escola do que um grupo de casas.


- Chegamos. – Lily disse com um sorriso no rosto. Ela é bipolar, só pode ser, não há outra explicação lógica para isso.


Lily estacionou o carro, e nós duas saímos dele para irmos ao encontro do bloco de casas diferentes, onde uma mulher extremamente alta nos esperava.


- Olá Sra Maxime, desculpe a demora. – Lily disse dando um breve abraço na mulher alta, e eu fiquei parada sem entender nada do que acontecia.


- Sem problemas, querida. E você deve ser Marlene McKinnon. – a alta mulher disse estendo a mão para mim a qual eu prontamente apertei.


- Marlene, essa é Olympia Maxime. Ela é a corretora de imóveis da minha família e parece ter achado o lugar ideal para você. – Lily disse sorrindo, e eu achei que poderia enfartar. A ideia de não precisar mais procurar eternamente por um lugar para ficar era fantástica, para dizer o mínimo.


- Vamos entrar? – Maxime perguntou abrindo a porta para nós.




Eu estava extasiada com o loft. Obviamente, ele não era lá a coisa mais extraordinária desse mundo, mas parecia ter sido feito sob medida para mim.


- Então, o que acharam? – Maxime perguntou.


- Eu gostei. – Lily disse feliz.


- Ah, é legal, mas não sei... Acho que o preço não é muito justo. – eu disse pensativa.


Qual é? Eu preciso negociar!




Eu havia terminado de tomar meu segundo banho do dia e vestia um vestido de bandagem preto que comprara há pouco tempo e calçava meus Brunos Frisoni de salto alto, dignamente excêntricos como qualquer outro sapato do Bruno Frisoni.


Em pouco tempo havia feito minha maquiagem, nada extravagante, a preguiça não deixava. Saí de meu quarto com uma clutch preta qualquer, e quando passava pelo hall sentia os olhares de todos os homens sobre mim, talvez devesse ter colocado um vestido mais longo.


- Srta. McKinnon. – Miles, o manobrista, disse assim que me vira.


- Miles. – eu disse sorrindo, jogando-lhe minhas chaves.


Esperei por pouco tempo, e logo Miles estacionara meu carro em minha frente.


- Anita está entregue. – Miles disse sorrindo ao sair do carro, e eu o encarei sem entender – Ahn, eu meio que dei um nome para o seu carro.


- Aah... – eu disse rindo sem me importar – Anita será então, Miles. – eu disse entrando no carro, fazendo Miles suspirar – Até mais.


- Divirta-se... – Miles disse.


- Pode apostar. – eu disse acelerando o carro, fazendo com que ele risse. Miles era um bom garoto, não tinha nem vinte anos ainda. Como ele conseguira trabalhar num dos hotéis mais caros de Godric’s Hollow ainda era um mistério para m
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im.


Em menos de sete minutos eu estava no Green Fairy, o barzinho onde eu encontraria o casal ternura e provavelmente Sirius Black. Deixei o carro no estacionamento mais próximo e fui esperar na fila para entrar no barzinho.


Eu simplesmente não acreditava que havia chegado tão rápido ao lugar para ter que esperar na fila para entrar, mas não havia nada que eu pudesse fazer.


- RG. – o segurança pediu barrando minha passagem, e eu o encarei cética. Eu parecia ser menor de idade? Ele só podia estar de brincadeira comigo, mas tirei meu RG da bolsa e lhe mostrei. Ele arregalou os olhos surpreso, mas logo sorriu – Pode entrar, Marlene.


Abusado esse cara, quem disse que ele podia me chamar pelo meu primeiro nome? Qual é a dele afinal?


Passei o olhar por todo bar rapidamente para encontrar quem procurava numa das mesinhas do canto.


Caminhei sorrindo até meus amigos e os cumprimentei alegremente.


- Alguém acordou de bom humor hoje. – James disse sorrindo.


- Acontece que alguém acabou de fechar negócio para um lugar para morar. – eu disse feliz.


- Ah, por isso que vocês não foram almoçar com a gente hoje. – ele deduziu, e Lily concordou.


- Mas então onde é o lugar? – Sirius perguntou.


- Tabard Centre. – respondi, e ele sorriu abertamente.


- É um ótimo lugar. – ele disse.


- Esse babaca mora duas ruas abaixo da Tabard. – James disse, fazendo com que Sirius jogasse um papel nele.


Nós conversávamos tranquilamente, havíamos pedidos algumas bebidas, que aos poucos faziam efeito, fazendo com que Lily ficasse brava por ser a única a não ficar um pouco alegre.


- Ninguém mandou ficar grávida, ruivinha. – Sirius disse, e nesse momento senti a perna dele encostar-se na minha.


Fuck! Era simplesmente a perna dele encostar-se à minha para eu me arrepiar.


De repente eu não prestava mais atenção nas conversas que tínhamos, murmurava alguma coisa ou outra em concordância, mas não tinha culpa. Eu me concentrava agora na mão de Sirius que deslizava tranquilamente sobre minhas cochas descobertas devido ao comprimento do vestido. A cada segundo que passava a mão dele subia um pouco e eu não sabia da onde havia tirado coragem para colocar minha mão em sua cocha e apertá-la levemente, fazendo-o sorrir e me encarar divertidamente. Os olhos dele brilhavam e ele nitidamente me comia com os olhos.




Eu tentava parecer calma enquanto dirigia, mas a presença de Sirius em meu carro me desconcentrava. Ele procurava alguma rádio que ele gostasse, estava ligeiramente alienado, mas só o perfume dele era o bastante para me inebriar.


- Está entregue. – eu disse parando em frente à casa dele, fazendo-o sorrir.


- Você gostaria de entrar? – ele perguntou fofamente – Eu posso fazer um drink para você.


- A gente acabou de sair de um bar, Sirius. – eu disse cética para ele.


- Eu sei... – ele disse rindo – Mas você ainda não provou dos meus drinks. Posso fazer uma cosmopolitan para você se quiser.


Eu o encarei de olhos arregalados, eu nunca havia tomado uma cosmopolitan antes e a ideia de experimentar aquela bebida cor de rosa nem que fosse apenas para dizer que eu a havia odiado me encantava.


- Você venceu... – eu disse, fazendo-o rir.


A casa de Sirius era extremamente bonita, tinha móveis escuros, mas a decoração no geral era clara, o que dava um ar mais calmo a casa.


Sirius foi ao pequeno barzinho que tinha em sua sala de visitas e fez o drink com tal maestria, que eu me perguntei se ele fizera algum curso de barman e afins.


- Aqui... – ele disse me entregando um copo com o drink e sentando-se ao meu lado no sofá com um copo para ele mesmo.


- Obrigada. – eu disse sorrindo, levei o copo bem próximo aos lábios, inalei levemente o aroma da bebida e bebi um pouco dela.


A bebida desceu levemente pela minha garganta com uma ligeira ardência, cosmopolitan estava longe de ser minha bebida favorita, mas era, de fato, deliciosa.


- Então? – ele perguntou carinhosamente.


- Aprovada. – eu disse sorrindo, e ele pareceu verdadeiramente aliviado.


Conversamos um pouco sobre música e sobre The Big Bang Theory, mas logo estava indo embora.


- Bom,  boa noite. – ele disse quando eu estava a porta.


- Boa noite. – eu disse, indo depositar-lhe um beijo na face, quando ele virara o rosto, fazendo com que eu rapidamente me afastasse.


Sirius tinha um sorriso safado nos olhos e a luxúria de seus olhos me era extremamente convidativa, por isso eu depositei meus lábios nos dele.


Ele correspondeu avidamente a meu beijo, puxando-me prontamente para perto de si. Enlacei um de meus braços em seu pescoço e atrevi colocar a mão livre por debaixo de sua camisa, arranhando-lhe levemente o abdômen e depois parando na barra de sua calça e puxando-o para mais perto de mim.


As mãos de Sirius exploravam meu corpo, uma dela estava em meu pescoço, o qual ele beijava, mordia e chupava, a outra mão se aventurava por debaixo do meu vestido, apertando-me fortemente.


Estávamos indo rápido demais, mas estranhamente eu não me importava, pois por alguma razão, eu sabia que com Sirius valeria à pena.




N/A.: Olá meus caros, as poucos pessoas que lêem a fanfiction devem estar querendo me matar devido a demora para escrever esse capítulo chumbrega super curto, mas o fato é que... EU NÃO TENHO MAIS TEMPO PARA NADA! Quando não estou estudando, estou dormindo ou lendo livros da FUVEST, o que de certa forma é estudar. Então já sabem, se depois de muitos, mas muitos meses mesmo, sem atualização é porque não resisti, enlouqueci e me internaram na ala psiquiátrica do HC. Enfim, espero que tenham gostado. Miss Laura Padfoot.


P.S.: a nova casa da Marlene -
http://www.dezrez.com/Drapp/Search.ASP?WCI=PortalBrochure&WCE=01800071&Template=5PagePortrait&eaid=848



N/B.:
PQP! Essa fic é muito perfeita, e esse Sirius é tão safado e hot, que eu não culpo a Marlene por não ter auto-controle pelo dele. Sério, eu pegava ele. OMG, espero que o bf nunca leia isso, mas enfim. A casa da Marlene é muito maravilhosa cara, eu quero uma igualzinha quando eu crescer! Tenho até idéia para a decoração já, oks. O que mais posso dizer? Ah, a Lils é uma fofa, adoro ela, mas ainda prefiro da Dorcas, que nem ta nessa fic D:... E, bem, como eu não vou prestar Fuvest eu estou na boa. Não muito, porque eu queria passar na Cásper, se bem que eu não achei o vestibular do ano passado muito difícil não... Whatever. Comentem  e deixem a Lau feliz, Gih Meadowes.

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