O socorro

- TIRE AS MAOS DELA! – Rony gritou, sem ao menos tocar em Draco

- AQUI! – era Luna, ela aparecera na porta da cabine ofegante, logo após, veio Dumbledore com o rosto, não calmo como sempre, mas esse apresentava preocupação

Ele levitou Gina, não falou se quer uma palavra. Foi levando-a para fora do trem, atrás iam Harry, Hermione, Rony, Colin, Luna e Draco. O diretor parou à frente da saída do trem, e só ai disse a primeira palavra

- Srta. Lovegood, Sr. Malfoy, vocês dividiam a cabine com a Srta. Weasley na hora do acidente, sim?

- Sim! – disseram os dois

- Certo! Venham comigo, por favor! Sr. Weasley, por ser sua irmã, me siga também por favor

Os três obedeceram e o seguiram. À porta do trem havia uma grande carruagem voadora, na qual os alunos eram levados para a escola

- Entrem!

Os três entraram na carruagem aconchegante e quentinha. Atrás dela, havia mais duas carruagens vazias esperando a saída da carruagem da frente com os alunos. Dumbledore, com a ajuda de mais alguns professores, colocou Gina em um espaço atrás do banco em que os três estavam sentados, e todos lá começaram a socorrer a garota. Um tumulto foi formado atrás do banco, e Rony olhava a cena com desespero. Ate que chegou uma hora em que o ruivo, não conseguia só ver aquilo, ele queria ajudar! E assim fez

Uns 30 minutos se passaram, e tudo estava mais calmo, apesar de Gina ainda não estar bem. Dumbledore saiu da bagunça e sentou-se na frente de Draco e Luna, colocou as mãos na testa, e com preocupação foi descendo-as ate o queixo, olhou os dois fixamente e de maneira bem calma disse

- Certo, agora vamos esclarecer os fatos... o que aconteceu na cabine?

Draco não conseguia dizer um pio, e Luna não sabia como dizer, quando ela foi tentar explicar algo, Draco começou a dizer em um tom inaudível, mas como o velho e Luna estavam bem próximos eles ouviam alguma coisa saindo dos lábios de Draco

- Ela morreu?

- Não Draco, ela não morreu, mas eu não posso fazer nada, se não souber o que esta acontecendo!

- É que... – Draco suspirou, tomou muito ar e continuou – eu fui tentar passar para a outra cabine aparatando e quando eu fui passar, houve uma espécie de explosão, foi mais uma pressão lá dentro, e a Weasley se levantou, como que para me impedir, e foi mais atingida que a Luna, já que ela estava em pé

- Huum... diga Draco, você não sabia que os feitiços não dão certo no trem? É preciso muita experiência para realiza-los, porque no mundo normal, alguns pequenos erros na movimentação do punho e das mãos, por exemplo, são admissíveis, já no trem não... isso pode causar graves efeitos como você pode ver – Dumbledore parou de falar subitamente, ficou assim uns 5 minutos, começou a pensar, e como se tivesse levado um susto, “acordou”- qual o feitiço que você tentou fazer?

- Eu fui aparatar

Dumbledore levantou-se e foi para perto de Rony, e este estava com a irmã

Luna e Draco se entreolharam e se assustaram mais ainda

- Por que será que ele saiu assim? – disse Luna preocupada

- Não faço a mínima idéia! – disse Draco, não se agüentando mais de desespero

o diretor pediu para Rony e madame ponfrey se afastarem um pouco e nisso ele soltou um feitiço em direção à Gina. Ouviu-se tosses, Gina estava ”acordada”, mas ainda não estav bem, precisava ser resgatada o mais rápido possível. Dumbledore se virou para frente e lançou outro feitiço, dessa vez na carruagem

- VELOCITIS RAPIDUS!

A velocidade aumentou bastante e em mais ou menos 3 minutos eles estavam na escola

- Devíamos ir para algum hospital! – disse Draco inconformado

- O hospital esta aqui!

Todos foram saindo aos poucos, mas muito rapidamente. Primeiro saiu o professor Dumbledore e a madame ponfrey com a maca de Gina, depois, logo atrás, saiu Rony, quase que sem cabelos por puxa-los tanto de desespero, depois saiu Draco e depois Luna. Todos, todos mesmo, estavam preocupados com Gina, e estava bem claro que Draco estava mais preocupado com Gina do que com ele mesmo como ele tanto afirmava. Eles foram correndo em direção à enfermaria





Os amigos de Gina ainda estavam no trem, havia se passado quase uma hora e eles ainda não haviam sido resgatados. Harry não parava quieto na cabine, andava de um lado para o outro, e não parava de falar, não conseguia nem se aquietar, nem agüentar sua fúria para si

- O que será que aquele estúpido fez com Virginia? Quando a gente sair daqui eu vou... primeiro eu vou na enfermaria ver como Gina esta... depois vou quebrar a cara dele em pelo menos mil pedaços...

- Você gosta dela... – Hermione, obviamente, estava preocupada com Gina, mas como não podia fazer nada e sabia que estava em boas mãos com o diretor, estava lendo revistas e só discutia com Harry na tentativa dele ficar sem argumentos e parar de falar, então todas as vezes que falava com ele falava sem tirar os olhos das letras miúdas da revista

- Não gosto não!

- Gosta...

- Não gosto!

- GOSTA! – Hermione finalmente levou seu olhar à Harry – olha pra você! Esta louco por ela! Viu que ela gostava de você e agora gosta dela porque cho foi embora! Não vou dizer que você esta sendo interesseiro pra eu não me estressar, mas sim, digo que você esta... carente! Fique com ela, mas não a iluda!

Harry desmoronou no banco, será o que Hermione estava dizendo era verdade? Era mais uma coisa para Harry se preocupar, mas aquilo era o que realmente aparentava ser

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