TODA HISTÓRIA TEM SEU COMEÇO!

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A Liga de Varinhas! 


Parte 1: A Taberna!


Bretanha, Norte da França, 1944.


     Já  era madrugada, a lua lá fora parecia preguiçosa tamanha era sua falta de brilho. Numa taberna trouxa aos poucos começaram a chegar alguns jovens bruxos, entretanto cada um sentou separado dos demais.


     Em cantos opostos do balcão estavam sentado dois rapazes, ambos sérios analisando o local, o primeiro era alto e forte, cabelo raspado e rosto quadrado, o segundo era ruivo, também alto, mas não muito forte, pelo menos na comparação com o primeiro. Nas mesas estavam sentadas duas moças, ambas belas embora diferentes. Uma era loira, olhos azuis, pele branca quase albina. A outra era morena, olhos castanhos e cabelos ondulados, se percebia traços mouros em seu rosto, era clara a ascendência oriental, um avô talvez o fosse. Fechando o grupo de bruxos presentes na taberna estava um bruxo alto e esguio, escorado na entrada do bar, esse parecia o mais velho deste jovem grupo.


     Nenhum deles se conhecia e tinham ordem de só se reunir após a chegada do organizador do encontro. E assim o fizeram até que um corvo entrou pela janela e em pleno vôo iniciou uma mutação que resultou em uma senhora grisalha de olhar severo sentada no centro do salão. Tudo parecia estar arrumado para tal dramática entrada.


     Os trouxas que bebiam no recinto, que eram poucos naquela madrugada de meio de semana, três homens borrachos e o dono da pocilga entraram em pânico ao ver o ocorrido. A senhora auxiliada por um rapaz próximo a porta não hesitaram. “Obliviate” berraram duas vezes em sincronia improvisada. Depois a senhora não hesitou, utilizando o Imperius mandou que os trouxas saíssem e caminhassem em direção ao norte até o dia amanhecer.


     “Minhas crianças, estão todas aqui? Não, vejo que ainda faltam os ingleses! Esperaremos, tenho certeza que eles viram.” Disse a senhora expressando um fiapo de simpatia.


Parte dois: Minha História, Minha Maldição!


Hogwarts, Inglaterra, dois meses antes.


      Esse era para ser um dos dias mais importantes da minha vida, um dos mais felizes. Hoje é minha formatura, haverá uma cerimônia na escola, depois o baile no salão principal. Para muitos será um dia feliz em meio a tantos de sofrimento causados pela Guerra. Para muitos, será um dia de ficar com a família, de receber um abraço e um parabéns.


     Isso não é pra mim! Minha família foi assassinada a dois anos e meio, durante as férias de Natal! Me lembro ainda por mais que tente esquecer, do horror, do medo. Meu pai era auror, chefe de uma unidade, ele prendeu sozinho dois magos das trevas que atacacavam uma escola trouxa, matou outro na operação. Isso não iria passar em branco para os bruxos das trevas. Meu pai era dos bons, por isso o ataque a nossa casa não poderia ter sido feito por qualquer um. O próprio Grindewald e seus seguidores mais chegados romperam os feitiços de defesa de nossa casa no meio da tarde, em plena luz do dia.


     Quando meu pai percebeu o ataque, trancou a mim e minha mãe no quarto deles, se despediu com uma lagrima solitária cortando-lhe o rosto e foi à  sala se preparar para o ataque. Minha mãe tentou aparatar comigo, mas não conseguiu, na certa impedida pela magia de Grindewald. Por melhor duelista que meu pai fosse não era páreo para o Mago das Trevas. Em um pouco mais de cinco minutos ele tombou.


     Rapidamente os capangas nos localizaram. Quando Grindewald conseguiu abrir a porta que havia sido selada por magia eu e minha mãe o atacamos. Com um sorriso na face se defendeu e contra-atacou se valendo do feitiço Expelliarmus, o feitiço foi conjurado de forma surpreendente, ele se separou em dois após sair da varinha do Bruxo das Trevas, acertando eu e minha mãe e nos jogando contra a parede. Depois rapidamente ele me petrificou e disse:


     “Deixem o garoto vivo, ele não é ameaça dará o nosso recado aos aurores.”


     Após isso, o Bruxo das Trevas aparatou e sumiu. Ainda petrificado tive de assistir o que aqueles porcos fizeram com a minha mãe enfeitiçada pelo Imperius. Como se não bastasse depois de satisfeitos, a torturaram até ela falecer.


     Meu nome é James Jugde, essa é minha história, essa é minha maldição!


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