1. Apenas mais um dia.



Acordei. Fui estudar. Foi apenas mais um dia. Cheguei do colégio e fui direto pro meu quarto.

Era dia 7 de Setembro como qualquer outro dia se não fosse pelo cansaço. Decidi tomar banho e então fui para o banheiro, tomei meu banho e me vesti. Quando cheguei na porta do meu quarto falei com meu pai.

- Vou dormir agora, Pai.  Estou um pouco cansada. Boa noite e vê se não vai dormir muito tarde hein.
- Boa noite filha. Tá bom, pode deixar. Prometo não dormir muito tarde. Durma bem.- Ele disse.
 
Fechei a porta do meu quarto e liguei o abajur. Eu realmente estava cansada mas nem tanto. Deitei na minha cama e fiquei olhando para o teto. Tentando arranjar alguma coisa feliz para mim pensar e poder ter um sonho. Foi nesse instante que eu me lembrei da minha mãe. Será que um dia eu irei conhecer ela? Como será que ela é? Deve ser linda. Eu estava me distraíndo pensando na minha mãe, fiquei tão relaxada com esses pensamentos felizes que eu acabei pegando no sono depois de um tempo e como eu queria acabei sonhando.

"Sonhei com um casal. Eles estavam olhando para um bebê que estava dentro de um berço rosa, rindo. O casal era tão feliz e dava pra ver que eles se amavam. Passou um ano e a criança cresceu um pouco. Mas, num dia. O pai estava dormindo. A mãe tinha acabado de fazer as malas e estava indo no quarto da criança. A mãe a pegou no colo e colocou um cordão no pescoço dela  com a inicial "H". Então a mãe falou com a criança. 'Mimi. Filha, mamãe está indo embora por motivos de segurança. Você vai ficar com seu pai e ele vai cuidar muito bem de você.' A mãe da criança deu um beijo em sua bochecha e colocou uma carta com uma caixinha de música no berço. E então falou de novo. ' Cuide bem do seu pai por mim. E o ama como eu te amo. ' Terminando de falar a moça deu mais um beijo na menina, pegou suas malas e saiu do quarto. Quando eu olhei pela casa procurando a moça, ela já tinha ido embora.

Quando o pai acordou, ele foi logo ver a criança e ver se sua esposa estava lá. No momento que ele entrou no quarto e não viu sua esposa. Ele desabou no chão, chorando. Levantou e saiu correndo pela casa procurando sua esposa. E ela não estava em nenhum lugar, ela tinha ido mesmo embora e deixado sua filha e seu marido. Então o pai voltou para o quato da criança, ainda chorando. Pegou a criança no colo e a abraçou. E viu a caixinha de música com uma carta no berço. Ele pegou a caixinha de música e a carta e foi sentar no sofá que tinha no quarto. Sentou e colocou a criança deitada em meio de muitas almofadas que estavam em cima do sofá. Eu pude reconhecer agora quem era o pai. O pai da criança era meu pai e aquele era meu quarto. Mesmo chorando, continuei olhando para o pai e ouvindo ele ler a carta que dizia:

'David,

Primeiramente, o que eu tenho a dizer é me desculpe. Eu fui embora essa manhã para a segurança de vocês dois. Sei que você não vai entender essa parte de segurança. Vim aqui para casa da minha mãe, resolver uns problemas pendentes e é por isso que eu fui embora para segurança de vocês. Mesmo que neste momento você esteja com muita raiva de mim por ter deixado vocês, eu quero te pedir uma coisa. Cuide bem de nossa filha. E não fale muito para ela de mim. Diga que eu a amo muito e sempre amei.

Agora, o favor que eu te peço é que você entregue para ela uma coisa. Quando ela estiver com 15 anos e exatamente no dia 8 de outubro, logo assim que ela acordar. Entregue para ela a carta que está na primeira gaveta da direita de nossa cômoda. Apenas diga para ela que um dia eu pedi para você fazer esse favor para mim e diga que a ama, assim como eu amo.

Sei que você vai cuidar muito bem dela. Nos veremos quando for o momento certo. E só a Mimi vai saber como me achar. E não adianta ler a carta que não está escrito lá onde eu estou e a carta está bem fechada. Entregue a carta para ela e leia junto com ela, pois essa carta não vai ser só dela, vai ser de vocês dois. Vocês são e serão eternamente meus grandes amores. Amo vocês mais do que minha própria vida.

Com amor, Hillary. Sua esposa.'

Quando o pai da criança, quero dizer, meu pai terminou de ler a carta e se pôs a chorar me abraçando. Chorei junto, pois ele nunca tinha me dito o que tinha acontecido quando minha mãe foi embora. Então, a criança foi crescendo e passaram 16 anos. Chegou o dia em que a mãe da menina falava na carta. Dia 8 de outubro. Assim que a garota acordou, o pai dela foi em seu quarto e deu a ela a carta. Quando a menina estava acabando de abrir a carta, a imagem do meu sonho foi ficando escura. " Quando apagou totalmente, eu ouvi meu relógio despertando.

Naquele momento, o que eu mais queria era arremessar aquele relógio longe, mas ele não tinha culpa. Sentei na cama, tentando ficar totalmente acordada. Olhei para o relógio e ele marcava 9hs. O Desliguei, como sempre. Mas, eu tava sentindo algo diferente em mim, algo estranho. Sentia como se aquele sonho fosse verdade. Levantei da cama e fui lavar meu rosto. Terminando de secar meu rosto, me bateu uma curiosidade sobre aquele sonho. Será que é verdade? Fui para o meu quarto e abri a primeira gaveta da direita da minha cômoda, não tinha nada além de minhas roupas. Procurei em todas as gavetas e não achei nada. Por que eu pensei que acharia alguma coisa hoje nas minhas gavetas? Eu já sabia de cór o que tinha dentro. Então fui no quarto do meu pai. Procurei e não tinha nada dentro das gavetas, de nenhuma gaveta. Então aquele sonho estava errado, eu estava errada com relação a ele. O dia só estava começando, eu não podia ficar me preocupando com coisas do além ou anormais. Então, desci para a cozinha. Chegando lá, dei um abraço enorme e um beijo na bochecha do meu pai. Ainda tinha esperanças de que o sonho foi real. Meu pai deve ter tirado de lá e colocado em outro lugar. Ele estranhou o abraço e o beijo. Não era sempre que eu o tratava assim.

Meu pai é dono de uma empresa de eletrônicos e também trabalha numa livraria no centro da cidade  Silent Hill, onde moramos. Ele é apenas um homem de 42 anos tentando ser um bom pai e sendo um simpático bonitão para as mulheres da cidade. Apesar dele tentar muitas vezes encarar um relacionamento com outra mulher que não seja minha mãe, no fundo dos seus olhos eu percebia que ele não teria amor por outra pessoa que não fosse pela minha mãe, a não ser por mim. É por isso, que certas vezes ele pega muito no meu pé. Ele me ama e não quer sofrer mais uma vez.

Fui para uma das cadeiras da mesa e sentei. Comendo o meu café da manhã que já estava na mesa.

- Hermione, o que houve? Qual o motivo desse beijo e desse abraço? Você está aprontando alguma coisa?- Ele falou. Meio desconfiado. Mas ele não tinha motivos pra ficar desconfiado.
- Bom dia para você também, pai. E não. Não estou aprontando nada. Mas agora tem alguma lei que proibi filhas de abraçarem seus pais?- Falei rindo.
- Que eu saiba não, Mimi. Então, o que você quer? Fala logo.- Ele respondeu.
- Eu não quero nada, pai. Poxa. Eu só percebi que te amo e que eu não demostrava isso direito.- Ele amoleceu quando eu terminei de falar mas voltou a tomar seu café. Bom, esse é meu pai.

Agora ele tinha voltado ao normal. Assim que terminei de tomar meu café, eu subi de novo para meu quarto e fui até meu computador para ligá-lo. Mas, eu ainda estava achando que perdi alguma coisa. De começo, eu nem sabia que dia era hoje. Então fui até a porta do meu quarto e a abri para que eu pudesse gritar para ele e que ele me ouvisse.

- Pai.- Eu gritei, arrumando minha cama enquanto esperava o computador ligar.
- Fala.- Ele gritou do banheiro, quase sem forças.
- O senhor sabe que dia é hoje?- Respondi, enquanto terminava de colocar o lençol na cama e ia em direção ao computador.
- Hoje é quinta, dia 8. Porque? Ah, e por lembrar. Sua amiga Gina ligou a manhã inteira pedindo para falar com você. A poucos minutos atrás ela desistiu e pediu para você ligar para ela assim que você acordar. - Ele disse num tom de urgência.

Estranho isso. O dia ainda nem tinha começado e Gina já tinha alguma coisa para falar comigo. Muito estranho. Mas eu fiquei mais curiosa quando ele disse dia 8. Se aquele sonho fosse verdade, eu ganharia a carta hoje.

- Por nada não e pode deixar, vou ligar pra ela. Mas, o senhor sabe qual o motivo da insistência dela?
- Não, não. Ela só pediu que você ligasse pra ela. Mas, ela tava meio furiosa no telefone.- Disse ele, aparecendo na porta do meu quarto.
- Ta bom.- Respondi. Levei um susto quando vi meu pai na porta do meu quarto.
- Menina, o que houve com você ? Tá estranha hoje. Eu vim aqui pra ver se você já tinha acabado de mexer no computador, mas parece que nem tocou nele. Quando você acabar pode me esprestar?- Ele falou quase rindo do susto que eu tomei.

Decidi dar logo o computador pro meu pai. Aliás, eu estava muito curiosa querendo saber o que de tão importante Gina tinha para me falar e queria falar com ela sobre o meu sonho.

- Toma, pai. Pode pegar o computador. Vou ligar pra Gigi. Já volto. - Ligar para Gina era o que eu precisava fazer.

Fui em direção a cozinha, onde ficava o telefone. quase caí pra trás. O que? A cozinha já está limpa? Desde quando David arruma a casa? É, tinha algo de estranho. E agora não era só comigo, com meu pai também. Peguei o telefone e disquei rapidamente o número da Gigi e esperei que ela atendesse. Sem surpresas. Gina atendeu logo de cara.

- Alô, Gina é você? - Perguntei.
- Hermione, por que você não me ligou? Tô aqui no colégio e você está onde? Em casa, acordando agora? - Gina falou. Entendi o motivo da insistência hoje de manhã.
- Mas, o que você tá fazendo ai no colégio a essa hora? Eu pensei que hoje agente entraria tarde.- Isso era uma coisa que eu gostaria muito de saber.
- Ora bolas. Você acha que eu vim aqui fazer o que? Vim pra estudar. O que seria? E não, o professor falou que hoje agente entraria 8hs e já são mais de 9 e você não tá aqui.- Não acredito. Eu estava tão ligada no sonho que acabei esquecendo o horário da entrada. Er, tô ferrada!
- Gina, eu preciso falar com você é que... - Ela me interrompeu.
- Tá bom, mas pode ir se arrumar que estão falando que hoje vai ser um daqueles dias. - Gigi falou ainda na linha.

Oh, ora essa. Eu aqui em casa e a Gina no colégio, desesperada. Isso era uma coisa que eu não gostaria de perder. Ha ha.
- Ta bom então. Me espera na frente do colégio, que eu vou me arrumar e já tô indo. - Desliguei o telefone e corri pro banheiro.

Quando dei de cara com meu pai, no começo do corredor com um cabide em sua mão.
- Whoa. Calma, menina. Eu aproveitei que eu tive que passar uma camisa pra mim, aí passei seu uniforme.- Interrompi meu pai, pegando o cabide da mão dele. Abracei ele.
-Ai, pai. Obrigado. Te amo tanto! - Corri para o banheiro e tomei banho.

Já vestida, com minha mochila na mão. Peguei minha mochila, dando tchau para o meu pai, que nem reparou. Peguei um atalho pra ir mais rápido. Virei na rua da ladeira e fui ladeira a baixo, em direção ao colégio. E não é que eu cheguei rápido? Lá estava Gina com a reação que eu imaginei. Muito bolada! Com sua fúria rodeando a atmosfera local. Gina é minha melhor amiga. Desde de pequena eu a conheço. Ela sempre me apoiou quando eu precisei. Gigi tem o cabelo na altura do ombro e é um ruivo meio claro. Com sua altura de sempre, 1,68. Mas, o tamanho do cabelo, o corte é novidade. Mal eu tinha chegado, ela já veio em minha direção.

- Finalmente, Hermione. Já tava achando que você só chegaria amanhã. - Gigi falou, me puxando pelo braço em direção ao banquinho que tinha em frente o colégio.
- Ha ha. Muito engraçado, Gina. Você sabe que eu amo estudar e que eu não deixaria minha amiga aqui no colégio sozinha. - Dava pra reparar o tom de ironia na minha voz.

E quase que fiz isso, quase que eu deixei a Gina na mão. Tava com tanto sono. E como se eu amasse estudar. Noooossa! Rony interrompeu a nossa conversa logo que eu tinha acabado de falar.

Ronald é o irmão mais velho de Gina. Tem altura normal. Nem muito alto e nem muito baixo. Seu cabelo é um corte um pouco abaixo da orelha e é num tom vermelho, meio bronze. Rony tem 17 anos e Gina 16, assim como eu. A Gigi diz que tem outros irmãos mas eles nunca param em casa. Sempre viajam ou então, estão estudando na faculdade. Essa é a segunda vez que Rony estava fazendo o segundo ano.

- Até parece que você ama estudar, Hermione. Se você amasse estudar, estaria escrito na minha testa que eu pedi pra repetir só por causa do amor que eu tenho pelo colégio. - Ele falou, bagunçando meu cabelo.
- Cala a boca, Rony. Ou você quer que eu comece a comparar também? - Reclamei.

Mas, como em tantos anos, ele ainda consegue me irritar? Soquei o ombro do Rony e dei um empurrão em Gina.
- Cara, quanto tempo eu fiquei longe de vocês? - Er, muito tempo deve ter sido.
- Hun, 2 meses? 3 meses? - Rony falou.
- Não, uma eternidade! - Gigi falou me abraçando.
- É, uma eternidade. - Ri.

Abraçei a Gigi e puxei o Rony para abraçá-lo também. Foi inevitável não sentir saudade deles. É como se fossêmos ligados.  Gina é o cérebro e o coração, Rony é o corpo e eu sou o espírito, a alma. Foi quando eu lembrei do que a Gina me falou no telefone e olhei ao redor para ver como o colégio tava.

- Gina, por que você falou que hoje seria um daqueles dias?- Perguntei, olhando para ela.
- Ah, hoje a Prof. Hooch vai passar a tarefa de grupo que vale a metade do resultado do ano. E nós temos que fazer essa avaliação.- Gina disse.

Professora Hooch é professora de Português. Uma mulher simples. Que é triste, por causa da morte de seu marido. Já fazia um tempo mas ela continuava triste. Ela é uma mulher linda. Com seu cabelo preto, liso no ombro, pele branca. Ela é linda, mas parecia que ela não estava ligando para sua beleza.

Parecia que Gina estava muito apavorada com essa nova tarefa. O que teria de tão estranho nessa tarefa que todo mundo no colégio estaria tão apavorado. Até o Rony está meio nervoso. Isso tava começando a me assustar. Fiquei curiosa por causa dessa tarefa. Como será essa tarefa? Ela vai ser difícil? Fácil? Eu não tinha idéia de como será.

- Mas você sabe, pelo menos como que é essa tarefa? - Eu disse, mas sem tempo de ouvir a resposta da Gina.
O sinal tinha acabado de tocar e eu não estava nem um pouco afim de chegar atrasada nas próximas aulas. Quando ouvi a voz do diretor Roger pelo alto-falante da cantina.

Diretor Roger. Ah, Diretor Roger. O Diretor Roger era um homem de idade já, mas era lindo. Ele deveria ter a idade de meu pai mas, sua aparência era de uns 29 anos. Era lindo. Alto, esbelto, cabelo loiro liso e seus olhos, ahhh, azúl como o céu. Não tinha coisa mais linda que os olhos do Diretor. Parei de pensar no diretor e procurei prestar atenção no que o diretor estava falando.

Levei um susto quando o diretor começou a falar.

- Bom dia, Alunos. Todos os alunos do primeiro ano devem ir para suas aulas imediatamente. Seus professores irão passar a avaliação do Governo e todos os alunos devem fazer essa avaliação. É obrigatória, pois, quem fizer ganhará pontos extras em todas as matérias para passar. - Disse o diretor.
- Ah, eu não acredito que vou ter que fazer essa avaliação. Sorte a minha estar na mesma turma de vocês, meninas. Eu estou extremamente sem idéias. - Rony disse.

Ai, essa avaliação agora estava me assustando mais ainda. Pensei. Será que é algo muito difícil?
- Acho que nós devemos ir para a sala de aula. - Falei puxando o Rony e a Gina.

Assim que passamos pelo portão do colégio, tive uma sensação muito estranha. A mesma que eu tive hoje de manhã. Será que vai acontecer alguma coisa aqui no colégio? Não fiquei pensando nessa sensação. Pois estava desesperada com a avaliação que nós teríamos que fazer. Agora me dei conta de que não estava andando num passo normal, e sim que eu estava correndo. Quando percebi que estava chegando na sala, eu bati de cara com o Draco. Draco Malfoy.


 



 


Draco é um garoto muito estranho do colégio. Ele não era da minha turma mas já estudou comigo no primeiro ano e nunca falou comigo. E desde a primeira vez que eu o vi por diante, agente se esbarra pelo corredor na entrada da escola. Eu não entendia o motivo disso. Draco é alto, branquinho e seus cabelos lisos loiros. Seus olhos eram a coisa mais linda e vazia que eu já vi no mundo. Seus olhos eram azul piscina, mas eu sabia que tinha algo que aqueles olhos escondiam. Um segredo. Mas, eu nunca o observava por muito, porque ele não gostava muito da idéia de alguém olhando pra ele durante muito tempo.

 É, deveria ser um tanto estranho alguém te olhando. Eu tinha muita experiência em ter olhos grudados em mim. Eu sempre aprontava uma. Quando eu não caía no meio do corredor em pleno recreio ou pagava outros micos. Já era normal eu pagar algum mico no colégio. Todos já estavam acostumados, pois eu era a diversão deles.

Tirei os olhos de Draco e continuei andando. Entrei em minha sala e fui direto para meu lugar, que era ao lado de Gina. Rony sentou do lado do Harry.

Harry Potter. Harry é o garoto que a Gina é apaixonada. Ele é quase da altura de Gina e tem os olhos verdes. Antigamente tinha o cabelo um pouco grande mas parece que ele decidiu cortar. Harry é amigo do rony há um bom tempo. Dei um oi para ele e então sentei, para esperar a Prof. Coff entrar.

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