A Praga das Fãs do Harry



Sabe de uma coisa bem legal? Irritar Tory Filit. Sabe o que é ainda mais legal que irritar Tory Filit? Irritar Tory Filit e Cho Chang ao mesmo tempo. E como eu faço isso? Fazendo MUITA bagunça no jardim da escola com Ginny e Cassie enquanto elas duas estão tentando conversar. Quem diria que a vaca japa e a vaca loira são amigas? Descobrimos uma coisa que as irrita muito:


- Queeeem vive num abacaxi e mora no mar? – perguntou Cassie


- BOB ESPONJA! CALÇA QUADRADA! – gritei em resposta


- Tem a cor amarela e espirra água?


- BOB ESPONJA! CALÇA QUADRADA!


- Se nenhuma bobagem é o que você quer?


- BOB ESPONJA! CALÇA QUADRADA! – E desta vez, Ginny cantou comigo.


- Diaburas a bordo e problemas com peixes?


- BOB ESPONJA! CALÇA QUADRADA!


Bem, quem nunca ouviu essa músiquinha? Ela e tão legal. Bem, a Ginny nunca tinha, é claro. Ela é sangue puro, nunca assistiu o Bob Esponja. Mas papai achou que fazia bem pra minha educação ver a TV trouxa. Mas a Cassie é sangue-puro também... Onde ela aprendeu a música do Bob Esponja?


- Cassie... Você assiste à televisão trouxa? – perguntei


- Ah, é... Adoro televisão trouxa. – ela respondeu sorrindo – Gabe diz que eu sou uma esquisita por isso, mas... Bem, o que posso fazer? Eu sou uma adolescente normal e adolescentes normais são anormais.


- Onde você morava mesmo, Cassie? – perguntou Ginny.


- Em Nov... Paris.


- Nov-Paris? - repetiu Ginny, erguendo as sobrancelhas


- Hmm... É. – Cassie pareceu constrangida – Agora me veio um... Não sei, quase saiu Nova Orleans, mas eu morava em Paris. Nasci lá.


Que esquisito. Era como se Cassie estivesse escondendo alguma coisa de nós. Mas o que havia para ser escondido? Que diferença fazia de onde Cassie vinha afinal? Por que ela mentiria sobre isso?


- Olha, um gnomo! – gritou Cassie.


E de repente, o gnomo veio correndo na nossa direção.


- Olá, amiguinho. – falei sorrindo e estendendo a mão para ele, para acarinhar sua cabecinha de batata. Bem, eu esperava que ele ficasse feliz por um ser humano estar tocando-o e sendo gentil com ele. Mas ele me mordeu. Sem brincadeira: Doeu. Muito.


Bem, mas tudo tem um lado bom. Eu sei que os gnomos têm uma magia poderosíssima e como papai ainda não avançou muito no estudo deles, não tenho como saber se mordida não é um gentil cumprimento Gernumbli.


**


E cá estava eu, saltitando pelo jardim como uma lhaminha feliz. Estou usando minha saia preta preferida, minha blusa branca de gola rulê e minhas sapatilhas de plástico vermelho. Está fazendo um frio do caramba e eu queria estar usando meias. E não uso por que eu não tenho a menor idéia de onde estão meus sapatos. Então sou forçada a usar as sapatilhas adoráveis que ficariam horrendas com meias.


Aí você pergunta: “Se está frio assim, por que vocês não estão no seu salão comunal perto da lareira e sim no jardim gelado, Loony?” Primeiro: LONNY É O CACETE, MEU N...


“Sim, sim, Zé Pequeno.” Você me interrompe todo impaciente. “Por que você não está no salão comunal e sim congelando aqui?” Elementar, meu caro interlocutor. (?) Tenho váááários motivos.


Motivo número 1: Tory Filit está tocando o terror no salão comunal. Bem, não interessa pra onde eu vá, onde eu sente, o que eu faça. Ela sempre parecia estar lá pra me encher. Como eu não sei onde a Cassie está, isso é um saco.


Motivo número 2: Eu sou uma aluna completamente livro, posso ir aonde eu quiser, a hora que eu quiser. Bem, tecnicamente. Não posso sair depois das nove e nem sair de Hogwarts, mas você me entendeu.


Motivo número 3: O frio é meu, quem vai morrer de hipotermia sou eu e você não tem nada haver com a minha vida, da licença?


Motivo número 4: Eu queria achar a Cassie ou Ginny ou ficar sozinha. Mas como a Cassie não está no salão comunal, nem na biblioteca, vim procurar ela aqui. Ginny provavelmente está no seu salão comunal bolando a melhor maneira de castrar o Harry.


Motivo número 5: Estou com saudade dos testrálios. E quando Luna sente saudade, ela mata. A saudade, quero dizer.


Motivo número 6: Eu QUERO. Não preciso de motivo maior que esse. O tempo que esquente para que eu saia, ora bolas.


Motivo número 7: Eu não tenho um motivo número sete realmente, mas eu não queria ficar só com seis motivos por que 6 é um número endiabrado, e eu não quero que as pessoas achem que eu tenho um pacto com o capeta, por que não gosto dele.


Quando eu cheguei na orla da floresta, tudo o que precisei fazer foi abrir a bolsa. O cheiro de sangue preencheu o ar gelado. Bem, eu não sentia, mas sabia que eles sentiriam. Não precisei esperar muito. Dois filhotes se aproximaram timidamente de mim, um deles mancando. Mancando?!


- Qual o problema, amiguinho?


Examinei a pata do testrálinho e para meu horror, encontrei um PEDAÇO DE GALHO. Por que aquilo não era um espinho, era um pedaço de galho. A patinha dele começou a sangrar. QUE DÓÓÓÓÓ!


- Episkey. – murmurei apontando a varinha para a pata dele.


Bem, funcionava sempre que eu caía e me machucava e funcionou com a pata do testrálio. Ele saltitou para perto do seu amigo.


- Lovegood?


Quem me chama? MERLIN! Quando eu levantei a cabeça eu dei com... Adivinha o que? O Gabe! Em cima de uma árvore. CARACA! Tá dando em árvore agora? Eu preciso de uma semente dessas. [N/A: Eu quero uma árvore de Kevins Zegers :(]


- Gabe! Você é uma FRUTA! – falei.


- O que? – ele me olhou como se eu estivesse drogada.


- O que está fazendo numa árvore? – perguntei indo até lá.


- A pergunta é por que está mexendo com esses bichos? Eles dão azar, você não sabia? – ele me perguntou enquanto eu também subia na árvore e sentava num galho perto do galho dele.


- Foi por isso que subiu ai em cima? Ficou com medo dos testrálios? Não precisa ter medo, eles são bastante gentis com quem não os mal-trata.


- Não tenho medo deles! – ele estufou o peito e falou num tom magoado, como se eu tivesse o ofendido.


- Desculpe se insultei você. Mas você não é uma fruta, logo não nasceu aí. Você não tem medo dos testrálios, então não está ai para fugir deles.  O que diabos está fazendo aqui em cima Gabe? – perguntei serenamente.


- Queria... – ele olhou para longe – Queria ficar sozinho.


- Ah. – Respondi levantando e ficando de pé no galho, para descer.


- Ei, espere! – TEEEENSO! A mão dele segurou meu pulso. Minha pele estava fria. A dele estava quente por algum motivo obscuro. Eu me desequilibrei, minha mão livre procurou um galho no qual segurar e eu... QUAAAASE! Segurei no outro galho e Gabe segurou meu pulso. Obrigada, Morgana.


- Cuidado, Lovegood. – ele pediu tão assustado quanto eu – Mas por que você já vai?


- Você disse que queria ficar sozinho. – respondi de sobrancelhas erguidas.


- Eu quero que você fique. – ele rolou os olhos e em seguida corou. ÓUUN! Adoro meninos que coram. Mesmo que eu não saiba por que eles estão corando. – Quer dizer... Você pode ficar. Se quiser.


Acho que o que saiu da minha boca foi “ta”. Os olhos deles estavam nos meus e eram da mesma cor que o céu na primavera. Uuuh, essa foi poética. Eu fui mordida por aquele Gernumbli Gardensi. Será que o dom da poesia me foi concedido? QUE LEGAL! Preciso contar ao papai.


Gabe puxou meu pulso delicadamente pra não me quase-derrubar de novo e me fez sentar no mesmo galho que ele, que aliás era um galho melhor pra se sentar por que ela mais forte e tinha o Gabe do lado. E sabe  de uma coisa? Luna Lovegood é quem está sentada numa árvore ao lado de Gabe Novakov. Sobre isso, só tenho três palavras:


SE CORTA, INVEJOSA!(Leia-se Torrance Filit)


- Quer falar? – perguntei distraidamente – Do motivo pelo qual queria ficar sozinho?


- Hmm... Queria pensar um pouco. – ele falou, olhando para o céu, distraído.


Uma borboleta passou voando. Eu tenho medo de borboletas. Mas as pessoas gostam delas por que elas voam. Adoro coisas que voam. Os testrálios voam e mesmo assim as pessoas não gostam deles.  Deve ser por que acham as borboletas mais bonitas, mas sinceramente: Você já olhou uma borboleta de perto? Elas são NOJENTAS como a maioria dos insetos é.


- Ué, não vai perguntar sobre o que eu queria pensar? – ele parecia surpreso.


- Eu deveria? – olhei para ele, mais surpresa ainda.


- Bem, era o que qualquer garota faria. – ele respondeu sorrindo pra mim.


- Você deve falar se quiser, não sou curiosa. – dei de ombros – Se quiser falar, vou ouvir, mas acho que você já deve ter notado que não sou como as outras garotas.Mas se você quiser, eu pergunto.


- Não, não precisa perguntar. Eu não posso falar mesmo.


- O que, que você e cassie não são estudantes de intercambio?


Foi a vez dele quase cair da árvore. Ele me olhou de olhos arregalados.


- Cassie te contou? – ele arfou, com urgência, o que era meio injusto com Cassie já que ele próprio estivera prestes a me contar.


- Não, eu deduzi sozinha. – Dei de ombros outra vez – Percebi por que o sotaque de vocês não tem nada de Francês, mas um inglês meio americano, eu diria. E Cassie me falou que a família de vocês é francesa desde a idade média e Novakov não é exatamente francês. Mas imagino que vocês tenham um bom motivo para não dizer a verdade. Não ou me meter, nem fofocar nem coisa parecida. Não é da minha conta. Na boa.


Me virei para ele e ele estava me olhando parecendo surpreso e um pouco grato.


- Obrigado, Lovegood. Sabe que você é diferente de todas as outras pessoas que eu conheço... Luna? – Bem, alguém aí, além de mim, reparou que agora ele me chama pelo primeiro nome?


- Mesmo? – eu sorri – Bem, mas todo mundo me acha estranha.


- Estranha não, Luh. Diferente. Eu gosto disso em você. – ele falou, prendendo uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.


Foi a primeira pessoa, depois da Ginny, que me chamou de Luh. É um apelido e carinhoso, diferente de Loony. Eu mencionei que estamos a apenas centímetros um do outro? Eu tentei entender a expressão del , mas os olhos incrivelmente azui estavam indecifráveis.


Ganha um bubbaloo de morango quem adivinhar o que aconteceu!


a) Tory Filit apareceu gritando e atrapalhou todo o clima.


b) Luna espirrou. [N/A: Mas isso me lembra outra fic :P]


c) Gabe beijou Luna. Tipo assim, o primeiro beijo dela! TUDO DE MÁXIMO!


d)A Lesada da Luna caiu da árvore.


e) Como eu vou saber? Em se tratando da azarada da Loony, eu aprendi a não ter expectativas.


.


..


...


....


Tic TAC tic TAC tic TAC. I'm outta time and all I got is 4 minutes. Ok, Madonna e Justin Timberlake a parte, quem marcou a opção E leva um tabefe por me chamar de Loony. Ganha um TIC TAC e um bubbaloo quem marcou opção A e opção D, por que o que aconteceu foi:


– GAAAAABE! – gritou alguém interrompendo qualquer clima que tenha se formado.


- AI! – gritei me desequilibrando!


- LUNA! – Gabe berrou quando eu cai de cima da árvore.


Escuro. Tudo ficou escuro por que... Bom, eu não tenho idéia do por que. Mas dói. Dói pra caramba. Olha, uma estrelinha! QUE LEGAL! Eu queria pegar a estrelinha, mas meus braços estavam pesados.


- Quando será que ela vai acordar?


- Vocês acham que ela morreu?


- Filit, repete isso que eu raspo essa sua cabeça loira idiota!


- Calma, Ginny.


- CALMA O CARAMBA, HARRY!


- Parem de gritar! Ele deve estar com dor de cabeça!


- O Novakov tem razão. Srta. Lovegood? Sou eu, madame Pomfrey. Pode me ouvir?


- Claro que eu posso, eu não sou surda. – respondi às vozes chatas, esperando que elas calassem a boca para que eu pegasse a minha estrelinha.


Ergui a mão. Alguém a segurou e eu pisquei. Então eu vi. Não tinha escuro, não tinha estrelinha. Eu estava na ala hospitalar. Com todo respeito, WHAT THE FUCK... ? Quem tinha pego a minha mão tinha sido o Gabe. E cercando meu leito de enferma a beira da morte estavam Gabe, Tory, Harry e Ginny, embora eu não tinha idéia de como os dois últimos se meteram nisso.


- Luna! Ah, Merlin! Você está bem? – Gabe perguntou ainda segurando a minha mão.


- Estou. Como eu vim parar aqui? – perguntei, curiosa.


- Você caiu da árvore, Luna. – me explicou Gabe.


- Por que Ginny e Harry... ?


- Bem... – começou Ginny – Eu tinha ido entregar ao Harry um bilhete do professor Dumbledore. E estávamos voltando juntos para o salão comunal quando o Gabe entrou no castelo com você no braço e sendo perseguido pela Filit.


- Bilhete do professor Dumbledore? – Tory olhou com insolência pra Ginny – O que o professor Dumbledore quer com o Harry?


- Certamente eu não sei. – Respondeu Ginny – Eu não sou metida como umas e outras. Se o Harry achasse que é da minha conta, me contaria.


- Vá se catar, Weasley. – Tory mandou – Como você está se sentindo, Luninha?


Luninha? Ela bebeu? Ginny parecia chocada. Eu tinha certeza de que minha boca estava aberta.


- Eu posso perguntar a mesma coisa a você. – respondi – Por que quer saber como eu estou?


- Luna! – exclamou Tory parecendo chocada com as minhas palavras – Coitadinha, deve ter batido a cabeça com muita força. Quero saber como você está por que somos amigas. Me preocupo com você.


Amigas? Ela foi atacada por um zonzóbulo! Eu sou a primeira a admitir que eu nunca tive amigos. Mas será que as pessoas dizem aos amigos que eles estão em listas negras?


- Hmm... – murmurou Harry – Já que você está bem, Luna... Eu vou voltar pro salão comunal... Tenho que... Er, falar uma coisa com Ron e Hermione.


- Certo, Harry. – falei – Tchau.


Gabe sorriu um pouco e também saiu. Madame Pomfrey foi buscar uma poção pra eu beber ou coisa assim. Tory abandonou seu sorriso doce e falou:


- Se liga, Loony. Você pode estar se fazendo de idiota pra depois alegar insanidade mental. Mas eu vou matar você e dar os restos pros seus testrálios comerem se você não deixar o MEU namorado em paz!


O.o’


- Seu namorado? – repeti, surpresa e inocente.


- Sim! – gritou Tory, indignando madame Pomfrey que acabara de voltar – Se eu pegar você perto do Gabe, seja no chão ou numa árvore, você vai me pagar. CARO!


E saiu da enfermaria. E depois a esquisita sou EU! Mas alguém reparou que é o segundo capitulo que eu termino na enfermaria? Que saco. Bem, isso só pode ser praga. Eu não falei que as fãs do Harry não foram com a minha cara?


N/A: Eu sei, eu sei. Eu demoro MIL anos pra postar um capitulo e quando posto vem com isso? Desculpem meu leitoresamores. Eu juro que o próximo vai ser melhor. Obrigadíssimo a  Berna M., Anna.Weasley , Diana W. Black, Van au début de sa vie.,  Gaby Black, Júlia Griebeler. L. Moony e Lais Corso Obrigada especial pra Cecília que andou indicando minhas fics e pra Gaby Black que fez essa capa linda pra mim *-* Brigada mesmo, Gaby. Eu sei, eu sou uma autora do mau que não responde os comentários, mas no próximo capitulo eu respondo. É que hoje eu to mesmo suuuuper apressada. Espero que vcs curtam o capitulo. Bjs’


 


N/B:  A Luh demora um século pra fazer e eu demoro mais ainda pra posta. BETA IDIOTA. Cara, eu rachei de rir lendo as loucuras da Luna, eu gosto tanto dela, mas não teria tanta criatividade pra escrever como a LUH. Luh ensina a escrever pra nós??? Beiijos leitoras, espero que ameeem o capítulo. E se prepararem pra ir no banheiiiiro.


Nath krein

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