Tristeza na Godrick's Hollow



O caminha da toca até Godric's Hollow foi longo. Harry não agüentava mais aquele calor dos infernos, sua camisa social estava toda molhada, igual a de Rony. Aquele momento de raiva foi cortado pela voz de Jorge:


-Pai, to apertado.


-Mas já estamos chegando – Disse seu pai.


-Mas lá não tem banheiro, vou fazer xixi aonde? No tumulo de alguém?-Disse Jorge.


-Isso é que é deixar seus pêsames á uma pessoa que já se fora.- Debochou Fred.


            E todos no carro riram, menos a Sra Weslay. O pai de Jorge, parou o carro em um pequeno matagal, onde Jorge, junto com Rony saíram para fazer xixi, por causa do calor, todos tiveram que esperar os dois fora do carro. Quando acabaram, o Sr Wesaly levantou vôo e saiu em direção ao lugar destinado, ele pousou o carro atrás do cemitério, onde trouxas não poderiam ver o carro parando. E todos saíram, e naquele estante foram recebidos com leves brisas.


            Todos entraram pelo portão de trás, muitas pessoas estavam aglomeradas em frente ao um pano branco, cobrindo algo parecido com uma estatua, uma grande estátua, e em frente dela 50 túmulos.


            Pio Tickness, o ministro da magia (que não estava mais ao comando da madição imperius), apareceu em frente aos túmulos e começou a discursar:


-Senhoras e Senhores, aqui jaz pessoas que lutaram, com seu corpo e alma, para salvar o mundo das trevas. Tenha certeza que seu filho ou parente fez história e contribuiu para o mundo. E é com uma honra, inaugurar a estatua dos 50 mortos de Hoqwarts.


            Nesse momento o cemitério estava cheio de palmas e vivas, Pio puxou o grande pano branco e apareceu uma bela e grandiosa estátua, Harry olhou de ponta a ponta, e lá no centro estava Tonks e Lupin, todos os dois segurando suas varinha para a frente, pois a estátua não poderia aparecer para trouxas.         


            Harry avistou Neville e sua avó depositando flores em cada tumulo, Harry andou em direção a ele, e foi seguido por seus amigos.


-Oi Neville.


-Ah, oi Harry, muito legal isso que fizeram, não é mesmo?


-É.


-Olha, tem até a Angélica Sacult.- Neville apontou para uma menina com um rosto arredondado, cabelos lisos até a cintura.


-Não conheço.


-Ah, ela era uma grande aluna em Herbologia, uma aluna da Corvinal.


            Hermione cutucou Harry, ele se virou para reclamar, mas antes que ele falasse, ela apontou de leve para um menino louro quase chorando em um túmulo. Harry notou que era Draco Malfoy. Esperou o menino ser puxado pelo pai e se retirar de lá. Não era só Harry que estava com curiosidade de ver quem era no túmulo, então todos se aproximaram de lá. Os olhos de Harry se esbugalharam pelo susto que levou, não esperava ser quem era.


-Não acredito – Sussurrou Hermione, levando a mão á boca.


-Nem eu – Disse Harry, se aproximado mais da placa que estava escrito:


“Aqui jaz Pansy Parkinson, uma menina muito boa, que morreu sem ter culpa”


            Rony deu uma pequena gargalhada, e Hermione levantou a mão e ele logo se recompôs. Harry levantou a cabeça em direção a estátua que estava na sua frente, e logo viu uma menina de cabelos curtos com uma cara de enjoada, que Harry percebeu que era sua cara normal. Ele apontou para a menina da estátua e todos viram.


-Mas como ela morreu?- Perguntou Gina que estava atrás de Harry.


-Não faço a mínima idéia. – Respondeu o garoto, que percebeu uma mão suave pousar em seu ombro.


-Ah, ela morreu por um feitiço que a jogou no riu e deixou desacordada, acabou morrendo sufocada, foi levada para fora pelos sereianos.


            Os amigos se viraram e viram o Professor Sloghorn, ele deu um sorriso e continuou a dizer:


-Não era uma boa aluna em poções, não prestava atenção nas aulas.


-Oi professor – Disse Hermione.


-Oi, Harry – Ele nem tinha notado direito Hermione, que ficou na mão e boquiaberta.


-Ah, oi professor – Comprimento Harry.


-Uma pena você não ter estudado esse ano em Hogwarts.


-Professor, quem vai ser o diretor de Hogwarts agora?


-Tudo gira em torno de Minerva, claro que eu gostaria muito de ser... – Agora ele tinha notado Hermione.


-Bom, temos que ir. – Disse Rony.


            Harry e os outros notaram que o Sr. Weasley estava acenando para eles, se dirigiram a ele, menos Neville que acompanhou sua avó. Eles saíram do cemitério depois que os pais de Rony se despediram de todos no local, obrigando Harry e os outros também se despedirem. Mais uma vez eles se apertaram um pouco para dar todos no carro do Sr. Weasley.


            A volta foi muito mais rápida que a ida, o calor estava ameno, e Fred estava fazendo mais piadas do que antes. Voltando para a Toca os amigos se reuniram e decidiram aonde ficar. Hermione ia procurar os pais e Harry talvez ia acompanhar a menina, fazendo Rony morrer de ciúmes e decidir is também. A briga rolou, Gina também queria ir e tinha quase certeza que sua mãe não deixaria, e com Rony também.


-Mas como você vai saber onde eles estão? – Perguntou Rony, com uma esperança que eles não estivesse tão longe.


            A menina se levantou, saiu do quarto, e só voltou em 2 minutos, segurando uma esfera meio branca, que dava para ver do outro lado, e Harry percebeu ser uma bola de cristal.


-Aonde você arranjou isso? – Perguntou Gina.


-Jorge me emprestou, foi a mesma que achou o Fred, espero que consiga ver meus pais, nunca acreditei nessas coisas.


-Mas a bola mostrou onde o Fred estava. – Disse Rony, que não tirava o olho da esfera.


-Por isso mesmo.


            Eles se aproximaram, depois de alguns minutos Hermione gritou pelo susto que o Gêmeo Jorge deu quando entrou no quarto aparatando.


-Acharam eles Hermione? – Perguntou Jorge.


-Nada, sabia que não devia acreditar nessas bolas medíocres.


-Calma, calma... Deixe-me tentar – Agora ele pegou a esfera e no mesmo momento gritou – Achei, olha você mesma.


            A menina chegou mais perto da bola, como os outros. Ela deu outro grito, mas não foi de susto foi de felicidade.


-Estão na Austrália, estão na Austrália! – Agora ela pulava e dava os mesmos gritos.


            Ela foi interrompida pelas batidinhas na porta do quarto.


-Deve ser a mamãe. – Disse Jorge.


-O que aconteceu? – Disse Molly do outro lado da porta.


-Não disse – Falou Jorge


            Eles abriram a porta, ela estava com o braço esticado para bater novamente, mas abaixou ao ver a cara dos meninos. Ela entrou no quarto escuro, que estava sendo iluminado pela luz da bola de cristal.


- O que vocês estão tramando? – Perguntou ela varrendo o quarto com seus olhos de águia.


-Achamos os pais de Hermione – Disse Rony.


-Ah, bom. – Ela ficou aliviada no mesmo estante.


-Podemos ir, mamãe? – Perguntou Gina, acenando para ela e Rony.


-Onde eles estão?


-Na Austrália – Disse Gina.


-Claro que não, depois vamos mandar aurores em busca dos dois.


-Mas eu e Harry, temos que ir desencantá-los.


-O que? Você e Harry? Não, não vou admitir isso. – Ela fechou a porta e saiu bufando.


-Mas eu sou livre, não tenho pais nem padrinhos, muito menos tios, e sou maior de idade. – Disse Harry também bufando.


-Ora, e eu sou a filha deles, eu mesmo tenho que desencantá-los.


            Hermione foi guardar a bola, e quando voltou viu os outros armando um plano, a menina também entrou na conversa. Já estava tudo combinado, ela e Harry iam pra Austrália na próxima semana, mas não queriam ir de meio de transporte trouxa, iam aparatando em países, pois suas forças ainda eram pequenas.


-Mas e eu e Gina? – Falava Rony.


-Tem que falar com sua mãe. – Disse Hermione acalmando o garoto.


            No jantar daquele dia estavam todos calados, esperando a pergunta de Rony para a mãe dele. E quando ele tomou a terceira colherada de sopa, ele olhou para sua mãe e perguntou:


-Mamãe... Sobre o assunto de hoje no quarto – Ele foi interrompido por ela.


-Ah, o assunto de sair de casa? – Ela olhava para o marido e ele olhava para Rony meio curioso.


-Que história é essa filho? – Perguntou seu pai.


-É, porque Hermione e Harry vão procurar os pais dela.


-E?


-E que eu e Gina queremos ir. – Disse o garoto olhando para a irmã mais nova.


-Tudo bem.


-Mas, mas... Eles ainda são muito pequenos, olha isso – agora ela tocava o rosto de sua filha. – Uma criança.


-Ah, não seja boba, ela já vai fazer 17 anos. – Ele tomou uma colherada de sopa.


-E Harry, eu não admito. – Disse a Sra. Weasley.


-Pelas barbas de Merlim, Molly ele já tem 17 anos, e não somos seus pais.


-Mas é como fossemos. – Falou ela aumentando seu tom de voz.


-Está tudo certo, Harry, Rony, Hermione e Gina vão para Austrália, quando vão partir? – Disse o Sr. Weasley.


-Próxima semana – Disse Hermione, a Sra. Weasley se retirou da mesa e foi até a pia lavar os pratos sujos.


-Vão como? – Perguntou o pai de Rony.


-Vamos apartando. – Responde Hermione.


-Mas vocês conseguem? Não é muito longe?


-Vamos aparatar de país em país – Quando Hermione acabou de falar, a Sra. Weasley quebrou um prato, e a menina ouviu ela dizer algo como um palavrão.


-Mais tarde conversamos mais, estou muito cansado, o trabalho foi pesado hoje – E de novo ouvisse mais um prato quebrar.


            Os quatro subiram, cada um com um imenso sorriso. Trancaram-se de novo no quarto dos meninos, Hermione pegou um grande mapa do mundo, que tinha vindo junto ao livro “Geografia Mágica”. Eles fizeram o percurso e aonde ia ficar naquele país, iam seguir pela França, Itália, Grécia e depois iam pegar a África especificamente o Egito, depois iam seguir pela Ásia, no país da Índia e China depois aparatavam na Nova Zelândia e por ultimo chegavam a Austrália.


-Não dá pra ir para os Estados Unidos? – Perguntou Rony


-Não começa Rony – Disse Gina.


-Ora, por que não?


-Porque a Austrália é em um lado e a América é do outro. Sem condições. – Respondeu Hermione, curta e grossa.


            A Sra. Weasley bateu mais uma vez na porta, avisando que já era a hora de dormir, as meninas saíram do quarto, mas depois que a mulher foi dormir, voltaram para o quarto dos garotos. O assunto durante a noite só foi como era os países que iam visitar. Em um estrondo os gêmeos Fred e Jorge apareceram, os garotos olharam para os dois muito surpresos, não esperavam os dois.


-Ah, vão conhecer o mundo? – Perguntou Jorge.


-Que pena que nós não vamos - Fred nem esperou o sim dos garotos.


-Mamãe deve estar uma fera. – Disse Fred, que não estava no jantar daquela noite, e não presenciou a briguinha dos pais e a quebra de pratos.


Os dois saíram do quarto sem avisar, e o sono apareceu naquele quarto, as meninas aparataram para seus aposentos e os meninos foram dormir.

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