Capítulo Único



Harry Potter e seu amigo Cedrico Digory foram transportados por uma Chave de Portal (a taça do torneio tribruxo) para um cemitério, e assim que chegam, ouvem uma voz aterrorizante dizendo:
-Wormtail, nossos convidados chegaram, vá os recepcionar. Quero o Potter vivo. O outro agente dá de comida para Nagini... – nesse momento uma risada fantasmagórica pode ser ouvida, muito embora Harry sabia de quem era, ele não sabia de onde ela vinha.
Pedro chega perto dos dois garotos com uma cara muito maléfica, empunhando sua varinha. Quase que inconscientemente Harry e Cedrico sacam as suas também, ao que Pedro diz:
-Parece que os coitados querem duelar? Ah, Potter, seu coitado. Vai terminar que nem o seu pai... HAHAHAHA!!!
Harry se enche de tanto ódio que nem parecia ele, cada vez ele sente mais vontade de destruir o traidor de seus pais, e ele diz, segurando a raiva:
-Desta vez eu não o irei deixar escapar... Poupei sua vida uma vez, mas não conte com a segunda!
-Belas palavras Potter, agora, vamos dançar, CRUCIO!! – diz Pedro, com um aceno de varinha precedendo o uso da Maldição da Dor.
-PROTEGO! Não se esqueça que eu estou aqui, seja lá quem seja você! – disse Cedrico colocando um feitiço escudo na frente de Harry para pelo menos desviar a maldição.
-Valeu Cedrico. Agora, Pedro, é a tua vez, Serpensortia! – uma serpente salta da varinha de Harry Potter (valeu ao Draco pelo Feitiço), e fica parada, e vendo isso Harry completa, em Ofidioglossia – por favor, ataque este traidor, ele é do mal.
Harry sabia que como a cobra era conjurada ele não precisaria de fato pedir para a cobra atacar Pedro, mas ele era muito educado para mandar como Voldemort. Mas de qualquer forma, a cobra foi avançando pra Pedro, que aponta a varinha para ela e diz:
-Confingro! – e a cobra explode no meio do caminho entre Harry e Pedro – vai precisar mais do que isso para me vencer pirralho!
-Cala essa boca! Estupefaça! – O feitiço de Cedrico não atinge pedro, que desvia com um ágil pulo para o lado, e ao mesmo tempo envia um “Crucio” como resposta. O feitiço atingiu Cedrico, mas antes que Pedro pudesse torturar Cedrico com o feitiço, Harry envia um feitiço Estoporante como resposta, obrigando Pedro a desistir de sua Maldição e desviar para não ser estoporado.
Pedro se irrita grita:
-Alarte Ascendare! – Harry começa a levitar, e prepara um Feitiço do Amortecimento no chão, pois ele conhece este feitiço.
Ao ver Harry cair no chão sem se machucar Pedro fica frustrado, o que foi tempo para Cedrico perceber a guarda baixa de Pedro e usar seu feitiço:
-DEPRIMO! – O chão aonde está Pedro começa a vacilar para baixo, pronto para cavar uma cova para ele, mas ele rapidamente usa o feitiço “Ascendio”, fazendo com que ele voe para cima com uma certa velocidade, e para devolver o ataque aos dois ao mesmo tempo, ele usa sua maldição:
-Acqua Modus! – um enorme jato de água voa em direção a Cedrico, que tenta correr do feitiço, mas é acertado pelo impacto da água no chão (o feitiço é muito forte mesmo), fazendo-o ser arremessado longe, batendo a cabeça num túmulo e desmaiando. Quando Pedro volta ao chão, ele grita para Harry – Agora somos só nos dois Potter! Avada Kedavra!!!
O que Harry mais estranha não é o fato de Pedro desobedecer as ordens de Voldemort, uma vez que ele deveria ficar vivo, por enquanto. O que ele de fato estranhou é que o feitiço errou feio dele. Só quando ele olhou para onde o feitiço tinha acertado é que ele percebeu a intenção de Pedro, e era tarde demais. Seu coração gelou...

Quando Harry Potter seguiu o flash de luz verde ele viu o dano causado por Pedro, e a vontade de matar aquele rato cretino só aumentou. Aonde o raio foi parar, estava Cedrico, morto, sem vida. Mas o que fez Harry Potter pirar foi o que aconteceu a seguir:

Com toda a perversidade disponível no mundo, Pedro “Wormtail” Pettigrew apontou para o corpo recém falecido de Cedrico e disse:
-Animus Corpus!
-NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOOO!!!!!!!!! – Grito de Harry se misturou com a risada maléfica de Pedro Pettigrew, que agora apreciava sua mais nova “obra de arte” se levantar, pálido, branco, com um olhar medonho e desfocado. Sua nova inferi está pronta, e começa a avançar contra Harry.
Harry sente seus olhos marejarem, e diz num sussuro:
-Sinto muito Cedrico, mas eu não tenho escolha, terei de profanar seu corpo. ESTUPEFAÇA! – Mas o feitiço apenas empurra a inferi alguns passos para trás, sem surtir nenhum efeito. –Droga, terei de usar aquilo...

=.=FLASHBACK=.=

Alvo (um zilhão de nomes) Dumbledore estava em frente a Harry logo após um de seus vários treinos particulares para enfrentar Voldemort. Harry estava exausto, o seu último feitiço o exaurido. Dumbledore fala:
-Só use este feitiço em casos extremos. Ele jamais deve ser usado no Torneio, pois é um feitiço que infelizmente temos que deixar secreto por hora, pois é nossa melhor arma contra o mal, e seria extremamente desvantajoso se os partidários do mal puderem conhecer este feitiço, ou até mesmo achar um jeito de combater ele. Além do mais, ele irá consumir com quase todas as suas forças...

=.=FIM DO FLASHBACK=.=

Harry concentra-se infinitamente no seu interior. Ele teria de ser forte para sobreviver, ele teria de encontrar um jeito de vencer esta luta e sair dali, ele teria de sobreviver, pois ele era a ESPERANÇA.
-EXPECTO SPERARE [Expelir Esperança] – um fogo dourado sai da ponta da varinha de Harry Potter, este fogo tem um brilho muito intenso, e ele logo assume a forma de uma Fênix. Ao entrar em contato com a Luz da Esperança (luz do Feitiço), a infere simplesmente evapora, no pleno sentido da palavra.
A Fênix ainda sobrevoa a área do cemitério, fazendo Pedro tremer, mas quando ela desaparece, um ar gélido toma conta de Harry Potter, e ele se sente muito fraco.
“-Não posso desistir agora, tenho que vingar Cedrico, e meus pais também...” – pensava Harry. E num movimento milagrosamente espontâneo ele desvia de uma Maldição da Dor Lançada por Pedro.
-Sabe Harry... Você até que não é dos piores, nem parece que é filho de quem é. Seu infortunado pai e aquela sangue-ruim da sua mãe nem fizeram menção de lutar pela vida, isso é o que eu chamo de covardia... Eles nem ao menos tentaram sobreviver para poder criar seu querido filhinho... Mas não precisa se preocupar, logo você estará na companhia deles... HAHAHAHA. – disse Pedro.
A cada palavra de Pettigrew Harry ficava mais e mais odioso. Ele estava agora pouco se importando com o que ele era, com o que ele deveria fazer, e mais do que nunca, agora que aquele cretino do Pedro falava mal de seus pais, que sempre foram seus amigos (assim eles achavam), Harry só pensava em matar Pettigrew. Estava na hora da vingança. Concentrando o resto da sua energia disponível, Harry congela toda a bondade de seu coração, seus olhos ficaram vermelhos de tanta raiva, e ele reuniu toda sua força mágica em sua varinha e bradou:
-AVADA KEDAVRA! – um flash de luz verde saiu da varinha de Harry. Este flash foi mortal no coração de Pedro, e Harry de certa forma se sentiu corrompido. Mas este foi o fim do traidor do Pedro, o Quarto Maroto, e a última expressão de Wormtail foi de extremo pavor.
“-Vá agora acertar suas contas, miserável.” – foi o que Harry pensou.
Harry estava quase caindo sem energia, e é quando ele se lembra de um detalhe: onde estaria Voldemort?
-Bem atrás de você, Potter. – Quem falou foi Nagini. – Ou você realmente achou que matar o nojento do Wormtail seria o suficiente para sobreviver?
Harry Potter sentiu medo. Dando um pulo com o resto de suas energias, ele pulou para frente girando, a tempo de evitar o bote mortal de Nagini. A cobra de Voldemort avançou sobre Harry, e pôde-se ouvir um estalo parecido com um chicote, e ali aparece Dumbledore, e isso foi o suficiente para afugentar Nagini, que após um vulto preto (o que seria ele?) passar sobre si ela some, deixando para trás um Harry Potter apavorado, e exausto.
-Harry, como estás? – Foi a última coisa que Harry ouviu antes de desmaiar por um bom tempo.
Harry acordou na Ala Hospitalar de Hogwarts, e quando abriu os olhos, não tinha noção do que havia acontecido.
-Vejo que acordou Harry. – Dumbledore estava sentado ao lado da sua cama.
Como se fosse um soco na cara Harry se lembrou de tudo que havia acontecido no cemitério e vai logo dizendo:
-Desculpe Professor... –Ele ia continuar mas o Diretor lhe cortou.
-Não Harry, agora não. Descanse um pouco e assim que estiver apto venha até a minha sala. –Dumbledore se levanta.
-Mas Professor, quanto tempo estou aqui?
-Duas semanas Harry.
-Professor?
-Sim, Harry?
-Eu acho que estou pronto para falar agora...
-Pois bem, ouvirei então o que tens a dizer.
Harry relata tudo o que houve no cemitério, sem esconder nada, falou inclusive da inferi e assim o triste fim de Cedrico, falou do Feitiço da Fênix e de como ele havia matado Pettigrew. Na parte que ele conta sobre o seu Avada Kedavra sobre Pedro, ele abaixa a cabeça. Dumbledore ouviu tudo sem dizer uma palavra, e quando Harry terminou, ele disse.
-Encontrei realmente o corpo de Pettigrew, no final das contas ele teve o que mereceu. Mas Harry, prometa para mim que irá pensar duas vezes antes de estragar sua vida utilizando a Maldição da Morte. Desta vez direi que cheguei lá depois de rastrear a Chave de Portal e que dei o fim e Pedro, até porque quem acreditaria que um garoto de 14 anos conseguiu executar uma Maldição da Morte? Aliás, temos que conversar sobre isso numa hora mais apropriada.
Ele se levanta.
-Por hora então é isso. –ele já ia saindo quando se lembra de uma coisa. – Ah Harry, eu já ia esquecer. Você venceu o Torneio, o dinheiro é seu. – e Dumbledore coloca ao lado de Harry um saco com os seus merecidos (ou não) Galeões.
“-Os Galeões de Sangue.” – pensou Harry, e mal sabia ele que mais tarde estes Galeões seriam chamados assim.

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