Capítulo único - O Dia em que



O Dia em que a Casa Caiu


Era uma vez, um Rony e uma Hermione, quando finalmente engataram um namoro sério e avassalador, começavam suas primeiras aventuras galopantes. O amor fazia a cabeça deles. Hermione, antigamente considerada a aluna mais ortodoxa de Hogwarts, agora virou a casaca. Começou a se indisciplinar, estava arrasando os professores com suas perguntas cretinas e inadequadas em plena sala de aula. Rony, um menino que há um tempo era desajeitado e desengonçado, agora se tornara um rapagão ainda mais desajeitado, mas com uma grande queda para pirraça. Ambos estavam severamente apaixonados, depois de anos de negação.
Numa quente noite de verão na gótica construção de Hogwarts, Rony e Hermione se atropelavam para alcançar a sala preferida dos mesmos: a sala Precisa! Eles a usavam para passar o tempo juntos, pois era um local tranqüilo onde ninguém poderia atrapalhá-los. Depois de alguns minutos correndo desde a Sala comunal da Grifinória, chegaram exaustos. Tiraram suas capas e começaram a trabalhar. A cada instante que passava, eles aceleravam o ritmo, até quando Hermione gritou:
- Aiiiii!
- O que é isso? Sangue? - indagou Rony, ao perceber a agonia de Hermione.
- Rony, pare ou vai piorar as coisas! Me ajude, isto não quer sair! - ralhou Hermione.
De repente, a porta se abre com violência, e entra uma pessoa desagradável, com sua longa capa negra e seus cabelos sebosos: era Snape. A última pessoa que poderia topar com aquela cena. O que iriam fazer agora que foram pegos no flagra?
- O que pensam que estão fazendo? O que são todos estes objetos estranhos? Isto não deveria estar na mão de alunos! - bradou Snape, com o queixo tremendo de raiva e os lábios crispados.
- Ahn, professor... n-não é n-nada disso que o... senhor está pensando, nós só queríamos ter um lugar calmo para fazer isto... - Rony olhou para Hermione, como se pedisse para a namorada dizer algo útil que os livrasse de uma detenção ou perder pontos.
- Vocês não deveriam estar perambulando a esta hora da noite, ainda mais com os últimos acontecimentos. E estão com uma conduta imprópria. MENOS 50 PONTOS PARA CADA UM! E TERÃO DETENÇÃO, NA SEXTA-FEIRA, NA MINHA SALA, ÀS OITO HORAS! - Snape estava realmente nervoso.
- Mas professor, nós só queríamos talhar nesta tora a imagem do nosso falecido amigo Harry, e daríamos de presente ao seu avô, o Diretor Dumbledore! Ele está muito abalado, e gostaríamos de apoiá-lo neste momento tão triste - repentinamente, Rony altera o timbre de voz - MAS É CLARO QUE VOCÊ NÃO SE IMPORTA COM ISSO!
- Como se atreve a me chamar de você, seu garoto idiota! Eu deveria invocar Doublegorgg, o terrível irmão gêmeo de Dumbledore, para acabar com a sua raça, do mesmo jeitinho que fez com o último dos Potters - Snape cuspia em Hermione enquanto falava com Rony - Ops... eu não deveria ter dito isso.
"Escutem aqui, se isto que foi dito escapar para fora dessas suas bocas malditas, vocês vão se arrepender de ter nascido!"
Rony e Hermione se entreolharam, pois achavam que Harry morreu por acidente, quando recebeu uma descarga elétrica vinda da varinha desgovernada de Neville.
Snape mandou Rony e Hermione saírem da sala. Quando viu que eles já haviam se afastado pelo menos 30 metros, Snape entrou novamente, pretendendo fazer algo suspeito. Na sala, havia um armário, que Snape abriu com muito vigor. Encontrou um frasco contendo uma poção de cor verde-sinuca e resolveu verificar o que era. Para a sua surpresa, descobriu na prática que era uma poção desaba-muralha. Com isso, a casa caiu, literalmente, e Hogwarts foi pelos ares. Até hoje ninguém sabe o que Snape estava fazendo na sala precisa que fosse tão proibido!
Fim!!



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