Prólogo



Prólogo

“- Então, a questão se resume nisso, não é? – sussurrou Harry. – Será que a varinha em sua mão sabe que o seu último senhor foi desarmado? Porque se sabe... eu sou o verdadeiro senhor da Varinha das Varinhas.
- Você acha realmente que eu deixaria minha vida ser decidida por meros objetos, que qualquer bruxo com talento poderia destruir? Ou que apenas esse corpo me serviria por toda a eternidade? Não, Potter... Eu também sei coisas que você ignora... Minha essência, meus conhecimentos, meu poder, foi todo armazenado e guardado em segurança... Mesmo que meu corpo morra, mesmo que até minha alma morra, minha mente continuará viva, esperando um novo corpo, esperando o melhor dos corpos, o corpo indestrutível que dará continuidade ao meu serviço por toda a eternidade...
- Não tem importância... Quando eu acabar com você, revirarei o mundo, se for preciso...
- Você pensa pequeno demais, Potter... Você a encontrará somente nos seus sonhos... – ele gargalhou, sua risada fria e aguda. – Mas... Devemos terminar logo com isso...
Um brilho ouro-avermelhado irrompeu subitamente no céu encantado e incidiu sobre eles, quando um retalho ofuscante de sol surgiu no parapeito da janela mais próxima. A luz iluminou o rosto dos dois ao mesmo tempo, de modo que Voldemort se tornou subitamente um borrão chamejante. Harry ouviu o seu grito agudo quando ele próprio berrou sua grande esperança para o céu, apontando a varinha de Draco:
- Avada Kedavra!
- Expelliarmus!
O estampido foi o de um tiro de canhão e as chamas douradas que jorraram entre as duas, no centro absoluto do círculo que eles tinham descrito, marcaram o ponto em que os feitiços colidiram. Harry viu o jato verde da maldição de Voldemort ir de encontro ao seu próprio feitiço, viu a Varinha das Varinhas voar para o alto, escura contra o nascente, girar pelo céu encantado como a cabeça de Nagini, girar pelo ar em direção ao senhor que se recusava a matar e que viera, enfim, tomar legitimamente posse dela. E Harry, com a habilidade infalível de um apanhador, agarrou a varinha com a mão livre ao mesmo tempo que Voldemort caía para trás de braços abertos, as pupilas ofídicas dos olhos vermelhos virando para dentro. Tom Riddle bateu no chão com uma finalidade terrena, seu corpo fraco e encolhido, as mãos brancas vazias, o rosto de cobra apático e inconsciente. Voldemort estava morto, atingido pelo ricochete de sua própria maldição, e Harry ficou parado com as duas varinhas na mão, contemplando o invólucro do seu inimigo.”

Essa é a história das centenas de testemunhas que assistiram o momento final de Voldemort. E essa é a história que se encontra nos livros. Harry Potter, que sobreviveu a tantos perigos tantas vezes, finalmente pôde viver em paz. Hoje, vinte anos após a batalha final, suas únicas preocupações são as encrencas dos filhos e o trabalho.
Chefe dos aurores, bem-sucedido, casado com Luna Lovegood, a única que o compreendeu como ele era, e não como o que ele foi rotulado, tem dois filhos, que poderiam ser chamados de gêmeos encrenca: Brian James Potter e Lorraine Lovegood Potter. Ambos nascidos em primeiro de fevereiro, já recebem mais fama por suas encrencas do que por seus pais, e isso já é muita coisa. Bem, no fundo, Harry também se preocupa um pouco pelo fato de não ter encontrado a ‘essência’ de Voldemort, mas já se passaram vinte anos e nada aconteceu, então... Padrinho de Leonardo.
Seu melhor amigo, Rony Weasley, por mais absurdo que pareça, se entendeu com Pansy Parkinson, e tem uma filha, Keytlin Cindy Weasley. Rony foi convidado a ser goleiro oficial da seleção nacional da Irlanda, tendo que se mudar para lá, e com isso vendo pouco seu amigo, apesar das corujas diárias. Padrinho de Brian e Jane, viu as crianças pela última vez há oito anos.
Já Hermione tomou um rumo parecido ao se tratar da Sonserina: acabou se casando com Draco Malfoy. Têm dois filhos também: Leonardo Keyne Malfoy e Jane Granger Malfoy. Esta última tem apenas sete anos. Após a batalha final, Draco sentia-se envergonhado demais para continuar em sua vida anterior, e mudou-se para a França a fim de consertar sua vida, antes de voltar à Inglaterra. Mas acabou se acostumando à vida na França, de modo que ficaram por lá.
Agora Draco está sendo obrigado por Hermione a voltar, porque Leonardo já tem onze anos e ela quer que ele estude em Hogwarts. Hermione é professora de Runas Antigas em Beauxbatons, mas seu sucesso se deve às dezenas de livros que escreveu, desde sobre a história de Harry Potter até livros de crítica aos donos de elfos domésticos. Hermione quer aproveitar o cargo que lhe foi oferecido de chefe do Departamento de Criaturas Mágicas pra voltar a Inglaterra. Ela é madrinha de Lorraine e Keytlin, mas não vê as crianças há dez anos, graças à birra de Draco.
Todas as quatro crianças já fizeram onze anos, e estão ansiosas para ir a Hogwarts. Mas com exceção de Brian e Lorraine, que são irmãos, nenhuma delas se conhece, a não ser por algumas fotos e pelas histórias dos pais. Bom, que os livros de história se preparem, porque os nomes Potter, Granger e Weasley não deixarão suas páginas tão cedo!

*~*~*~*~*~*~*~*~*~*

*Nove anos após a batalha final*

- Me desculpe, senhora Natus, não sabemos o que aconteceu...
- Porque? Meu filho está bem?
- Sim... Mas seu corpo... Sem querer, o bisturi passou em seu braço.
- Ele se machucou?
- Não... Mas o bisturi... – o médico mostra o bisturi, cuja lâmina fora completamente amassada.
- Meu Merlin...
- O corpo de seu filho, senhora Natus, não tenho idéia de como, é invulnerável... Ele não se machuca...
- Meu filho... Meu bebê...
- Que mal lhe pergunte, senhora Natus... Mas quem é o pai desse recém-nascido?
- Não lhe interessa...
- Bem, é que não devem existir muitas pessoas com cabelo azul... E aquelas marcas azuis em seu rosto também não são normais, e...
- O pai de Seymour não é da sua conta! Já fez seu trabalho, então me deixe ir pra minha casa!
- Mas a senhora acabou de ter um filho, deve ficar em observação!
- Eu vou embora mesmo assim. Me dê meu filho.

*~*~*~*~*~*~*~*~*~*

Um vulto com roupa de hospital podia ser visto saindo correndo da maternidade com um embrulho nos braços. E, com um estalo, não podia mais. Agora estava a quilômetros dali, em um quarto de um castelo, vestindo roupas normais. O embrulho, que na verdade era um bebê, estava em cima da cama.
- Aquele médico intrometido... Fazendo perguntas... Você não tem pai, Seymour... Mas, caso queira saber quem lhe deu a vida, meu amor... Foi um demônio... Foi um daqueles estranhos de cabelo azul... Eles não são humanos, não podem ser... Eles se chamam de Guado... E ele... Jyscall Guado... Se disfarçou, fingiu que era normal... Me seduziu... Achou que ia me enganar pra sempre? Não... Em um mês eu descobri que ele também era um deles... Mas pelo menos eu ganhei você... Meu maior presente... Você será normal, Seymour... Mesmo parecendo diferente, eu te juro que você será normal...
O bebê em cima da cama se mexeu um pouco. O pouco cabelo que ele tinha, era evidentemente azul. E em seu rosto havia uma série de linhas intrincadas, como um tribal, que pareciam veias, apesar de não serem, também azuis. Dali a alguns dias, quando abrisse os olhos, sua mãe ficaria feliz em descobrir que os olhos azuis eram dela.
Anos mais tarde, porém, essa criança carregaria um fardo mortal, tanto para ela quanto para os outros...

*~*~*~*~*~*~*~*~*~*

Disclaimer: Harry Potter não me pertence, e se me pertencesse Hermione chutava o Rony e ficava com o Draco.
Disclaimer 2: Dirge of Cerberus não me pertence, e se pertencesse eu teria entendido a história, coisa que mesmo entendendo inglês eu não fiz.
Disclaimer 3: Seymour não me pertence, e se pertencesse teria morrido na primeira luta, e não morrendo e voltando umas cinco vezes... Ô carinha insistente! Ainda bem que dessa vez eu matei mesmo! (Ah, e os Guado também não são meus!)

Nota das autoras:
N/A: nota da Aisha
N/N: nota da Naylla

N/A: yoooooooooooooooo Povo!
N/N: Hello, gente!
N/A: Estamos aqui com nossa primeiríssima fic conjunta! Bem, a louca da minha irmã sempre quis escrever uma fic, e até já tentou começar uma, mas o problema dela é que ela tinha idéias demais e não cabia tudo em uma história concreta. Um dia eu comentei que meu problema era o contrário, que eu sempre tinha uma boa história mas os detalhes legais não vinham na minha cabeça. OGDE está aí para provar isso... (Aliás, sorry pela demora... xD) Então, ela me contou algumas das suas idéias.
N/N: Eu sou demais...
N/A: Eu mereço... Seria a próxima geração de bruxos, filhos dos que a gente já conhece. Os principais, filhos de Harry, Rony e Hermione, que fariam a história. Então, eu disse que se a gente entrasse em um acordo, eu poderia escrever e colocar na Floreios, porque ela não tem conta (e eu não vou deixar ela fazer, porque é meu meio de chantagear ela... xP). O problema é que ela queria o personagem principal mulher, mas eu achei que encaixava melhor na história se fosse homem. E como eu vi que ia dar briga, nós decidimos pôr os dois! E gêmeos, pra entrar em Hogwarts juntos! Originalmente, nas idéias da minha irmã, o quarteto iria se chamar Lorraine, Breno, Vítor e Caroline. Mas eu, como irmã responsável, fui obrigada a chamá-la de volta à razão e alertar que esse povo nasceu na Inglaterra. Aí decidimos que ficaria Lorraine mesmo, Brian, Leonardo e Keytlin. O Leonardo ficou assim porque achamos bonitinho. E ai de quem reclamar! Hauhauhauhauhau... Então, com as loucas idéias cômicas da minha irmã e a história desenvolvida por mim (com base em Final Fantasy, porque é isso que eu estava jogando quando decidimos a história, portanto era o que eu tinha na cabeça), nasceu essa fic conjunta! Ah, observação: quando estávamos decidindo os casais, não sei porquê, a doida insistiu em Harry/Luna.
N/N: Eu insisti porque eu gosto de Harry/Luna! E você, com Draco/Hermione?
N/A: Mas Draco/Hermione é diferente! É mais que perfeito! Depois de tanta insistência, tive que concordar, mas consegui impor meu querido Draco/Hermione. Rony/Pansy surgiu por conveniência, uma vez que tiramos o par convencional do Rony e daria trabalho criar um personagem pra ficar com ele. Mas já li várias fics Rony/Pansy e até que fica bonitinho! Ah! E não se esquecem de votar no nome da fic!
N/N: Espero que vocês gostem da fic! Sayonara!
N/A: Bem, até o primeiro capítulo! Ja nee! ~*Aparatei*~

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