De volta à Toca
         É 30 de julho, eu, meus pais e meus irmãos estamos indo para a casa dos meus avos, para comemorar o aniversário do meu pai amanhã. Como eu gosto da Toca, a comida deliciosa da minha avó e as maravilhosas histórias que meus tios e meus pais contam, pelas histórias é difícil de acreditar que um dia meus pais foram legais, aventureiros e divertidos, ao contrário do que são hoje: Dois chatos! Não me deixam fazer nada! Dão a desculpa de que é para não acontecer comigo, o que um dia aconteceu com eles. Mas o que aconteceu com eles? Eles não falam! Como vou impedir que uma coisa aconteça comigo, se eles não falam nada? Talvez esse fim de semana n´Toca solte a língua deles. 
         Já é noite, meu pai dirige muito devagar - há alguns anos ele aprendeu a dirigir isso, em vez de instalar a rede de flu lá casa – Desse jeito nós vamos demorar um século até chegar lá. 
        - Lílian, você está aí? – ‘Que pergunta idiota, ele não ta me vendo não?’
        - To aqui pai, oi 
        - Você ta tão calada, que nem parece que está aqui. – ‘Então ta explicado, custava falar logo que eu tava calada? Precisava se fazer de idiota?’
        - Eu to pensativa. – Eu disse tentando parecer o mais normal possível.
        - Pensando em que, hein? – ‘Lá vem a minha mãe!’
        - ‘ Que vocês são dois chatos e que meu pai é um burro e que dirige feito tartaruga’ – Coisas – ‘Resolvi falar para não causar confusão’.
        - Que tipo de coisas? – ‘ minha mãe sabe como me irritar’
        - Ela deve estar pensando nas possibilidades dela ir para Sonserina. – ‘ Acho que é a primeira vez em toda a minha vida em que eu devo agradecer ao Tiago por tentar ser chato’.
        - Não vai começar mais uma vez não, hein? – ‘Lá vem o meu pai brigar com o Tiago por causa disso – de novo -  Mas pelo menos desta vez é por minha causa, finalmente vou entrar para Hogwarts!’
        - A sua irmã vai entrar para a casa que o chapéu seletor decidir, ele tem sempre a razão.
        Qual será a desse chapéu? Toda a minha família – pelo menos os que eu conheço – foi da Grifinória, será implicância ou coisa parecida?
        - Chegamos! ‘Tava tão de vagar que eu percebi que tínhamos chegado há uns três minutos’
        E lá estava ela, meio velha, meio torta, mas muito aconchegante: a Toca. 
        - Ah, se essas paredes falassem! – ‘Hum, ta começando... Como a minha mãe fica diferente e feliz quando está aqui, os olhos dela brilham tanto, e o rosto agora iluminado pela lua cheia, ela é tão linda – a lua -, ta bom, a minha mãe também. ’
        - É verdade. - ‘Vamos por um momento parar de pensar no passado e entrar logo, porque eu to com fome?’ – Vamos entrar eu to faminto e acho que vocês também! – ‘Será que meu pai anda lendo meus pensamentos? Bem que ele podia fazer isso mais vezes, não todas às vezes, em horas como essa, sabe?’
        A Toca está tão vazia, nas reuniões de família ela costuma ficar muito cheia, mas no final da comprida mesa que meu avô foi obrigado a comprar - pois ninguém nessa família sossega e tem um filho atrás do outro – estava minha vó, que assim que nos viu levantou rapidamente.
        - Que bom que vocês chegaram! – Disse ela, abraçando eu, Alvo e Tiago ao mesmo tempo – Como vocês cresceram! Tiago você vai me passar daqui a pouco! – ‘Bléh!’ – Al, como você está mudado! – ‘Bléh’ – Oh, Lílian! A cada dia que passa você fica mais parecida com a sua mãe quando tinha a sua idade! – ‘Ai meu Merlin! Ela vai chorar! Pior: Ela vai chorar e me abraçar!’ E me abraçou chorando, depois de longos 15 segundos que mais pareciam 4 horas ela me soltou e abraçou minha mãe, depois deu um beijo na testa dela.
        - Tempos que não voltam mais! – apareceu meu avô, corri e pulei no colo dele – Oh, minha neta, como eu queria, mas eu não te agüento mais! – Desci do colo dele continuando a abraçá-lo.
        E por assim ficamos uma meia hora, entre abraços, beijos, vários: “Como você cresceu!” e blá, blá, blá. Até que finalmente deram falta dos demais.
        - Cadê o resto do pessoal? – Disse meu pai
        - Chegam amanhã de manhã, o Teddy já está aqui, está lá em cima tomando banho. – Respondeu minha avó, o Teddy estava passando alguns dias com ela, junto com o Carlinhos que estava de férias do trabalho na Romênia e por incrível que pareça ainda não se casou – Arthur vá acordar o Carlinhos, por favor. Quando Teddy sair do banho vamos todos jantar, Fiz o favorito de vocês, adivinhem!
        - Macarrão! – Eu, Al e Tiago falamos em coro.
 
                    
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