Como Tudo Aconteceu



Notas Da Autora: Como a fic anterior que estou fazendo (Marcas de Ayer), vou colocaresta fanfic em partes, de acordo com a música. Afinal, todas as minhas fics, na verdade, são songfics, só que a minha maneira de fazer songfics é diferente dos outrou autores do mesmo. Colocarei a música só no final na fic, como fechamento absoluto.
PS: Acho que vocês perceberam que eu mudei algumas coisas...não reparem... achei muito pequena e sem detalhes. Por isso que eu reatualizei! Desculpem o trastorno. ^-^

Shipper: Draco Malfoy e Hermione Granger

Disclaimer: Personagens e lugares pertencem a JK Rowling e à Warner Brothers, excepto aqueles que forem criados por mim.

Spoilers: PF, CdS, PdA, CdF, OdF, PM

Sumário: Como duas pessoas conseguem entender seus sentimentos? Como o ódio que um sente pelo outro seja transformado numa coisa completamente diferente...o um simples olhar pode mudar a vida de duas pessoas que vivem em mundos diferentes.


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Como todos os dias da semana, sempre depois das aulas do período da tarde, que por incrível que pareça era o único momento que eu tinha para mim mesma;eu, Hermione Granger ou Mione para ao mais íntimos, estava encostada numa árvore incrivelmente frondosa perto do lago da Lula Gigante, lendo um fascinante livro. É uma pena que eu tenha esquecido o titulo da capa, mas tenho a máxima certeza que o livro era sobre Transfiguração, uma das minha matérias preferidas! (contando com as outras, é claro...).
Acho que com esses dados possa clarear a minha mente, mas por enquanto eu não me lembro do nome.Então acho que mais para frente eu possa lembrar...

Bem, voltando a falar do lugar que eu sempre ficava. Sabe, toda vez que ia para lá,me sentia maiscalma, calma de espírito, calma de tudo.Me purificava por dentro e a tranqüilidade penetrava em meu ser.Eu adorava estar lá, adorava ficar sentada naquele mesmo lugar como todos os dias, naquela mesma árvore, sentindo a brisa suave do final da tarde, inspirando o ar que vinha da natureza e observar aquele por do sol desaparecendo entre as águas e esperar para que o céu fique estrelado após anoitecer.”Eu queria que esse dia nunca se acabasse”, sempre dizia pra mim mesma todos os dias.

Era engraçado quando eu estava naquele local, parecia que a parte mandona, o jeito de se irritar facilmente com as coisas ou não rir depiadas ou assuntospatéticos, desaparecia ou acho que sumia dentro de mim. Me tranqüilizava com tudo e com todos e de tudo de ruim que acontecia comigo na minha vida inteira.

Foi quando eu percebi que estava lendo o mesmo parágrafo pela quarta vez e não alimentando uma palavra se quer.Fechei o livro, o coloquei sobre o meu colo e parei pra ficar observando aquele belo lugar.Refleti sobre tudo, sobre minha vida, sobre meus amigos e como eles eram importantes para mim.

Nessa minha longa reflexão eu me lembrei de uma pessoa na qual eu odiava com todas as minhas forças, mas agora não tão intensamente como antes.Não sei muito bem por qual motivo esse meu ódio se amenizou dessa tal forma que na verdade nem consigo descrever e nem ao menos entender como isso é possível, só sei que todo rancor que eu sentia por ele se apagou por completo, bem, tirando certos acontecimentos que na qual eu tive vontade de dar-lhe um soco na cara, azara-lo, sair correndo para o meu dormitório e rasgar alguns travesseiros para tentar me acalmar.

Quem era? Até eu mesma estranhei quem era. Sim, sim é ele mesmo...Draco Malfoy.O glorioso Draco Malfoy, o impiedoso Malfoy, o idiota Malfoy, o estúpido Malfoy, o imbecil Malfoy, ou para ser mais clara, a doninha Malfoy.

Foi quando eu notei que já era noite, a brisa suave da tarde se transformou numa noite fria e sombria. Arrumei minhas coisas e, já me levantando, fui rumo a Hogwarts, mas quando me virei, me deparei com uma silhueta maravilhosamente bela.Aproximei-me. Pelo que eu vi era um rapaz, que tinha belos cabelos platinados, com alguns fios sobre o rosto, um corpo definido, sua camisa um pouco apertada mostrava que tinha um belo corpo.Ele estava sentado numa pedra, seu pé esquerdo estava sobre amesma e sua vesteao seu lado, com isso não pude ver em que casa estava, já que sua perna cobria o brasão.Acho que estava refletindo sobre alguma coisa.Ele não parava de olhar para o céu, parecia que estava à procura de alguma coisa, a procura de uma resposta.

Eu deveria admitir, quando olhei para o céu também, que a quantidade de estrelas estava inumerável juntamente com a lua, que também estava magnífica. Elailuminavatudo ao redor, principalmente Ele. Por um breve momento tinha me esquecido da pessoa na qual eu observava. Me aproximei ainda mais. Foi quando eu vi seu rosto...

-Não...Pode...Ser...- disse um pouco espantada com o que vi.- Não pode ser ele!

Eu consegui ver seu rosto, seu belo rosto e seus olhos acinzentados que brilhavam sobre o luar. Agora seu jeito, sua postura, estava perfeitamente parecido com o do pai, Lucius Malfoy, que tive o desprazer de conhecer no segundo ano.

-Como pode ser? - pensei comigo - Um garoto metido, idiota, arrogante, um ser nojento e mau caráter que é, se transformou nisso? Por incrível que pareça ele está lindo. Esse...Esse rosto, o seu sorriso, seu olhar...- Naquele momento eu fiquei hipnotizada com o sorriso que ele deu, acho que foi alguma coisa que ele lembrou naquele instante.

"Pára Hermione!" - Parecia que uma segunda voz estava dentro de mim, me recriminando - "Ele é um Malfoy, está lembrada?"

Depois desses pensamentos, meu coração disparou.

O que estava havendo comigo? Que sentimento era esse? Eu não conseguia explicar e muito menos entender o que era aquilo. Nisso eu resolvi ir até ele, queria saber o que ele estava fazendo ali, provavelmente fingindo olhar para o céu e depois ir até mim e irritar a pouca paciência que tenho.

-Ahm...Malfoy – o chamei sussurrando. Imagine se não fosse ele? Eu passaria uma vergonha extrema! – O que você...Como você...

Ele se levantou de um salto, se virou para mim, me lançou um olhar desdenhoso e saiu correndo.sim. Era ele mesmo, o crápula do Malfoy. Fiquei sem ação, completamente imóvel. Será que eu disse alguma coisa errada? Ele ficou meio que atônito quando eu o chamei.

Depois daquela cena em que Malfoy saiu correndo e do estado de confusão em que meu cérebro ficou,onde ficoufora de sintonia (como uma televisão que tinha dado pif-paf, com tantas perguntas sem resposta que vinha na minha mente que o meu cérebro parou de trabalhar por alguns segundos),parada naquela mesma posição, com um ponto de interrogação na minha cabeça.

Quando recuperei os meus sentidos mentais, principalmente os sentido físicos, rumei a Hogwarts pensando o porque dele ter me olhado daquele maneira e do sentimento que veio a tona dentro de mim, se bem que eu achava pura maluquice da minha cabeça. Achava não, tinha certeza que era um pensamento maluco. Como eu poderiater um sentimento (Deus, diga que não é isto que eu estou pensando. Por favor, diga que não é isto!) a mais com esse cara! Francamente... Acho que estou enloquecendo.

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