- Quarto Capítulo













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• Narrado por: Remus Lupin • Onde: Escola, porta de biologia; • Ouvindo: Meu nome sendo chamado.


Havia um mês desde que Dorcas havia dito seu estado de saúde, parecia estranho saber que alguém que até uns anos antes era minha melhor amiga, hoje em dia sofre com um tumor no cérebro. Eu sempre acreditei em Deus, minha religião luterana me fazia acreditar, mas o momento que tu descobre que quem você ama está com câncer parece que tudo em que acreditas desmorona, como um castelo de areia molhado pela onda. E eu, era o único que a apoiará, a ela parecia saber que nutria por ela algo a mais que a amizade, e tentava sempre fazer com que eu esquecesse o que sentia por ela. Insistia em me lembrar, que qualquer dia ela partiria, e que em qualquer dia ela estaria mais próxima de Deus, e eu estaria aqui nesse inferno chamado Terra. Mas nesse dia especialmente, surpreendeu-me Lily em frente a minha sala, como se me esperasse. - Hey, Remus, quero falar com você! – ela disse. Eu a olhei com cara de incrédulo, porque após tanto tempo ela resolveu voltar a falar comigo, é algo que não conseguia entender. - Tudo bem Lily. – eu respondi educadamente. - Está indo aonde agora? – ela me perguntou. - Horário de almoço, sabe? – eu disse. - Ah, sei, eu tenho agora também, então vamos falando, é assim, eu quero falar com a Dorc, eu tive que me acalmar muito, e aceitar a perda dela que irá ocorrer, mas eu quero estar do lado dela, em todos os momentos. – ela disse, escondendo o rosto, e suas lágrimas. - Lily, que ótimo, ela precisa realmente de uma amiga, além da irmã para se apoiar, para ajudá-la. – eu disse. Quando reparei, havíamos chegado à porta do refeitório, Dorc, estava em uma mesa para nós, e me esperava, mas houve uma surpresa maior.


• Narrado por: Lily Evans • Onde: Escola, bagunça, refeitório, guerra de comida talvez... • Ouvindo: falas, mastigar de dentes...


- Hey, posso me sentar aqui? – eu perguntava a Dorc. Remus concordará imediatamente, pois ele sabia o valor do meu ato, foi quando Dorc se levantou e me abraçou forte, e em meu ouvido disse: - Eu esperava que você me apoiasse, e nisso eu acertei totalmente. Eu abri um sorriso, e uma pequena lágrima escorreu em meu olho, todos na escola nos olhavam, e ela largou o abraço. Nós sentamos próximas, como fazíamos quando éramos menores, com pequenos sorrisos, eu penso que isso era o melhor que iria acontecer. - Six. – eu o chamei e puxei-o pra cá. Ele se aproximou, sentou ao nosso lado, e logo começou a conversa, pela primeira vez na escola, eu conseguia sentar-me a uma mesa, onde não me destratavam, onde eu era uma melhor amiga, onde todos se davam bem, pelo menos eu pensava assim, até que ouvir o grito: - GUERRA DE COMIDA. Só nos abaixamos, mas eu sou lenta demais, e fui atingida por algo com cenoura. Aff, já chega meu cabelo ruivo, ainda cenoura me acerta. Daqui a pouco sou a piada da turma. Vi Dorc, Remus e Sirius na porta do refeitório em chamando pra ir rápido. Eu comecei a correr, mas escorreguei em algo no chão, foi quando senti duas mãos me segurando, James Potter me segurava, e toda escola nesse momento parecia reparar nesse detalhe.


• Narrado por: James Potter • Onde: Pátio, corredores... • Ouvindo: risadas, conversas e brincadeiras...


- Desculpa Lily, mas não queria ver você se machucar. – eu dizia a ela, levantando-a e levando para fora do refeitório, eu estava envergonhado, constrangido, não sabia exatamente, mas eu me sentia assim. Saímos conversando em grupo, pela primeira vez, Sirius e eu estávamos juntos e deixando nossas diferenças de lado. - Sabe eu sinto falta de uma verdadeira amizade – eu admitia a eles, renegados sociais, que minha escola humilhava. – todos a tua volta querem teu dinheiro, tua amizade, pensando no interesse, e vocês querem apenas a amizade. Todos me olharam impressionados, acho que isso eles não esperavam de mim, Dorcas parecia estar realizando seu sonho, nos unidos. - Eu penso, que quanto mais levarmos de felicidade, mais próximos estaremos do bem. – Lily disse, seus olhos esmeraldas brilhavam. Eu não consegui segurar o impulso e a abracei forte, todos estranharam a cena, mas fazer o que, ela era o que eu prezava, e por ela eu faria tudo. Foi quando gritei: - A Lily que pega. Nossa brincadeira apenas começou, e logo poderíamos dizer que parecíamos crianças, mas com um diferencial, com sentimentos nada inocentes pelas pessoas.


• Narrado por: Sirius Black • Onde: Matando aula no pátio • Ouvindo: Combinação da festa...


Após corrermos, e nos depararmos atrasados para aula, resolvemos matar aula, e quer saber pela primeira vez na vida Remus matava aula, o que nos deixávamos contente. - A VIDA É AGORA, E SABE DEVEMOS APROVEITÁ-LA! – eu disse num sábio momento de inspiração. - Pior, vamos armar uma festa pro próximo mês? – disse James se empolgando. – Homenageando a vida, a morte, nossa passagem curta, e agradecendo as pessoas que passam em nossas vidas. Todos nos olhamos, ele sabia que era uma ótima idéia, mas Dorc nos olhou preocupada. - Eu não posso, não sei se estarei viva. Eu a olhei e disse: - Você estará viva, e essa festa vai ser pra ti. Começamos a pensar em todos os detalhes, os que fariam a cerimônia era James e Lily, seria quase um super sixteen, mas com um diferencial a aniversariante tem mais de dezesseis e não é aniversário dela. Havia música da entrada escolhida, e pensávamos na decoração, bar, convidados, tudo, queríamos celebrar tudo que passamos juntos, uniríamos fotos, imagens e tudo que tínhamos juntos. Mas de repente, um grito é solto, feminino, e eu me levanto, aquela voz eu sempre reconheceria... Eu levantei-me e corri para ver, Lene estava apanhando de alguém


• Narrado por: Marlene Mckinnon • Onde: Sendo batida, OMG alguém me ajuda • Ouvindo: A voz de alguém querendo me ajudar.


- Larga ela. – Sirius falou. - Quem tu pensa que é? – disse o cara que me batia. - Sou Sirius Black, e não deixaria alguém apanhar. – Sirius disse. - Sirius, o muçulmano, parece que não conhece a fama de skinheads. - disse o cara mostrando uma tatuagem sem seu pulso. Foi quando vi o skinhead me largando, Sirius pulando para bater nele e eu me apoiando na parede. - Lene pede socorro, logo, daqui a pouco ele pode virar o jogo. – disse Sirius pra mim. Eu comecei a berrar, foi quando a diretora chegou e nos olhos, eu com olhos roxos e lágrimas escorrendo, Sirius e o skinhead brigando. - O que esta acontecendo aqui? Parem com isso agora. – Ela disse. Os dois pararam instantaneamente, atrás dela estava Lily, James, Remus e Dorc, chocados. - Professora, ele começou a me bater, ele é nazista e Sirius ouviu meu grito e venho me proteger. – eu disse chorando. James me abraçou. Havia um filete de sangue na boca de Sirius. A diretora parecia chocada, mas mesmo assim falou: - Sirius o largue me deixe ver quem ele é. Sirius o largou. Foi quando a diretora viu ele e exclamou: - Lucius Malfoy! Como tu és capaz disso? Sei que quando vi, estava eu, Sirius e Lucius lá na diretoria, meus pais ameaçando processar Lucius, eu envergonhada e agradecendo a Sirius. Lucius ouvia tudo calado, e eu percebia raiva em seu olhar. Foi quando baba me fez passar a vergonha. - Sirius obrigado por salvar minha princesa. - De nada senhor, não foi nada de ruim salvar a princesa revoltada. – ele disse. Fazia anos em que ele não me chamava de princesa revoltada, isso me surpreendeu demais, e ao mesmo tempo me magoou, ao pensar que naquela época eu era feliz do lado dele, mas eu não quero ser o que eu era no passado, impopular. - Sirius, que religião é? Estamos procurando um noivo pra ela. – meu baba perguntou. - Com toda certeza uma religião diferente da de vocês, sou muçulmano. E sei que vocês não me aceitariam jamais. – ele disse confiante, levantou-se e despediu-se de todos. Meus pais ficaram impressionados com a coragem dele, de responder a eles, e mesmo assim, não temer o que escuta. Só eu sei que ele seria legal pra mim.


• Narrado por: Dorcas Meadowes • Onde: Indo pra casa com amigos • Ouvindo: Thousand Miles


Havia pouco tempo para organizarmos, mas nada é impossível basta termos fé, e eu via que naquela festa eu faria a diferença. E um mês se passava tão rápido, que meus passos, cada vez mais próximos a morte, estavam unindo-me aos meus amigos... e nem que andassem mil milhas, eu faria tudo por aqueles que estavam ao meu lado, pois eu era importante pra eles, importante a meus pais, como eles eram importantes pra mim, e sei que sem eles eu não estaria viva. EU TINHA MOTIVOS PRA VIVER... N/A: Eu acabei o capítulo, fiz ele em um dia Oo (milagres acontecem, mas tudo bem) e daí, espero que gostem, acho que ficou mais casal e mais acontecimentos, agora esta entrando numa fase que é próxima do final. Beijos e comentem pessoas *_* N/B: A beta mais sumida do Brasil! :* Amei o capítulo! *-* Ainda bem que eles voltaram a ser amigos e pena que ta acabando. :O Tadinha da Dorc! D: Amei mesmo Nath! *.* Beijoos e comentem. ♥

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