Capítulo 2



Capítulo 2


O corredor estava em completo silêncio, quando cheguei à Biblioteca. Provavelmente o Malfoy se atrasaria. E eu não me importava nem um pouco em ter que arrumar tudo sozinha, apenas para passar menos tempo perto dele. Sinceramente. Quando eu subi na escrivaninha para colocar os livros na estante, ouvi uma respiração, abaixo de mim. Congelei.


-É uma visão e tanto daqui. –comentou Malfoy.


-Idiota! –vociferei segurando a saia, para que ele não visse minha calcinha.


Com o susto, tropecei em meu próprio pé e quando percebi estava caída no chão, com o tornozelo latejando. Senti uma dor aguda gemi. O loiro continuou parado, rindo da minha idiotice.


-Você podia morrer. –balbuciei, limpando a face.


-Você também. Continua assim. Ta no caminho certo. –e virou-se, indo até outra prateleira.


Era incrível como o Malfoy podia ser ignorante e mal educado. Continuei ali, organizando por letras e aos poucos o sono tomava conta de mim. Já estava começando a sentir os olhos pesados. Às vezes, meus olhares cruzavam com o daquele ser infernal. Era odioso compartilhar o mesmo ar que ele.


-Boa noite, Malfoy. –falei, saindo da Sala.


-Você pretende me deixar aqui terminando tudo?


-Eu já fiz a minha parte. Tchau. –e sai.


Quando saí da sala e dei alguns passos, ouvi um barulho que me lembrava muito bem. Virei para trás e percebi o que virava o corredor. Corri até a pilastra mais próxima e esperei até que ele passasse. Mas algo o chamou atenção e o Trasgo parou em frente à sala da biblioteca. Fitou a porta durante alguns segundos e resolveu abri-la. A única coisa que ouvi depois foi um grito agudo, vindo lá de dentro. Tirei a varinha do bolso e corri para o local onde estava há alguns minutos atrás. Ele tentava acertar o loiro com um pedaço incrivelmente grande de madeira. A antiga cena do banheiro passou pela minha cabeça. No primeiro ano, havia sido perseguida por um Trasgo muito parecido com aquele.


Malfoy estava sem a sua varinha, pelo que notei, ao vê-la pertinho a mim. Ele corria desesperadamente de um lado para o outro, protegendo a cabeça.


-Petrificus Totalus. –gritei apontando a varinha para o ser.


E imediatamente ele caiu, fazendo um estrondo e tremendo o chão. Pude ver alívio no rosto do garoto. E ao mesmo tempo descrença.


-Por que você fez isso? –ele perguntou incrédulo.


-Você queria que eu deixasse ele te matar?


-Perguntei por que me ajudou.


-Ele ia te matar!  -respondi óbvia.


-Você acabou de dizer que eu podia morrer. –lembrou o loiro.


É, eu tinha mesmo dito aquilo. E realmente, se o Malfoy morresse seria mais fácil. Agora eu começava a me perguntar por que havia salvado sua vida.


-Eu não falei realmente sério. –deduzi, olhando-o. –Não sou como você, Malfoy.


Ele limitou-se a me observar, com aquele par de olhos cor de neblina. Era tão difícil traduzir o que se passava através deles.


-Precisamos avisar o Filch. –anunciei, quebrando a tensão que pairava sobre nós.


-Sim. –concordou olhando o chão, pensativo.


Eu o havia desarmado? Draco Malfoy de cabeça baixa, concordando comigo? Acorda, Mione, hora do café. Mas não, realmente era verdade. Fomos andando em silêncio até a sala do zelador. Nenhuma palavra. Nenhuma alfinetada da parte dele. Ele fitava um ponto no corredor e continuava andando, com as mãos nos bolsos.


Quando batemos a porta e acordamos o homem, quase fomos presenteados com mais uma detenção. Após contarmos o que acontecera, nos mandou para o quarto e saiu irritado, carregando sua gata nos braços.


Nosso caminho era o mesmo, então fomos andando lado a lado até chegarmos a nossos respectivos quartos. Paramos em frente ao meu. O loiro fitou os sapatos e coçou a cabeça.


-É... –ele começou-. Sobre... Hoje... –tentava, lentamente.


-Ta tudo certo, Malfoy. –completei.


-É. Então ta.


Era óbvio que ele não era bom com agradecimentos. Será que já havia feito isso alguma vez na vida? Deu uma rápida olhada em mim e entrou no quarto, murmurando um “Noite” quase inaudível.


Entrei no quarto e vi um pedaço de pergaminho em cima da minha cama. Reconheci a letra de imediato.


“Te amo. Boa noite, princesa.”


Joguei-me na cama, apertando-o contra o peito. Suspirei e adormeci um tempo depois, com a mesma roupa, na mesma posição.


Acordei um pouco mais tarde que o normal. A noite anterior havia sido extremamente cansativa. Olhei para a cama e desejei continuar ali para todo o sempre. Até as minhas pernas doíam. Resolvi dormir o resto do dia para me recompor. Passaria a noite toda limpando lentes na torre de astronomia e isso não era nada convidativo.


Estava dormindo na hora do almoço, então não tive como saber se alguém passara por lá. Apenas na hora do jantar que descobri.


-Onde você esteve o dia inteiro? –perguntaram os três, preocupados, quando cheguei ao Salão Principal.


-Ah, dormindo.


-Dormindo? Você? Ao invés de estudar? Febre? –Rony questionava, colocando a mão em minha testa para ver se estava na temperatura habitual.


-Vai com calma, Rony. –Harry pediu. -Explique-se.


-Ontem eu estava lá na biblioteca com o Malfoy e do nada surgiu um Trasgo. Um Trasgo, dá pra acreditar? Então eu lancei um feitiço nele... –contava e os três olhavam-me atônitos.


-Você salvou o Malfoy? –Rony indagou.


-É, acho que foi isso sim. Mas então, acabei ficando cansada. Ainda tenho mais detenção hoje.


-Nós temos hoje e amanhã. –disse Mikael triste. – Vai ficar tudo bem com você?


-Claro que vai, amor. Vou subir e tomar outro banho. –avisei dando um beijo demorado nele.


Dei uma rápida olhada na mesa da Sonserina e não o avistei. Entrei no quarto, tomei uma ducha e coloquei uma calça jeans, uma blusa de decote em V e um casaco rosa por cima. Escovei os dentes, coloquei uma barra de chocolate no bolso e fui para a Torre de Astronomia.


Odiava as escadas que levavam até o local. Parei em frente à porta, ofegante e girei a maçaneta. Tudo nos seus devidos lugares. O silêncio era sepulcral. Senti um arrepio e com o vento, a porta bateu. Levei um susto ao vê-lo atrás da porta, com aquele olhar assassino.


-Que susto, Malfoy. O que ta fazendo ai atrás?


-Desculpe. –pediu antes de apontar a varinha para mim e gritar: Estupefaça!


 


Acordei sentada em um lugar mal iluminado e úmido. Tentei levantar. Estava com as mãos amarradas em um cano. Olhei para os lados a procura de alguém. Minha cabeça palpitava forte. Provavelmente a havia batido no chão.  Meu coração começou a acelerar. O medo começava a me consumir por inteira. Onde eu estava?


-Harry? Rony? Mika? Socorro! –gritava, em vão.


-Eles não vão te ouvir. -disse uma voz que eu sabia muito bem de quem era.


-Malfoy, acho bom você me soltar. –mandei, olhando para os lados, procurando-o.


-Não posso fazer isso.


-Você pode e você vai. –avisei.


-Não, Granger. Eu não vou. –e deu um passo a frente, mostrando seu semblante.


-O que você quer comigo?


-Eu nada. Só estou cumprindo ordens.


-Seu idiota. Dá pra você me desamarrar. Não estou achando graça.


-Não é a minha intenção. Ser engraçado, quero dizer. –dizia calmamente, e seu olhar encontrou o meu.


-Meu namorado vai acabar com você. E quando o Harry te encontrar...


-Ele não vai. Ninguém vai nos encontrar aqui.


-Por que você ta fazendo isso? –minha voz começava a vacilar.


-Estou cumprindo ordens. É bom você não tentar nada, sangue-ruim. –e saiu do quarto, deixando-me sozinha novamente.


Senti meu coração apertar. Queria sair dali. Queria estar com meus amigos, no meu quarto ou em qualquer outro lugar. Senti as lágrimas rolarem sobre meu rosto. O que eu estava fazendo ali? O que o Malfoy tinha a ver com tudo isso? Minha cabeça não parava de rodar um só segundo. Encostei-a no cano gelado. Tentei me livrar das cordas, sem sucesso algum.


-Quer comer? –o loiro perguntou, quando retornou ao quarto.


-Não quero nada vindo de você. –e virei o rosto.


-Vai morrer de fome.


-Melhor do que estar aqui. Qual é a intenção em me manter aqui? –perguntei.


 -Não é da sua conta. Se você prometer se comportar, coloco correntes pra você poder se mexer.


-Nossa, Malfoy. Como você é uma boa pessoa! –respondi sarcástica.


-Prefere ficar assim? –ele perguntou. –Prefere?


Eu continuei em silêncio. Não me humilharia ainda mais. O loiro veio na minha direção e prendeu uma corrente em cada braço meu. Elas ainda ficavam presas ao cano, mas eram extensas, de modo que podia até andar pelo quarto. Continuei sentada olhando para ele.


-Você não presta. –disse enojada.


-É bom se acostumar comigo. –disse por fim jogando-se no sofá e acendendo a um abajur.


Não disse uma única palavra durante toda a noite. Ele perguntou mais uma vez se eu estava com fome e depois desistiu. Jogou algumas mantas e um colchão velho, porém macio para mim e dormiu ali mesmo, no sofá. Acordei com uma fresta de luz solar, que iluminava todo o cômodo. Havia uma bandeja com torradas e suco. O garoto não estava lá. Empurrei o café da manhã que ele havia preparado e comi a barra que ainda estava no meu bolso. Continuei com fome, mas não me atrevi a tocar na bandeja.


Passei a tarde inteira na tentativa de abrir à corrente. Procurei objetos pelo quarto, explorei tudo o que podia. Continuei no mesmo lugar. Era inútil. E um tempo depois, ouvi passos, porta se abrindo.


-Trouxe comida. –avisou, entregando-me um saco.


-Quanto estão te pagando pra você ser minha babá?


-Cala a boca, Granger.


-Você é ridículo, Malfoy. Isso tudo é ridículo. Sua brincadeirinha não tem mais graça. Eu exijo que você me solte.


-Não vou fazer isso. Acredite.


-Te odeio. Muito.


-Eu também. Fique sossegada. –e abriu um livro.


Olhei dentro do saco e tinha um pouco de frango com batatas. Coloquei o prato na bandeja e comecei a comer. Estava morrendo de fome e se fosse pra ser envenenada, fazer o que? Com certeza minha situação seria melhor do que esta amarrada em um quarto com meu inimigo.


O garoto levantou os olhos e me observou, atento. Comi rapidamente, estava com mais fome do que podia imaginar.


-Isso porque você não queria nada de mim. –comentou rindo.


“Nossa, ele sabe rir!” Pensei. E por incrível que parecesse, ele tinha um sorriso bonito e divertido dançando naqueles lábios, que tanto me xingaram. Coloquei o prato de lado e cruzei os braços, emburrada.


-Vou ao banheiro. –avisei, levantando-me e indo até a porta bem próxima a mim.


Entrei, fechei a porta e sentei atrás dela. Abracei os joelhos e comecei a chorar. Soluçava desesperadamente, e apertava cada vez mais o meu corpo, tentando amenizar a tristeza que sentia. Precisava vê-los. Não tinha idéia do que estava acontecendo com eles. Será que desconfiavam do Malfoy?


-Sai daí, Granger. –mandou o loiro.


-Vai à merda, Malfoy. Eu fico onde eu quiser. –balbuciei em resposta.


-Abre isso. Anda.


Levantei furiosa e abri a porta com tanta força que ela bateu na parede. O loiro estava parado, olhando-me com uma expressão atônita. Empurrei seu peito mas ele nem saiu do lugar. Bufei e passei pelo espaço ao seu lado, indo até um canto vazio do quarto e sentando-me lá.


-Olha, eu não tenho culpa de você estar aqui. –ele começou.


Não respondi, continuei chorando, em silêncio, fitando um ponto na madeira de uma cadeira velha.


-Sabe o que eu mais me arrependo? De ter te salvado. –cuspi as palavras, olhando diretamente naqueles olhos acinzentados.


-Tudo bem. Pense como quiser. –deu os ombros.


-Porque ta fazendo isso, Malfoy? Eu nunca te fiz mal. - e o garoto abaixou o rosto, fugindo do meu olhar.


-Por isso é tão difícil. Você não devia ter me salvado! –gritou, chutando o sofá e saindo do meu campo de visão.


Eu estava mesmo ouvindo aquilo? O que ele quis dizer exatamente? Que não queria estar fazendo isso comigo? Então porque estava?


Mais batidas na porta. Ouvi Draco correndo para abri-la. Tentei ver quem estava ali, mas ao notar meu corpo se deslocando para fazer isso, Malfoy saiu do quarto, deixando-me sozinha. Ouvi gritos irritados um tempo depois, vindos lá debaixo. Eram de um homem, com uma voz grossa e autoritária. Quando ouvi a palavra “Potter”, deitei no chão, com o ouvido encostado no piso.


-Eles estão procurando por ela. Sabe o que acontecerá com você se a acharem, não é? –ouvi o homem dizer, claramente.


-Não vão achá-la aqui.


-Acho bom, Malfoy. O Mestre não perdoa falhas. Colocarei um guarda a sua disposição.


Então era isso.


-O que faz ai, Granger? –ele perguntou, ao me ver ainda no chão.


-Nada... –menti, sentando-me. -Eles vão me achar. –falei um tempo depois.


-Não vão.


-Vão, Malfoy. O meu namorado é louco por mim, ele vai me achar em qualquer lugar.


-Vamos ver, então. –e ele pegou um caderno, e começou a escrever.


Às vezes me olhava, ou ficava perdido, observando o teto. Eu permaneci ali, sentada, morrendo de tédio, apenas pensando no que eles estavam fazendo em Hogwarts.


-Como está explicando seu sumiço na escola?


-Não é da sua conta. –respondeu, sem parar de escrever.


-É sim.


-Não se preocupe com isso, Granger. Não vão desconfiar de mim.


-Preciso tomar banho. –disse, levantando-me.


-Vá.


-Não tenho roupas, não tenho escova de dente. Você por um acaso pensou nisso? –e o garoto me olhou, irritado por estar interrompendo sua escrita.


Abraçou o caderno e foi até uma mala, escondida dentro de um velho armário, no final do quarto.


-Amanhã eu arrumo algo melhor. –e jogou em cima de mim uma calça de moletom verde, uma blusa larga branca e um estojo com escova de dente e pasta.


-Obrigada. –e me dirigi até o banheiro.


Ele havia enfeitiçado as correntes para passar pela porta, para quando eu tivesse que ir ao banheiro. Elas não me machucavam. Eram acolchoadas e extremamente finas, como uma pulseira e a corrente era invisível. Só que encantadas, de modo que era impossível me soltar. Só sabia até onde conseguia chegar, quando ia caminhando e de repente sentia meu corpo voltar, derrubando-me no chão.


Entrei no box, liguei torneira e deixei a água quente cair sobre meu corpo. Estava cansada, triste, com dor de cabeça... Queria tanto estar abraçando o meu namorado. Ou então discutindo com Rony. Sorri ao lembrar da nossa última briga. Eram seis anos de amizade. Seis anos de confiança e lealdade ao lado dos dois meninos. Eles me achariam, eu tinha certeza. E tinha Mikael, que me amava muito, disso eu estava certa. Ele já havia feito o suficiente para provar isso.


Sai do banheiro com o cabelo molhado e com as roupas de Malfoy, praticamente escapulindo do meu corpo.


-Ta com fome? –ele perguntou, observando-me dos pés a cabeça.


-Sim e entediada. A intenção é me deixar presa até eu morrer de tédio tendo que te olhar?


-Talvez seja. –respondeu simples. –O que quer comer?


-Eu posso escolher? –levantei as sobrancelhas.


-Vou pedir uma pizza. –avisou, levantando-se.


-Estamos num bairro trouxa. –conclui pensativa.


Percebi que ele se xingava por dentro por ter feito o comentário da pizza.


-Não, mas posso aparatar até um e pegar uma pizza. –inventou.


-Ah, claro. Vai lá então.


Comecei a andar pelo quarto e abri o armário que antes estava trancado. Malfoy agora o tinha aberto. Tinha uma mala com algumas roupas dele. Um baú grande e empoeirado estava um pouco abaixo. Lentamente o tirei dali e o abri, com cuidado.


Havia um tabuleiro de xadrez de mármore, extremamente pesado, com as peças dentro de um saquinho, de camurça. Alguns livros de romance, pelo que pude perceber, ao passar os olhos rapidamente pelas capas. Também tinha um baralho bruxo, uma boneca de pano, uma bola de futebol e alguns outros jogos trouxas.


-O que é isso? –indagou, trazendo um pacote em uma mão e uma sacola em outra.


-Achei esse baú aqui. Acho que meu tédio terminou. –disse, mostrando os livros.


-Tem mais o que aí? –ele colocou as coisas sobre a mesinha, perto do sofá e sentou-se no chão, ao meu lado.


Quando ele terminou de revirar o baú, sentamos no chão mesmo, abrimos o pacote de pizza de mussarela, as latinhas de refrigerante e começamos a comer, em silêncio.


A campainha da casa tocou. Malfoy olhou para mim assustado.


-Não dê um pio. –ordenou, colocando o dedo fino próximo ao meu rosto.


-Ou...? –desafiei.


-Você não me conhece, Granger. Acho bom que fique quieta. –e saiu, batendo a porta.


Eu não sabia quem estava lá, mas quando ouvi a voz masculina, comecei a gritar por socorro o máximo que pude. Eu puxava todo o ar de dentro dos meus pulmões e berrava por ajuda. Alguns segundos depois, ele adentrou o cômodo, fuzilando-me com os olhos.


-Sua idiota! Eu mandei você calar a boca. -ele vociferava, aproximando-se.


-Você não manda em mim! Eu não vou ficar mais aqui. –levantei e comecei a socar as paredes.


Senti suas mãos segurarem fortemente os meus pulsos juntos à parede. Seu rosto ficou extremamente próximo ao meu.


-Eu te odeio, Malfoy. –falei ofegante, deixando meu corpo mole cair no chão.


O garoto andou até onde estavam os restos do jantar, pegou e saiu, deixando-me sozinha. Deitei na cama, cobri o rosto por completo e fiquei por baixo das cobertas, de olhos fechados, tentando conter o choro.


Ninguém sabia o quanto eu desejava sair daquele local. O quanto estava com medo por Harry e os outros. Quando Malfoy voltou e me viu coberta, desligou as luzes e entrou no banheiro. Depois eu não ouvi mais nada a não ser sua respiração pesada.


___
Queriiiidos, desculpe a demora. Eu estava enrolada com a facul e tudo o mais, mas pretendo atualizar essa e a "Desvio de Conduta" em breve. Obrigada pela paciência e espero que gostem! :}
beijiiinhos

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