Prologo



Crônicas de Calipso

Calipso Rubro, 11 anos, nascida no Brasil, filha de um pai inglês formado pela escola de magia e bruxaria de Hogwarts, pela casa da sonserina. Mãe nascida no Brasil, mas descendente de indo-europeus, pós-colonização. Estudou e se formou em Beltmont, colégio interno de magia, situado no Brasil, mas para apenas descendentes de europeus, pós-colonização.

Calipso é rebelde e muito inteligente. Desde que Calipso deu suas primeiras palavras o pai já a introduziu aos conhecimentos em magia, para que quando ela estivesse em idade a ingressar a Hogwarts ela já estivesse mais avançada do que seus colegas.

Ela teve que apreender português sozinha, já que o pai sendo inglês só a instigava a falar a sua língua materna, tentando de todas as maneiras a afastar de sua descendência brasileira, a afastando o maximo que podia da família da mãe.

Calipso amava sua mãe e realmente odiava seu pai que a mantinha em um sistema autoritário e rígido de estudos, nunca a dando tempo para ser uma criança bruxa normal, o que ajudou para Calipso ser contra algumas ideologias do pai e começa-se a se interessar pela causa nativa. Causa a qual ela teve um primeiro contato por Reinaldo primo de Cali por parte de mãe que poderia ter nacionalidade européia se quisesse, mas optou pela nativa a qual o pai e a avó materna pertenciam. Reinaldo era filho de uma irmã bastarda da mãe de Calipso com um bruxo nativo, a amizade deles nunca foi bem vinda pela família já q ele havia optado pela nacionalidade brasileira e tinha ingressado no Colégio para Pagés e Curandeiros de Nonoái . Foi por ele que Calipso teve acesso a livros e jornais contendo o ideal nativista. Com o incentivo dele ela passou a adotar a nacionalidade brasileira por completo e viu na futura professora Graziele Lange, um ídolo, por ela assim como Cali ser filha de europeus, nativista e estudar em Nonoai escola que Calipso almejava estudar, mas que era impossível para ela, não apenas por que o Pai jamais a permitiria, mas também por que em Nonoai não eram aceitos, alunos nascidos bruxos de sangue puros e descendentes totalmente de europeus como ela era. Graziele tinha mãe trouxa e pelo que se sabia pai também trouxa. Por isso foi aceita em Nonoai.

Por mais que o estudo foi imposto na vida de Calipso muito cedo, ela realmente tinha gosto pelo negocio, entre os oito e dez anos, por mais que seu pai lhe ensinava feitiços e poções suas especialidades de forma intensiva. Calipso ainda procurava sozinha por mais conteúdo, e depois que conheceu Graziele Lange, passou a estudar clandestinamente também bruxaria nativa, que era proibido ensinar a europeus, “O conhecimento nativo para os nativos!” Era o lema de Nonoai e de todo o povo nativo brasileiro, bruxo ou não, já que no Brasil o povo nativo (os índios como eram chamados pelos colonizadores e isso era uma ofensa para eles serem chamados assim) Tanto bruxo quanto botocu(o jeito de se chamar os trouxas por essas terras) viviam em harmonia vivendo em paz sabendo da existência da magia. Os conflitos eram entre nativos e indo-europeus que invadiram o Brasil em 1500, mas isso é uma outra história.

Aqui também haviam bruxos europeus antes da invasão, chamados de pré-colonizadores, que ajudaram na resistência e também na criação e constituição de Nonoai, ensinando de modo europeu o conhecimento ancestral dos nativos para as futuras gerações.


Ps: em breve o resto do prologo e o primeiro capitulo..

Deem uma chance para a novata!^^

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