Chapter One - The Train



Chapter One

The Train

Um garoto magricela, em torno de seus 11 anos, estava tentando se desvencilhar da mãe, que parecia relutante em deixá-lo ir, dera um beijo em sua bochecha, abraçara fortemente e tentara arrumar o cabelo do garoto, este não estava nada feliz com isso.
-James, querido, me escreva toda semana, ok? Quero saber de tudo que está acontecendo, não crie problemas, nós nos veremos nas férias de Natal. Te amo filho, se cuida. – o garoto deu um sorriso nada sincero para a mãe, mas retribuiu com um beijo e um abraço o afeto da mãe.
-Não se meta em confusões garoto, tem gente de olho em você! – o homem de óculos puxou o garoto para um abraço e despenteou o cabelo do garoto que a sua esposa tinha acabado de arrumar.
-Tchau pai. – foi a resposta do garoto à recomendação do pai. Mas vislumbrara uma piscadela do mesmo.
-Manda notícias Jimmy...
-Mamãe! - James censurou a mãe, não gostava do apelido ridículo.
-Vai logo James, se não vai perder o trem. – disse o pai, o ajudando a colocar a bagagem dentro da locomotiva. O garoto deu uma última olhada para trás e entrou.
Andou ao longo do corredor, era uma barulheira, uma algazarra, pessoas que não se viram durantes as férias se reencontrando, gatos, sapos e ratos, perambulando por entre os vagões, uma turma de garotos mais a frente azaravam um outro garoto, James procurou uma vagão mais vazio, encontrou um mais para frente.
Um garoto de cabelos negros se encontrava lá, estava quieto em seu canto, James entrou e se ajeitou de frente para o garoto.
-Oi, sou James – falou em alto e bom som para o garoto, timidez não fazia o tipo de James.
-Sirius – disse o garoto analisando James.
Ouve um silêncio por algum tempo, até que James se pronunciou.
-Você gosta de quadribol? Sabe o que é? – perguntou interessado.
-Sim, não sou filho de trouxas para não saber, você pelo jeito gosta. – disse mirando mais atentamente James. – Qual o seu time preferido?
-Tornados, e o seu?
-Tornados também, você não torce para eles só porque eles venceram a última copa de quadribol, né? – perguntou Sirius, não tinha formado uma opinião sobre James ainda.
-Não, não sou desses, eu ainda vou virar um jogador profissional de quadribol, o apanhador de todos os tempos! – James tinha um olhar brilhante, sonhando com um futuro distante, porém animador.
-Não cobiço o posto de apanhador – tornou Sirius olhando para fora, o dia estava nublado e ventoso – Prefiro rebater os balaços, há muito mais emoção...
Sirius parara de falar porque entrara um garoto no compartimento, meio desajeitado e tímido, ficou no meio e despejou sua bagagem no bagageiro. Sirius deu uma olhada e continuou a falar.
-Batedor tem que ter mira, isso eu tenho de sobra, sabe aquele batedor grandão da Orgulho de Portree? – indagou Sirius com um sorriso no rosto.
-Sei sim.
-Eu vou ser como ele, se ele estivesse no time dos Tornados, nós venceríamos todas, ele é forte. E você quem é? – perguntou Sirius mudando totalmente de assunto.
-Não sou ninguém. – falou o garoto, em tom baixo.
-Como não é ninguém? Todo mundo é alguém, qual é o seu nome? – perguntou agora James, muito interessado.
-Remo – tornou o garoto olhando de James para Sirius.
-Prazer – disse James estendendo a mão. – Sou James e este é Sirius. – Sirius levantou a mão em ato de saudação. – Então o que acha do nosso assunto? Torce para algum time?
O garoto se endireitou no assento, pensou um pouco e logo lhes respondeu.
-Não acho que ser forte ajude. – falou - O time tem que ter tática, por isso sou mais União de Puddlemere.
-E se você fosse jogar? Que posição você jogaria? – perguntou Sirius se empertigando, aquele pessoal, mesmo tendo conhecido-os agora, pareciam levemente interessantes.
-Eu? – Remo se demorou para responder mas logo se decidiu. – Provavelmente na arquibancada, liderando a torcida organizada. – ele falou com uma expressão séria, mas fazendo James e Sirius darem risadas.
-Você tem um bom senso de humor. – disse James com um olhar divertido.
-Só falei a verdade. – Remo encolheu os ombros.
-Então você faz parte daqueles grupos que passam o tempo todo comendo livros? – perguntou Sirius à procura da personalidade de Remo.
-Pode-se dizer que sim, eu não tenho muitos amigos, por isso... – falou em um tom baixo como uma lamentação.
-Então – começou James energeticamente – Sou seu mais novo amigo! E o Sirius também, né? – perguntou olhando para Sirius para ver se ele concordava, ficaria muito desconfortável de o contradissesse.
-Claro. – disse num tom suave baixando a cabeça em forma de concordância.
-Continuando, aquele apanhador do Orgulho de Portree, o Hopkirk, ele é um dos melhores do século, o tempo dele foi entre os primeiros tempos recordes, aquele da Copa, você viu? Em três minutos de jogo o cara capturou o pomo, tem que ser muito bom... – James continuou falando, Sirius e Remos dando risada das demonstrações, enquanto isso uma garota ruiva entrou no compartimento, suas faces marcadas de choro, James e os amigo não deram muita bola, logo entrou um garoto.
Quando este garoto entrou, foi direto falar com a garota. Conversaram por algum tempo até James ouvi-lo falar alguma coisa para a garota.
- É melhor você ficar na Sonserina. – disse o garoto para a garota, isso chamou a atenção de James, que parara de falar sobre quadribol no ato.
-Sonserina? – repetiu James olhando o garoto que havia entrado.
- Quem quer ficar na Sonserina? Eu acho que eu iria embora se isso acontecesse, você
também? - James perguntou acenando para Sirius na sua frente, este não sorriu
- Minha família inteira esteve na Sonserina. - ele disse.
- Nossa, - disse James - e eu achei que você parecia normal!
Sirius sorriu.
- Talvez eu quebre a tradição. Onde você quer ficar, caso possa escolher?
James brandiu uma espada invisível.
- “Grifinória, onde estão os bravos de coração!” Como o meu pai.
O garoto recém-chegado fez um pequeno barulho depreciativo. James voltou a olhá-lo.
- Algum problema com isso?
- Não - disse o garoto, embora seu leve sorriso dissesse o contrário. - Se você prefere ser
musculoso ao invés de inteligente...
- E para onde você espera ir, uma vez que você não parece ser nenhum dos dois?- interpelou Sirius.
James caiu na risada. Lílian endireitou-se, bastante vermelha, e olhou de James para Sirius com desgosto.
- Vamos, Severo, vamos procurar um outro compartimento.
- Oooooo...
James e Sirius imitaram sua voz arrogante; James tentou passar uma rasteira em Snape quando este passou.
- Vejo você por aí, Ranhoso! – chamou James, assim que a porta do compartimento bateu.
-Hum, não sabia desse seu lado, como é seu sobrenome? – perguntou James começando algum assunto.
-Black.
-Potter – sorriu James
-Lupin. – disse Remo que se encontrava até o momento em silêncio.
-Então, já que pretende quebrar a tradição, onde você acha que fica?
-Pode ser a Grifinória... Você acha que vai para a Corvinal? – perguntou Sirius à Remo.
-Talvez. – Remo mirava a parte de baixo do banco, evitando olhar para os outros dois.
-Deixa dessa, venha conosco fazer a mais nova geração da Grifinória. – James fez uma pose absurdamente ridícula, o que fez Sirius e Remo darem risada.
O resto da viagem fora bastante divertida, estava escurecendo gradativamente, e uma fina garoa agora batia nos vidros do trem, os garotos já haviam colocado o uniforme, e agora esperavam ansiosos a chegada à Hogwarts.
-Bem, espero que cheguemos logo – pronunciou James – Aquele bolo de caldeirão, sapos de chocolate não adiantaram para nada.
James estava encostado com a cabeça no vidro, observando as gotinhas que percorriam o vidro, com a velocidade do trem. Mesmo com toda aquela cena feita mais cedo pela mãe, James achava que já estava começando a ficar com saudades, mas mudar de cenário de vez em quando é bom, pensava. Já arranjara amigos, agora restava saber se realmente ia para a Grifinória, isso o preocupava, seu pai e sua mãe não quiseram dar o mínimo detalhe de como era a tal seleção, será que ele teria que passar por algum bicho feroz? Será que a tentativa se desse errado não iria para casa alguma? O mandariam de volta para casa dizendo que não fora qualificado para nenhuma das casas?
Resolveu parar de pensar nessas besteiras, sempre fora seguro o bastante para não pensar nessas coisas, mas agora, será que aquela garota bonita iria para a Sonserina? Se fosse seria um desperdício, pensou com um sorriso no rosto. O que será que ela vira num garoto branquelo, magricelo e seboso como aquele Severo.
Ele ia mostrar à ela que ele, James, era muito melhor e não era arrogante, metido, como ela deve ter pensado, pensou agora analisando melhor as coisas. Seu ânimo já melhorou quando começara a avistar as luzes do castelo, este era magnificamente bonito, aquelas luzes bruxelantes que refletiam em alguma coisa negra... Um lago, um grande lago, pensou James e uma vasta área de floresta, esse lugar prometia, e muito para James.


N/A: E aí, o que acharam desse início de fic? Boom? Espero que sim, comentem pessoal o/ Beeeijos!

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