A Sorriso da Deusa



Na elegante sala de jantar da mansão Doumajyd estavam reunidas tanto a família anfitriã quanto a convidada. Mary, seus pais e seu irmão se sentavam de um lado da majestosa mesa enquanto Doumajyd e sua mãe ficaram do outro, para facilitar a conversa entre eles.

Apesar de estarem intimidados com toda a atmosfera mágica a sua volta, os pais de Mary tentavam ao máximo parecer confortáveis. Já seu irmão não reparava nesse detalhe, e se concentrava mais no banquete que havia aparecido poucos segundos antes na mesa e exalava um aroma saboroso. A senhora Doumajyd vestia vestes formais e elegantes, como exigia a etiqueta da sociedade bruxa para aquela ocasião. O mesmo fizera Mary, que envergava a sua melhor roupa bruxa, sempre na eterna batalha de tentar conquistar a aprovação da sua futura sogra. Porém o mesmo não fora cobrado da sua família, que trajava roupas trouxas para eventos especiais. Doumajyd, sentado a frente de Mary na mesa, mantinha um sorriso imenso de alguém que aguardara ansiosamente por aquela reunião.

Mesmo o dragão explicando para a noiva que não sabia direito qual era a intenção da sua mãe com aquilo, já que não fazia questão de formalidades, ele preferia acreditar que o encontro fosse uma tentativa da bruxa em aceitar a decisão do filho. Porém não era tão fácil para Mary não desconfiar das intenções dela, depois de tudo o que a bruxa já havia feito para separá-los.

- Por favor, fiquem a vontade! – disse Doumajyd, indicando a farta refeição na mesa – Não faça cerimônia, Charles, pode pegar o que quiser.

Charles, que já havia enchido o seu prato antes mesmo do dragão terminar a frase, concordou sem tirar os olhos da comida, agradecendo o convite pela metade.

Depois de todos estarem satisfeitos, os pratos do almoço foram substituídos pela sobremesa: bolo de chocolate com morangos. Maravilhado com a visão, Charles foi o único que não prestou atenção quando a senhora Doumajyd começou a falar:

- Mary, desde o momento em que o Christopher tornou público o noivado você praticamente está sendo considerada uma Doumajyd. Portanto, quero que aja da melhor forma possível. Tanto agora como noiva, quanto depois como esposa, você deve apoiar o Christopher. A partir de hoje, quero que apareça com ele publicamente, e ainda há muitas coisas que deve aprender como integrante da nossa família.

- Mas... – começou a senhora Weed timidamente, e não terminou.

- Pode falar, senhora Weed. – disse Doumajyd, preocupado em se apresentar de forma educada diante de seus futuros sogros trouxas.

- É que... – a senhora Weed olhava em volta, como se buscasse as melhores palavras para dizer aquilo – Será... será que a nossa Mary está preparada para tudo isso?

Mary encarou a mãe, que mantinha o olhar preocupado na senhora Doumajyd.

Por anos a senhora Weed sonhava com a expectativa de sua filha se casar com um grande partido mágico. Porém, agora, diante da realidade do seu desejo, ela se dava conta de como era o mundo no qual a sua Mary teria que viver dali por diante.

- Tudo bem! – Doumajyd se apressou em dizer, e então explicou – A Mary é quem eu coloquei acima de todas as outras. Se ela conseguiu conquistar o D4, ela conquistará a todos!

Mary engoliu em seco.

Deveria estar sorrindo feliz com essa declaração do dragão, mas o que ele dissera só serviu para dobrar uma sensação pesada que ela vinha sentido desde o anuncio em rede nacional sobre o seu noivado.

Assim como Doumajyd dissera, ela enfrentara os terríveis Dragões em Hogwarts. Entretanto, aquilo fora mais como uma coisa que chegou a tal ponto borbulhando dentro dela que acabou explodindo, o que resultou no famoso soco que o líder do D4 levara. Tudo o que aconteceu depois foram conseqüências desse evento, que Mary enfrentou corajosamente ao invés de fugir. Mas agora as coisas eram diferentes. Não era como dar um soco por raiva, ou ajudar alguém doente por mais que ele não merecesse ser ajudado, como ela havia feito no passado. Ela dissera ‘sim’ para o pedido de Doumajyd há quatro anos, sabendo muito bem o que estava fazendo e o que viria depois.

Mas os pensamentos de Mary não divagaram longe, já que a conversa foi interrompida pela velha elfa da família Doumajyd, que entrou na sala segurando com cuidado um pequeno baú, com uma fechadura de ouro.

- Nana! – exclamou Mary ao ver a elfa enrugada, com olhos lilases e orelhas de morcego – Há quanto tempo!

A criatura lhe deu um rápido sorriso desdentado e então voltou a ficar séria, dizendo em tom de lamento:

- Agora que é uma bruxa com licença, a sangue-ruim não vem mais falar com a Nana. - e continuou o seu caminho até a sua senhora.

- Não foi isso, Nana! Só estou muito ocupada com a Academia e com os meus trabalhos temporários. – Mary se desculpou, enquanto Charles aproveitou da distração da irmã para roubar os morangos e cima do pedaço de bolo dela.

- Aqui está, senhora Ketherin. – disse a elfa com uma reverência torta, entregando o que trouxe para a bruxa.

A senhora Doumajyd depositou o baú com cuidado na mesa, a sua frente, e abriu o fecho com um aceno de varinha. De onde estavam, tanto Mary quanto a sua família não conseguiam ver o conteúdo. E a expressão de surpresa que o Doumajyd fizera ao ver o tinha lá dentro só serviu para aguçar a curiosidade dos restantes.

- Isso... – começou a senhora Doumajyd – É o tesouro mais precioso da família Doumajyd. É algo que vem sendo passado de geração a geração entre as mulheres da nossa família.

Então ela virou o baú para que Mary pudesse ver dentro dele. Lá estava uma tiara que, no conceito de Mary, só poderia pertencer a uma rainha. Ela era cravejada com diamantes em toda a sua superfície, e era enfeitada com quatro pedras de diferentes cores: uma azul, uma rosada, uma verde e a maior delas era vermelha.

- Ela é como um amuleto da família, – a bruxa continuou explicando – e deve permanecer dentro dela. Por isso Christinne não a recebeu. Ela será a prova de que agora você será uma Doumajyd, Mary Ann. É o meu presente de noivado para você, e espero que você a proteja como eu a protejo há anos.

Mary não sabia como reagir. Estava encantada com a tiara, mas ao mesmo tempo chocada com a última frase da sua futura sogra.

Nos quatro anos que haviam se passado, Mary não falara muito com Ketherin Doumajyd. Não que ela estivesse evitando a bruxa, mas não era uma idéia animadora visitá-la sozinha, sem o noivo, e tempo era algo que Doumajyd não dispunha com facilidade desde que se tornara um presidente de empresa.

Vendo a confusão de Mary sem saber o que fazer, Nana tentou quebrar o silêncio adiantando suas falas sem a ordem da sua senhora:

- Esta é a Esperança do Deserto. – a elfa indicou a pedra rosada – Esta é a Lágrima do Oriente – a azul – Esta a Serenidade do Oceano – a verde – E esta vermelha é a Segredo Ancestral.

Diante da atenção que Mary e Doumajyd davam as palavras da elfa, a senhora Doumajyd sorriu satisfeita.

- São as quatro jóias que compõem a Sorriso da Deusa, – continuou a elfa – uma tiara que promete dar a felicidade eterna a quem a possuir, porque assim a sorte sempre lhe sorrirá.

- Essa tiara é preciosa para mim. – complementou a bruxa, fechando o baú com um Novo aceno de varinha e o fazendo flutuar até as mãos de Mary – Ela me ajudou no passado e espero que também possa ajudá-la.

- Obrigada, senhora Doumajyd. – ela agradeceu, mas não conseguiu fingir que estava contente com o presente como achava que deveria ter feito.

***
- Felicidade eterna? – desconfiou o senhor Weed analisando a tiara de perto.

- Concedendo felicidade ou não é uma tiara incrível, não acham? – perguntou a senhora Weed se juntando ao marido.

- Mas não dá para se sustentar apenas tendo uma tiara dessas. – falou Charles em um suspiro de pouco interesse.

- Mas se estivermos felizes, as refeições ficam mais gostosas! – concluiu o pai.

- Isso foi de certo modo... profundo. – concordou Mary, sem tirar os olhos da tiara no baú.

- Mas... – a senhora Weed olhou dos filhos para o marido – Porque estamos tão juntos desse jeito?

Talvez por força de hábito, por terem morado tantos anos em lugares apertados para quatro pessoas, os Weeds estavam todos debruçados sobre a mesa de centro. Admiravam a tiara de um modo um tanto amontoado, quando tinham um espaço dez vezes maior do que a sua casa atual para se movimentarem.

Depois do almoço, Doumajyd fez questão de levar todos eles para conhecerem lugares famosos em Hogsmeade e conseguiu convencê-los em aproveitar aquela viagem e ficarem um dia a mais, em um hotel de luxo, por conta dele. Assim lá estavam os quatro, na maior suíte disponível do Boreal Hotel de Hogsmeade, com todas as mordomias concedidas a estadias de nobres.

- É tão grande! – repetiu mais uma vez a senhora Weed, olhando em volta encantada com o lugar.

- Depois que a Mary se casar vamos viver sempre em lugares assim? – perguntou Charles esperançoso.

Mary ameaçou pegar a sua varinha contra o irmão ao mesmo tempo em que a alguém bateu na porta.

- Eu atendo! – o garoto se prontificou imediatamente, para fugir da maldição da irmã mais velha.

O senhor Weed seguiu o filho. Se fosse alguém do serviço de quarto, ele sabia que o garoto não hesitaria em testar a generosidade do futuro cunhado.

Mary acompanhou com o olhar os dois saindo, pensando exatamente a mesma coisa que o pai, quando a sua mãe lhe chamou.

- Filha, – começou ela baixinho, com se escolhesse as palavras para falar – Tudo bem com isso. Não está com medo?

- Medo? Do quê?

- De casar. – respondeu a senhora Weed com um suspiro.

Mary a encarou por apenas um instante e entendeu imediatamente a expressão de preocupada da mãe. Somente o fato do casamento já deveria ser algo preocupante, mas a situação dela era ainda um pouco pior: seu noivo era alguém importante e poderoso, assim como toda a família da qual ela faria parte. Isso significava não só enormes vantagens e privilégios como enormes responsabilidades. Apesar de Mary já ter convivido com os dragões tempo suficiente para entender o mundo deles e poder se adaptar, o casamento tinha um significado muito mais amplo do que a convivência por amizade.

- Bom, claro que eu tenho minhas preocupações, mas...

- Se estiver difícil, Mary, – a senhora Weed continuou diante da frase incompleta dela – você pode dizer ‘eu não quero mais’. Não precisa se forçar a agüentar coisa alguma. Vamos te apoiar em qualquer decisão que você tome.

- Obrigada, mãe. – ela concordou com um sorriso – Mas eu acho que-

- É o Doumajyd! – anunciou Charles.

Imediatamente as duas ficaram de pé para receber a visita, deixando o assunto inacabado. A senhora Weed começou a agradecer assim que o dragão apareceu pelo corredor:

- Ah, muito obrigada por tudo, Christopher! Além do almoço e do passeio ainda nos deu esse quarto lindo!

- Não precisa agradecer, senhora Weed. Eu já deveria ter feito um convite desses há muito tempo. E, falando nisso, não vou mais precisar voltar para Londres hoje e resolvi ficar aqui no hotel com vocês! Podemos ir jantar no restaurante do hotel, o que acham?

Diante do convite, o senhor e a senhora Weed se entreolharam, como se estivessem lendo os pensamentos um do outro.

- Na verdade nós já tínhamos pensado em fazer isso. – informou o senhor Weed, puxando o filho para perto de si – O Charles não vê a hora de poder comer em um restaurante bruxo. Mas eu acho que já fomos intrometidos demais por hoje.

Diante da expressão de confusão do dragão, a senhora Weed explicou melhor:

- Sabemos como você é ocupado agora, e que dificilmente consegue folgas assim. Nós já estivemos com você a maior parte do dia, então que tal passar algumas horas só com a Mary? Peçam para o serviço de quarto que tragam o jantar para vocês aqui!

- Mãe! – começou Mary, gelando com a idéia de ficar sozinha com Doumajyd antes de poder reordenar os seus pensamentos sobre os acontecimentos daquele dia – Não precisa, nós-

- Verdade?! – perguntou Doumajyd ignorando o que ela dizia e parecendo muito contente com a idéia.

- Ei! – Mary cutucou o dragão – Se todos vão jantar no restaurante então não seria-

- Não se preocupe, Mary. – seu pai a cortou – Nós sabemos o caminho de volta. Aproveitem!

E sem darem chances para a filha replicar, os três saíram.

- Que idéia foi essa? Não era para você passar um tempo com os meus pais? – perguntou Mary para o noivo assim que a porta foi fechada.

- Por quê? – retrucou ele no mesmo tom, se largando em um grande sofá branco – Não gosta de ficar sozinha comigo?

- Não que seja isso, eu só-

- Não que seja isso, como assim?

- Nada. – ela tentou amenizar o efeito do que a sua frase causara na imaginação do dragão – É que tem tantas pressões com esse noivado... – ela deu um grande suspiro e se sentou também no outro sofá ao lado – Enquanto eu estava protegida pelo encanto, não me preocupei com isso. Mas agora está vindo tudo de uma vez... – ela se espreguiçou, levantando os braços o mais alto que podia, e então se deixou cair deitada.

Agora, parada ali, sem ter que ficar explicando a cada momento para a sua família algumas coisas do mundo mágico que eles estavam vendo pela primeira vez, ela sentiu todo o desgaste daquele dia. Não tinha sido nada fácil enfrentar a senhora Doumajyd no almoço, e a sua situação estava um pouco mais complicada do que o habitual por ela ter os seus pais trouxas junto de si. A bruxa poderia estar mais tolerável com a noiva do seu filho, mas o preconceito de anos dela não poderia ser curado apenas com aquele curto espaço de tempo.

- Você está com aquilo, não é? – perguntou Doumajyd sério.

- Aquilo, o quê? – perguntou Mary sem entender.

- Aquela coisa de estar feliz, mas ao mesmo tempo não estar.

Mary se esforçou, mas não conseguiu compreender onde ele queria chegar.

- Eu preciso te explicar tudo, idiota? – ele pensou um pouco e começou – Sabe, quando uma pessoa vai se casar e está feliz por isso, mas ao mesmo tempo não está feliz porque vai se casar... entendeu?

- ...Me diz como você consegue administrar uma empresa como a sua se nem consegue explicar para mim o que quer dizer? – perguntou ela, se virando de bruços no sofá e usando a varinha para convocar um prato com maçãs que estava em cima de uma mesa do outro lado da suíte.

- Mary...

- Hum? – perguntou ela pegando o prato com as mãos e escolhendo uma das frutas.

- Se você se torcer mais um pouco as suas vestes vão levantar e eu vou poder ver a sua calcinha.

No mesmo instante ela ficou sentada direito no sofá e ajeitou as suas vestes, só para perceber que o dragão havia mentido, e então ele caiu na risada.

- Idiota! – ela reclamou, jogando uma maçã nele.

Ele pegou a fruta no ar, demonstrando ainda ter os reflexos de um jogador de quadribol, parando instantaneamente de rir e voltando a ser o Doumajyd versão sério.

- Bom... Eu sei que tem muita pressão em cima de você. Isso teria que acontecer uma hora ou outra. – ele se levantou e sentou ao lado dela, devolvendo a maçã para o prato – Mas vamos passar por isso juntos, ok? – ele segurou o queixo dela, que ainda mantinha a expressão de brava pela brincadeira dele – Não importa o que aconteça, eu vou te proteger. Então não se preocupe e me acompanhe.

Como sempre acontecia, o dragão conseguia, com poucas palavras, fazer com que todas as inquietações dela parecessem pequenas. A senhora Doumajyd não iria interferir na decisão do filho, e provara que aceitara aquele noivado lhes dando a tiara da família. A Sociedade Bruxa reagira com empolgação ao anuncio, criando expectativas ao invés de criticas. Sua família adorava a pessoa Christopher Doumajyd e não apenas o poder e o status que ele possuía. Se os dois conseguiram chegar até ali, porque ter medo de continuar?

Porém, Mary não pôde concluir seus pensamentos. Em um momento ela estava olhando para Doumajyd, no outro todos os vidros, tanto das janelas quanto dos objetos espalhados pelo lugar se espatifaram e, instintivamente, o dragão a fez se abaixar e a protegeu dos estilhaços.


***


Nota da L:
Nossa, fazia tanto tempo que eu não escrevia notas que até tinha me esquecido de escrever uma agora xD Então repostando o cap com a nota o/

Algumas alterações nessa última parte da fic (sim, vai ser a última :D):

-> Ela, com certeza, terá menos capítulos, talvez não mais do que 30... ainda não sei ao certo;
-> Di-hana não vai estar no país durante esse ano (sim, Di-hana é uma pessoa chique a vai para Boston de intercâmbio xD). Então quem irá me ajudar revisando será a A da LAP, A-chan. Como ela não tem muuuuito tempo disponível, ela irá revisar conforme o possível, e isso será repostado aos poucos. Então, por hora, caps se revisão (não me atirem pedras por causa de erros toscos, por favor \o/);
-> Nós, a LAP, estamos planejando montar blogs ligados ao nosso blog principal para postar as nossas fanfics. Então EDD também estará lá, com direito a todos os extras dela (extras tipo os desenhos toscos que eu faço para ilustrar as fanfics quando eu estou sem ânimo para fazer qualquer outra coisa útil na vida xD)

No mais, espero que vocês gostem dessa fanfic XD Acontece muita, muita coisa nela, apesar de ser pequena, já que é baseada no filme de hanadan. O filme foi um grande lançamento de 2008 no Japão e levou milhares de pessoas aos cinemas. Na minha opinião, o filme trouxe um final digno do sucesso de Hana Yori Dango e, como sempre, nos deixa querendo mais da história (apesar de ter sido um final FINAL mesmo xD)

Dica: para quem assiste doramas pela net, LAP recomenda a versão coreana de Hana Yori Dango, Boys Before Flowers. Quando você acha que Hanadan já está virando uma história batida (ao ponto de até já ter fanfics sobre ela), os coreanos vêm e fazem a versão deles... Superando TODAS as outras versões já feitas! xD Sim, hanadan coreano está batendo todos os pontos de audiência na Coréia e merecidamente xD
Mais informações e links, entrem na comunidade da fanfic e procurem pelo tópico no fórum: http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=51231961

Até os próximos caps, pessoal! o/

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