~Red Devil





♥ RED DEVIL ♥


Mais uma vez, pude sentir que Lily me queria pro resto da vida ao lado dela, quando ficamos na sala precisa, mas quando amanheceu ela fugiu de mim, e fingiu que nada havia acontecido, me deixando, por mais uma vez desesperado. Agora chegou ao fim do ano, e esse era o último baile nosso, por quê? Porque éramos formandos. E esse era o nosso baile de formatura, era minha última tentativa de conquistá-la. Eu to vestido de anjinho, tão gay:D meigo. Com a auréola, asas, e um camiseta branca de ceda abotoada até a metade e uma calça azul, só muda que o anjinho aqui usa óculos e não têm cabelos loiros.

Mas ainda não sei como a Lily vai. Provavelmente de geek, mas duvido. Lily é muito diferente de todas as meninas que conheci, ela pensa por si própria e não no que os outros iram falar ou vestir ela não é fútil, e não é patricinha, e principalmente ela têm um caráter indiscutível sobre o que ela considera certo e o que considera errado.

E eu sou errado pra ela. Sério, ela depois que terminou com Amos, ficou com 3 grifinórios, 4 corvinais, 2 lufa–lufa e nenhum sonserino, e olha que tentei todos os dias com que ela ficasse comigo e a resposta era sempre NÃO. Será que fiz algo errado?

É quando desperta minha atenção, e de todos no salão uma diabinha, diabinha mesmo. Toda de vermelho com um macacão totalmente curto que é tomara que caia, e na cabeça uma pequena tiara com chifrinhos vermelhos que combinavam perfeitamente com os cabelos cor de fogo que ela tinha, e um contraste fortíssimo com seus olhos verdes-esmeralda, ela com toda certeza queria me provocar vestida de vermelho, e ela estava conseguindo.

Eu de anjinho e ela de diabinha, que combinação mais sobrenatural. Com seu tradicional All Star Vermelho, e as unhas impecavelmente vermelhas, só faltava o perfume me trazer a vontade de me aproximar, mas eu não podia, por mais que quisesse, eu não iria me aproximar eu iria me fazer de durão, ou pelo menos tentar. (:

E começo o tuntz tuntz, como Dumbledore consegue esses tipos de música ninguém entende, mas ele consegue se superar, e eu continuo a seguir o ritmo da música, percebo que um borrão vermelho perto de mim, mas fecho meus olhos, se tivesse certeza de quão perto ela estava, eu iria atrás dela. Continuei a dançar, senti alguém em meu ouvido:

- Quer dançar comigo? – me dizia uma voz irresistivelmente sexy ao pé do meu ouvido, fazendo os pêlos em minha nuca se arrepiar.

Abri meus olhos, vi um sorriso encantador, de 32 dentes, e uma diabinha em minha frente, bela e sexy. Ah, ela queria me provocar.

- Aceito linda diabinha. – eu disse, quase cochichando.

- Poderia repetir anjinho? – ela me disse.

Aproximei-me do ouvido dela, e com calma disse:

- Aceito, diabinha.

Senti o arrepio que percorria o corpo dela, percebi em seu belo sorriso um toque maroto, um toque sensual.

- Porque aquele dia que o Malfoy me tratou mal, você ficou do meu lado, passou o tempo inteiro comigo? – ela me perguntou.

Eu até hoje não entendia o motivo principal, do porque essa minha obsessão por ela, mas eu precisava seguir o que eu pensava.

- Porque a última coisa que eu quero é ver você sofrendo, te ver chorando, pode parecer mentira, mas eu gosto de você, mais do que eu mesmo, todos os dias eu acordo pensando em você, e vou deitar pensando em você, mas você parece nunca notar em tudo que posso fazer por ti, você é a única que não acredita em minhas palavras. – eu disse.

Ela ficou me encarando e uma música começou a tocar, e a primeira frase era o suficiente pra eu entender “I don't want this moment to ever end Where everything's nothing without you I'll wait here forever just to, to see you smile 'Cause it's true: I am nothing without you” (Tradução: Eu não quero que esse momento algum dia acabe. Onde tudo é nada sem você. Eu esperaria aqui pra sempre só para, para ver você sorrir, porque isso é verdade, eu não sou nada sem você.)

Ela se afastou de repente, de mim, foi quando percebi que entre nós nada iria acontecer. Que nada seria como eu imaginei indo dormir e acordar com ela, mas isso nesse momento é impossível, decididamente, ela não me queria como seu companheiro. Se um dia ela me encontrasse na rua, ela poderia olhar em meus olhos, mas eu não conseguiria encarar os dela.

Aos poucos, cambaleando, fui me afastando de todos, chegando à porta do salão, onde lancei meu último olhar sobre a diabinha dos meus sonhos, não sei se lancei um olhar tão intenso, eu sai e ela me olhou, de maneira inesquecível, mas que ficaria em minha memória.




As cenas do baile, sempre voltavam na minha memória por mais que se passasse um ano, ela aflorava constantemente, pensando de que fechei minhas portas pra algo incoomprensivel, o amor, mas Lily também se fechara, e as delas não seria eu quem abriria.

- James, hoje começa nossas aulas, acorda veado. – me dizia Sirius me jogando um balde d’água... Esse cachorro vai me pagar.

- Eu já estava acordando Sirius, porque você não esperou um pouco? – eu disse pra ele, pegando minhas roupas e indo pro banheiro.

Tomei banho pensando naquela visão de todos os dias, a ruiva vestida de diabinha.

- Vamos cachorro, pra nossa aula de Auror! – eu disse colocando os meus óculos.

Demos um tempo num café trouxa, maravilhoso, e pegamos café com creme e chantilly.

Chegando ao curso de aurores, tivemos uma surpresa, acreditávamos que começaríamos com aula de feitiços, mas não, o primeiro semestre seria sobre disfarces, e pra mim era o mais incomodo. Principalmente, pela primeira tarefa ser encontrar um “procurado” em uma festa a fantasia, onde não poderíamos deixar muitas de nossas marcas, a única coisa que sabíamos era que o “procurado” teria uma tatuagem em seu corpo.

Isso seria na outra semana, nós tínhamos que pensar em uma fantasia fácil e que nos disfarçasse, e isso não sai da minha cabeça, que fantasia? E se tivesse uma diabinha ruiva?

E nessa uma semana que tinha, eu fiquei a pensar, em sonhar com uma ruiva, a minha diabinha. Aquilo chegava a ser atordoante, por sorte, Lene tinha poções do sono, fazendo das minhas noites mais calmas.

- James, o que achou da minha fantasia? – Sirius me perguntava.

Ele estava com cabelo azul contratando com seus olhos, e uma roupa toda preta com coturnos e sobretudo como um roqueiro, ou um rebelde. Fiquei impressionado com a capacidade do Sirius.

Eu me dirigi lentamente pro banheiro, aquele desejo por vermelho nunca se apagará em mim, mas eu não devia nutri-lo, seria doloroso demais encontrá-la com outra pessoa.

Vesti-me de cantor, com estilo rock, calças escuras rasgadas, o All Star Vermelho e de couro, camisa preta com uma banda trouxa chamada Kiss. Em meus cabelos constantemente desarrumados eu os coloquei para cima, arrepiados, e meus óculos eu troquei por lentes pretas. Me sentia um pouco rockstar. O que era meu objetivo.

Todos na festa estavam vestindo fantasias tradicionais, só eu e Sirius que somos dois cabeças loucas e marotas, provavelmente ganharíamos uma nota extra por fantasia mais original. (:

Foi quando a olhei, uma menina vestida de diabinha, por mais que eu soubesse que procurava ali uma ou um “procurado” escondido no meio de nós, estudantes para sermos aurores, mas não pude deixar de reparar naquela diaba. Fui me aproximando lentamente, com pequenas asas vermelhas, e uma sandália, e ela lá estava a dançar.

- Sempre ouvi dizer, que diabinhas e rock estavam ligados, o que acha? – eu disse.

Foi quando olhei os olhos delas, duas grandes esmeralda, eu tinha certeza de que era ela, pela cor daqueles olhos, o cabelo havia sido modificado, mas os olhos continuavam a ser grandes esmeraldas. Ela olhou diretamente para meus olhos, ela parecia perceber que ali, em meus olhos, não eram suas verdadeiras cores.

Ela abriu um discreto sorriso, e falou em tom delicado:

- James, continua sendo o garanhão. – ela havia me reconhecido.

Eu apenas virei de costas, e sai caminhando, ela ainda não mudara sua opinião sobre mim. Fui andando lentamente, tentando descobrir quem era “o(a) procurado(a)” , vi Sirius se agarrando com alguém, nada de novidade nessa parte. Continuei procurando alguém com comportamento estranho, mas percebi que havia alguém atrás de mim.

- James, fala comigo. – me dizia a voz de Lily. Meu pensamento dizia, não se vire, siga em frente, mas eu simplesmente não conseguia.

- Ok, Lily, o que gostaria de conversar comigo? – eu virei, e meio que rudemente falei.

- Eu queria conversar contigo, tentar explicar o que aconteceu no baile a um ano atrás, eu só queria falar contigo, tentar te explicar, por mais bela que foram tuas palavras, minha insegurança me impediu. – ela estava dizendo.

- Você não tem idéia o quanto eu fiquei mal, o quanto bebi, o quanto te quis, o quanto fiz por ti, o quão trabalhoso foi te proteger às vezes, o quão trabalhoso foi abrir seus olhos quanto ao Amos, mas você sempre me levou na brincadeira, não é? Eu sou um arruaceiro e você uma menina direita, que provavelmente irá se casar virgem com o cara que ama, enquanto eu estarei em uma boate, bebendo uísque de fogo, e você continuará não ligando por tudo que fiz. – eu despejei tudo.

Ela ficou me olhando, com certo medo, com certa paixão, mas era necessário eu tomar uma providência antes que caísse na tentação, dessa vez eu estava fechando a porta, virando as costas pra ela.

Saí eu havia desistido totalmente dessa tarefa inútil e besta de achar alguém, já não havia sido recompensador.

- JAMES! Por favor, me escute. – eu a ouvia dizendo.

Eu virei meu pescoço a olhei, soltei tipo um olhar de desgosto. Ela me encarou com lágrimas em suas esmeraldas, pela primeira vez ela não tinha esmeraldas em seus olhos e sim duas grandes pérolas negra, olhos escuros, impressionantemente escuros e tenebrosos de alguém que tem medo.

Eu segui meu caminho, em direção a meu apartamento sozinho, Sirius estava se agarrando e não queria atrapalhá-lo. Segui pelas ruas e becos de uma Londres vazia de madrugada. Chegando ao apartamento, me joguei no sofá e deixei e ouvi a campainha tocar.

- POXA SIRIUS, ESQUECEU TUA CHAVE... – eu disse abrindo e me deparando com Lily.

- Com licença, mas tchau, estou cansado de sofrer – eu disse, fechando a porta na cara dela, ouvi o salto agulha da sandália caminhando até parar em um ponto do corredor. Eu me encostei-me ao pilar do apartamento com minhas mãos em meu rosto, foi quando ouvi a porta sendo aberta e depois batida, e o barulho daquele salto agulha próximo de mim.

- Estou cansada, as portas têm essa péssima mania de se fechar pra mim, mas essa bastou, eu gostava de ti, mas no momento que você saiu do salão, eu vi que te amava, mas não tinha coragem de dizer. O que mais queria nessa noite era te encontrar, e poder dizer tudo pra ti, mas você fechou a porta do seu coração, eu estou abrindo pro amor, pra ti, mas você não abriu a sua pra mim. E se você acredita que nós não seremos felizes, eu saio daqui e fecho sua porta, e minha esperança. – ela terminou me dizendo.

Eu a olhei e pensei em tudo que sofri, mas havia me decidido, por Lily nada mais iri me fazer sofrer. A olhei e disse:

- Quero pensar, estou inseguro quanto ao que sinto, o quanto te quero, acho que sempre tive uma obsessão por ti, mas eu quero pensar. – eu disse com a voz trêmula, aquele discurso realmente havia mexido comigo.

Ela começou a se retirar do meu apartamento, e eu fiquei decepcionado, como alguém podia desistir tão fácil?

- Hey, deixa a porta aberta. – eu disse pra ela.

Ela às vezes era meio tapada, e não tinha entendido a indireta, mas ela passou por aquele portal, com uma cara triste e desamparada. Quando percebi que estava quase no momento do elevador chegar eu fui até a porta, e disse:

- Já me decidi. – eu disse.

Ela me olhou, com um olhar desesperançoso.

-A porta está aberta somente a você. E a ninguém mais, e isso já faz anos. - Eu disse abrindo o sorriso, eu não poderia deixar ela se partir e saber que a chance que tive desperdiçou.

Ela correu até mim, e no pé do meu ouvido, ela disse palavras que eu sonhava ouvir, num tom sussurrante e sexy:

- Eu te amo James.

Eu a beijei, avidamente, com o desejo todo, aquele que queria ter, de vê-la, e fui passando minhas mãos pelo corpo escultural dela, enquanto ela fazia carinho em meu peitoral, tirando minha camisa, quando dei por conta, estávamos nos dois no meu quarto, sem roupas, e aproveitando as maravilhas que a noite nos dá. (6)

Foi pouco mais tarde que reparei uma pequena marca em seu corpo, como uma tatuagem e perguntei-a:

- O que significa essa tatuagem?

- Que alguém tinha que descobrir que era eu disfarçada, mas só você descobriu. – ela me disse com um sorriso maroto.

Uhhm, eu a olhei com o olhar mais sonhador, ela estava ali comigo, e aquilo não é mais um sonho é a realidade.

- Lily, será que ficaria muito gay se eu tatuasse um unicórnio com fadinhas da cor do arco íris em meu peito?

Só ouvi a gargalhada, e o sorriso em seus lábios enquanto ela se aninhava ao meu peito e fechava os olhos como uma bela anjinha, apesar de ser a minha diabinha.





N/A: E assim acaba as fics red. Espero que tenham gostado, eu não sabia o que escrever nessa fic e de repente \oumelhorapósumepisódiodeMOONLIGHT\ minha criatividade voltou, como se fosse uma lâmpada acendida(?) Mas continuando eu amei o final, principalmente a parte do unicórnio com fadinhas da cor do arco íris. Beijão, e obrigado a todos que comentaram, e a Polie que betou e que sabe que eu amo ela ♥ . Beijos e podem comenta a vontade.

N/B: AAAAAAAAAH! CARA A TRILOGIA RED É THE BEST! (Y)
Naaath eu ameei tudoo! *-* Obrigada mais uma vez por me deixar betar! *-*
Ficou tudo tão demaais! *-*
Amotufriend! ♥
E comentem ein? :D

:*

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