O amor está no ar



Depois que eles foram embora, Hermione se jegou no sofá e suspirou pesadamente. Havia ficado muito cansada com tudo isso. Parecia que agora não tinha mais nenhuma surpresa, pelo menos, era o que esperava.


- Está tudo bem? - Harry se sentou ao seu lado e pôs a mão em seu ombro.


- Tudo ótimo! - respondeu – Só estou surpresa com tudo isso.


- Quem poderia imaginar não é mesmo! - concordou.


Nesse momento viu que todas as crianças estavam olhando para eles.


- O que vocês acham de ir brincar lá fora? - sugeriu.


- Vamos Dominique! - Rose pegou a irmã mais nova pelo braço a a levou em direção a porta.


Logo todos foram embora. Sobrando somente os dois adultos na sala.


- Você está chateda por que o Rony te enganou durante todos esses anos? - fez com que ela deitasse em seu ombro.


- Eu não tenho motivos para isso – comentou – A final, nós fizemos a mesma coisa com eles.


- Tem razão! - concordou com a cabeça – Foi por isso que eu também não liguei pela traição da Gina. Aliais, nosso casamento já não estava muito bom.


- A Gina te traiu? - gritou espantada.


- Sim! - respondeu – Ela admitiu que está se encontrando com o Draco e ainda está grávida.


- Uau! - foi tudo que ela consegiu dizer.


- Pois é! - suspirou pesadamente – E eu não desconfiei de nada.


- Devemos ser péssimos mesmo! - ela comentou – Todos envolvidos em mentiras e traições.


- Não se culpe por tudo isso Mione – a abraçou – Apenas escolhemos as pessoas certas para nos casarmos.


- Mas acavamos que sim na época – lembrou – Nesse ponto foi bom eu e o Rony não termos nos casado de verdade, isso vai evitar muita burocracia na hora de nós separarmos.


- Vocês foram espertos! - passou a mão pelo cabelo – Vou ter que começar a ver os papeis do meu divórcio com a Gina.


- É! - suspirou pesadamente – Os nossos casamentos acabaram.


- Definitivamente – concordou – O jeito é seguirmos em frente com as nossas vindas.


Passaram alguns minutos em silêncio.


- Harry! - Hermione o chamou, fazendo com o que se virasse para ela – Aquele dia em que a gente se beijou na sua casa, você disse que me amava. Isso é verdade?


- É claro que sim Mione! - respondeu – Eu te amo muito! E me culpo até hoje por ter demorado tanto para perceber isso.


- E quando foi que você percebeu? - quis saber – Exatamente!


- Logo depois que a Rose nasceu! - explicou – Quando eu vi aquele bebezinho nos meus braços e ainda era fruto de uma noite maravilhosa que tivemos. Mas já não adiantava mais nada, você já estava feliz com o Rony.


- Entendo! - não consguia encará-lo naquele momento.


- E você? - finalmente tomou coragem para falar – Também sente o mesmo por mim?


- Acho que estou apaixonqda por você dese aquela época também! - admitiu – E ainda por cima, toda vez que eu olhava para Rose me lembrava de você. E isso me fazia sofrer ainda mais.


- Agora nenhum de nós dois precisa mais sofrer – começou – Estamos livres, e nada mais nos impede de sermos felizes.


- Será que isso é certo? - parecia bem incerta – Será que os nossos filhos vão concordar com isso?


- Tenho certeza de que eles vão querer nos ver felizes – foi se aproximando dela lentamente – E estamos devendo isso a nós mesmo há trezes anos.


- Talvez vocês tenha razão! - roçou os seus labios aos de Harry.


- Então vamos deixar as coisas rolarem – fechou os olhos – Como deveria ter sido.


- Eles finalmente se beijaram. É claro que essa não era a primeira vez que faziam isso, mas estavam esperando isso há bastante tempo. Parecia que finalmente ficariam juntos.


- Não sabe quanto tempo eu estou esperando por isso? - sussurrou no ouvido.


- Nem deve ter sido tanto tempo assim! - riu levemente.


- Acredite em mim! - comentou – Foi muito tempo.


Ficaram mais algum tempo namorando. Haviam esquecido completamente no mundo a sua volta, tudo que importavam eram um ao outro.


- Eu estava aqui pensando! - Hermione comentou de repenten –O que você acha de vir morar aqui?


- Morar aqui com você! - se espantou – Está falando sério?


- É claro! Assim você pode deixar a casa para Gina! - explicou – E se as criança quiserem, podem vir para cá tambem. Todos vão adorar.


- Pode ser! - concordou – Mas acho que a Gina vai morar na casa do Draco.


- Então vocês podem vender a casa – sugeriu.


- Eu preciso conversar com as crianças primeiro – explicou – E com a Gina.


- Tudo bem! - deu um selinho dele – Para você pensar bem sobre isso.


Voltaram a se beijar. Poderiam ficar assim pelo resto da tarde e, depois, pelo resto de suas vidas.


Enquanto isso, todos estavam no quintal de casa. Alvo estava sentando em um canto observando Rose, que brincava com Dominique. Precisava falar com ela, mas não tinha coragem. Foi então que se levantou decidido e caminhou em direção a ela.


- Rose! - a chamou – Será que a gente pode conversar.


- Claro! - se levantou – Lilian! Será que você pode olhar a Dominique?


- Claro! - ela foi para perto da prima.


Foram caminhando até um ponto distante do jardim, aonde não poderiam ser vistos.


- Foi mesmo um dia cheio de supresas não é? - comentou quando se senram de baixo de um árvore.


- Realmente! - concordou – No inicio do dia nós eramos primos, depois descobimos que eramos irmãos e agora, nem somos da mesma família.


- É verdade, eu ainda estou chocado com tantas informações – disse – O meu pai, na realidade é o seu pai. E o seu pai é meu pai.


- É atém engraçado se você parar para penser – riu levemente – Vivemos errados por todos esses anos.


- É! - riu também – Ainda vou levar algum tempo para me acostumar.


- Sei o que você quer dizer! - balançou a cabeça afirmativamente – Para mim vai ser difícil também.


- Vou ter que aceitar o tio Rony como pai – comentou – Mas ainda assim não vou conseguir esquecer o meu pai.


- Eu digo mesmo! - Rose falou – É difícil esquecer te criou a vida inteira.


- Mas sabe! - começou – Tem uma coisa boa nisso tudo.


- E o que é? - quis saber.


- Nós podemos ficar juntos, já que não somos realmente irmãos – respondeu – Isso é, se você quiser.


- É claro que eu quero continuar com você – sorriu – Mas será que os nossos pais vão gostar?


- É claro que sim! - passou a mão pela bochecha dela – E caso não aceitem, nós fugimos.


- Não acho que essa seja uma boa opção – não pode deixar ir – Mas por você, eu faria qualquer coisa.


- Então você aceita voltar comigo? - Estava totalemente esperançoso – Eu posso até fazer o pedido para o seu pai, se você quiser.


- Acho que isso não precisa – respondeu – Mas se você fizer o pedido direito.


- É claro! - ajudou a garota a se levantar e se ajoelhou na sua frente – Roselie Marie Weasley, voce aceita ser a minha namorada novamente?


- É claro que sim! - o ajudou a se levantar e deu um rápido beijo em seus lábios – E agora, para sempre.


- Para sempre! - concordou antes de beijá-la novamente.


Não que os dois não tenho ficado felizes em serem irmãos, mas realmente não sabiam se conseguiriam ficar no mesmo lugar por muito tempo sabendo que não podem ficar juntos. Agora, não tinha nada que os impedissem de ficarem juntos.


Nesse momento, ouviram que alguém se aproximva, mas eles não ligaram. Continuaram a se beijar.


- Alvo! - James o chamou, fazendo com que o casal se separassem – O papai está chamando para a gente ir embora e também disse que precisa falar alguma coisa com a gente.


- Está bem! - concordou enquanto se levantava juntamente com a namorada.


Voltaram para dentro da casa aonde todos os outros estavam esperando.


- Então acho que já podemos ir! - Harry comentou – Tchau Mione!


- Tchau Harry! - deu um rápido selinho nele – Voce me avisa quando tiver tudo resolvido.


Perceberam que a atitude dos dois não tinha passado despercebida por seus filhos. Teriam muitas coisas para esclarecer depois.


Quando Harry finalmente chegou em casa, contou para os filhos que estava pretendendo ir morar na mesma casa que Hermione. Todos concordaram que o pai merece ser feliz, mesmo que não seja ao lado de Gina. Mas James e Lilian disseram que preferem morar junto com a mãe, já Alvo prefere se mudar junto com ele.


Harry disse que queria falar com o filho do meio, por isso, os outros foram para os seus quartos.


- Alvo! - começou – Eu só quero que você saiba que, apesar de você não ser me filhp de verdade, eu não vou deixar de te amar como meu filho.


- Eu sei disso! - balançou a cabea afirmativamente - Eu também não quero que você deixe de ser o meu pai.


- As coisas continuaram as mesmas! - o abraçou – E então, você a a Rose se acertaram de novo?


- Nós não somos mesmo irmãos! - deu de ombros – Não tem por que ficarmos se nós nos amamos.


- Fico feliz por vocês dois – bagunçou o cabelo do garoto – Mas saiba que eu vou ficar de olho em você. Nem pense em fazer mal a minha garotinha.


- Pode deixar! - concordou.


Os dois começaram a rir.


- Mas parece que eu não fui o único que me acertei hoje – tinha um sorriso maroto nos lábios – E quanto a você e a tia Mione.


- Isso é somente uma coisa que já deveria ter acontecido há muito tempo – explicou


- E já disse isso antes – respondeu – Mas eu vou repetir mais uma vez, eu quero que você seja muito feliz.


- Obrigado meu filho – deu um tapinha de leve em seus ombros.


Um pouco depois, ele ligou para Gina e contou sobre sua idéia de vender a casa e os dois dividirem os dinheiro. Ela concordou com a idéia. Então ele ligou para Hermione e disse que precisaria organizar algumas coisas e que poderia se mudar em, mais ou menos, duas semanas.

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