Hogwarts



Na plataforma, Katherine agarrou-se firmemente ao irmão para ter certeza de que não o perderia de vista. Entraram no trem e acomodaram-se em uma cabine vazia. Pouco tempo depois, uma garota de estatura mediana, olhos cinzentos e cabelos castanhos juntou-se a eles.


-Olá, eu sou Elizabeth. Mas podem me chamar de Lizzie. Este é meu primeiro ano em Hogwarts, me mudei recentemente para o país.


-Katherine. Este é meu irmão, Rik. Também é nosso primeiro ano em Hogwarts, viemos da Suécia.


-Austrália. Que emocionante encontrar outras pessoas que se transferiram, sempre me disseram que era algo praticamente impossível.


-Pois é, somos a prova de que o impossível é possível.- Katherine sorriu o mais amavelmente que pôde para a menina, porém não tivera uma boa primeira impressão dela.


Já seu irmão obtivera uma ótima impressão de Lizzie. Após desembarcarem, chegarem em Hogwarts e irem para suas mesas, Rik não conseguiu parar de falar nela nem por um segundo, o que irritou Katherine imensamente.


-Você pode por favor parar de falar nela? Nem que por dois segundos??


Ao que Rik não respondeu. Não disse mais nada pelo resto do dia. Após o banquete de boas-vindas, Katherine procurou Draco para discutir o plano. Encontrá-lo era algo incrivelmente fácil para a garota, que havia sido colocada na mesma casa que ele. Viu-o no salão comunal admirando pensativamente a lareira.


-Esperando que alguma salamandra apareça e lhe diga o que fazer?- Implicou Katherine. Draco olhou para ela com desdém.


-Não sabia que seus parentes tinham se mudado para o fogo da escola.


-Se isso foi uma tentativa de insulto, querido, fique sabendo que você está longe de conseguir seu propósito. E estará longe de conseguir outros propósitos também a menos que resolva começar a desembuchar. Fale logo o que você está planejando.


-Para você levar os créditos junto? Não, Katherine. Não lhe direi o que pretendo fazer. Já que é tão boa, por que não tenta descobrir sozinha?


-Então é o que eu farei. E quando formos reportar os avanços para ele, espero que fique feliz com o resposta que obterá.


-Você é sempre assim irritante ou eu tenho o privilégio de ter de aturá-la sozinho? Pois eu gostaria de livrar-me desse benefício, se possível. Ficaria mais do que feliz.


-Pobrezinho, pensa que é especial? Não querido, você e meio mundo tem que me suportar do mesmo modo. E eu não vou livrá-lo desse privilégio.- Ele olhou-a com ódio, o que fez Katherine sorrir, deixando-o ainda mais irritado.- Agora vou dormir, docinho. Te vejo amanhã.


Ela bagunçou o cabelo dele e foi para seu dormitório, sentindo-se extremamente bem consigo mesma.


 


No dia seguinte, teve aula de defesa contra as artes das trevas com o professor Snape. Sentiu sua outra metade alvoroçada, então enrolou o máximo possível para sair da sala, de modo que ela ficasse vazia para que pudesse conversar a sós.


-Professor?- Chamou, timidamente.


-Sim, srta…


-Fuchs, senhor. Katherine Fuchs. Eu estaria me perguntando se o senhor por um mero acaso teria conhecido minha tia, Morgan Fuchs?


-E por que eu a deveria ter conhecido?


-Podemos dizer que os dois tinham amigos em comum, senhor.


-Lamento informar-lhe que isso não é de sua conta, srta. Fuchs. Agora, dirija-se imediatamente para sua próxima aula.


Ela agradeceu a atenção e saiu da sala rapidamente. Sentiu que o professor escondia alguma coisa dela.


“Eu o conheço”, disse Morgan, em sua mente. “Só não consigo me lembrar de onde. Mas sei que ele era importante.”


“Maaaas, para infelicidade geral, ele não se lembra de você. Parece que você não era tão importante assim então.”


Morgan não respondeu. Sumiu pelo resto da semana, e Katherine não se importo nem um pouco.

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