Capitulo 4



Harry estava sentado, rindo, ouvindo uma piada de Bob, seu novo “pai”.
Ao ver o amor de sua vida ali vivo, rindo e na sua frente. Hermione entrou em choque, os seus olhos encheram de lágrimas, a sua visão ficou curva, seu coração começou a disparar e as pernas ficaram bambas.... O Bruxo por reflexo vira para frente e na hora reconhece. Era aquela a moça da foto, só que ainda mais linda e com uma feição chocada. Ele sente uma louca vontade de abraçá-la, seu coração dispara... Foi só ELE olhar para ela, que ela acabou desmaiando.
- Meu Deus do céu! - Exclama Dora preocupada. Na hora Harry sai correndo até a bruxa, a envolvendo com os braços, e mexendo no rosto dela mais do que preocupado e aflito.
- Por Merlim Acorda! - Harry nem nota que falou Merlim, aliás, ninguém nota. Bob corre para pegar água. Assim que ele chega com a água o eterno menino-que-sobreviveu abra a água, derrama um pouco na sua mão e coloca na nunca da mulher e nos pulsos, e murmura aflito:
- Não me deixa, porfavor.
- Vou chamar a ambulância...
– antes de Dora completar a frase, Hermione começa a reagir, abrindo os olhos lentamente. Ao abrir os olhos e ver que estava denovo nos braços do seu Harry, as lágrimas chegam, mas ela olha assustada e surpresa, além de emocionada.
- Você tá bem? - Harry pergunta aflito, mas com um olhar carinhoso que nem percebia que tinha.
- você....
- Calma, calma, respira fundo, relaxa....
- Você voltou?
– ele a olha confuso e ela pergunta:
- Você tá mesmo vivo?
- Isso eu tô.
– sorrindo um pouco apesar da confusão e de ainda estar preocupado. Ela fica olhando para ele encantada, porém ainda em choque. E Ele:
- Quer beber um pouco de água? – mas ela só conseguia chorar. E Ele sente uma imensa necessidade de abraçá-la, e dentro de si algo lhe falava que ele sentia falta dela. Então ele a abraça ainda mais, já que já estava envolvendo ela. Ela se deixa ser abraçada, também o envolvendo com os braços. Ela chorava. Quando eles se separam ela olha pra ele tentando se recompor:
- Isso só pode ser um sonho...
- Não é! Fica calma tá bom?
- Eu vou tentar... preciso avisar o Ron...
- Quem é Ron? Seu marido, namorado?
- O Ron meu o quê?!
- Hermione chocada e depois se lembra do que a senhora tinha lê falado “ele acordou, só que sem memória”, então ela fala:
- Você não se lembra de nada mesmo?
- Lembrei do seu nome assim que vi a sua foto.
- Então eu sou uma estranha, uma louca que chora por você, pra você...
- Não! Eu sinto que você é especial. Você me conhece então?
- Claro! Quer dizer, é conheço.
– ela ainda mal acreditava que falava com ele.
- Você achou que eu tava morto, né?
- Todo mundo achava. Mas... mas eu as vezes sentia que não, mas achava loucura. Merlim! Harry é você!
- ela boba.
- Meu nome é Harry?
- Nem do seu nome você se lembra?
- Não.
– o bruxo desanimado. E Bob fala:
- Ele só se lembrou do seu nome mesmo. – agora ela se lembra das duas pessoas que ajudaram Harry, limpa as suas lágrimas e se levanta sem jeito, e Harry a ajuda.
- Prazer... – a bruxa resolve se apresentar para Harry também, afinal, ele não sabia quem era ela direito.
- ... Prazer, me chamo Hermione Granger. Sou... sou a melhor amiga do Harry, dês de criança.
- Melhor amiga? - Harry pergunta, se sentindo desapontado, ele sentia que era mais que isso, mas as vezes era só impressão.
- É! Junto com o Ron! - Hermione responde o “é” rapidamente e logo fala de Ron.
- Então esse tal Ron só é amigo, não é nada a mais seu?
- O Ron! Por favor, não! Eu já teria enlouquecido!
- E a família dele?
– Dora. E Hermione olha triste.
- Os pais dele morreram quando ele tinha um ano, foram mortos na verdade. Foi criado pelos tios que maltratavam e escravizavam praticamente ele. Quando ele foi pra nossa escola aos 11 anos, que é uma espécie de... de colégio interno. Lá ele se sentiu em casa. Ele tem muitos amigos, todos amam ele, era como a família do Harry.
- Tadinho... mas que bom, que ele tem vocês, os amigos. – Dora.
- E Como eu vim parar aqui na Itália?
- Não sei! É... é uma longa história. Mas assim que você desapareceu, procuram e nada. E Já achavam que... enfim.
- Ele é da Inglaterra mesmo?
- Sim senhor! Ele é!
- Ah que horror, esquecemos de nos apresentar. Sou Dora Pirazza, e esse é o meu marido Bob Pirazza.
- Prazer.
– Hermione sorrindo e continua:
- Eu agradeço muito por vocês estarem cuidando dele há tanto tempo! Ele é muito importante pra muita gente!
- Pra você eu sou?
- Harry nem sabe da onde surgiu aquela pergunta. Surpreendendo todo mundo, até
a si mesmo. Hermione sorri, apesar de também surpresa.
- Claro que é! Você nem sabe o quanto. Mas... tirando a memória, você se sente bem?
- É me sinto! Mas é péssimo ficar assim!
- Nós vamos falar com o Dumbledore, vamos resolver isso! Prometo!
- Dumble... quem?
- Dumbledore! Depois você vai conhecer ele!
– o celular dela toca, ela atende.
- Alô??Oi Kate!Tô normal porque?Você pode ser a minha chefe, mas eu preciso voltar essa semana, mas juro que tô muito mais... mais alegre.O Importante foi a semana de moda, não preciso ficar....Tá, nos vemos ai, até!
- Trabalho? - Dora.
- É! A Minha supervisora insiste que eu tinha que descansar, mas já descansei!
- Foi uma sorte te encontrar! - Dora.
- E olha que eu nem viria pra cá! Mas resolvi vir por causa do “Romeu e Julieta” e por causa da minha supervisora que tava me obrigando praticamente a tirar fotos dos lugares turísticos, pra provar que eu tava passeando.
- Legal a sua supervisora! – brinca Bob.
- É Mesmo! Tá quieto Harry...
- Eu queria me lembrar de mais coisa. Eu fico tentando, tentando...

- Vai dar tudo certo Potter! Sem essa mente negativa! - Mione em um falso tom mandão, bem humorada agora, ele ri, e Dora pergunta:
- Potter?
- Ele se chama Harry Potter, ou melhor, Harry James Potter.
- Gostei! - Dora sorrindo.

Os quatro seguem juntos passeando, até que Harry fala:
- Eu... Vocês levam mal se eu quiser voltar com a Hermione? Se ela quiser é claro...
- Claro que eu quero.
- O Melhor pra você é ir junto com ela, fazer mais exames na Inglaterra, conviver com os seus amigos denovo. Mas não se esqueça de nós!
- Claro que não esqueço!


Já de noite Hermione embarca de volta e com Harry. Algo que ela nunca imaginava que um dia ia acontecer. O Bruxo estava bem cansado, mas queria aproveitar estar só com ela e perguntar mais coisas durante o vôo.
- Éramos aqueles amigos muito próximos né?
- Muito!
- Eu imaginei porque, quando você desmaiou eu quase morri de tanta preocupação. Eu... eu já sinto um carinho tão grande, mas tão grande por você.
- É... eu preciso te contar algumas coisas doidas.
– ela muda de assunto logo. Não falaria pra ele do namoro secreto que viviam, um namoro que só os dois sabiam, agora só ela saberia. Ela não queria pressioná-lo contando aquilo tudo.
- Somos casados?
- nós? Não.
– a morena sem jeito.
- O Quê é?
- Você é um bruxo!
- QUÊ?!
- Fala baixo...
- Eu sou um o quê?
- Harry falando bem baixo, como ela.
- um bruxo. Aquele pedaço de madeira com você, é a sua varinha mágica.
- você tá bem?
- Eu tô falando a verdade! Olha, eu também sou uma bruxa! Todos os nossos amigos são! Só que eu por ser filha de trouxas, ou seja não-bruxos, eu convivo bem entre eles.
- Só pode ser brincadeira...
- Você é como um herói no mundo bruxo! E só você podia vencer um bruxo poderoso, um assassino que era a maldade em pessoa! E Venceu, mas sumiu depois...
- Isso é muito doido, eu não sei...

- Eu falei que era doido. Mas juro que é verdade. Por Exemplo,... – ela pega a varinha, com cuidado para ninguém ver. Harry arregala os olhos assustado. Ela faz um sinal pra ele ficar calmo. Ela pega uma folha de sua pasta e rasga. E com varinha, deixa a folha inteira denovo. O Moreno olha bobo.
- Tá vendo? Isso é só uma coisa boba de muitas que podemos fazer! Especialmente você Harry! A Escola que estudamos, era bruxa...
- Nossa, muita informação! Somos bruxos mas não imortais?
- Imortais não! Mas existem grandes bruxos com mais de 300 anos.

Eles conversaram um pouco sobre o mundo bruxo, com ela praticamente explicando como é aquele mundo, e contando um pouco sobre Voldemort e a guerra. Mas sem entrar muito sobre a amizade deles, muito menos sobre o namoro. Uma hora o sono chegou para os dois, que pararam de falar para tentar dormir. Hermione foi a primeira a pegar no sono. O Moreno admirava a bela bruxa dormir tranqüilamente. “Ela é tão linda, tão divertida, parece gostar tanto de mim, é tão paciente, atenciosa... perfeita... Para! Para! Ela é a sua melhor amiga! Tá certo que você não se lembra, mas não prejudica ainda mais as coisas ficando apaixonadinho por ela!” Lutando com os pensamentos e observando Hermione, Harry também pega no sono.

Quase na hora de pousar Hermione acorda... tinha acabado de dormir, já que o vôo não é muito longo. Ela olha para o lado imediatamente e sorri vendo que não era um sonho, o seu “menino” tinha voltado e estava perto dela. Não se lembrava de nada, mas pelo menos estava lá “E ELE VAI SE RECUPERAR!” pensava. Ela não agüenta e mexe nos cabelos do bruxo. Realmente parecia um sonho. Ele acorda com aquele carinho suave e sorri na hora, Hermione até acha que ele recobrou a consciência:
- Desculpa te acordar. É... ta tudo bem?
- Amei acordar assim, mas tô bem. Apesar de tudo né...
- Oh... É... De qualquer forma foi bom você acordar, jajá pousamos.
- Que bom. Você avisou os seus... Digo, os nossos amigos?
- Não. Vai ser uma surpresa!
- Você quer matar eles por acaso?
- ele rindo, arrancando risadas dela também.
- Eles vão ficar muito surpresos, mas vão ficar muito felizes também!
- É bom saber que eu sou... sou assim...
- amado? Querido? É Harry e você é muito!
- Mas eles vão se decepcionar.
- Porque?
- Por que quem vai voltar é um Harry estranho pra eles, não vai ser o amigo deles.
- Não fala isso! Eles vão entender, e vão te ajudar! Todos acham que você morreu! Imagina como vai ser maravilhoso...
- Você é maravilhosa e não quer me deixar mal. Mas eu sei que vai ser decepcionante. Aliás, até você se decepcionou...
- Eu? Você não entende! Pra mim você nem vivo estava, esses anos pra mim foram horríveis! Quando eu te vi eu... Eu tive a minha vida de volta!
- Mas...
- Você se lembrou do meu nome... Isso já é um privilégio pra mim!
- E Eu realmente gosto de você.
- Melhor ainda pra mim então! -
a morena em um tom divertido. Anunciam para os passageiros apertarem os cintos. E eles apertam, estavam pousando em Londres.
- Assim que chegarmos na minha casa, você vai descansar bem porque depois você vai reencontrar... É... Conhecer, todos os nossos amigos! Eles vão pirar!
- Eu não preciso descansar! Dormi muito em anos! -
Você entendeu...
- Mas eu não preciso mesmo Hermione. Eu Quero logo conhecer as pessoas, talvez assim, eu me lembre do meu passado, pelo menos alguma coisa.
- Tem certeza? Eu posso falar com eles mais tarde...
- Eu tenho. Só se você queria descansar, ai sim...
- Não, não! Eu não preciso! Eu não vejo a hora de contar tudo pro pessoal!
- diz a bruxa sorrindo e complementa num tom de “sabichona” mas engraçada:
- Eu vou falar pra eles: Viu como não era loucura? Viu como eu sei das coisas? – ele olhava encantado para ela, sorrindo meio bobo. “Ah não, isso não é bom... você sempre foi só o amigo dela, agora não inventa moda” Harry pensava. Enquanto isso, eles estavam chegando na porta de saída do aeroporto e ela chama um táxi, e logo eles entram. Ele via Londres pela janela, cinzenta, mas linda e encantadora Londres. E Hermione nota que ele tanto observava e fala sorrindo:
- Bem vindo a Londres! Bem vindo a sua casa Senhor Potter!
- Muito obrigado Senhorita Granger.
– o moreno diz sorrindo, no mesmo tom. Ela ri, estava bem e feliz em tê-lo de volta.

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