- Chapitre Unique;



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Especial de Natal
Por Julie Padfoot




Lily Evans se sentou animadamente no tapete vermelho do Salão Comunal e admirou seu trabalho. A árvore estava majestosa num canto, com todos os seus enfeites, como presentes em miniatura, alguns papais-noéis igualmente em miniatura, cada um em uma pose diferente, as bolas vermelhas, verdes e douradas e finalmente a grande e bela estrela dourada no topo da arvore.

Lily sorriu. Quando era pequena, costumava colocar a estrela na arvore de Natal sozinha, já que sua irmã, Petúnia, sempre estava emburrada em um canto resmungando sobre o porquê de Lily sempre colocar a estrela sozinha. Mas Lily nunca ligava; havia desistido de convidar a irmã para ajudá-la, afinal, nos primeiros dois natais que Petúnia recusara-se a colocar a estrela, Lily pedia a sua mãe para fazer isso com ela. Então virou tradição.

Marlene McKinnon entrou afobada no Salão Comunal, fazendo Lily virar a cabeça para a porta levemente. Lily sorriu para a amiga, que retribuiu seu sorriso com outro radiante. Marlene sempre fora muito alegre e divertida. Hoje parecia ainda mais. A garota feio correndo até o tapete onde Lily se acomodara tão confortavelmente e se sentou ao seu lado com um brilho esquisito no olhar.

- Oi – cumprimentou Lily com um sorriso de canto.

- Olá – disse Marlene, com outro sorriso, este, mais largo. – Como foi ficar aqui montando a arvore enquanto a gente jogava Quadribol?

- Muito divertido – debochou. – É melhor montar uma arvore sozinha do que jogar Quadribol com o James e o Sirius.

Marlene riu.

- Foi divertido mesmo. – insistiu ela. – Eu e Emmeline ganhamos de Sirius e James de 200 a 150! – exclamou exultante.

Lily revirou os olhos.

- Você só revira os olhos porque não sabe jogar Quadribol – debochou Marlene, parecendo se tocar de alguma coisa. Então se curvou e tirou suas botas sujas e as jogou para o lado, esticando as pernas. – Ufa, essas botas são quentes demais.

Lily riu.

- Onde estão Emmy, Dorcas e Remus? – perguntou.

- Emmy e Dorcas foram ao vestiário, e o Remus deve estar com o Sirius e o James – Marlene deu de ombros. – Eu preciso de um banho.

- Precisa mesmo – riu-se Lily, recebendo um tapa na cabeça. – Ei! – exclamou indignada.

Marlene riu de novo e se esquivou dos tapas de Lily, dançando alegremente até o dormitório. Subiu as escadas e rapidamente fechou a porta. Lily sorriu. Marlene parecia alegre demais. Talvez não fosse só por causa do jogo. Deve ter algo a ver com o Sirius.

Lily se levantou e foi até ‘sua’ arvore de Natal, admirando a estrela dourada muito brilhante no topo. Desceu o olhar brevemente, que pousou numa das bolas verde-esmeralda e ela acabou por notar algo diferente na bola. Se aproximou cautelosamente da arvore, sem fazer barulho e quando a ponta de seus dedos gelados tocou o galho da arvore onde a bola estava pendurada, ela escorregou e com um baque de vidro quebrando, se espatifou no chão.

A boca de Lily se abriu de espanto. As bolas que ela colocava em sua arvore eram sempre de plástico, ou eram enfeitiçadas para não quebrarem. Agora ela sabia o que tinha de diferente na bola; parecia guardar algo dentro dela. Ela se abaixou no chão para juntá-la, e com cuidado, afastou os cacos verde-esmeralda para o lado. Ao tirar a maior parte da bola do chão, percebeu um pergaminho cuidadosamente dobrado no chão.

Ela começou a ficar muito curiosa. Muito curiosa mesmo. Então rapidamente, juntou o pergaminho dobrado e o fechou em sua mão esquerda; com a direita, sacou sua varinha do cós de seus jeans e murmurou um feitiço para limpar os cacos de vidro. E finalmente pôde abrir o pergaminho.

Lá tinham quatro palavras, escritas em uma caligrafia elegante:

Salão Principal de Hogwarts.


As sobrancelhas ruivas de Lily se ergueram bastante. Quem será que queria levá-la ao Salão Principal? O que queria lá? Pra quê queria que ela fosse lá? Apesar de a cautela ter tomado conta dela, a curiosidade estava falando ainda mais alto.

Lily se levantou e olhou a sua volta. Se ouvisse com atenção, poderia escutar o barulho do chuveiro parando lá em cima. Marlene já tinha tomado seu banho, e estava provavelmente se vestindo. Lily hesitou, cogitando a possibilidade de contar à amiga sobre o tal pergaminho misterioso; mas não foi lá.

Talvez fosse só uma coincidência, mas se não, Lily tinha achado o pergaminho sozinha, então, deveria ir sozinha. Até que ela confiava em suas habilidades de defesa; conseguiria lançar uma azaração para rebater Bicho-Papão antes mesmo da pessoa que a mandou isso se mexer.

E, confiando nisso, Lily mudou de direção, indo até a saída calmamente, apesar de estar quase tendo uma verdadeira síncope. Passou pelo retrato da Mulher Gorda e continuou indo, descendo as escadarias cautelosamente, temendo ser surpreendida e chegou até o Salão Principal afobada.

Estava completamente vazio, por incrível que pareça. Lily se sentia feliz sozinha, apesar da decoração de Natal ser um dos motivos mais óbvios disso. O Salão estava decorado lindamente, com longas e enfeitadas arvores de Natal ao longo das paredes, cada uma próxima de uma mesa das Casas da escola. Lily olhou tudo maravilhada, caminhando até a mesa da Gryffindor.

Olhou a sua volta, com uma ruga de interrogação na testa. Não cogitou a possibilidade de ter errado o lugar: esse era o único Salão Principal em Hogwarts, não existia outro. E alem do mais, Lily sabia ler extremamente bem. Mesmo assim, retirou o pergaminho do bolso de sua jeans.

Salão Principal de Hogwarts.


Não havia erros.

Exceto um, oculto até então.

Lily observou que a terceira letra, l, da palavra ‘‘Salão’’ estava mais destacada, como se a intenção da pessoa fosse deixá-la em negrito. Arregalou os olhos. Que estranho, pensou.

Então Lily viu outra coisa. Outra coisa que tinha a forma parecida com um outro pergaminho, colocada cuidadosamente entre uma linha que dividia a longa mesa da Gryffindor em duas, apesar de nunca ter atrapalhado os estudantes antes. Ela imediatamente puxou o pergaminho daquele vão e o desdobrou com o coração aos pulos.

A mesma caligrafia elegante a encarava da pagina.

Jardins de Hogwarts.


Lily sorriu triunfante para o pergaminho. A mesma negritude ainda estava lá, agora na letra i, mas Lily não fazia idéia do que significava aquilo. Levantou-se num pulo e correu sem fazer barulho encima de suas sapatilhas e abriu os portões de Carvalho com sua delicada força, as fechando delicadamente atrás de si logo depois. Estancou ao perceber que alguém já tinha passado pelas portas.

Mas então ralhou consigo mesma, estava ficando paranóica! Era claro que abriram antes dela, senão como o bilhete chegara lá fora? Porem, por precaução, sacou sua varinha do cós de seus jeans e a escondeu dentro da manga de seu agasalho preto. Abraçou-se e seguiu em frente mais um pouco.

Os jardins de Hogwarts eram a coisa mais linda da escola. No verão, os gramados pareciam verde esmeralda da cor dos olhos de Lily, e quando o sol batia neles, ficavam em um tom repentinamente mais claro e convidativo. As arvores eram igualmente belas e frondosas, onde alguém sempre sobe e desce com algumas maçãs.

Porém, hoje não tinham folhas. Era inverno, afinal de contas.

Lily adorava os jardins, e adorava também molhar os pés no lago que agora estava congelado. Sorriu ao se lembrar de uma pequena aventura com um ringue de patinação aos seus sete anos, junto com seus pais. Era uma lembrança engraçada, onde ela ainda ria de si mesma: caíra de bunda no chão, e saíra deslizando gelo abaixo de bunda colada lá mesmo.

Soltou uma risada baixinha e procurou à sua volta algum outro bilhete. Porém, olhando nos galhos das arvores que ela já conseguia subir muito bem, viu apenas um embrulho vermelho com uma estampa bonita do papel de presente, enlaçado com uma fita dourada, posicionado de uma forma esquisita entre os galhos da arvore.

Ela ficou na ponta dos pés para pegar o pacote dos galhos da arvore, e com curiosidade, sentou-se em baixo da mesma e puxou delicadamente o laço dourado para desatá-lo do nó. Quando tirou todo o papel de presente, viu que lá dentro tinha um mini Papai Noel.

- Que bonitinho – sussurrou Lily, passando a ponta dos dedos pela barba do bonequinho.

Um ruído vindo da Floresta Proibida à fez sobressaltar-se. Tocou automaticamente a varinha escondida na manga de seu agasalho e isso a fez sentir-se mais segura. Tornou a olhar o Papai Noel em suas mãos geladas e o abraçou, não sabendo ao certo porque fez isso.

Então sentiu uma coisa debaixo da camiseta do pequeno Papai Noel. Era mais um bilhete. Com um sorriso o pegou e deixou o pequeno bonequinho em uma de suas pernas, e assoprando as mãos para esquentá-las, finalmente abriu o pergaminho. Esse estava um pouco mais perfumado.

Olhe para cima, Lily.


Ela notou que o L de seu nome agora se destacava. Ainda não sabia o que queriam dizer essas letras em destaque, porém...

Lily fez o que o bilhete mandava. Viu apenas os galhos sem folhas da sua arvore, mas conseguiu enxergar alguma coisa brilhando por detrás deles. Eram as estrelas. Estrelas belas e magníficas que brilhavam inexplicavelmente. E também flocos de neve. Flocos de neve brancos e quase tão delicados quanto o boneco que ela tinha ganhado.

A ruiva sorriu. Desejou que James estivesse lá com ela pra ver aquilo. James, quem tinha agüentado-a pacientemente, mesmo que ela quase nunca falasse nada sobre seus sentimentos nem com Marlene e Emmeline, suas melhores amigas. James, que de uns tempos pra cá tem se tornado perigosamente querido pra Lily. James, o garoto que Lily amava.

Lily sorriu de novo, mais tristemente. Só Deus sabia o quanto ela se arrependia de ter sido um traste com ele todo esse tempo. Até mais do que ele merecia. Lily apertou o Papai Noel em seus braços, imaginando que era James. Queria poder acreditar que os desejos feitos às estrelas se realizavam.

Então ela ouviu alguma coisa. Não vinha da Floresta Proibida, e também não vinha da arvore; poderia ser algum animal ou algo assim. Era uma melodia. Uma melodia muito bonitinha e natalina, vinda de um grupo de crianças iluminado pela luz prateada do luar. Eram apenas seis criancinhas, que pareciam ser do primeiro ano.

Lily lembrava-se com clareza em demasia quando ela, James, Marlene, Sirius, Emmeline e Remus foram supostamente sorteados para cantarem esse coro natalino. Ela teve que ficar do lado de James. Perdera a conta de quantos beliscões eles trocaram às escondidas. Ela não acreditava mais em Papai Noel, então naquele Natal não se preocupara em ser boazinha como nos outros.

As memórias foram se apagando ao som da canção que eles cantavam. Decidindo pegar tudo o que tinha achado, Lily colocou os três bilhetes no bolso de sua calça jeans, colocou o bonequinho na caixa de presentes e saiu de lá, indo para o Castelo. Hesitou à porta e olhou pro céu novamente.

As estrelas piscaram pra ela lá de cima. A música ressoava em seus ouvidos. Ainda desejava que James estivesse lá com ela.

Abriu as portas, de Carvalho, se deparando com alguma coisa lá. Outro daqueles bilhetes esquisitos! Lily sorriu sozinha e este bilhete, manteve em suas mãos até que o ligeiro fluxo de alunos que saíram para ver os flocos de neve cair sair.

Então abriu o quarto bilhete.

Bandeira da Gryffindor.


A bandeira da Gryffindor geralmente tinha três réplicas: uma ficava atrás da mesa da Casa, no Salão Principal, só que Lily sabia que não estava lá, por causa das decorações de Natal e estavam todos de férias; a segunda ficava no Salão Comunal, só que Lily tinha a tirado de lá, porque ficava no exato lugar onde queria por sua arvore e a terceira ficava na escada do sétimo andar, uma espécie de dominação que Sirius tinha feito.

Lily ainda lembrava-se do dia em que ele aparecera com uma pena, um tinteiro obrigando todo mundo a assinar seu nome na tal bandeira. No fim, até a professora Minerva e o professor Dumbledore assinaram.

A terceira era a única que estava no seu devido lugar. Lily quase deu um tapa em si mesma; não era possível que não tivesse prestado atenção na bandeira. Aí se lembrou que o primeiro bilhete dizia ‘Salão Principal’ não ‘Bandeira’. Aí relaxou e tornou a subir as escadas.

Quando subiu tudo aquilo, num ritmo calmo, abraçando seu presente para não ficar ansiosa nem suada, viu que a bandeira estava lá, sim. Relaxou novamente e sorriu para a bandeira de sua Casa e as assinaturas de todo mundo nela. Seu nome estava meio destacado porque Sirius tinha a obrigado num momento de pressa – ela estava louca pra ir ao banheiro – então, enfurecida, assinou ‘L I L Y E V A N S’ e correu desesperada pro banheiro.

Alguma coisa pareceu estalar na cabeça de Lily. Então, num frenesi, pegou os quatro bilhetes e os deixou abertos em ordem descansando na bandeira.

Salão Principal de Hogwarts.

Jardins de Hogwarts.

Olhe para cima, Lily.

Bandeira da Gryffindor.


O que as letras em negrito tinham em comum?

Elas eram seu nome. L, no primeiro bilhete; I, no segundo; L novamente, no terceiro; e Y, no quarto. Lily estava maravilhada. Quem tinha feito isso deveria ter feito com muito carinho. Ela sorriu para os bilhetes, os colocando dobrados de volta no bolso.

- Você gostou?

Lily congelou. Não de medo, mas porque era a voz de James. A voz que ela queria ouvir. Parecia surreal que alguém estivesse realizando um desejo seu. As estrelas? Lily sorriu e se virou para o garoto.

James sempre fora lindo. Os seus olhos castanho-esverdeados nunca perderam o brilho, apesar dos óculos. E os cabelos despenteados sempre foram um charme extremamente irritante na opinião de Lily. Era alto, magro e elegante, com toda a sua altura isso era um feito. Trazia um sorriso carinhoso nos lábios finos.

Lily apenas afirmou, se recostando na parede antes que precisasse se apoiar em alguma coisa. O gesto era pra ser casual. Lily torceu para que tenha funcionado. Então foi aí que James se aproximou um passo dela. Ele se abraçou de frio. Lily fez o mesmo; até então não tinha percebido que estava congelando.

- Feliz Natal – desejou Lily com a voz rouca por falta de uso. Pigarreou.

James sorriu.

– Pra você também.

Lily retribuiu o sorriso de James verdadeiramente.

- O que houve? – perguntou James. Aproximou-se mais, ficando a alguns centímetros de Lily. – Você está mais pálida do que o normal.

- Ah, nada. – Lily ficou na duvida entre contar ou não contar a James.

James sorriu. Então estendeu a mão e segurou as de Lily.

- Fui eu, Lily. – disse ele simplesmente.

Lily não soltou suas mãos das dele. Apesar do frio, estavam quentes. James era quente; aconchegante, ela imaginava. Mas ela não entendeu de imediato o que ele tinha dito. Inclinou sua cabeça pro lado, e o encarou com uma ruga entre suas sobrancelhas?

- Você? – perguntou ela. – Você o quê?

- Eu que mandei os bilhetes. – James sorriu de novo. Mas o sorriso escorregou pela sua face. – Não fique brava. – pediu.

- Não estou brava. – e era verdade: Lily estava maravilhada. Como James sabia do seu trajeto? Ele pensara em tudo. Até nas letras em negrito que formavam seu nome. – Estou surpresa.

James encostou Lily na parede e a abraçou; Lily se deixou ser abraçada. Envolveu a cintura de James com seus braços, absorvendo um pouco do calor que ele emanava e pousou a cabeça em seu peito.

- Como você sabia? – perguntou ela, curiosa.

- Sabia o que? – Lily sentiu James pousar seu rosto no cabelo dela, e inspirar um pouco.

- Aonde eu ia, aonde eu ia ficar sentada, sem falar no bilhete dentro da bola de enfeite, e também como você colocou no vão da mesa, e do lado de fora da porta... – Lily ia falando rapidamente, ávida para despejar tudo e saber como ele tinha feito aquilo.

- Calma, Lily. – James sorriu. – Eu te conheço, era obvio, um feitiço me ajudou, separando um pouco as mesas e colocando o bilhete lá, eu sabia que você ia ver...

- E o meu nome nos bilhetes. – os olhos de Lily faiscaram.

- Ah, aquilo. – James ficou mais quente.

- Foi lindo, James. – os olhos de Lily faiscaram novamente.

James colocou sua mão no queixo de Lily, o levantando pra cima. Olhou dentro deles e se aproximou dela.

- Eu queria conseguir prever seus atos pelo menos uma vez – murmurou ele.

- Você sempre consegue. – ela disse de volta, com um sorriso no canto de seus lábios.

James sorriu de novo, antes de a beijar.




×





N/A: Hey :D
Tudo bem? Comigo ‘tá tudo bem sim, valeu. Twilight-Movie, foi legalzinho; eu gostei mais do livro, caso alguém queira saber, UHAUAHAU.
Sobre a fic, eu acho que tudo ficou claro. A idéia era transmitir o amor e a paz do Natal, mas não sei se eu consegui. O titulo ficou mesmo enorme, como eu tinha dito, mas eu não consegui pensar em outro melhor. Alias, o meu especial de Natal não ia ser assim, ia ser outro (?), um tal de Hottest Santa, J/L ainda.
Não que vocês queiram saber disso, UAHUAHAUHAA.
Brigada a; Mariana Radcliffe, » luxúria black cullen (!), Ash Malfoy, math e. gomez -, ‘ Nessynhaáh Girl -, CedricoDiggory, Nathália Krein e Joy_.

Bem, Feliz Natal, gente. Adorão vocês (L).

Julie Padfoot QUEM MAIS, DROGA? ¬¬
2O.12.O8; 18h, 42m, 4Os.


P.S. chapitre unique – capítulo único em francês, chique benhê.
P.P.S. esqueci o que eu ia falar nesse P.P.S, mas era alguma coisa importante (?)
P.P.P.S. nem apareceu R/E, mate-me.
P.P.P.P.S. tchau, q

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