O presente especial



PhotobucketFic: O presente especial Photobucket
PhotobucketAutor: Robert’s Photobucket






Era uma manhã bastante tranqüila de início de Dezembro. Harry acordou e foi diretamente tomar café, queria aproveitar bastante aquele dia.
Estava distraído que nem reparou quando ouviram passos vindos da escada. Só percebeu quando Hermione o abraçou e deu um rápido beijo em seu pescoço.
- Oi meu amor! – se virou para poder olhá-la – Quer que eu prepare alguma coisa para você?
- Não precisa! – respondeu pegando uma maçã em cima da mesa.
- Tem certeza de que você só vai comer isso? – pareceu desconfiado – Se você não se alimentar direito vai acabar ficando doente.
- Não se preocupe, eu não estou com fome – explicou – Além disso, acordei um pouco enjoada hoje.
- Enjoada! – pareceu preocupado – Posso te preparar um chá agora mesmo. Vai se sentir bem melhor
- Não precisa! – agradeceu – Foi só um mal estar, já estou me sentindo melhor. Mas estava querendo evitar comer qualquer coisa pesada.
- Você quem sabe! – deu de ombros – Você sabe que eu só quero o seu bem.
- É claro que eu sei – riu dando um beijo rápido nos lábios dele – Me deixa ir, que já estou atrasada.
- Aonde você vai? – quis saber.
- Na casa dos meus pais – explicou – Hoje é o dia oficial da família Granger montar a árvore de natal. Minha mãe disse que eu precisava ir, não é só por que eu casei e me mudei que eu não faço mais parte da família.
- Ela tem razão! – concordou – É muito importante que você não deixe de ver os seus pais.
- Você não quer vir junto? – perguntou – Afinal, agora você também faz parte da família.
- Não obrigado! – sorriu – Combinei de ir até a Toca conversar com o Rony.
- Está bem! – deu um selinho no marido – Não vou chegar muito tarde e não se preocupe com o jantar, hoje é o meu dia de preparar.
- Está bem! – concordou – Eu te amo!
- Eu também! – falou antes de fechar a porta da cozinha.
O moreno terminou de tomar o café antes de sair de casa. Foi até um local seguro em que poderia aparatar e surgiu no meio do quintal da família Weasley, caminhou até a porta e Gina atendeu.
- Oi Harry! – ela disse o abraçando – Que surpresa!
- Eu que digo isso – completou – Pensei que ainda estivesse em Hogwarts.
- Cheguei em casa ontem! – respondeu – Mas o que te traz aqui?
- Vim conversar com Rony! – avisou – Ele está?
- Foi ao Beco Diagonal fazer compras – suspirou pesadamente – Saiu de casa bem cedo.
- Entendo – suspirou pesadamente, sabia como o amigo sempre gostou do natal – Mas não tem problema, eu espero.
- Está bem! – deixou o amigo entrar na casa – Como está a Mione?
- Muito bem! – respondeu – Estamos cada dia mais felizes!
- Que maravilha! – sorriu com a notícia – Primeiramente eu achei que tivesse sido um grande erro vocês casarem tão cedo, mas agora vejo que está fazendo bem para os dois.
- Pode ter certeza! – concordou com a cabeça.
Nesse momento, viu uma mulher se aproximando deles.
- Harry! – abraçou o garoto com bastante força – Que bom te ver aqui!
- Oi, senhora Weasley! – disse quando conseguiu se afastar – Espero que não se importe de eu ficar aqui esperando o Rony.
- É claro que não me importo! – respondeu – E se precisar de alguma coisa é só me avisar.
- Agora que você já tem companhia! – a garota começou enquanto se levantava do sofá – Eu já vou indo.
- Também vai sair? – a senhora Weasley quis saber.
- Sim! – respondeu como se fosse a coisa mais natural do mundo – Eu e Luna combinamos de ir procurar emprego.
- Por que você vai trabalhar? – o de olhos verdes quis saber – Você ainda vai voltar para Hogwarts no inicio do ano.
- É só um emprego temporário, para as férias – explicou – E para juntar um pouco de dinheiro, estamos combinando isso desde o inicio do semestre letivo.
- Está bem! – concordou com a cabeça – Boa sorte.
- Obrigada! – disse antes de sair.
Cerca de meia hora se passou até que Rony, finalmente, chegou. Ele estava cheia de sacolas na mão.
- Oi cara! – se espantou ao ver o outro lá – Esqueci completamente que havíamos combinado aqui.
- Não tem problema – disse – Eu ficaria em casa a toa hoje mesmo.
- Está bem! – colocou as compras no chão – Pelo menos eu já comprei todos os presentes de natal que precisava.
- Espero que você realmente não se importe de eu não te comprar nada esse ano – disse suspirando pesadamente – Mas é que eu e Hermione estamos precisando economizar.
- Está tudo bem! – respondeu.
- Mas mesmo assim eu queria comprar alguma coisa para a Mione – explicou – É o nosso primeiro natal casados.
- Exatamente, ela já se casou com você – lembrou – Não precisa mais ficar fazendo surpresinhas.
- É claro que eu preciso – deu um tapa de leve no ombro do amigo – Hermione é a pessoa mais importante da minha vida, e quero que ela saiba disso sempre.
- Se você faz tanta questão! – deu de ombros – Eu posso te ajudar a encontrar alguma coisa.
- Claro que eu quero ajuda! – concordou – Para falar a verdade, eu ainda não sei exatamente o que vou comprar para ela.
- Podemos ir lá agora! – avisou – As lojas vão ficar abertas até mais tarde por causa do natal.
- Hoje não! – suspirou pesadamente – Você acabou de chegar de lá, já deve estar cansado de andar.
- Não há problema nenhum – respondeu – Sabe como eu sempre gostei de fazer compras de natal.
- Mas não precisamos ir hoje! – explicou – Ainda temos bastante tempo até o natal.
- Eu preferi não arriscar – falou – Nas vésperas do natal as lojas sempre enchem e, na maioria das vezes, não sobra quase nada.
- É verdade! – concordou com a cabeça.
Os dois amigos passaram o resto do dia conversando. Já estava de noite quando Harry chegou em casa, pensou que fosse encontrar a esposa, mas estava enganado.
Cinco minutos depois a morena chegou, estava com o rosto totalmente pálido e parecia estar muito preocupada.
- Desculpe-me a demora! – disse assim que o viu sentado vendo televisão – É que eu me senti um pouco enjoada e minha mãe achou melhor que eu esperasse um pouco para voltar.
- Tudo bem! – concordou – Mas tem certeza de que você já esta se sentindo melhor?
- É claro que eu estou! – concordou com a cabeça – Não se preocupe.
- Você não parece bem! – a segurou pelo rosto delicadamente.
- Estou sim! – respondeu se afastando um pouco – Você está com fome? Eu posso preparar alguma coisa bem rápida.
- Não se preocupe com o nosso jantar – completou – Podemos pedir uma pizza.
- É uma boa idéia – sorriu – Vai ligando enquanto eu tomo banho.
Um pouco depois que a pizza chegou, estavam sentados na mesa comendo.
- Sabe Mione! – ele começou parecendo um pouco receoso – Eu sei que a gente combinou de não comprar presente para ninguém nesse natal
- Exatamente! – concordou com a cabeça – Todo dinheiro que economizarmos é muito bem vindo.
- Mesmo assim! – continuou – Eu queria comprar uma coisa para você. Nada muito caro, só uma lembrança.
- Sabe que não precisa – explicou com um sorriso sem graça no rosto – Eu não me importo.
- Mas eu quero te dar um presente de natal – falou – Eu insisto.
- Está bem! – concordou por fim – Para falar a verdade, eu também tenho um presente para você.
- Sério? – espantou-se – E o que é?
- Você só vai saber no natal! – disse simplesmente – Não seja tão apressado.
- Está bem! – balançou a cabeça afirmativamente – Mas saiba que eu não vou conseguir dormir até o natal de tanta curiosidade.
Revirou os olhos e riu antes de voltar a comer.
A semana seguinte se passou calmamente, logo, chegou, finalmente, o outro final de semana. Harry estava no escritório lendo um livro quando o telefone tocou, saiu rapidamente para atender.
- Alô! – disse assim que retirou o aparelho do gancho.
- Harry! – ouviu a voz do amigo do outro lado da linha – Você está ocupado hoje?
- Não! – respondeu – Para falar a verdade estou sozinho em casa. A Mione saiu para dar uma volta.
- Certo! – falou – O que acha de irmos hoje comprar o presente da Mione?
- Hoje? – suspirou pesadamente – Para falar a verdade, eu estou um pouco cansado.
- Faltam menos de dez dias para o natal – lembrou – Daqui a pouco não vai mais dar tempo de achar nada.
- Pode ficar tranqüilo! – disse – Vai dar tempo.
- Você quem sabe! – falou por fim – Se precisar de mim, eu estou em casa. É só me telefonar.
- Pode deixar! – concordou.
Desligou o telefone e voltou para a sua leitura.
Enquanto isso, Hermione estava caminhando pelo parque bastante distraída.
- Mione! – ouviu a voz familiar.
Quando a morena se virou, viu Luna sentada em um banco em frente a um carrinho de bebê. Aproximou-se dela.
- Oi Luna! – sentou-se ao lado da amiga depois cumprimentá-la – Nunca imaginei te encontrar aqui.
- Eu estou trabalhando! – explicou – Estou adorando ser babá.
- Estou vendo! – sorriu observando – Mas deve dar bastante trabalho.
- Um pouco! – suspirou pesadamente – Por falar nisso você já contou ao Harry?
- Ainda não! – respondeu – Já disse que só vou falar com ele no natal.
- Você está apreensiva! – comentou – Já tinha reparado isso quando a gente conversou no domingo. A maioria das mulheres fica radiante com isso, mas você não estava assim.
- Não é isso! – explicou – Só acho que somo muito jovens. E, talvez, o Harry ache que ainda esteja muito cedo.
- O Harry te ama! – lembrou – Tenho certeza de que ele vai adorar a notícia.
- É o que eu espero! – suspirou pesadamente.
Nesse momento uma menina de, aparentemente cinco anos, saiu correndo em direção a elas.
- Tia Luna! – falou puxando a barra da blusa da loira – Eu quero tomar sorvete.
- Está bem! – se levantou – Mione! – se virou para a amiga – Você pode cuidar dele para mim. Assim você pode ir treinando.
- Claro! – concordou puxando o carrinho para perto de si. O bebê estava dormindo profundamente, seria bem fácil.
O tempo passou bastante rápido. A cada dia que passava, Harry inventava uma desculpa diferente para não ir comprar o presente, isso estava deixando o ruivo cansado. Finalmente, chegou o dia 24 de Dezembro.
- Bom dia Harry! – a garota chegou mais perto do marido para abraçá-lo.
- Oi Mione! – deu um rápido no topo da cabeça dela.
- Eu estava aqui pensando! – começou – Como está o meu presente de natal?
- Está muito bem! – isso o lembrou que já deveria ter ido comprar – Você vai vê-lo na hora certa.
- Está bem! – suspirou pesadamente – Ainda bem que já é véspera de natal.
- Véspera de natal! – se assustou.
- É! – balançou a cabeça afirmativamente – Eu fico com pena das pessoas que deixaram para comprar presente de última hora, as lojas devem estar deitada.
- É verdade! – concordou enquanto se levantava – Eu preciso sair!
- Aonde você vai? – ela quis saber também se levantando.
- Preciso ir até o ministério – avisou indo até o armário – Preciso assinar um relatório muito importante que eu deixei em cima da mesa.
- Está bem! – deu de ombros – Tenta não demorar muito, vamos jantar na casa dos meus pais hoje.
Não demorou muito para sair de casa. Aparatou diretamente no quintal da Toca.
- Bom você estar acordado! – disse assim que entrou no local e encontrou Rony sentado na mesa da cozinha – Precisamos ir!
- Posso saber para onde? – perguntou enquanto se levantava.
- Vamos até o Beco Diagonal – avisou – O natal é amanhã e eu não comprei o presente da Mione.
- Eu avisei! – comentou com um sorriso vitorioso no rosto – Mas você não quis ouvir.
- Não estou precisando de um sermão Rony! – olhou atravessado para o amigo – Vamos logo!
- Está bem! – suspirou pesadamente antes de subir para o seu quarto.
Saíram da casa e foram diretamente para o Caldeirão Furado e logo passaram para o Beco Diagonal. O local estava completamente lotado, era impossível dar um passo.
- O que vamos fazer agora! – o de olhos verdes parecia desesperado.
- Hoje é véspera de natal! – lembrou – É normal estar cheio assim.
- Por que todo mundo deixa para comprar os presentes no último dia? – parecia chocado.
- E você pode falar alguma coisa? – riu divertido.
- O jeito é irmos até um shopping trouxa! – sugeriu.
O outro garoto concordou antes de saírem do local.
- Ainda bem que está mais vazio! – comentou olhando para todos os lados – Vai ser melhor para fazermos compras.
Foram caminhando até que passaram em frente a uma livraria.
- O que acha de comprar um livro para ela? – Rony sugeriu – Tenho certeza de que a Mione vai adorar.
- Já comprei muito livros para ela – lembrou – Quero que seja uma coisa muito especial.
- Mas era muito mais simples! – lembrou – Assim não demoraríamos muito.
- Não se preocupe com isso! – avisou – Vamos ser rápidos.
Todas as lojas estavam praticamente vazias ou não eram muito boas. O moreno não conseguiu encontrar o presente ideal para Hermione.
- Acho que vou precisar mesmo ir até a livraria! – se conformou.
Revirou todas as estantes do local olhando, praticamente, olhando todos os livros.
- E então? – o ruivo perguntou algum tempo depois.
- Nada! – suspirou pesadamente caminhando para a saída da loja – A Mione tem todos esses livros. Sabe que ela tem uma biblioteca na casa dos pais dela.
- E o que você vai fazer? – quis saber.
- Vou ter que contar a verdade para a Mione! – respondeu desanimado – Sei que ela vai ficar chateada. Estava bastante feliz com esse presente.
- Tenho certeza de que ela não vai ficar com raiva – tentou tranqüilizá-lo – A Mione te ama!
Tentou entrar em casa sem fazer o menor barulho. Mas Hermione percebeu a sua chegada.
- Oi meu amor! – se aproximou e deu um selinho nela – Que bom que você chegou.
- Oi Mione! – respondeu suspirando pesadamente.
- O que houve? – parecia preocupada – Aconteceu algo?
- Não foi nada! – respondeu – Só estou um pouco cansado.
- Então tenta dormir um pouco! – sugeriu – Assim você vai estar bem para o jantar de hoje à noite.
- É uma boa idéia! – concordou antes de subir para o seu quarto.
Naquela noite Harry não conseguiu pregar o olho. Estava tentando descobrir a melhor maneira de contar a verdade para a esposa.
No dia seguinte, todos foram comemorar o natal na casa da família Weasley. Depois da ceia, fizeram a tradicional troca de presentes.
- Só está faltando o meu presente especial! – Hermione sussurrou no ouvido do moreno quando não havia mais nenhum presente embaixo da árvore – Onde está?
- É melhor irmos até lá fora! – pediu se levantando.
- Está bem! – concordou.
Caminharam até o jardim da casa e se sentaram em um banco que estava no meio do gramado.
- O que você quer falar comigo? – quis saber.
- Mione! – suspirou pesadamente enquanto criava coragem de falar – Eu não comprei o seu presente.
- Como não? – achou estranho – Você disse que já tinha comprado.
- Eu menti! – continuou – Perdi a noção do tempo e quando fui ver já era véspera de natal. Não consegui encontrar nada em um dia.
- Entendo! – comentou.
- Eu entendo se você ficar com muita raiva de mim! – não conseguia encará-la naquele momento – Você tem todos os motivos para isso.
- Não estou brava com você! – respondeu por fim.
- Não está? – espantou-se – Mas eu pensei que você estivesse esperando muito esse presente.
- Eu não me importo com presentes! – continuou – Pensei que você soubesse disso!
- Mas você estava falando tanto sobre isso! – lembrou.
- Eu estava só brincando! – riu levemente – Eu não preciso de presente de natal. O meu maior presente é você.
Beijaram-se profundamente durante algum tempo. Harry estava muito mais aliviado por ela ter entendido o seu problema.
- Já ia me esquecendo – ela falou depois que se separaram – Eu tenho um presente para você.
- E eu não comprei nada para você – voltou a se sentir culpado.
- Não gastei nada com esse presente – explicou – Mas acho que vamos precisar economizar um pouco mais de dinheiro nos próximos meses.
- Por quê? – ele quis saber.
- Eu estou grávida! – contou com um enorme sorriso no rosto – Eu sei que ainda é muito cedo, por não estarmos totalmente estabilizados. Mas eu fiquei muito feliz com a notícia e espero que você também esteja.
- É claro que eu fiquei feliz! – passou a mão pela barriga dela – Muito feliz.
- Sério! – tinha um sorriso enorme no rosto.
- É claro! – balançou a cabeça afirmativamente – Vamos ter um bebê! É o melhor presente de natal que eu já recebi na minha vida.
Ficaram naquele lugar por mais algum tempo fazendo milhões de planos. Essa história acabou tendo um final feliz para o jovem casal.

Fim





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