Com medo do pior





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Com medo do pior



Luna havia ficado pior ainda depois que Draco saiu, agora só passava imagens na sua cabeça dela sendo entregue a Greyback e Narcisa muito satisfeita com isso. Outra hora passou em sua cabeça uma subta lembrança de Harry,Rony, Hermione e Gina, todos sorrindo para ela. Ela não sabia se aquilo era normal ou era por Draco ter dito que sua sobrevivencia dependia dele, Luna não sabia se confiava ou não em Draco, mas qual escolha ela tinha? O único que poderia ajuda-la era Draco.

Um pouco depois de Draco ter saido ele voltou com uma expressão mais palida ainda, Luna agora havia ficado mais preocupada do que antes, e todos os momentos com AD passavam na sua cabeça como flash.

-Ele veio me buscar? – Luna perguntou em um tom baixo, olhando fixamente para Draco.

-Não. – Draco respondeu sentando-se em uma cadeira ao lado de Luna na janela. – Ninguem veio buscar voce. Eu apenas levei um susto por causa daquele imprestavel do Rabicho.

-Rabicho não é aquele que entregou James e Lilly, os pais de Harry a Voldemort?

-Sim, esse ai. – Draco respondeu. – Ele estava contando algo sobre pessoas que ajudam a traidores, minha tia já enlouqueceu um casal de sangues-puros por serem traidores... Eles eram...

-Os pais de Neville. – Luna falou com os olhos cheios de lagrimas. – Ela vai fazer o mesmo comigo, sabe? Tenho certeza!

-Não fará! – Draco falou em um tom confortante. – Ela não pode, não enquanto Mi Lord acreditar que você...

-Eu o que? – Luna perguntou fitando Draco.

-Enquanto achar que você é minha namorada. – Draco respondeu de uma vez, Luna o olhou com os olhos esbugalhados e Draco não falou nada.

-Mas... Eu não entendo! – Luna falou.

-Depois que eu disse que você não era minha namorada a ele, ele me mandou te trazer para cá. Contei a minha tia que você tendeu para o nosso lado, e que agora é minha namorada, disse que você era sangue-puro e que merecia uma chance de provar a sua lealdade a Mi Lord... bem... Agora quando ele voltar para cá você ira ter que contar tudo que sabe, ou fazer algo para provar que esta do nosso lado.

-Eu não estou. – Luna falou abismada. – Já disse que não vou ir para o seu lado NUNCA, alem do que isso é trair meus amigos, meu pai, no que eu acredito, trair o meu coração, a mim mesma.

-Acredite se você não fazer nada ele ira te matar. – Draco falou levantando, e Luna tambem.

-Que me mate! – Luna falou com naturalidade. – Sei que o fim dele está proximo, Harry vai acabar com ele e com tudo isso.

-Não acreditaria nisso se fosse voce. – Draco falou com arrogancia.

-Você não acredita em nada, só acredita que sai ganhando se ficar ao lado dele. Pra que você me prende aqui se o que importa pra você é satisfazer a ele? É mostrar ao seu valor a um assassino?

-Você não sabe nada sobre mim, sobre minha vida e muito menos sobre o por que eu faço isso, ok? – Draco falou irritado.

-Saberia se você me contasse.

-Eu não vou contar nada a você. – Draco falou se virando. – Nem sei por que venho aqui te ver.

-Porque você está sozinho! Igual a mim. – Luna falou tocando no ombro de Draco. – Eu sou prisioneira igual você, ou até pior.

-Não, você não sabe o que é ser um prisioneiro como eu sou. – Draco virou-se para Luna. – Talvez eu venha aqui por que voce de certa forma tras uma esperança perdida em todos dessa casa, até dos seus amigos lá. E talvez eu seja egoista o bastante para querer essa esperança só para mim. – Draco tocou o rosto de Luna com carinho.

-Se eu disesse que eu não sinto o chão agora, o que você diria? – Luna falou e Draco se aproximou seus labios do de Luna.

-Eu diria que o meu chão já sumiu a muito tempo. – Draco finalizou suas palavras e juntando seus labios nos de Luna selou um beijo que ele ou ela nunca haviam imaginado.

Ao passar algum tempo do beijo, Draco tomou a iniciativa de separar seus labios do de Luna. Ela sentiu um arrepio e abriu os olhos, Draco não estava mais lá, ela não teve tempo de dizer nada, a única coisa que viu foi ele fechar a porta e sumir.

Descendo as escadas de dois em dois degraus Draco estava ofegante, saiu pela porta da cozinha batendo tudo sem falar com ninguem, em frente do jardim havia um banco, ali Draco sentou e fitou o nada, respirando fundo.

“Eu não posso” – pensava. – “Não posso fazer isso com ela”

Draco abaixou sua cabeça, olhando para seus pés começou a chorar. Sim, Draco Malfoy estava chorando, e eram lagrimas pesadas, lagrimas de dor, talvez de arrependimento, ou talvez de pesar.

-Draco, meu filho? – Narcisa se aproximou de Draco e colocou sua mão no ombro de Draco, Draco imediatamente secou as lagrimas com a manga da blusa e sem olhar para sua mãe perguntou:

-O que quer?

-Queria saber por que você está chorando, não é por causa daquela garota lá encima, não é? – Narcisa falou com desprezo.

-Claro que não! – Draco respondeu com rispidez. – Acha mesmo que eu vou ligar para aquela pirralha lá encima?

-Só quero que se lembre que nós temos um plano, e devemos segui-lo, entendeu? – Narcisa falou diretamente para Draco. – Nossa familia está cada vez com menos creditos com o Lord das Trevas, seja lá o que passe pela sua cabeça Draco, por favor, cumpra o plano, está bem?

-Sim mãe. – Draco respondeu fingindo não se eimportar. – Vou seguir o plano como combinado.

-Ótimo. Agora entre, não quero que fique aqui fora. – Narcisa empurrou o filho para dentro e Draco entrou sem dizer nada, subiu as escadas e ao chegar na frente do seu quarto respirou fundo e entrou.

-Lovegood? – Draco perguntou não vendo a garota. – Lovegood? – ninguem respondeu.

-Filho. – Narcisa estava atras dele. – A garota foi levada para baixo, houve uma mudança nos planos. Potter foi visto na casa da garota, o pai da traidora quer tanto a filha de volta que entregou o moleque, mas ele ainda não foi capturado, por isso temos que amedrontar o pai dela deixando a filha nas piores condiçoes.

-Mas mãe... – Draco tentou argumentar, mas Lucius pareceu atras de Narcisa.

-Chega de conversa, vamos todos para baixo. Ira ter uma reunião com todos os Comensais para tratarmos das noticias sobre o Potter. – Lucius olhou para Draco. – Ponha os prisioneiros juntos, e nada de ficar de paquera com aquela traidora, entendeu?

-Sim senhor - Draco saiu na frente dos pais, desceu as escadas e viu que havia varios comensais reunidos, desceu até onde os prisioneiros estavam.

Na primeira cela estava Dino, Olivaras e o duende de Gringotes Grampo, Draco passou reto e foi até onde Luna estava. Na sua cabeça muitas coisas passavam: “Será que minha mãe contou a ela do plano? O que ela vai pensar de mim? E se a minha mãe não falou? Será que eu falo?” – Draco novamente respirou fundo e entrou, mas logo que entrou recebeu um soco no olho. Sim, Luna sabia.

-Eu sou muito idiota. – Luna falou com desprezo. – Acreditar que você gostava de mim, que queria cudiar de mim, mas não, tudo fazia parte do seu plano, de se aproximar de mim pra eu contar o que sei sobre o Harry. Eu esqueci do fato de que: Nunca se pode confiar em um Malfoy.

-Não. – Draco parecia realmente arrependido. – Eu não queria, por favor acredite.

-O que é isso? Mas um de seus truques? – Luna olhou para a porta. – Ela está aberta, se não quer que eu fuja feche logo!

-Sei que você não ira fugir. Você sabe que se fugir ira ser pega lá encima por varios comensais. – Draco fez uma pausa, olhou para Luna e se aproximou, Luna por sua vez dava passos para tras, e de braços cruzados nem se quer olhava para Draco. – Eu estava justamente pensando nisso, eu não iria fazer isso com você, por que sabia que você iria ficar mau por minha causa.

-É muita pretensão sua achar isso. – Luna repsondeu ainda sem olhar para Draco. – MEU PAI QUASE MORREU! OUVIU BEM: QUASE MORREU! Por que estou aqui, por que queria me salvar, ele pelo menos pensou em mim.

-Do mesmo jeito que eu. Trocando o Potter por você. – Draco respondeu, e Luna dessa vez o olhou, como se sua barreira invisivel houvesse quebrado.

-Ele nunc a faria isso, ele sabe muito bem que Harry é a nossa única chance. – Luna falou com os olhos lacrimejando.

-Mas ele fez exatamente isso. – Draco falou ainda com calma, se aproximanado de Luna, mas dessa vez ela estava parada. – Pode duvidar, mas mais tarde vai ver que é a verdade.

-Por que você não me deixa em paz? – Luan respondeu com a voz falhando. – Você só me trouxe problemas, se tivesse me deixado aqui com os meus amigos eu estaria bem melhor, principalmente por que... por que...

-Por que?

-Porque eu não estaria sentido algo por você, seu imbecil – Luna falou e não aguentou, uma lagrima escorreu dos seus olhos e ela abaixou a cabaça.

Draco sentiu como se sua consciencia estivesse apertando todo seu corpo, ele não sabia o que dizer, pois não sabia se sentia o mesmo por Luna, ela por sua vez não esperou que Draco falasse nada, ou se falasse seria um: “Não seja estupida garota, eu um Malfoy, gostar de você”, mas para sua surpresa ele disse:

-Lovego... Quero dizer, Luna... Eu... – e se aproximando de Luna sentiu o seu coração bater forte, nunca havia sentido isso na sua vida, suas pernas estavam bambas, ele aproximou seu rosto e viu Luna fechar os olhos que antes escorriam lagrimas, Draco se aproximou mais e quando estava para se entregar a mais um beijo de Luna, alguem deu um berro na porta:

-MAS O QUE É QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI? – Narcisa gritou.

Luna e Draco olharam espantados, Luna deu um passo para tras, mas Draco continuou lá parado, sem reação, como se o mundo acabasse ali, ele sabia o que sua mãe iria fazer, por isso deu um passo para o lado por um impulso e entrou na frente de Luna.

-Está defendendo ela? – Narcisa perguntou indiginada. – LUCIUS! – ela gritou e imediatamente o seu marido chegou. – Draco estava beijando essa garota imunda, segure ele querido, por favor.

Lucius fez o que Narcisa pediu, segurou Draco pelo braço e o estava levando para fora, Draco virou para ver o que Narcisa iria fazer.

-Você sua fedelha! Como ousa? – Narcisa levantou a varinha. – Crucius!

-NÃO! – Draco gritou se soltando de seu pai. – Deixe ela em paz, ela não fez nada. – ele pediu segurando o braço da mãe.

-Chega! – Lucius disse indo em direção a mulher e ao filho. – Venha seu moleque, o que houve com você Draco? – Lucius segurou Draco firmemente, enquanto o garoto tentava escapar dos braços de Lucius. E Draco ouvia Luna gritar e a se contorcer de dor no chão, ele não podia ver, e nem aguentar aquilo.

-PARA! PARA! – Draco começou a gritar cada vez mais, Narcisa sessou a tortura e Luna estava caido no chão feito uma marionete que as cordas que a sustentavam havia sido conrtada.

-Draco você me decepcionou. – Lucius falou levando o filho dali, Narcisa saiu e fechou a porta.

Luna estava caida no chão quando sentiu alguem acariciar seu rosto. Tinha certeza que era Draco, mas quando abriu os olhos viu um senhor idoso que estava apenas com um pano molhado na mão, parecia estar cuidando de Luna.

-Senhor Olivaras! – Luna exclamou.

-Olá Lovegood. – ele falou gentilmente ajudando Luna a levantar.

-Me chame de Luna por favor. – Luna falou se sentando no chão. – Dino! Duende Grampo!

-Olá Luna. – Dino falou indo até a garota. – Está melhor?

-Sim obrigada! – Luna o olhou curiosa. – Por que me colocaram aqui?

-Narcisa mandou um comensal por você aqui depois que aconteceu tudo aquilo. – Dino falou e Luna sabia muito bem o que era aquilo. – Luna eu soube o que aconteceu, Narcisa mandou te avisar que é para você ficar aqui sem perturbar a ninguem, se não será morta. Por Merlin por que foi se meter com o Malfoy, Luna?

-Você não sabe de nada, Dino, nem da metade. E Draco o que aconteceu com ele? – Luna perguntou.

-Ele esta bem, afinal é um Malfoy, o que voce esperava? – Dino falou com uma certa ironia. – Mas tem mais uma coisa que Narcisa mandou te avisar: Que Draco não ira mais te ver, ele está proibido de manter contato com uma...

-Já sei. – Luna falou suspirando. – Traidora.

-Luna, por favor. – Dino falou tentando ajudar. – Esquece ele, e tudo isso, ele só estava te usando. Você é legal, mas ele é um Malfoy, é do mau, é um idiota.

-É. – Luna falou tristonha. – Você deve ter razão.

E apartir dali, você que leu as Reliquias da morte sabe muito bem o que acontece, mas ninguem sabe exatamente o que aconteceu depois que tudo acabou. Quero que lembrem-se que quando a guerra acabou, Luna ajudou Harry a escapar com Rony e Hermione de tantas pessoas que os abordavam, e Draco estava abraçado com seus pais, mas a historia não acabaria ai, pois o sentimento de Luna e Draco não acabaram quando foram proibidos de se verem, e quando Luna tomou a posição de ajudar Harry e esquecer Draco. Apesar de Draco se mostrar totalmente ao lado de Voldemort, ninguem sabe o quanto de pressão os seus pais empunham a ele então depois que a guerra acabou, Draco fez uma escolha que mudou sua vida uma escolha que mudaria seu futuro para sempre!

Continua...


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