Os Ataques



CAPÍTULO 1- OS ATAQUES

O verão esquentara tudo na Inglaterra. Era impossível ficar mais de dez minutos debaixo do Sol forte. E era assim, com a sensação térmica de 43 graus que todos tinham de conviver.

As férias de verão de Harry estavam piores do que nunca. Ele era obrigado a passar o dia inteiro no quarto, de onde saía somente para as refeições e para buscar água. Ele recebia cartas dos amigos mas ninguém parecia sofrer. Rony continuava a reclamar de Pichitinho nas cartas, e tentava não reclamar do tempo; porém, Hermione reclamava a carta inteira de que não conseguia fazer as lições por que não conseguia pensar; mas Peorth nem tinha do que reclamar: ela havia viajado para o sul, onde estava no inverno.

Tendo que se conformar com o calor, Harry fazia de tudo pra conseguir fazer as lições mas não consegiua. Nos textos longos que escrevia, parava e imaginava coisas: onde os professores estavam, os seus colegas, os inimigos,se o castelo estava derretendo como uma pedra de gelo e coisas assim. Harry abobou-se por um momento imaginando Cho Chang de biquíni chamando-o na praia. Mas seus pensamentos foram quebrados por um grito que cortou o silêncio quente da rua dos Alfeneiros. Um homem que andava na rua (corajoso heim?) se assustara e saíra correndo de algo preto na rua. Uma coisa muito parecida com um dementador. Harry olhava a tal coisa se aproximar pela janela. Aquilo, definitivamente não era um dementador. Não tinha a altura o sufuciente,e muito menos,espalhava terror.

Era um bruxo. Ele, com a capa preta, olhou parou em frente à casa onde Harry se encontrava. Este, olhou para o bruxo, como se já o conhecesse. O bruxo olhou para Harry, que sentiu um formigamento na cicatriz. "Ah não! Voldemort de novo não!", pensava Harry. O bruxo levantou a varinha para lançar um feitiço e antes que o bruxo dissesse algo, Harry viu uma tatuagem em seu braço esquerdo. A marca negra. Sem entender o que o bruxo disse, Harry sentiu o chão tremer antes da casa número 4 da rua dos Alfeneiros explodir.

Um tempo depois, Harry acordou.Estava tonto. Ele estava deitado numa maca em frente á um monte de escombros. Era de noite e ele se levantou. Haviam muitos bruxos á sua volta que deveriam ser do ministério da magia. A casa dos Dursley havia virado pó. Mas naquela hora, somente Harry estava na casa e ao que parecia, os Dursley ainda não haviam voltado.

- Harry!- Uma pessoa chamou-o por trás e ao virar-se viu Remo Lupin, seu professor de defesa contra as artes das trevas. Ele só sorriu e Harry retribuiu o sorriso.

-Olá!- disse Harry com a voz trêmula.

-Você lembra do que aconteceu? Como a casa explodiu?- o ex-professor olhava seriamente para Harry.

-Mais ou menos.

-Você lembra do rosto da pesoa?

-Não.-Harry sentiu-se tonto ao lembrar do homem com capa preta, seu rosto oculto e o chão tremendo nos seus pés. Harrya viu que Lupin também estava infeliz com o que acontecera. A casa explodindo, criou uma grande confusão. Quando Lupin afastou-se, Harry viu o que menos queria ver nas férias: Severo Snape, professor de poções, estava conversando com um bruxo, que cuidava para que nenhum trouxa se lembrasse do fato. Ao olhar novamente para a casa, Harry viu Alastor Moody e uma outra bruxa revistando os escombros. Ao redor, Harry viu também Percy Weasley, irmão de Rony e Minerva MacGonagal, outra professora de hogwarts.

-Harry.-Lupin havia retornado, agora acompanhado de dois garotos, de no mínimo, 12 anos. -Estes são Thomas Crust e Martin Farrell, segundo ano de Hogwarts. Thomas está na Lufa-Lufa e Martin na Cornival. Eles moram aqui perto e suas casas também explodiram, as três simultaniamente.

Mas Harry mal entendia as palavras de Lupin. Sua mente estava atordoada com a explosão e agora ele se pergunatva se queriam matá-lo como o de costume ou se só explodiram a casa por explodir, um aviso ou por diversão.

-Lupin.-Snape chegara perto, olhando com repugnância para Harry. -Outra casa explodiu, a uns 10 quilômetros daqui, de um aluno do 3º ano da Sonserina.

-Um de cada casa, dois do mesmo ano e nenhum ferido.-disse Lupin com um certo tom de impaciência, como se aquilo fosse um jogo.

-Os pais do garoto da Sonserina morreram.-Snape estav com uma expressão fria e vazia no rosto.

-Ah não! E agora? Eo garoto?

-Está gravemente ferido e foi encaminhado para algum local onde possa ser tratado com magia. Testemunhas disseram que foi um homem alto, vestido de preto com uma tatuagem de caveira no braço esquerdo.

-Um comensal da morte. O que Ele quer agora?

-Não sabemos. Mas o que faremos agora?

-Harry não pode ficar aqui. Ele precisa ir pra perto de mais bruxos.

-Com licença.- A profª MacGonagal acabara de entrar na rodinha de conversa. - O sr. Potter poderá ficar na casa de um de seus amigos. Nós íamos levá-lo para a casa da srta. Peorth mas ela está viajando, então ela irá para a casa do sr. Weasley, o irmão dele está aqui e já pedimos permissão.

Harry naquela hora, sentiu-se feliz por ter passado por tudo isso. Ir para acasa de Rony, seu melhor amigo, era muito agradável pois todos de lá gostavam dele. Mas seu sonho foi interronpido pela chegada dos Dursley à rua.

-Deixe-me passar!- Berrava tio Válter do carro.-Mas o que esta acontecendo aqui?

-Senhor Váter Dursley?- Um bruxo do ministério aproximou-se.

-Sim?

-A casa que lhe pertence foi alvo de um ataque bru...

-Já chega!! A brincadeira acabou e... - Ao ver a casa destruída, o rosto do tio Válter esbranquiçou-se totalmente.- O que vocês fizeram com a minha casa? O que aconteceu com a minha casa??

-Foi alvo de um ataque bruxo.- O rosto do tio Válter esbranquiçou-se ainda mais ao ouvir a palavra "bruxo".

-Foi ele. Foi ele quem fez isso!! Cade ele, agora eu o mato!- Tio Válter enfureceu-se tão de repente que seu rosto antes branco, agora estava vermelho.

-Ele não está mais aqui.- Disse Snape, entrando na frente de Harry, que foi coberto por um capa por Lupin.

-Não se preocupe Harry.- Disse Lupin baixinho.- Você está coberto por uma capa da insibilidade. È só não se mexer.

-Como assim, ele não está mais aqui?- Disse tio Válter.

-Nós o encaminhamos á um local mais seguro.- Respondeu Snape, secamente.

-E eu poderia saber pra onde?

-Acho melhor você não saber.-Disse Lupin, também entrando na frente de harry. Este, viu que tia Petúnia quase morrera do coração quando a casa foi refeita por meio de magia, pelos bruxos do ministério.

-Tudo bem. Então já que minha casa "reapeceu", saiam daqui agora.

-Sairemos.- E quase todo mundo que estava ali desaparatou. Ficou somente Harry (escondido), Lupin, Snape e os dois garotos de Hogwarts. Eles foram à direção contrária da rua, indo mais para o fundo. Na verdade, eles foram para a casa da sra. Figg.

-Oque vamos fazer aqui?- perguntou Harry, surpreso. Ele havia tirado a capa da invisibilidade.

-Você não sabia Potter?- perguntou Snape alegre

-É claro que ele não sabia seu estúpido!- acrescentou Lupin. Snape olhou feio para ele. Harry ouviu os dois garotos de Hogwarts cochicharem: "É ele!" "Harry Potter! Que legal!"

Lupin tocou a campainha. A senhora Figg apareceu, deu um sorriso e abriu a porta, para eles entrarem.

-Olá! Há quanto tempo não recebo notícias da Ordem!-dissse ela animada. Harry olhou para ela, surpeendido.

-Não há boas notícias, com certeza.- disse Lupin.

-Eu sei. Na hora que ouvi a explosão, saí correndo e achei o Potter debaixo dos escombros...

-Peraí!- gritou Harry.-Que história é essa? Como a sra. Figg...

-Ela é uma bruxa da Ordem, disfarçada para protege-lo.- disse Snape.-Mudou-se para cá assim que você veio para a casa dos seus tios.

-É verdade,- sorriu a sra. Figg

Harry não conseguia acreditar no que ouvira. Sra. Figg, bruxa da Ordem da Fénix, disfarçada para protege-lo?

-Eu trabalhava no ministério da magia, na seção de segunraça de bruxos famosos. Me aposentei há 20 anos.Então quando aconteceu aquilo, Dumbledor pediu para eu protege-lo.

-Mas agora,-disse Lupin - você deve cuidar para os tios de Harry não sofrerem mais um ataque.Thomas, Martin.-Os garotos conversavam a pararam para ouvir Lupin.-Voltem para a casa de vocês, a uma hora dessas elas já devem estra reconstruídas.

-Eu os levo.- ofereceu-se Snape.- É melhor eles não irem sozinhos.

-OK! Vamos Harry. Sra. Figg, onde fica sua lareira?- agora Harry entendera. Lupin o levara ali para ele usar o pó de flu, viajando até a lareira da casa de Rony.-Muito bem, vamos lá. -Lupin entregou a Harry um punhado de pó de flu, que atacou na lareira e chamas verdes apareceram e Harry entrou nelas dizendo: "A Toca". Os pés e a cabeça de Harry rodopiavam totalmente. Ele sentiu-se ainda mais tonto do que já estava. Por fim ele parou, caindo sobre os pés de Rony, que o esperava em frente a lareira.

-Oi!- disse o amigo sorrindo.-Muita aventura por hoje?

-Demais.-respondeu Harry levantando-se. Ele olhou em volta e lá estavam Fred e Jorge, Gina, a sra. Weasley e Gui.

-olá Harry querido!- A sra. Weasley disse.- Estou quase terminando de preparar o jantar.

-Acho melhor não.- disse Lupin que acabara de aparatar ali.-Harry passou por péssimos momentos hoje. Ele só precisa descansar. Amanhã ele estará bem melhor.

-Bem, vamos ver onde ele pode dormir.

-É claro né mamãe!!!- disse Rony impaciente.-Ele vai dormir no meu quarto! Vem Harry!- Rony puxava Harry e os dois subiram para o quarto de Rony que ficava no último andar. O quarto dele era cheio de pôsters dos Chudley Canno,o time de quadribol preferido de Rony. Assim que Harry entrou, Rony fechou a porta e perguntou:- O que realmente aconteceu?

-Um comensal da morte explodiu a casa, e parece que outraas duas explodiram ali perto e outra de um garoto do 3º ano da sonserina , os pais morreram e ele está gravemente ferido.

-Nossa!Bem, mas você está aqui e está bem.

-Eu sei lá, falou com Mione?

-Não. Ia mandar uma carta pra ela agora.

-Manda então.

-Teve notícias da Peorth?

-Ela tá viajando.

-Eu sei, ela me mandou um cartão postal do Brasil. Lá deve ser muito bonito.

-Peorth só me mandou uma carta dizendo que ia viajar pro sul. Mas ela foi sozinha?

-Não sabe que o Snape é o tutor mágico dela e...-Aquilo não parecia estra acontecendo. Peorth não tinha parentes então Snape era o tutor mágico dela. Só que, era impossível imaginar Snape realmente agindo como um tutor.

-Não, ela deve ter ido sozinha tenho certeza!

-Ah sim, o que uma garota de 15 anos pode fazer viajando sozinha? Vê se acorda Harry!! Você tá muito estranho.

-Eu só to meio zonzo. aliás, ela não precisa pedir permissão pra ninguém pra fazer algo.

-Isso é verdade!

E então, pararam de conversar e foram dormir. Láogo que Harry encostou a cabeça no travesseiro , ele adormeceu.

Assim, os dias se passaram, dias e dias até que, chega o dia do embarque no trem de Hogwarts.

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