Novo Começo



A história não é constante, pois depende do ponto de vista de quem se conta ou vê. Aqui mostraremos o outro lado da história, outro jeito de contá-la, e espero que apreciem tal feito.

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Um novo Princípio

Quando meu tio me arrancou da cama, meu estado sonolento não me permitiu pensar em nada mais, eu apenas segui para o carro, onde “fui sentado” no banco do carona. Não entendi ao certo o porquê daquilo, ele não urrava, não bufava, não reclamava, apenas dirigia com o olhar firme a frente. Poucos minutos depois, ele pela primeira vez diminuiu a velocidade, então destravou a porta e, antes que eu perguntasse qualquer coisa, me arremessou porta a fora.

Eu era apenas um menino de sete anos, franzino, pequeno e indefeso, atirado na rua no meio da madrugada e em um lugar deserto e de péssima aparência, onde qualquer criminoso poderia estar a espreita para fazer qualquer tipo de maldade comigo, afinal era um menino saudável e cheio de órgãos para ser traficados no mercado negro. Contudo eu já não sinto mais raiva por aquilo, na verdade ser abandonado foi a melhor coisa que poderia ter acontecido na minha vida, pois hoje eu sou um homem forte, dono do meu nariz e alguém que não pode ser controlado. Eu faço meu destino e não me apego a nada, nem ninguém e faço meus inimigos tremerem ao ouvir meu nome: Harry Potter



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Já fazia três dias que estava nas ruas sozinho, mas mesmo em pouco tempo aprendera a se virar. No primeiro dia aprendeu rapidamente que as pessoas daquele lugar não gostavam de meninos de rua, conseguia comida que pegando escondido de alguma loja, claro que já fora pego e lançado como lixo para fora das lojas, as roupas agora sujas assim como o rosto, os olhos verdes esmeralda brilhavam por entre a sujeira. Depois que fora abandonado, que percebera que estava sozinho, ele decidiu não voltar. Sabia o endereço dos tios, era algo a se saber já que esses às vezes o esqueciam em algum lugar, até mesmo na escola. Os machucados estavam cicatrizando rapidamente de forma que ele não sabia como. Uma vez no segundo dia um homem tentou pegá-lo, algo sobre abrigo ou ele ser um delinqüente, conseguira escapar, mas por alguma razão quando notara estava em um parque de Londres, bem longe do local onde estava antes.

E foi nesse parque que ele encontrou um abrigo, havia um ótimo lugar para se esconder, não ficava a noite na rua, pois sabia que era perigoso. Estava voltando para o parque, o céu de Londres estava escurecendo, seu estômago reclamava de fome, não comera nada o dia inteiro, mas conseguira a pouco pegar um pacote de bolachas e um de pão de uma loja, claro que quase fora apanhado.

Apesar de sempre se lembrar da sua vida com os Dursley, não sentia nem um pouco de vontade de voltar, pensava que era melhor viver livre deles do que com eles. Já no parque, tentou ser o mais discreto possível enquanto saía em direção ao pequeno bosque ou amontoado de árvores, e já estava praticamente dentro do pequeno bosque quando ouviu algo. Parou e olhou para os lados pensando que fosse alguém o seguindo, mas não viu nada, voltou a caminhar e quando percebeu alguém meio escondido atrás de uma árvore, ouviu mais claramente o choro.

Caminhou até lá com cuidado, ouvira histórias de outros garotos que encontrara no dia anterior e não queria se meter em mais problemas do que já tinha.

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Me aproximei com cuidado das árvores, podia ser perigoso se aproximar demais. Os meninos que conheci ontem me -Disseram que coisas perigosas e estranhas aconteciam na rua, não entendi muito do que eles me Disseram, mas graças aos meus tios eu tinha certa noção de perigo. Quando finalmente dei a volta na árvore, vi que sentada encostada no tronco, havia uma criança menor que eu, uma menina pelo que pude perceber, pelos longos cabelos castanhos e fofos totalmente bagunçados, o rosto estava escondido nos baços cruzados por cima dos joelhos, ela tremia e chorava. Por alguma razão ela me lembrou um cachorrinho ao qual eu defendi de Duda e de seus amiguinhos de escola.

Ela pareceu notar que eu me aproximava e então eu parei no meio do caminho, a uns quatro passos dela, então ela levantou o rosto revelando olhos grandes e redondos de um castanho muito vivo, que no momento estavam com medo. Ela me encarou e tremeu mais um pouquinho, notei pelas roupas que ela não era uma garota de rua, pareciam mais roupas que tia Petúnia faria alguém usar quando tivesse visitas importantes. Vi que em algumas partes de sua roupa havia cortes ou rasgões, provavelmente estivera perdida ou caíra, o que achei que fosse verdade ao ver que o joelho direito dela estava sangrando assim como um pequeno ralado no braço esquerdo.

Pensei em ir embora, não seria bom ficar onde alguém percebesse onde eu estava, vai que um guarda estivesse passando por ali. Mas ao vê-la tremer mais uma vez como um filhotinho assustado, não pude me mover. Coloquei o que tinha pegado da mercearia no chão depois rasguei um pedaço da minha camisa, podia fazer isso muitas vezes se quisesse já que era uma roupa antiga de Duda e era muitas vezes maior que eu, o pedaço de pano era um tanto grande então o reparti em dois, me abaixei na frente da menina que apenas me observava e, com cuidado, enrolei o joelho dela com um dos pedaços de pano, um curativo improvisado, mas daria por enquanto, fiz o mesmo com o braço esquerdo dela e ao terminar ela não chorava, apenas me encarava e eu sorri para ela.

_Meu nome é Harry. -Falei para ela que apenas sorriu para mim. _Está perdida? –Perguntei, afinal ela não parecia ser alguém que vivesse na rua.

_Me perdi da mamãe. -Disse a menina. A voz dela era baixa, mas carregava certo tom de medo ou desconfiado que talvez nem ela mesmo soubesse que tinha._Quero a mamãe. -Seus olhos mais uma vez se encheram de lágrimas e ela começou a chorar silenciosamente, não soube o que fazer quando vi isso, não era algo comum pra mim.

_Eu te ajudo a procurá-la. -Falei de forma calma e sorri mais ainda, o choro diminuiu um pouco e os olhos castanhos me encaravam de forma curiosa. _Mas está escurecendo, é perigoso ficarmos aqui, vamos procurá-los amanhã. –Disse me levantando, ofereci uma mão para que ela se levantasse e ela pareceu duvidar por um instante e, hesitante, pegou na minha mão e estremeceu levemente, depois corando um pouco, achei que ela ficava bonitinha assim. Balancei minha cabeça pros lados banindo esses pensamentos, depois peguei minhas coisas que deixei no chão com uma mão, a outra ainda era segura pela garota de cabelos fofos. _Tenho um esconderijo para dormirmos, é seguro, amanhã procuramos seus pais. A menina apenas afirmou com a cabeça pra mim e comecei a andar. Entramos no pequeno bosque rapidamente, lá a luz natural já estava quase no fim, soltei por um instante minha mão da garota e a senti tremer. _Segure em minha roupa para não se perder.

Tirei do meu bolso uma lanterna, não era muito grande, mas servia para iluminar o caminho, a peguei depois da primeira noite que passei na rua. Senti a menina me segurar pela camisa e vi o esconderijo, me lembrava uma antiga ponte de pedra inacabada ou já derrubada, devia estar ali há muito tempo, visto que entre as pedras cresciam pequenas plantas. Fui até o único lado bom da ponte e entrei num buraco, a menina fez o mesmo. Quando achei aquele lugar, me surpreendi por haver uma parte oca em uma antiga ponte, lá dentro havia uma lanterna maior, tive de correr muito para conseguir ficar com ela e não ser pego pelo dono da loja, ela estava pendurada no teto por um arame que eu achei na rua. Rapidamente acendi a lanterna, que iluminou o local, não era muito grande, provavelmente daria só para um adulto ficar ali, mas para nós dois que éramos crianças tava tudo bem, no chão havia um cobertor que peguei de uma velha moradora de rua, servia como colchão.

_Toma. -Disse me sentando no chão, a menina olhava em volta encarando desconfiada o interior daquele lugar, achei graça nisso, provavelmente ela nunca vira algo como aquilo. _Pode comer. -Disse mais uma vez, oferecendo bolacha para ela, que aceitou e se sentou ao meu lado. Comemos juntos mais alguns pães e umas bolachas, guardei o que sobrou em uma espécie de lancheira que achei no lixo e escondi debaixo de umas pedras, não devia ser muito tarde, mas a menina ao meu lado bocejava.

_Por que me ajudou? -Era a primeira pergunta que ela me fazia.

_Não tenho motivo nenhum para não ajudá-la. -Respondi de forma simples e sorrindo. _Você precisava de ajuda e eu podia ajudar, simples assim. -Ela pareceu estranhar e o silêncio reinou mais uma vez entre nós, ela bocejou mais uma vez. _Sabe onde você mora? -Ela apenas afirmou com um aceno da cabeça. _Sabe chegar ate lá?

_Não. -Respondeu-me de forma simples. _Estava passeando quando fui empurrada por um grupo de pessoas, depois me perdi da mamãe.

_Amanhã te levarei até um policial, ele poderá te levar pra casa. -Disse mesmo achando arriscado. _Vamos dormir um pouco. -Falei vendo que ela mal abria os olhos, de novo ela apenas concordou, deitou no cobertor e dormiu em poucos minutos. Eu me encostei à parede para vigiar um pouco, não estava com sono. Fiquei observando a pouca luz noturna que passava por entre as árvores do lado de fora, do interior da ponte parecia ser noite clara, não sabia se aquilo era bom, mas deixei pra lá, a lanterna do teto já estava desligada há algum tempo, por fim cochilei um pouco.

Acordei com um barulho alto vindo de algum lugar desconhecido, provavelmente alguns dos moços grandes que se divertiam ao passar no parque durante a noite, alguns deles eram perigosos pelo que eu ouvi falar. Respirei fundo, a luz lá fora estava mais forte, provavelmente já era um pouco tarde e a lua já deveria estar bem alto no céu. Então notei a ausência da menina, olhei em direção ao cobertor e ele estava remexido, peguei a lanterna que sempre levava comigo e apontei pra saída da ponte oca, havia sinais de passos apressados, fiquei pensando onde ela poderia ter ido e, por um instante, fiquei preocupado, podia ser perigoso, mas pensei que ela precisasse ir ao banheiro. Então um rosnado cortou o pequeno bosque e eu fiquei alerta, parecia um cachorro, e se encontrasse ela, podia atacá-la.

Suspirei derrotado por um instante, pensei que não devia ter ajudado-a, mas bani esse pensamento da minha cabeça, pois fazer aquilo me tornaria igual aos meus tios, um ser egoísta, e eu não queria ser igual a eles. Saí rápido do meu esconderijo e, mesmo com a luz da lua, eu apontei minha lanterna pro chão para ver melhor os passo da garota, que só naquele momento notei que não tinha perguntado o nome. Pouco depois percebi outros passos perto dos da menina e vi que eram como patas enormes de cachorro, mas era estranho, pois só havia duas marcas de patas como se o cachorro andasse sobre duas patas. Pela pegada funda, vi que devia ser realmente grande o cachorro, e corri rapidamente, parei por um instante ao ver um pedaço de pano no chão, era o curativo que eu fiz com minha camisa. Ouvi um grito, estava perto da saída do bosque e vinha mesmo daquela direção, então corri.

Ao chegar perto, vi que a luz da lua iluminava melhor aquele lugar, as árvores também estavam mais espaçadas, então vi, recortada pela luz da lua, a menina encolhida no chão chorando baixinho e logo acima dela um grande cachorrão, maior do que eu já tinha visto, maior mesmo que os cachorros da tia Guida. Ele parecia que tinha sido queimado, pois seu pêlo marrom estava negro na parte do peito que eu conseguia ver. Olhei para os lados desesperado, ele ia mordê-la, até lambia o focinho. Peguei uma pedra grande que vi no chão e arremessei no cachorrão, consegui acertar bem na cabeça dele e ele balançou a cabeça aparentemente surpreso por ser atingido por algo. Ele olhou para mim, os olhos do cachorrão eram amarelados, pensei em recuar, mas vi o corpo da garota no chão, não podia deixá-la ali, então ignorei um barulho que vinha mais adentro do bosque e do lado de fora, peguei um galho um tanto pesado pra mim e avancei em direção do cachorrão.

_Passa. -Falei balançando o galho na direção dele. _Passa, cachorro feio. -Estranhei o fato do cachorro não se mover nem rosnar, ele apenas me observava com curiosidade e com diversão, pelo menos assim pensei. Consegui acertar mais uma vez com um golpe, o cachorro nem ao menos se moveu, então eu vi quando ele levantou a pata da frente, ela parecia uma enorme mão humana coberta de pelos e com garras, nunca vi um cachorro daquele jeito, nem daquele tamanho. Ele me bateu com a costas das enormes mãos.

Até tentei defender com o galho o colocando na minha frente, mas o galho partiu como um mero gravetinho e eu senti o contato daquela enorme mão no meu peito. O chão sumiu dos meus pés e fui arremessado para trás, me vi afastando do cachorro com rapidez e em seguida minha vista ficou embaçada, os óculos caíram de lado e eu fechei os olhos ao sentir dor quando bati no que parecia ser uma árvore. O gosto de sangue chegou a minha boca e meu corpo ficou inteiramente dolorido, escorreguei pelo tronco e cai sentado, meio tonto, tinha ouvido o estalo do meu braço esquerdo como se tivesse quebrado, mas então com mais dor um segundo estalo veio dele, mas a dor passou rápido, não entendi e tentei me levantar, senti ânsia por causa do gosto de sangue. Tateei o chão a procura dos meus óculos e os achei a minha frente, o coloquei, mas mesmo com ele minha visão estava um pouco embaçada, nem mesmo um soco de Duda ou uma surra de meu tio me deixava tão detonado do jeito que eu estava.

Vi o cachorrão me encarar com descaso, em seguida olhou de novo para a menina e se aproximou mais dela. Eu tentei me levantar mais uma vez e consegui, mesmo sabendo que qualquer coisa me derrubaria. Peguei outro galho que estava ao meu lado e avancei vacilante pro cachorro, quando ele me notou apenas pegou o que tinha sobrado do primeiro galho que estava perto dele e tacou em minha direção, me acertando na barriga, senti o ar faltar e caí de cara no chão, minha visão agora só era borrões, ouvi a respiração rápida do cachorro, mas não ouvia a da garota, tinha de ajudá-la. Por alguma razão eu não pude deixar de me sentir culpado, tentei me arrastar até onde cachorro e ela estavam, mas era muito esforço, comecei a me sentir cansado, mas não podia desmaiar. Pelo borrão grande que eu vi, parecia que o cachorro grande tinha desistido da menina e vinha em minha direção, pensei que seria o fim, senti o chão tremer, parecia que o cachorro havia pulado, a respiração dele desapareceu, mas então um clarão de luz e o som alto de uma arma que me lembrava os filmes que Duda gostava de ver preencheu o local, junto com um silvo baixo, não consegui distinguir do que e então senti o cachorro cair. Fiquei aliviado e finalmente cai em estado semi inconsciente, ouvia vozes a minha volta, mas não distinguia direito, vez ou outra consegui abrir os olhos, mas tudo que via eram borrões e conseguia ouvir pouco, inclusive algo como “policia”

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Eu apenas perseguia aquela besta, sabia que ela estava por perto, entrara no bosque do parque. O reforço já estava a caminho, não que precisasse, mas fora exigência do líder, parecia que aquele Lycan era muito perigoso. Para não chamar muita atenção coloquei minha pistola dentro do sobretudo e entrei correndo no parque, vi a frente a sombra da besta, olhei pros lados e me achei idiota por um instante, ninguém entrava naquele bosque há anos. Curvei os joelhos um pouco e saltei, provavelmente quem me visse naquele momento se assustaria, principalmente por rapidamente eu estar a mais de cinco metros de altura e me pendurar por um braço no galho de árvore. Perdi pista da besta, tentei seguir o seu cheiro, mas eu estava a favor do vento, provavelmente a criatura já sabia onde eu estava.

Procurei mais alguns minutos pelo local pulando de um galho para outro, de árvore em árvore com facilidade. Já estava a ponto de ficar entediada quando ouvi o rosnado do Lycan um pouco ao longe, o vento mudara de direção e eu senti o cheiro da besta. Qualquer um estranharia este jeito, afinal não éramos Lycans nem Vampiros, mas tínhamos os sentidos muito mais desenvolvidos que os humanos comuns. Me apressei e pulando de árvore em árvore cheguei quase do lado oposto do qual entrei no bosque. Estava pronta para agir quando vi que o Lycan prendia uma garota no chão, ele parecia ter sido queimado no peito, senti o cheiro de pêlos queimados. Ia pular e acabar com a criatura quando ouviu um barulho logo abaixo de mim.

Olhei para baixo e vi um garotinho que não devia ter nem dez anos, tinha cabelos negros. Pensei que ele ia sair correndo, mas para minha surpresa o menino corajoso demais para seu tamanho pegou uma pedra um tanto grande para ele e lançou no Lycan, que pareceu ser surpreendido, achei graça e me abaixei quase sentando no galho que estava e resolvi observar melhor, qualquer coisa mataria a besta antes que ela fizesse algo sério. Quase ri alto quando ouvi o menino mandando o Lycan passar e o chamando de “cachorro feio”. Então ele avançou pro Lycan e o acertou com um galho, não achei que ele fosse tão corajoso assim e fiquei um tanto admirada, mas em seguida o Lycan golpeou o menino que mesmo se protegendo com o galho fora acertado pelo monstro e lançado para trás, batendo bem na árvore em que eu estava. Senti o tronco da árvore tremer um pouco, olhei pra baixo e vi o menino meio mole, pensei que não devia ter esperado. Mais uma vez ia me lançar de cima do galho quando o menino abaixo de mim se levantou vacilante, parecia cuspir sangue. Pegou mais um galho e deu alguns passos incertos em direção ao Lycan.

Não pude deixar de me surpreender com a resistência, coragem e perseverança do menino que se destacaria até mesmo no meio de nós, Hunters, pelo menos das crianças de nossa ordem, nem mesmo os novatos teriam conseguido se levantar depois daquele golpe. O menino parecia ser movido por uma força maior, observei a menina da qual o Lycan não sairá de perto ainda e pensei que eles se conhecessem, mas mesmo assim a reação normal de uma criança seria correr, não enfrentar um monstro daqueles. Vi o Lycan, que parecia se divertir, jogar um dos pedaços do primeiro galho e acertar o pobre menino no estômago, este caiu provavelmente esgotado, saltei do galho em que estava e caí levemente no chão. Observei o menino caído, ele começara a se arrastar em direção da menina, o Lycan parecera se cansar e ia atacar o menino para dar um fim naquilo, foi quando eu ouvi.

“Líder alfa. Todos em posição”

A voz vinha do comunicador em minha orelha direita, sabia que não precisava responder, eles agiriam imediatamente. Saí de trás da árvore, o Lycan que havia saltado me olhou nos olhos, eu o encarei com nojo e pena da pobre besta, saquei rapidamente minha pistola semi-automática que estava no sobretudo e disparei, luzes se acenderam na saída do bosque antes que a bala atingisse o Lycan entre os olhos, em seguida mais tiros acertaram o Lycan que teve sua trajetória alterada e caiu bem em frente ao menino, que se encontrava imóvel.

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Comentários (1)

  • rosana franco

    Abandonado,enfrentado um Lycan pensando ser um cachorro dias agitados! A gorota é a Hermione?E a caçadora vai fazer oq com ele?Vamos ver no próximo capitulo.

    2011-03-19
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