Quarto Capítulo.



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~~> Quarto Capítulo.
“Apenas um bilhete...”

- Err... – Murmurou Nosferato tentando quebrar o silêncio estabelecido pela falta de palavras para expressar aquela cena. – Acho que alguém retirou o corpo dela antes... – Disse sem ter o que dizer.
- Maldito seja quem fez isso! – Gritou Marta enraivecida.
- Pelo menos deixaram um bilhete... – Disse Silas sorrindo e pegando o envelope branco que estava dentro do caixão.
- Me dê isso aí... – Ordenou Marta tirando o envelope das mãos de Silas e o abrindo.
- O que tem escrito no bilhete?! – Perguntou Nosferato ao ver Marta com um bilhete em mãos.
- Um monte de rabiscos... – Respondeu Marta olhando confusa para o bilhete que parecia ter sido escrito em um tipo de código.
- Símbolos... – Murmurou Silas ficando ao lado de Marta e lendo o bilhete.
- Sim... – Concordou Nosferato que estava do outro lado de Marta. – Isso até uma criança pode dizer, mas o que esses símbolos querem dizer?! – Perguntou.
- Descubra você... – Falou Silas olhando feio para Nosferato.
- Não, eu deixo esse trabalho para o “gênio do crime”... – Retrucou Nosferato.
- Para mim é uma brincadeira de mal gosto de algum engraçadinho... – Disse Marta impacientemente.
- Droga... – Murmurou Nosferato ouvindo passos. – Tem alguém vindo... – Pontuou.
- Vamos logo... – Apressou – se Marta jogando o bilhete no caixão de volta, e saindo de lá.
- Espera... – Disse Nosferato voltando, pegando o bilhete, e com sua varinha o duplicando. – Agora vamos... – Falou enquanto corria para alcançar Marta e Silas.
- Vejo que você resolveu pegar dever para casa... – Pirraçou Silas.
- Eu só acho que talvez isso seja importante... – Retrucou Nosferato guardando o bilhete no bolso.
- Céus! – Exclamou um homem velho. – Que bagunça fizeram aqui... Cadê o corpo?! – Perguntou surpreso.
- Eu estou aqui para pedir para vocês um grande favor... – Confessou Dumbledore, que já estava sentado em uma poltrona na casa de Lele.
- Qual?! – Perguntou Lele quase não se contendo de tanta curiosidade. Dumbledore os observava por de trás de seus óculos de meia – lua.
- Na verdade, é mais um pedido... – Pontuou Dumbledore com um sorriso na face.
- Pois peça então... – Murmurou Remus que estava ao lado de Lele no sofá.
- Vocês estão cientes dos acontecimentos sombrios atribuídos ao Lorde das trevas...certo?! – Perguntou Dumbledore com uma cara séria.
- Certo... – Responderam Lele e Remus ao mesmo tempo.
- Bom... – Recomeçou Dumbledore. – Gostaria de saber se vocês estão dispostos a entrar para um “grupo” que eu estou formando... – Disse sorrindo.
- Que tipo de “grupo”?! – Perguntou Lele sem conter a curiosidade.
- Um “grupo” com um objetivo maior... – Respondeu Dumbledore. – Combater o bruxo que se autodenomina “Lorde das trevas”... – Completou com um sorriso de vitória.
- Eu estou totalmente dentro! – Exclamou Lele imediatamente.
- Eu também... – Adicionou Remus sorrindo marotamente.
- Em breve teremos reuniões... – Recomeçou Dumbledore se levantando. – Eu avisarei quando isso for acontecer... – Completou.
- Sim senhor... – Disse Lele também se levantando para acompanhar Dumbledore até a porta.
- Até mais ver... – Despediu – se Dumbledore.
- Até mais ver! – Disseram Lele e Remus juntos. E como poeira ao vento Dumbledore sumiu no fino ar.
- Err... – Murmurou Lele com um sorriso amarelo. – E eu ia acompanhar ele até a porta... – Disse sorrindo.
- HAsudhaus! – Riu Remus. – Acho que ele preferiu não usar a porta... – Pontuou se aproximando de Lele.
- É né... – Murmurou Lele. – Eu acho que casa de bruxo não deveria ter porta, é quase que inútil... – Disse sorrindo para Remus.
- Realmente, é quase que inútil... – Pontuou Remus abraçando Lele e aproximando o seu rosto do dela.
- Acho que eu vou tirar a porta da minha casa... – Confessou Lele sorrindo.
- Mas deixa a campainha... – Brincou Remus sorrindo marotamente.
- Eu já te disse que Amo o seu sorriso?! – Perguntou Lele olhando nos olhos de Remus.
- Acho que não... – Respondeu Remus num tom de brincadeira.
- Eu Amo o seu sorriso... – Disse Lele sorrindo.
- Só o meu sorriso?! – Perguntou Remus ainda sorrindo marotamente.
- Não... – Respondeu Lele. – Mas tipo, compensa o fato de você ser meio feio sabe?! – Brincou.
- Eu, feio?! – Perguntou Remus fingindo indignação.
- Não... – Respondeu Lele. – Horroroso... – Brincou piscando para Remus.
- É mesmo?! – Perguntou Remus. – Tem algo que eu possa fazer para mudar o seu pensamento?! – Perguntou novamente.
- Deixa ver... – Começou Lele. – Acho que não tem nada que você possa fazer para me fazer mudar de idéia não... – Disse com uma cara pensativa.
- Nem um beijo?! – Perguntou Remus com um sorriso safado.
- Talvez um beijo... – Respondeu Lele retribuindo o sorriso. Remus apenas a beijou apaixonadamente.
- E agora, eu ainda sou horroroso?! – Perguntou Remus após o beijo.
- Não... – Respondeu Lele. – Passou para bonitinho... – Completou sorrindo.
- Ah é né?! – Disse Remus. – Bonitinho para mim é primo de feio... – Completou.
- Pensa positivo, pelo menos não é irmão! – Pontuou Lele.
- Amo te muito maluquinha... – Murmurou Remus no ouvido de Lele, fazendo com que ela sorrisse de uma maneira boba.
- O que quer jantar, Si?! – Perguntou Mary Kate na cozinha da casa de Sirius.
- Nada... – Respondeu Sirius imediatamente.
- Ow! – Exclamou Mary Kate. – Eu que quase fui assassinada, não você! – Disse sorrindo para Sirius.
- Mas o meu coração se partiu de novo... – Murmurou Sirius.
- Si... – Começou Mary Kate. – Isso soou tão novela mexicana... – Brincou com uma cara de ponto de interrogação.
- Como assim?! – Perguntou Sirius confuso.
- Não sei... – Respondeu Mary Kate. – Eu ouvi uma trouxa falando isso uma vez e achei legal! – Completou fazendo Sirius sorrir.
- Mary, procure saber o que é... Pode ser coisa ruim... – Disse Sirius sorrindo marotamente.
- Sim senhor! – Brincou Mary Kate com um sorriso na face.
- Como você consegue?! – Perguntou Sirius repentinamente.
- O quê?! – Perguntou Mary de volta.
- Agir como se nada tivesse acontecido hoje... – Respondeu Sirius.
- Nada aconteceu hoje... – Disse Mary Kate como se quisesse esquecer tudo o que havia acontecido naquele lugar escuro cheio de árvores.
- Hmmm... – Murmurou Sirius. – Entendo... – Adicionou ao ver o olhar de Mary Kate.
- Eu vi que você sorriu marotamente para a nossa misteriosa salvadora... – Pontuou Mary Kate enquanto mexia nos armários à procura de algo para comer.
- Vamos dizer que ela me pareceu... – Começou Sirius pensando em uma palavra para descrever a garota misteriosa.
- Misteriosa?! – Perguntou Mary Kate.
- Isso também... – Respondeu Sirius. – Mas... Ela tinha um tipo de charme diferente... – Confessou sorrindo marotamente.
- Cachorro... – Murmurou Mary Kate num tom de brincadeira. – Mal desencantou da Lila já se encantou por outra... – Completou sorrindo enquanto ficava na ponta do pé para alcançar um pacote de biscoito recheado que estava num armário alto.
- Baixinha... – Murmurou Sirius chegando por trás de Mary Kate e pegando o pacote de biscoito que ela estava tentando alcançar.
- Baixinha é a mãe... – Retrucou Mary Kate impacientemente, mas logo depois ela mesma começou a rir. – Eu não sou baixinha, os outros é que são altos demais... – Disse sorrindo.
- Sei bem como é... – Brincou Sirius. – A Liu também não era estressada, os outros é que eram calmos demais... – Disse repentinamente.
- Hasudhasudhas! – Riu Mary Kate. – Acho que deve ser coisa de família isso então... – Brincou. – Mas mudando de assunto... – Disse para não tocar no assunto “Liu”. – Me diz como assim a Lila disse que não foi para a missa...?! – Perguntou confusa.
- Essa é uma pergunta interessante... – Começou Sirius roubando um biscoito do pacote que Mary Kate já havia aberto. – Mas infelizmente eu não sei a resposta... – Disse com o biscoito na boca.
- Si! – Exclamou Mary Kate. – Falar de boca cheia é coisa de menino mal – educado... – Disse balançando a cabeça negativamente para Sirius.
- Chata... – Murmurou Sirius de uma maneira incompreensível por causa do fato dele estar comendo biscoito.
- Desculpa, mas eu não entendi o que você disse... – Falou Mary Kate dando língua para Sirius.
- Não mesmo?! – Perguntou Sirius já sem estar comendo nada.
- Não... – Respondeu Mary Kate com firmeza do que estava dizendo.
- Eu disse que você é chata! – Exclamou Sirius dando língua para Mary.
- Poxa! – Exclamou Mary fingindo estar magoada. – Assim eu fico triste... – Murmurou fazendo bico.
- Criançaaaa!! – Brincou Sirius começando a fazer cócegas em Mary Kate.
- Pára Siii!! – Pediu Mary que tinha agonia às cócegas.
- Não vou parar... – Avisou Sirius continuando com a brincadeira.
- Eu vou ficar sem ar!! – Disse Mary Kate por entre risos.
- Pronto! – Exclamou Sirius parando de fazer cócegas em Mary Kate, o pacote de biscoitos já havia caído no chão. – Parei... – Disse sorrindo e levantando as mãos para o alto em sinal de rendimento.
- Melhor assim... - Murmurou Mary parando para respirar. – Olha só o que você fez! - Praticamente gritou ao ver biscoitos pelo chão.
- Correção... – Começou Sirius. – Olha só o que você fez... – Disse dando bastante ênfase a “Você”. – Afinal, você que estava segurando o pacote de biscoitos... – Adicionou com um sorriso maroto nos lábios.
- Mas não fui eu que fiz cócegas em mim... – Retrucou Mary Kate com a sobrancelha direita arqueada.
- Está bem... – Murmurou Sirius. – Vamos procurar outra coisa para comer então... – Disse sorrindo.
- Achei que você não quisesse jantar... – Provocou Mary Kate retribuindo o sorriso.
- Acho que mudei de idéia... – Disse Sirius indo procurar algo nos armários.
- “Talvez eu devesse ir à igreja mais vezes...” – Pensava Liu enquanto abria a porta da casa onde estava morando, ou seja, da casa de Douglas. – Merlim! – Exclamou ao abrir a porta. – Se desgrudem um pouco... Temos crianças na casa... – Disse apontando para Eduzinho. Douglas e Bel continuaram se beijando como se não tivessem ouvido os gritos de Liu, talvez eles realmente não tivessem ouvido. – Ataca Eduzinho... – Murmurou para o seu gatinho branco após se abaixar.
- Pára Eduzinhooo!! – Gritou Douglas ao se separar do beijo por ter sido “atacado” por Eduzinho.
- Olá para você também! – Exclamou Liu se levantando e sorrindo marotamente. Eduzinho já havia voltado para o seu lugar ao lado de sua dona.
- Esse seu gato é psicopata... – Murmurou Douglas apontando para Eduzinho.
- É mal de nome, Douglas... – Brincou Liu pegando seu gato do chão e o carregando.
- Sério isso não foi nada legal... – Murmurou Douglas.
- Não foi legal porque não era você assistindo a cena... – Disse Liu em meio a risos.
- HAsudhaus! – Riu Bel. – Eu não ouvi você chegar... – Falou enquanto corava levemente.
- Entendo Bel... – Disse Liu piscando para Bel. – Agora eu acho que eu vou sentar para assistir TV... – Completou com um sorriso de quem aprontaria algo enquanto botava seu gatinho no chão e caminhava para o sofá. – Isso é para você tomar vergonha na cara Douglas! – Exclamou jogando uma almofada em Douglas.
- Owwww!! – Reclamou Douglas ao levar a almofadada. – Vai iniciar uma guerra é?! – Perguntou com um sorriso.
- Já iniciei... – Respondeu Liu jogando outra almofada em Douglas.
- AHsudhasu! – Riu Bel da cena.
- Que é senhorita quase Wolfgrand?! – Brincou Liu olhando para Bel.
- Nada... – Respondeu Bel ainda rindo, logo após levou uma almofadada também.
- Oops! – Exclamou Liu. – Acabaram as almofadas do meu lado... – Murmurou. – O que significa que... – Continuou.
- Agora é a nossa vez de revidar... – Completou Douglas com um sorriso de criança quando está brincando.
- Oh céus! – Disse Liu pouco antes de sair correndo pela casa. – Vocês são dois e eu só sou uma! – Pontuou.
- Você que começou... – Disse Douglas sorrindo e jogando uma almofada em Liu.
- Eduzinhoooo!! – Gritou Liu. – Me ajuda! – Terminou voltando para a sala com as mãos na cabeça para se proteger.
- Peça pinico... – Brincou Douglas ameaçando Liu de longe com uma almofada junto com Bel.
- Nem pensar... – Retrucou Liu com um sorriso superior retirando as mãos da cabeça.
- Peça... – Murmurou Douglas com um sorriso maroto desenhado nos lábios.
- Nunca... – Voltou a dizer Liu sorrindo.
- Toma então! – Exclamou Douglas jogando uma almofada em Liu.
- Aii!! – Reclamou Liu, a almofada tinha acertado sua cabeça. – Seu chato! – Disse em meio a risos.
- AHsduhsu! – Riu Bel. – Agora é a minha vez... – Disse com um sorriso maroto.
- Socorro!! – Gritou Liu com uma cara de diversão aparente, sentiu uma pequena dor de cabeça, mas não disse nada.
- Te peguei Liu! – Exclamou Bel ao jogar a almofada em Liu.
- Liu?! – Perguntou Douglas ao ver que a garota estava quieta de cabeça baixa e com as mãos na cabeça. – Você está bem?! – Perguntou novamente, o tom de preocupação na sua voz era evidente.
- Foi só uma dor de cabeça... Vai passar... – Respondeu Liu levantando a cabeça e sorrindo, ou pelo menos tentando.
- Tem certeza?! – Perguntou Bel também preocupada.
- Absoluta! – Respondeu Liu, sua cabeça ainda doía muito.
- Bel... – Começou Douglas com um sorriso estilo “Eu – tenho – 32 – dentes”.
- Diga... – Murmurou Bel.
- “Isso ta me cheirando a pedido de namoro...” – Pensou Liu sorrindo discretamente.
- Aproveitando que a minha irmã está aqui... – Recomeçou Douglas. – Eu queria te pedir algo... – Disse sorrindo ainda.
- O quê?! – Perguntou Bel curiosa.
- Isabel Montano... – Começou Douglas se ajoelhando e segurando a mão de Bel. – Você aceita namorar comigo oficialmente?! – Perguntou olhando nos olhos de Bel.
- “Sério, depois dessa eu vou virar vidente!” – Pensou Liu sorrindo.
- Eu aceito sim Doug! – Respondeu Bel sem nem demorar muito para pensar. Douglas já estava se levantando.
- Pensa direito Bel, ele é feio, chato, bobo, idiota... – Começou Liu com uma cara aparentemente séria enquanto contava nos dedos todas as “qualidades” de Douglas que ela estava dizendo.
- Owww! – Exclamou Douglas. – Nem tente fazer a Bel mudar de idéia... – Murmurou olhando feio para Liu.
- Viu que eu disse que ele era bobo?! – Falou Liu sorrindo marotamente.
- AHduahsdu! – Riu Bel. – Doug, eu não vou mudar de idéia não... – Disse olhando nos olhos de Douglas.
- Isso é bom... – Murmurou Douglas se aproximando de Bel e a abraçando pela cintura.
- Incêndio, incêndio!! – Exclamou Liu alto só para abusar o casal. - AGUAMENTI! – Disse apontando sua varinha para Douglas, que ao se molhar olhou para Liu com uma cara estilo “Corra”. – Calma, senhores e senhoras, o incêndio foi contido com sucesso! – Completou com uma cara cínica.
- Elisa Weiss! – Gritou Douglas.
- Ui... – Murmurou Liu com um sorriso amarelo nos lábios.
- Foi certo o que você fez?! – Perguntou Douglas num tom que mais parecia de pai brigando com filha. Bel se segurava para não rir.
- Não senhor... – Respondeu Liu rindo por dentro.
- Você vai fazer isso de novo?! – Perguntou Douglas num tom autoritário.
- Sim senhor! – Respondeu Liu sem notar o que estava respondendo. – Eu quis dizer... Não senhor... – Corrigiu sorrindo marotamente.
- Hsaudashdsua! – Riu Douglas. – E eu sou o bobo... – Disse sorrindo enquanto movimentava a sua varinha e fazia um feitiço não – verbal para se secar.
- Mas você é bobo... – Retrucou Liu. – Contra fatos não existem... Não existem... – Disse tentando se lembrar do resto da frase. – Esqueci o resto da frase! – Exclamou por fim.
- Vá dormir, você está com sono Liu... – Disse Douglas.
- Eu não estou com sono... – Murmurou Liu com uma cara confusa.
- Você está com sono, dá para perceber... – Retrucou Douglas com uma cara estilo “Não está vendo que eu quero ficar a sós com a minha namorada?!”.
- Ah é... – Concordou Liu. – Eu realmente estou morrendo de sono... – Disse fingindo um bocejo. – Boa noite para os dois... – Completou se afastando e indo até as escadas.
- Boa Noite Liu... – Disseram Bel e Douglas juntos.
- E Douglas, você me deve um favor! – Gritou Liu do topo da escada. Bel riu. Douglas deu um sorriso amarelo.
- Te Amo... – Murmurou Bel no ouvido de Douglas.
- Eu também te Amo... – Murmurou Douglas de volta, ambos estavam sorrindo.
A noite passou em paz, logo o sol voltou novamente a brilhar no céu. Remus acabou dormindo na casa de Lele em um outro quarto. Bel acabou dormindo na casa de Douglas no mesmo quarto que Liu.

“Profeta Diário.”
“Dois comensais da morte foram encontrados mortos em um local deserto.”

“Hoje, por volta das seis e meia da manhã, foram encontrados dois corpos reconhecidos como dois comensais procurados pelo ministério da magia. Um era de uma mulher de feições finas, cabelos loiros platinados, olhos azuis bem claros, nariz arrebitado, também conhecida como Stacy Hunt, dentre os crimes cometidos por ela está a morte de um renomeado auror chamado: Patrick Kire.
O outro corpo pertencia a um homem quase careca de olhos pretos, mais conhecido como: Tootles Strayg. Dentre os vários crimes dele vale citar o assassinato e tortura de sua própria esposa: Megan Strayg.
No local onde os corpos foram encontrados, existem indícios de luta. Quem será que livrou o mundo bruxo desses dois comensais perigosos?! Será que temos um outro assassino à solta?!”


“Jornal da manhã (jornal trouxa)”
“Caixão vazio é encontrado desenterrado no cemitério mais visitado de Londres.”

“Na noite passada, no cemitério geral de Londres, um caixão foi encontrado desenterrado e aberto, com apenas um bilhete dentro. Esse caixão pertencia a uma garota chamada Elisa Weiss. O corpo da garota ainda não foi encontrado. Detetives de toda a redondeza estão trabalhando para descobrir o que está escrito no bilhete, enquanto uma equipe policial procura pelo corpo desaparecido.”

Sirius sentiu o sol lhe tocar a face e resolveu ir tomar banho para descer e iniciar a sua rotina matinal. Tomou banho, se arrumou, desceu as escadas ainda esfregando os olhos em sinal de sono, foi em direção à porta da frente, saiu de casa sem fechar a porta, foi até a porta do vizinho, pegou o jornal trouxa do vizinho, ainda sem ler o jornal voltou para casa, fechou a porta, vagou até a cozinha, pegou algo para comer nos armários, algo para beber na geladeira, e sentou – se na mesa para começar a ler o jornal do vizinho.
Ao ler a manchete da notícia da primeira página, Sirius, engasgou com o suco que estava tomando como café da manhã.
- É o quê?! – Sirius praticamente gritou após se recuperar do engasgo. – Quem foi o filho da mãe que fez isso?! – Gritou em revolta quebrando o copo de vidro de tanto apertar ele com força e por isso se cortando um pouco. – Isso não vai ficar assim... – Disse se levantando.
- Céus! – Exclamou Mary Kate enquanto descia as escadas, ainda sonolenta. – O que está acontecendo aqui?! – Perguntou olhando para Sirius que estava lavando as mãos na pia para lavar o pequeno corte.
- Leia o jornal Mary... – Murmurou Sirius terminando de lavar as mãos e apontando para o jornal que estava em cima da mesa.
- Merlim! – Exclamou Mary Kate ao ler a manchete. – Quem faria uma coisa dessas com um caixão?! – Perguntou sem ler o nome da pessoa que estava no caixão antes. – Mas não entendi o porquê da sua reação... – Completou.
- Leia mais um pouco... – Pediu Sirius.
- Blábláblá... – Começou Mary Kate. – “Esse caixão pertencia a uma garota chamada Elisa Weiss”... – Leu sem parar para analisar. – Sim, e?! – Perguntou antes de se tocar do nome.
- E?! – Reperguntou Sirius na esperança que Mary Kate se tocasse.
- Merlim! – Gritou Mary Kate ao ligar o nome à pessoa.
- Agora entendeu né?! – Disse Sirius irritado com a notícia.
- Entendi... – Respondeu Mary Kate. – E agora?! – Perguntou confusa.
- Agora nós vamos pegar emprestado o bilhete... – Respondeu Sirius.
- Como?! – Perguntou Mary Kate confusa.
- Chegando lá a gente improvisa... – Respondeu Sirius. – Vamos?! – Perguntou por fim.
- Está bem... – Concordou Mary Kate. - Só vou me arrumar... – Completou.
- Certo... – Disse Sirius. Mary Kate subiu para se arrumar.
- Si!! – Gritou Mary Kate no meio da escada.
- O que foi Mary?! – Perguntou Sirius.
- Como eu vou me arrumar se eu não tenho outra roupa aqui?! – Perguntou Mary confusa.
- Pera... – Começou Sirius. – Eu acho que eu devo ter alguma roupa da Liu aqui... – Disse indo até a escada. – Tipo, uma vez ela enfeitiçou o chuveiro da casa dela sem querer e veio tomar banho aqui... – Contou sorrindo. – Aí ela esqueceu a roupa suja aqui... – Pontuou. – E eu acho que ela acabou se esquecendo que tinha esquecido da roupa dela... – Finalizou.
- Típico da Liu... – Murmurou Mary Kate indo com Sirius para o quarto dele.
- Aqui está... – Disse Sirius com uma sacola na mão. – Não se preocupe, eu mandei lavar assim que vi que ela tinha esquecido... – Brincou.
- Que bonitinho da sua parte... – Disse Mary Kate rindo. – Vou nessa... – Continuou. – Prometo que não vou demorar... – Completou.
- Certo... – Concordou Sirius.
- Elisa Weiss!! – Gritava Douglas da cozinha. Liu e Bel continuavam dormindo.
- Eu morri!! – Gritou Liu do quarto, ainda deitada na cama.
- Que gritaria é essa?! – Gritou Bel acordando.
- É a rotina Bel... – Brincou Liu se levantando.
- Nossa... – Murmurou Bel se levantando também.
- O que foi Douglas Wolfgrand?! – Perguntou Liu chegando à cozinha de pijama. Era um pijama de calça e blusa de manga comprida com desenhos de patinhos.
- O que significa isso?! – Perguntou Douglas mostrando o jornal trouxa para Liu.
- Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!! – Riu Liu descontroladamente. – Gostou da idéia do bilhete?! – Perguntou com o jornal em mãos.
- Odiei... – Disse Douglas se levantando. – Porque você fez isso?! - Perguntou.
- Eu não resisti... – Respondeu Liu com um sorrisinho. – Eles nunca vão descobrir o que tem no bilhete... – Completou. – Aiii!! – Gritou após receber um “pedala” de Douglas. – Isso dói sabia?! – Lembrou para o amigo – irmão.
- Você mereceu... – Pontuou Douglas. – O que tem escrito no bilhete? – Perguntou Douglas.
- Está em código seu besta... – Respondeu Liu. – Ninguém vai descobrir... – Adicionou.
- Quero só ver se alguém descobrir... – Disse Douglas. – E quero ver se esse alguém for o Sirius... – Continuou. – Porque provavelmente esse bilhete deve entregar que você não morreu... – Acrescentou.
- Nem comece Douglas! – Exclamou Liu. – Ele não faz idéia do que tem no bilhete... – Continuou. – E nunca vai saber o que tem nele... – Finalizou. – Porque só eu e mais uma pessoa, viva, sabemos esse código! – Acrescentou.
- O quê?! – Perguntou Bel ao chegar à cozinha trajando uma roupa de Liu.
- Essa louca deixou um bilhete no caixão vazio dela... – Disse Douglas apontando para Liu que deu língua para ele.
- Está em código seu bobão! – Exclamou Liu.
- Aquele código?! – Perguntou Bel olhando para Liu.
- É sim...!! – Respondeu Liu sorrindo.
- HAsudhasudhausdhuas!! – Riu Bel. – O reescreve para mim?! – Pediu Bel.
- Claro... – Respondeu Liu pegando um papel e uma caneta e escrevendo em código para Bel.
- Nossa... – Murmurou Bel. – Que frase viu?! – Disse sorrindo.
- Sinto – me excluído! – Pontuou Douglas.
- Fique se sentindo excluído então... – Brincou Liu.
- Me ensinem o código... – Pediu Douglas com uma cara fofa.
- Nem pensar! – Respondeu Liu. – Só quem vai ficar sabendo é a Bel... – Disse sorrindo.
- Porque era nosso sistema de pesca... – Explicou Bel sorrindo marotamente.
- Fora, é claro, quem já morreu... – Pontuou Liu.
- E quem sabia?! – Perguntou Douglas.
- A minha mãe conversava com o meu pai com esses códigos... – Começou Liu. – Ela ensinou para o Edu e para mim... – Continuou. – E eu ensinei para a Bel! – Completou.
- E vocês duas vão me ensinar! – Adicionou Douglas sorrindo.
- Não... – Retrucou Liu. O sorriso de Douglas desapareceu. – É segredo... – Completou dando língua.
- Vou torcer para uma certa pessoa descobrir então... – Disse Douglas pirracento.
- Ele não vai descobrir nunca... – Falou Liu sorrindo marotamente.
- Oh céus... – Começou Douglas olhando para o papel do código atentamente. – O Edu vivia fazendo anotações com essas coisinhas aí... – Pontuou apontando para os símbolos.
- HAsudhaus! – Riu Liu. – Esperto o meu irmão... – Murmurou.
- Ele me ensinou o meu nome, ta?! – Disse Douglas sorrindo.
- Ta criança... – Brincou Liu.
- É sério... – Murmurou Douglas. – Eu tenho escrito em algum lugar... – Disse sorrindo. – Só não lembro onde... – Completou.
- Vamos Mary... – Apressou Sirius já na porta de casa. Mary Kate já havia se arrumado.
- Pronto... – Mary Kate disse se direcionando até Sirius.
- Escute só... – Começou Sirius. – A partir de agora eu sou um renomado detetive chamado “Steve Holmes”, e você é a minha secretária “Marian Jones”, certo?! – Falou enquanto seguiam para a delegacia onde o bilhete estava.
- Certo senhor Steve Holmes! – Brincou Mary sorrindo marotamente.
- Lembre – se... – Murmurou Sirius quando eles já estavam na porta da delegacia. – Steve Holmes e Marian Jones... – Disse começando a fazer uma cara séria.
- Bom dia Remy... – Saudou Lele ao descer as escadas e encontrar Remus já tomando café da manhã na cozinha com um jornal em mãos, a expressão dele não era nada boa.
- O Almofadas deve estar a ponto de explodir o mundo com uma bomba atômica... – Murmurou Remus enquanto lia o jornal trouxa. – Bom dia meu Amor... – Disse sorrindo para Lele que já estava sentando-se à mesa para tomar café também.
- Porque o Sirius deve estar a ponto de explodir o mundo com uma bomba atômica?! – Lele perguntou curiosa.
- Leia isso... – Murmurou Remus entregando o jornal para Lele e tomando um gole de seu suco de laranja.
- Eu vou explodir o mundo com uma bomba atômica! – Exclamou Lele ao ler o jornal. – Isso é um absurdo, um ultraje... – Disse indignada. – Nem respeito aos mortos as pessoas têm mais! – Completou irritada.
- Pois é... – Concordou Remus. – A gente vai ter que fazer algo, afinal, ela era nossa amiga... – Disse cabisbaixo.
- Minha irmã... – Murmurou Lele. – E eu acho que eu sei de uma pessoa que seria capaz de uma barbaridade dessas... – Adicionou.
- A Tia dela... – Completou Remus.
- Aquela vaca! – Exclamou Lele referindo – se a Marta.
- Ruivinha... – Começou James. Ele e Lily estavam sentados à mesa tomando café da manhã. – Sente só o drama da manchete do jornal trouxa... – Disse num tom normal. – “Caixão vazio é encontrado desenterrado no cemitério mais visitado de Londres.” – Leu sem dar importância ao que vinha embaixo. – Vândalos... – Murmurou.
- Termina de ler a notícia para mim Jay... – Pediu Lily.
- Você pedindo assim não tem como eu dizer que não termino... – Disse James sorrindo marotamente e começando a ler a notícia. - “Esse caixão pertencia a uma garota chamada Elisa Weiss”. – Merlim!!! – Gritou instantaneamente.
- Não acredito... – Murmurou Lily. – Não faça esse tipo de brincadeirinha James Potter! – Disse num tom mais alto de voz.
- Não é brincadeira minha ruivinha querida... – Retrucou James. – Aqui olha... – Disse entregando o jornal para Lily. – O Almofadas deve estar indignado... – Murmurou.
- Isso é um absurdo! – Exclamou Lily. – Cadê o respeito aos mortos?! – Perguntou sem acreditar em seus olhos.
- O respeito aos mortos morreu e foi enterrado... – Brincou James.
- Jay... – Começou Lily. – A gente vai ter que fazer algo... – Continuou.
- Eu concordo... – Falou James. – Eu não vou deixar que desrespeitem assim uma amiga minha... – Completou.
- Será que há essa hora a Lele já acordou?! – Perguntou Lily mais para si mesma.
- Não sei Lily... – Respondeu James. – Por quê?! – Perguntou curioso.
- Vou dar um tempo e ligar para ela... – Respondeu Lily. – Vamos fazer uma reunião aqui, de tarde... – Completou.
- Entendi... – Murmurou James. – Devemos chamar o Almofadas?! – Perguntou confuso.
- Não sei... – Respondeu Lily. – Talvez não seja muito bom para ele ouvir conversas sobre esse assunto... – Pontuou confusa.
- Bom... – Começou James. – Eu só sei de uma coisa... – Disse se levantando. – Eu te Amo Lily! – Exclamou dando um beijo em Lily.
- Larga de ser bobo que a coisa é séria Jay... – Pontuou Lily ainda sentada. – Vamos ter que descobrir quem fez isso, e onde está o corpo... – Disse com um olhar vago. – E esse bilhete... – Murmurou. – Será que tem algo muito importante nele?! – Perguntou.
- Sem dúvidas tem algo muito importante nele... – Respondeu James. – Só nos resta descobrir o quê... – Adicionou.
- Olá... – Saudou Sirius ao entrar na delegacia com um olhar sério, falando com a moça da espécie de centro de informações da delegacia. – Eu sou o detetive Steve Holmes e essa é a minha assistente Marian Jones, e nós gostaríamos de tentar ajudar no caso do bilhete... – Disse com um tom de voz capaz de encantar qualquer mulher.
- Senhor Holmes, você poderia aguardar um pouco enquanto eu faço um telefonema para o chefe desse caso para puder te dar uma resposta se você poderá ou não trabalhar com ele nesse caso?! – Perguntou a moça loira que estava nessa espécie de recepção.
- Sem problemas... Flávia... – Respondeu Sirius olhando o crachá da loira. – Posso te chamar assim né?! – Perguntou de forma sedutora.
- Claro senhor Holmes... – Respondeu a loira educadamente enquanto tentava ligar para o chefe.
- Steve, por favor... – Disse Sirius piscando para a loira que soltou um leve sorriso.
- Está bem, Steve... – Falou Flávia. Sirius sorriu marotamente. – Infelizmente ele está numa reunião urgente e não vai puder falar com vocês hoje... – Murmurou ao conseguir falar com o chefe.
- Tem como você nos levar apenas para dar uma olhada no bilhete, Flávia?! – Perguntou Sirius com uma cara de cachorro abandonado nas ruas em dia de chuva.
- Eu acho que isso não seria possível... – Murmurou Flávia.
- Apenas como um favor... – Disse Sirius se aproximando mais do balcão onde Flávia estava atrás. – Eu sei que você pode dar um jeitinho... – Murmurou num tom galanteador.
- “AHsudahsud!” – Riu Mary Kate mentalmente. – “O Si não perdeu o jeito para essas coisas...” – Pensou ao olhar a cena de Sirius flertando com a “recepcionista” para conseguir o que queria.
- Bom... – Murmurou Flávia. – Acho que você pode dar uma olhadinha... – Disse sorrindo e saindo de trás do balcão. – Engraçado, você é tão jovem para ser um detetive... – Pontuou quando estava do lado de Sirius.
- Está no meu sangue... – Disse Sirius. – Minha família é de detetives... – Completou. – Tenho o dom para tal coisa... – Adicionou piscando para Flávia.
- Venham por aqui... – Pediu Flávia. – Por favor, tentem ser discretos... – Disse. – O meu emprego está em jogo por causa disso... – Acrescentou.
- Não se preocupe Flavinha... – Começou Sirius. – Nós só vamos dar uma olhadinha rápida no bilhete... – Disse sorrindo.
- “Deus... O que eu estou fazendo?!” – Pensou Flávia encantada com Sirius. – “Mas que ele é um mau caminho inteiro isso é...” – Terminou em pensamento. – Ele está aqui nessa sala... – Disse apontando para uma porta. – Eu vou ficar do lado de fora para caso alguém chegue... – Adicionou.
- Obrigada Flavinha... – Agradeceu Sirius dando um beijo na bochecha da loira que devia ter a mesma idade dele.
- De nada... – Murmurou Flávia.
- Vem Marian... – Chamou Sirius entrando na sala com Mary Kate.
- Seu safado... – Começou Mary Kate quando ambos já haviam entrado e fechado à porta da sala. – Deu em cima dela para conseguir o que queria... – Disse sorrindo.
- Os fins justificam os meios... – Explicou Sirius indo à direção a uma mesa que tinha um papel dentro de um plástico em cima.
- Entendo... – Disse Mary indo logo após Sirius. – E agora, o que você vai fazer?! – Perguntou confusa.
- Pegar o bilhete emprestado... – Respondeu Sirius pondo as mãos no saco plástico para pegar o bilhete.
- Eles vão perceber... – Pontuou Mary Kate.
- Dãã!! – Exclamou Sirius. – Não se o bilhete estiver aqui também... – Disse com sua varinha na mão.
- Ahhh... – Murmurou Mary. Sirius havia feito um feitiço e multiplicado o bilhete.
- Eu fico com o original e eles com a cópia... – Murmurou Sirius deixando a cópia do bilhete dentro do saco plástico. – Pronto! – Disse guardando o bilhete em seu bolso.
- Não vai tentar ler?! – Perguntou Mary Kate curiosa.
- Depois... – Respondeu Sirius. – Agora vamos... – Adicionou.
- Certo... – Concordou Mary Kate. Ambos saíram da sala.
- E aí?! – Perguntou Flávia quando Sirius e Mary Kate saíram. – Descobriu alguma coisa Steve?! – Perguntou curiosa.
- Sem maiores informações querida Flavinha... – Respondeu Sirius aparentemente sério. – Agora eu tenho que ir, tem um cliente me esperando... – Após dizer isso Sirius deu um demorado beijo na bochecha da loira e saiu da delegacia junto com Mary Kate que ria discretamente.
- Você só esqueceu de pedir o telefone dela... – Brincou Mary Kate no caminho para a casa de Sirius.
- Muito engraçada... – Murmurou Sirius. – Quando chegar em casa eu vou dar uma olhada no bilhete, quero saber quem foi que fez isso com a minha Liu... – Disse com certo tom de raiva na voz.
- Eu vou ligar para a Lily... – Disse Lele enquanto andava de um lado para o outro dentro de casa.
- Deixa que eu ligo para o Pontas então... – Falou Remus indo até o telefone.
- Jayy!! – Chamou Lily.
- Diga meu Amor... – Respondeu James que estava em outro cômodo da casa indo para perto de Lily.
- Acha que já dá para ligar para a Lele?! – Perguntou Lily confusa.
- Acho que sim... – Respondeu James. – Mas antes eu quero um beijo... – Pediu sorrindo marotamente.
- Está carente hoje é Jay?! – Perguntou Lily retribuindo o sorriso.
- Não imagina o quanto... – Respondeu James logo em seguida beijando Lily de maneira apaixonada.
- Jay... O telefone... – Murmurou Lily entre um beijo e outro.
- O quê?! – Perguntou James parando de beijar Lily.
- O telefone está tocando... – Respondeu Lily sorrindo.
- Já volto ruivinha! – Disse James correndo para atender ao telefone. – Alô?! – Falou ao atender o telefone.
- Alô, aí é da residência de James Potter?! – Perguntou Remus do outro lado da linha.
- Você está falando com o próprio ser perfeito! – Respondeu James. Lily sorriu discretamente. – Aluado, eu precisava falar com você mesmo... – Completou.
- Hey! – Exclamou Remus ao telefone. – Como você sabe que sou eu?! – Perguntou curioso.
- Um passarinho verde e roxo me contou... – Brincou James. – Mas o assunto é sério... – Disse.
- Eu também tenho um assunto muito sério para falar com você... – Pontuou Remus.
- Então fala você primeiro... – Disse James.
- Não, fala você que eu fiquei curioso... – Retrucou Remus.
- Não, você... – Insistiu James.
- Não... – Murmurou Remus.
- É o seguinte... – Disseram os dois de vez. – Fica difícil eu falar com você falando... – Reclamaram juntos. – Então fica quieto enquanto eu falo... – Voltaram a dizer.
- Ahhh... – Murmurou Remus. – Fala logo Pontas! – Exclamou.
- Certo... – Concordou James. – Eu quero que você e a Lele venham aqui em casa hoje...de tarde... – Disse rapidamente.
- Combinado... – Falou Remus. – O meu assunto era mais urgente... – Pontuou. – Você viu o jornal trouxa?! – Perguntou.
- Criatura acéfala... – Começou James. – Você realmente acha que eu convidaria você assim do nada se não tivesse um propósito maior?! – Perguntou.
- Jay! – Exclamou Lily. – Não chama o Remy de “criatura acéfala”... – Reclamou.
- Mas Lily... – Começou James. – Ele fez uma pergunta idiota... – Murmurou.
- Pontas, eu ainda estou aqui no telefone... – Pontuou Remus. – E você que é uma criatura acéfala... – Disse. – Fora que parece uma vassoura ambulante! – Completou.
- Remy!! – Exclamou Lele. – O James não parece uma vassoura... – Defendeu o amigo. – Só um pouquinho... – Murmurou.
- Aluado... – Começou James. – Coisa feia ouvir a conversa alheia via telefone... – Disse.
- Poupe – me Pontas... – Falou Remus.
- Me dá esse telefone Jay... – Pediu Lily carinhosamente do lado de James.
- Só por uns beijinhos... – Disse James ainda com o telefone em mãos.
- Pontas, resolveu assumir a sua forma animaga o resto do tempo foi?! – Perguntou Remus ao ouvir apenas o que James havia dito. – Quero dizer, está jogando no outro time agora é?! – Perguntou.
- Cala a boca Aluado... – Disse James. – Eu estou falando com a minha ruivinha perfeita... – Completou.
- Está explicado... – Murmurou Remus.
- Me passa o telefone James... – Pediu Lily novamente.
- Beijinhooosss!! – Exclamou James.
- Aff... – Murmurou Remus ao telefone. – Ser vela via telefone é horrível sabia?! – Pontuou.
- Fica quieto Aluado! – Disse James impacientemente.
- Não me manda ficar quieto não Pontas, eu quero falar uma coisa séria e você fica aí de namoro com a Lily... – Falou Remus nervoso.
- Passa esse telefone para cá Remy... – Pediu Lele.
- James Potter! – Exclamou Lily. – Me dê o telefone! – Praticamente mandou.
- Oopss... – Murmuraram James e Remus ao mesmo tempo enquanto entregavam os telefones.
- Alô?! – Perguntaram Lele e Lily ao mesmo tempo.
- Lily! – Exclamou Lele. – Eu estou revoltada! – Disse imediatamente.
- Eu sei... – Murmurou Lily. – Também estou revoltada, na sociedade de hoje em dia nem aos mortos as pessoas têm respeito... – Pontuou falando com uma cara séria ao telefone. James estava sentado numa poltrona que tinha próxima com uma cara de tédio.
- Putz... – Murmurou Lele. – O Sirius deve estar arrasado... – Disse num tom triste de voz.
- Realmente... – Começou Lily. – Imagine se fosse com você... – Pontuou. – Eu não agüentaria... – Completou.
- Eu também não... – Adicionou Lele. – É tão terrível... – Murmurou.
- Lele...eu quero falar com o Pontas... – Murmurou Remus.
- Eu estou falando com a Lily meu Amor... – Avisou Lele tampando a parte de falar do telefone para que Lily não ouvisse.
- Está bem... – Cedeu Remus, logo após se sentando no sofá.
- Ahhh!! – Começou Lily. – Vocês vêm para aqui hoje né?! – Perguntou.
- Eu vou sim... – Respondeu Lele. – Que horas?! – Perguntou.
- De tarde... – Respondeu Lily. – A gente vai discutir o que fazer... – Completou.
- O Sirius vai?! – Perguntou Lele curiosa.
- Eu acho melhor não chamar... – Respondeu Lily.
- Mas Lily, ele deve ser, de nós, o que mais ficou chocado... – Pontuou Lele.
- Mas sei lá Lele... – Começou Lily. – Tipo, ele pode ficar triste sabe?! – Disse num tom abatido de voz.
- Bom nesse ponto você tem razão... – Concordou Lele. – Mas tipo, ele pode ficar triste da gente não ter chamado ele, caso ele descubra... – Completou.
- Realmente... – Murmurou Lily. James já estava quase dormindo na poltrona. – Então talvez seja melhor tentar chamar ele... – Adicionou.
- Assim pelo menos ele vai saber que a gente tentou... – Completou Lele. Remus já estava deitado no sofá olhando para o teto.
- Pronto, Mary... – Começou Sirius. – Chegamos... – Disse ao entrar em casa.
- Agora lê esse bilhete logo Si... – Pediu Mary Kate curiosa.
- Certo... – Concordou Sirius tirando o bilhete do bolso enquanto Mary se sentava no sofá.
- E aí?! – Perguntou Mary ao ver que Sirius estava lendo o bilhete.
- Mary... – Começou Sirius num tom quase nulo de voz. – Seja lá o que for que aconteceu, quem seqüestrou o corpo da Liu deixou um bilhete escrito por ela mesma... – Disse olhando para os símbolos.
- Como assim Sirius?! – Perguntou Mary Kate se levantando e indo para perto de Sirius.
- Esse código... – Começou Sirius apontando para os símbolos. – Eu já vi a Liu escrevendo assim uma vez... – Pontuou lembrando – se de algo.

[Flash Back On]

Era início de uma tarde de Domingo, e um casal estava nos jardins sentados embaixo da sombra de uma bela árvore.
- O que você está escrevendo Liu?! – Perguntou um garoto de cabelos negros.
- Deixe – me ver Si... – Começou Liu com um sorriso maroto. – Eu não digo... – Disse num tom de pirraça enquanto dava língua para Sirius.
- Então eu vou ler... – Retrucou Sirius pegando a pequena agenda que estava nas mãos de Liu e começando a ler. – Merlim! – Exclamou.
- Hasudhasudh! – Riu Liu ao ver a expressão de dúvida do maroto. – Confuso?! – Perguntou.
- Que desenhos estranhos são esses?! – Perguntou Sirius apontando para uns símbolos.
- Oxi! – Exclamou Liu. – São letras... – Disse na maior naturalidade.
- São rabiscos... – Retrucou Sirius.
- Um código secreto... – Explicou Liu. – Meu código secreto... – Completou.
- Me ensina?! – Pediu Sirius.
- Se eu te ensinar ele deixa de ser secreto Si! – Respondeu Liu.
- Mas eu sou o seu namorado... – Pontuou Sirius fazendo uma cara de bebê chorão.
- Faz assim, eu te ensino o seu nome, feito?! – Propôs Liu com um sorriso na face.
- Mas... – Começou Sirius.
- Ou isso ou nada... – Adicionou Liu.
- Então escreve o meu nome para eu ver... – Disse Sirius sorrindo e entregando a agenda de volta para Liu.
- Está bem... – Concordou Liu. – Vire a mão... – Pediu.
- Pra quê?! – Perguntou Sirius.
- Para você não esquecer nunca como se escreve o seu nome... – Respondeu Liu rindo.
- E precisa escrever na mão?! – Perguntou Sirius virando a mão para Liu.
- Claro que não... – Respondeu Liu. – Mas assim você vai lembrar... – Completou sorrindo.
- Mas vai sair no banho... – Murmurou Sirius.
- Mas você vai lembrar... – Murmurou Liu de volta.
- Quem te garante?! – Perguntou Sirius sorrindo marotamente.
- Pronto... – Disse Liu que já havia escrito “Sirius” em símbolos e feito o desenho de um coração do lado. - E eu garanto... – Respondeu piscando para Sirius.
- Nossa... – Murmurou Sirius olhando para a própria mão, e gravando o que tinha escrito. – Meu nome fica bonito de qualquer jeito... – Brincou.
- AHsudahsudh! – Riu Liu. – Satisfeito?! – Perguntou ainda sorrindo.
- Hummm... – Murmurou Sirius. – Não completamente... – Respondeu com um sorriso safado.
- Não?! – Perguntou Liu retribuindo o sorriso.
- Não... – Respondeu Sirius em seguida beijando – a de uma maneira apaixonada, fazendo com que a agenda caísse da mão dela e fosse parar longe.

[Flash Back Off]


- E como se escreve o seu nome?! – Mary Kate perguntou curiosa.
- Assim... – Respondeu Sirius pegando uma caneta e um papel e reescrevendo o que ele se lembrava ser o seu nome naqueles símbolos.
- Uau... – Murmurou Mary. – Que pena que você não sabe o alfabeto todo... – Completou.
- Mas posso descobrir... – Retrucou Sirius. – Eu já tenho de onde começar... – Completou. – É só eu substituir as letras que eu já tenho e procurar descobrir mais letras através das coisas velhas da Liu... – Confessou.
- Substitua para eu ver como fica... – Pediu Mary Kate.
- Duas letras com um S logo depois... – Começou Sirius. – Na outra palavra...duas letras, um R, duas letras, um S... – Continuou.
- “Eu vou escrever isso...” – Pensou Mary escrevendo o que Sirius ia dizendo.
- E na última palavra... – Continuou Sirius após ter dito quase todas as palavras. – Uma letra, um I , três letras, um R... – Finalizou.
- Então fica assim?! – Perguntou Mary Kate mostrando um papel com algo escrito.

“??S ??R??S ?????I, ??R? ??S ?I??S ?? ?I???R”

- Exatamente Mary... – Respondeu Sirius.
- Já é um começo né?! – Pontuou Mary sorrindo.
- É sim... – Concordou Sirius sorrindo marotamente.
- Douglas!! – Gritava Liu pela casa. Já era hora do almoço.
- O que foi chata?! – Perguntou Douglas que estava na sala com Bel.
- Me diz onde você guardou aquele bilhete que eu peguei do casaco do chato do Tio Nosnos... – Respondeu Liu indo para a sala.
- Merlim! – Exclamou Douglas. – Eu joguei fora! – Disse com uma cara de choque.
- Douglas Wolfgrand seu imprestável! – Reclamou Liu irritada.
- Foi mal... – Murmurou Douglas num tom de culpa.
- Eu não li, mas poderia ter algo como o endereço deles... – Pontuou Liu. – E você jogou fora! – Exclamou por fim.
- Eu li... – Murmurou Douglas. – E não tinha nada... – Completou.
- Mesmo assim, se tivesse você teria jogado fora algo importante! – Reclamou Liu.
- Calma Liu... – Disse Bel.
- Mas Liu! – Exclamou Douglas. – Não tinha nada! – Completou.
- Mas e se tivesse?! – Retrucou Liu.
- Não importa Liu... – Disse Bel. – Não tinha e pronto... – Completou.
- Me desculpa Liu... – Murmurou Douglas com um sentimento de culpa.
- Tanto faz... – Murmurou Liu. – Como eu vou achar aqueles dois?! – Perguntou mais para si própria.
- A gente vai te ajudar... – Disse Bel sorrindo e indo para perto da amiga.
- Vai ser difícil... – Murmurou Liu. – A menos que... – Parou de repente.
- A menos que?! – Perguntaram Bel e Douglas juntos.
- Que eles venham atrás de mim... – Respondeu Liu com um sorriso um pouco maléfico no rosto.
- Péssima idéia... – Falou Douglas quase que de imediato.
- Você vai se expor de mais... – Completou Bel.
- E vai ficar ameaçada de novo... – Adicionou Douglas.
- Eu ficar ameaçada não é o problema... – Começou Liu. – Minha maior preocupação sempre foi que vocês se machucassem por mim... – Continuou. – Se eu morrer... – Ia falando.
- Você não vai morrer... – Interrompeu Douglas.
- Mas se eu morrer... – Continuou Liu. – Não vai ter problema... – Disse sorrindo. – Meu medo é ver mais alguém morrendo por mim... – Murmurou.
- Você se expondo desse jeito o Si vai acabar descobrindo tudo... – Confessou Bel.
- Fora esse bilhete... – Começou Douglas. – Já pensou se ele descobre?! – Perguntou.
- Eu já disse que ele não vai descobrir Douglas! – Exclamou Liu com um pouco de preocupação na voz.
- Mas se ele descobrir ele vai querer ir atrás de você Liu... – Pontuou Bel.
- Se ele descobrir ele não vai querer nem olhar na minha cara... – Discordou Liu. – Ele nunca vai me perdoar pelo que eu fiz... – Confessou. – Por isso eu não quero que ele fique sabendo que eu estou viva... – Completou.
- E se ele te perdoasse Liu?! – Perguntou Douglas ao olhar para a cara de tristeza de Liu.
- Ele não iria me perdoar Douglas... – Murmurou Liu. – E eu não quero que mais ninguém entre em risco... – Continuou. – Já basta você e a Bel... – Disse.
- Você não pode seguir sozinha, não é mesmo?! – Lembrou Douglas.
- Eu queria, mas não posso... – Concordou Liu.
- E se o Si descobrir... – Recomeçou Bel. – O que você pretende fazer?! – Perguntou.
- Me matar está entre as opções?! – Perguntou Liu.
- Não... – Respondeu Douglas. – Você já fez isso... – Completou num tom de brincadeira. Liu o fuzilou com o olhar.
- Bom... – Murmurou Liu. – Eu acho que eu provavelmente iria entrar em depressão porque eu tenho certeza de que ele não iria me perdoar por não ter dito nada para ele... – Respondeu.
- Merlim... – Murmurou Bel. – E se ele te perdoar?! – Perguntou novamente. – Quero dizer, eu sei que você acha que ele não iria te perdoar, mas e se ele te perdoasse?! – Disse ao ver o olhar de Liu estilo “Eu já disse que ele não vai me perdoar”.
- Se... Numa possibilidade quase impossível... – Começou Liu. – Se ele me perdoasse... – Repetiu para si mesma sorrindo levemente. – Eu acho que, talvez... – Continuou. – Eu não sei... – Disse por fim com uma cara de dúvida.
- Você ficaria feliz não é?! – Perguntou Bel.
- Não Bel... – Respondeu Liu. – Eu ia ficar triste por estar pondo ele em risco de novo... – Completou com uma cara de quem diria que com certeza ficaria feliz.
- Isso me soou como um “Eu ficaria super feliz e sairia dando pulinhos pela casa gritando: Eu Amo o Si!” – Pontuou Douglas com um sorriso maroto.
- Idiota... – Murmurou Liu para Douglas que riu.
- Então... – Começou Bel. – O que vamos fazer?! – Perguntou com uma cara de ponto de interrogação.
- Bom... – Começou Liu. – Eu sei que os dois estão por perto e que querem algo comigo... – Disse. – Afinal, eu acho que foram eles que abriram o meu caixão... – Continuou. – E devem ter suposto que eu estou viva... – Murmurou. – Eles vão vir até mim... – Confessou. – Só me resta esperar pelo meu destino... – Finalizou.
- Você me parece conformada demais... – Disse Douglas com um olhar confuso, ele sabia que Liu não ficaria parada, logo ela estava escondendo algo.
- É isso... – Disse Liu. – Eu tenho que me conformar que eles vão me achar... – Adicionou sorrindo.
- Você não está escondendo nada não é Liu?! – Perguntou Douglas desconfiado.
- Porque eu esconderia algo de vocês?! – Perguntou Liu sorrindo marotamente.
- Eu vou te proibir de sair de casa... – Murmurou Douglas.
- Até parece... – Pontuou Liu. – Eu vou é tocar piano... – Disse logo após piscando para Douglas e indo para uma sala que continha um piano preto, algumas poltronas e um móvel velho, que ficava perto da cozinha.
- Eu não sabia que ela sabia tocar piano... – Murmurou Bel para Douglas.
- Tem coisas sobre a Liu que nem eu sei... – Murmurou Douglas. – Mas eu sabia que ela tocava piano... – Completou com um sorriso no rosto.
- Entendo... – Murmurou Bel retribuindo o sorriso. Da sala onde ela e Douglas estavam dava claramente para ouvir o som da música “Fur Elise” que estava sendo tocada por Liu. – Ela toca sempre piano?! – Perguntou curiosa.
- Normalmente quando ela quer pensar... – Respondeu Douglas abraçando Bel.
- Então ela vai aprontar algo... – Concluiu Bel.
- Pode apostar... – Disse Douglas aproximando o rosto dele do de Bel.
- Devemos então preparar o nosso kit anti – bomba?! – Brincou Bel.
- Sem dúvidas... – Murmurou Douglas em seguida beijando os lábios da loira.
- Cadê os dois que não chegam?! – Perguntou Lily para James, já era três da tarde e nada de Lele e Remus chegarem.
- Calma minha querida ruivinha linda dos olhos mais verdes e lindos do mundo! – Disse James com um sorriso maroto enquanto abraçava Lily por trás.
- Calma nada Jay! – Reclamou Lily.
- Calma sim... – Murmurou James no ouvido de Lily, logo após beijando o pescoço da ruiva.
- A campainha! – Exclamou Lily ao ouvir a campainha tocar, saindo de perto de James para atender a porta.
- Mulheres... - Murmurou James sorrindo discretamente, e bagunçando seus cabelos, enquanto Lily abria a porta.
- Lele! – Saudou Lily ao abrir a porta. – Remus! – Completou. – Entrem... – Disse educadamente.
- Lilyyyyyyy!! – Gritou Lele sorrindo, enquanto entrava junto com Remus.
- Pontas! – Exclamou Remus indo falar com o amigo.
- Aluado... – Falou James antes de um abraço forte com um amigo.
- Então... – Começou Lele. – O que faremos?! – Perguntou curiosa.
- Eu não faço idéia, mas a gente vai ter de fazer algo... – Respondeu James enquanto ajeitava seus óculos. Ele e Lily estavam sentados em um sofá de três lugares, e Lele e Remus em um outro sofá, só que de dois lugares.
- Você tem certeza que vai ficar bem estando sozinha em casa, Mary?! – Perguntou Sirius ao deixar Mary Kate na porta de casa.
- Absoluta... – Respondeu Mary sorrindo. – Até outro dia Si... – Despediu – se dando um beijo na bochecha de Sirius.
- Até Mary... – Murmurou Sirius antes de Mary Kate fechar a porta. – Acho que eu vou fazer uma visita ao Pontas... – Murmurou tomando o caminho para a casa de James.
- Merlim! – Exclamou Lily. – E o bilhete?! – Perguntou confusa. – O que será que tinha naquele bilhete?! – Adicionou.
- Eu gostaria muito de saber, Lily... – Começou Remus. – Só que eu realmente não sei... – Completou.
- Devia ser algo muito importante... – Pontuou Lele.
- Ou algo secreto... – Completou James.
- Quem será que fez isso?! – Perguntou Remus.
- Eu acho que aquela bruxa, no sentido trouxa da palavra, da tia dela foi a culpada... – Confessou Lele.
- Mas como a gente vai descobrir?! – Perguntou Lily confusa.
- Vamos dar o nosso jeito... – Respondeu James sorrindo. A campainha tocou.
- Atende Jay... – Mandou Lily.
- Sim senhora... – Brincou James sorrindo marotamente e indo até a porta.
- E o Sirius?! – Perguntou Lele. – A gente devia falar com ele... – Murmurou.
- Almofadas?! – Murmurou James ao abrir a porta.
- Pontas! – Exclamou Sirius. – Eu preciso falar com você... – Disse com um tom de urgência, já entrando na casa. – Errr... Uma reunião a qual eu não fui convidado?! – Perguntou ao ver que Remus e Lele também estavam lá.
- Não Almofadas é só... – Começou James.
- Nós viemos fazer uma visita! – Completou Remus.
- Eu sei quando vocês mentem... – Começou Sirius. – Um completa o outro, para um não se embolar... – Pontuou. – O que houve?! – Perguntou por fim.
- Nós estávamos conversando sobre o jornal trouxa de hoje... – Respondeu Lily com o rosto abaixado em sinal de vergonha por não terem chamado Sirius.
- Entendo... – Murmurou Sirius. – E não me chamaram porque acharam que eu ficaria triste por ter que tocar no mesmo assunto “Liu” várias vezes numa mesma conversa, certo?! – Perguntou.
- Certo... – Murmuraram os quatro de vez.
- Tudo bem! – Exclamou Sirius sorridente. – Eu sei de mais coisas do que vocês quatro juntos... – Confessou sentando – se numa poltrona. James estava com uma cara confusa por causa da reação de Sirius.
- Não foi você que seqüestrou o corpo da Liu para botar num caixão de vidro para olhar para ela todo o dia, né Almofadas?! – Perguntou James quase que de brincadeira.
- Vou ignorar essa sua pergunta, Bambi... – Avisou Sirius.
- Ah, sei lá... – Começou James. – Você aceitou bem o fato da gente não ter te chamado, e ainda diz que sabe mais do que nós quatro juntos! – Explicou.
- Isso porque eu fui atrás do bilhete... – Esclareceu Sirius.
- Ahhhhhhhhhhhh!! – Exclamou Lele. – E o que tem escrito no bilhete?! – Perguntou curiosa.
- Eu não sei... – Respondeu Sirius num murmúrio. – Está em código... – Completou.
- E quem deixou?! – Perguntou Remus.
- Quem deixou eu não sei... – Começou Sirius. – Mas quem escreveu foi a Liu... – Adicionou deixando todos boquiabertos.
- Como é?! – Perguntou Lily chocada.
- O código do bilhete... – Começou Sirius. – A única pessoa que eu já vi escrever daquele jeito foi a Liu, e ela me disse que era um código secreto... – Finalizou.
- Será que ela está viva?! – Perguntou James.
- Óbvio que não Pontas... – Respondeu Sirius. – Mas quem fez isso conhecia a Liu, e tinha esse bilhete escrito por ela... – Concluiu.
- Não fui eu! – Exclamou Lele. – Antes que vocês olhem para mim com aquela cara estilo “Fala logo que foi você, Lele”... – Explicou.
- Nem eu... – Adicionou Lily.
- Bom, eu tenho certeza que não fui eu... – Pontuou James bagunçando o cabelo.
- Aluado?! – Perguntou Sirius.
- Você realmente acha que eu faria isso, pulguento?! – Perguntou Remus com uma cara assim “¬¬”.
- Não... – Respondeu Sirius. – Bom, a Mary não foi... – Pontuou.
- Como você pode ter certeza Almofadas?! – Perguntou James.
- Ela estava comigo, lá em casa... – Respondeu Sirius. James e Remus sorriram marotamente.
- Ahhh...entendo... – Murmurou James ainda sorrindo marotamente. – Ela dormiu na sua casa, né?! – Perguntou dando bastante ênfase a palavra “sua”.
- Foi... – Respondeu Sirius naturalmente como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo.
- Vem cá... – Começou James com algo em mente. – Sua casa tem pelo menos dois quartos?! – Perguntou rapidamente.
- Tem... – Respondeu Sirius.
- Você me considera seu amigo?! – Perguntou James sem dar tempo de Sirius pensar.
- Claro Pontas, um irmão! – Respondeu Sirius sem entender nada.
- Você Amava a Liu?! – Perguntou James de repente.
- Muito... – Respondeu Sirius.
- Você está namorando a Mary Kate?! – Perguntou James chegando onde queria.
- Que idéia Pontas, lógico que não! – Respondeu Sirius imediatamente.
- Então o que ela estava fazendo na sua casa?! – Perguntou Remus curioso.
- Vocês ficaram sabendo dos dois comensais?! – Perguntou Sirius de repente.
- Sim, mas o que isso tem haver?! – Respondeu James confuso.
- Tudo haver... – Respondeu Sirius sério. – Eles dois, e mais um comensal, atacaram Mary e eu... – Esclareceu Sirius.
- O que vocês faziam naquele lugar?! – Perguntou Lily curiosa.
- Sabe a Lila?! – Começou Sirius.
- Dããã! – Exclamou Lele. – Aquela garota que você ficou tipo... Apaixonado a primeira vista?! – Perguntou sorrindo marotamente.
- Então... – Recomeçou Sirius. – Eu fui falar com ela, a Mary que insistiu... – Disse num murmúrio.
- E?! – Perguntou James curioso.
- E que ela não era nada do que eu pensava, e disse que não estava na igreja naquela missa que vocês viram que ela estava! – Falou Sirius rapidamente sem parar para respirar.
- Como é?! – Perguntou James surpreso.
- Isso mesmo que você entendeu Pontas... – Respondeu Sirius olhando nos olhos do amigo.
- Isso é estranho... – Murmurou Remus confuso.
- Eu não consegui entender o que o Sirius falou... – Murmurou Lele.
- Nem eu... – Concordou Lily com uma cara de ponto de interrogação.
- Ele disse que ela não era nada do que ele pensava, e que ela disse que não foi para a missa... – Esclareceu James.
- Ela é louca! – Exclamou Lily. – Muito louca... – Completou.
- Espera... – Começou James. – E se não fosse ela?! – Perguntou. James estava definitivamente com uma pulga atrás da orelha.
- Não viaje Pontas! – Disse Sirius. – Ela é louca... – Adicionou. – Mas continuando... – Acrescentou. – Na volta, eu e a Mary decidimos ir pelo caminho das árvores... – Continuou.
- E toparam com os comensais... – Concluiu James. – Mas eram três contra um e meio... – Disse. – Tipo, eu não sei se a Mary é boa o suficiente para matar um comensal... – Acrescentou.
- Você matou os dois, Almofadas?! – Perguntou Remus curioso.
- Não... – Respondeu Sirius.
- Então ela é capaz sim, James... – Interrompeu Lele.
- Me deixa continuar! – Pediu Sirius.
- Está bem... – Murmurou Lele.
- Eu estava batalhando contra um comensal, e a Mary contra outro... – Começou Sirius. – A mulher havia sumido atrás da varinha dela... – Continuou. – Só que de repente ela apareceu e ameaçou a Mary, que estava torturando o outro comensal... – Acrescentou.
- Aí você distraiu o seu e matou a que ia matar a Mary Kate! – Interrompeu James sorrindo marotamente.
- Não... – Retrucou Sirius. – Aí uma pessoa misteriosa, que eu acho que era uma garota, usando uma capa preta, apareceu e matou a mulher antes que a mulher matasse a Mary... – Esclareceu devagar.
- Nossa! – Exclamou Lele.
- E quem era a garota?! – Perguntou James. Sirius apenas olhou para ele. – Entendi... – Murmurou com um sorriso amarelo.
- O outro comensal, o que fugiu e era marido da comensal que morreu, tentou matar a garota misteriosa... – Recomeçou Sirius. – Só que ela foi mais rápida e deixou-o gaguejando... – Completou. – Aí eu recebi um feitiço e fiquei como se estivesse com uma venda em meus olhos... – Adicionou.
- Putz! – Murmurou James.
- Mas a garota tirou o efeito do feitiço, e depois de provocar o comensal ela o matou... – Disse Sirius sorrindo marotamente. – O outro comensal aparatou, e depois a garota foi embora... – Completou.
- Temos uma super – heroína a solta! – Exclamou Lele feliz.
- Depois disso a Mary foi dormir lá em casa... – Disse Sirius. – Na verdade a gente já tinha combinado antes... – Murmurou.
- Eu estou achando que você está começando a gostar da Mary... – Pontuou James com um sorriso maroto.
- Está achando errado... – Retrucou Sirius. – Eu só gosto dela como amiga, nada mais... – Disse firmemente.
- Isso me parece uma história antiga... – Lembrou James.
- “Almofadas, Almofadas...vejo que estais se apaixonando...” – Disseram James e Remus juntos, exatamente da maneira que Remus havia dito no primeiro dia de aula deles no sétimo ano, quando percebeu que Sirius estava se apaixonando pela Liu.
- Nem comecem... – Avisou Sirius. – Eu não estou me apaixonando pela Mary Kate... – Completou. – Eu não quero mais ninguém na minha vida... – Adicionou.
- Vamos fazer uma suposição... – Começou James.
- Qual?! – Perguntou Sirius curioso.
- Vamos supor que a Liu esteja viva, e por isso que o caixão dela estava vazio com um bilhete escrito por ela... – Começou.
- Impossível... – Interrompeu Sirius.
- É uma suposição Almofadas... – Disse Remus.
- Está bem, continue Pontas... – Falou Sirius.
- Se ela estivesse viva, e você, por ventura, descobrisse... – Começou James com uma cara séria. – O que você faria?! – Perguntou.
- Eu... Eu realmente não sei Pontas... – Respondeu Sirius com uma cara pensativa.
- Você a perdoaria por ter mentindo para você?! – Perguntou Lele curiosa. Por mais estranho que parecesse, eles não faziam idéia de que Liu realmente estava viva, e de que eles realmente estavam certos.
- Não sei Lele! – Respondeu Sirius com certo tom de irritação na voz. – Mas isso é impossível, não encham a minha cabeça de besteiras impossíveis! – Completou, agora estava claro que ele estava começando a se irritar.
- “There's a song that's inside of my soul…(Há uma música que está dentro da minha alma...)”. – Junto com a melodia do piano era possível ouvir uma voz doce cantar.
- É a Liu?! – Perguntou Bel para Douglas. Douglas riu e fez que sim com a cabeça.
- “It's the one that I've tried to write over and over again…(É a música que eu tentei escrever de novo e de novo...)!. – A música continuava. Liu, no piano, parecia concentrada.
- Essa eu quero ver de perto... – Murmurou Bel para Douglas enquanto puxava ele para a sala onde havia o piano preto.
- “I'm awake in the infinite cold…(Estou acordada no frio infinito…)”. – A voz ainda ecoava pela sala junto com o toque do piano. – “But you sing to me over and over and over again...( Mas você canta para mim; Mais uma vez e mais uma vez...)”.
- Olha só para isso... Ela parece tão concentrada... – Murmurou Bel com um sorriso discreto nos lábios.
- Para isso ela se concentra... – Brincou Douglas.
- “So I lay my head back down…(Então eu abaixo a minha cabeça…)”. – Liu não havia notado a presença de Douglas e Bel naquela sala. – “And I lift my hands and pray to be only yours...(E eu levanto minhas mãos e rezo; Para ser somente sua...)”.
- Parece que ela está cantando e tocando para alguém que não pode ouvir... – Murmurou Bel sorrindo.
- Parece?! – Perguntou Douglas. – Sem dúvidas ela está... – Completou.
- “I pray to be only yours; I know now you're my only hope…(Eu rezo ;Para ser somente sua eu sei agora; Você é minha única esperança...)”. – Nem por um momento Liu se deu conta de que ela tinha platéia.
- Será que seria uma boa idéia a gente ajudar, indiretamente, o Si a descobrir a verdade?! – Perguntou Bel para Douglas, ela havia notado como Liu estava de certa forma, triste, por não estar mais perto de Sirius.
- Não sei Belzinha... – Respondeu Douglas.
- “Sing to me the song of the stars…(Cante para mim a canção das estrelas…)”. – Liu continuou, pela sua expressão era possível notar que havia algo lhe perturbando.
- O que você sabe do bilhete Almofadas?! – Perguntou James repentinamente.
- Eu sabia escrever o meu nome no código... – Começou Sirius. – Então eu consegui substituir algumas letras... – Completou tirando um papel de seu bolso.
- “Of your galaxy dancing and laughing and laughing again…(Da sua galáxia dançando; E rindo e rindo de novo...)”. – Bel e Douglas já estavam dançando ao som da música tocada por Liu.
- Nós vamos te ajudar a descobrir as que faltam... – Disse Remus ao olhar para o papel.
- Engraçado... – Começou Lele. – Eu já vi esse código várias vezes em bilhetes da Liu... – Pontuou. – Só não me lembro para quem eram os bilhetes que a Liu passava assim... – Completou.
- “When it feels like my dreams are so far…(Quando sentir que meus sonhos estão tão longe…)”.
- Eu estou gostando da música… - Murmurou Bel para Douglas.
- Dançando assim com você, até a Liu cantando não parece tão mal... – Brincou Douglas.
- Bobo... – Riu Bel encostando a cabeça no ombro de Douglas.
- “Sing to me of the plans that you have for me over again…(Cante para mim os planos; Que você tem para mim novamente...)”. – Bel e Douglas continuavam dançando ao som da música.
- Eu também já vi a Liu passando bilhetes nesse código... – Pontuou Lily. – Se não foi para mim, nem para você Lele... – Continuou.
- E nem para a Mary... – Adicionou Sirius.
- Sobrou a Bel de garota... – Concluiu James. – Quero dizer que era muito próxima dela... – Acrescentou.
- “So I lay my head back down…(Então eu abaixo a minha cabeça…)”. – A cada verso Liu se entregava mais à música. - “And I lift my hands and pray to be only yours...(E eu levanto minhas mãos e rezo; Para ser somente sua...)”.
- Será que a Bel conhece esse código?! – Perguntou Sirius mais para si mesmo, começando a sorrir.
- Vai ver ela conversava assim com o irmão... – Murmurou Remus pensativo.
- Não... – Murmurou Lele. – Era com alguém de nós... – Completou. – Quero dizer... – Parou para pensar. – Pelo que eu me lembro ela passava pesca para alguém com esse código... – Adicionou.
- Então só pode ser a Bel... – Concluiu Lily.
- Talvez seja uma outra pessoa que nós nem conhecemos... – Pontuou Remus.
- Duvido... – Discordou James.
- “I pray to be only yours; I know now you're my only hope…(Eu rezo ;Para ser somente sua eu sei agora; Você é minha única esperança...)”.
- Doug... – Murmurou Bel. – Eu vou fazer algo pelos dois... – Disse sorrindo marotamente.
- Ela vai ficar irritada com você... – Murmurou Douglas.
- Dane – se, eles foram feitos um para o outro, e eu não vou deixar que fiquem sofrendo separadamente... – Pontuou Bel piscando para Douglas. – Você vai me ajudar?! – Perguntou por fim.
- “I give you my destiny…(Eu te dou meu destino...)”.
- Deve ter rabiscos desse código em papéis velhos dela... – Observou James com uma cara pensativa.
- Como eu vou achar esses papéis antigos?! – Perguntou Sirius confuso.
- Eu tenho alguns... – Respondeu Lele. – E eu acho que em pelo menos um tem esse código... – Completou. – Dentro de um coração se não estou enganada... – Adicionou.
- Espero que esse papel me seja útil... – Murmurou Sirius.
- “Nos” seja útil... – Corrigiu Remus. – Nós estamos juntos nessa... – Continuou. – Todos nós... – Acrescentou.
- “I'm giving you all of me…(Eu me dou por inteira…)”.
- Eu… - Começou Douglas sem saber o que responder. – Eu não sei Belzinha... – Admitiu. – Ela me pediu para não contar para o Sirius de jeito nenhum... – Adicionou.
- A gente não vai contar... – Começou Bel. – Não diretamente... – Acrescentou.
- Como vamos fazer que ele descubra então?! – Perguntou Douglas confuso. Liu ainda não havia notado que os dois estavam ali.
- “I want your symphony…(Eu quero sua sinfonia…)”.
- Nós temos que falar com a Bel… - Pontuou Sirius.
- Ela é a nossa única esperança... – Começou Lele. – Quero dizer, ela é a única pessoa que sobrou, que pode saber o código... – Explicou.
- Justamente... – Concordou Sirius.
- E se ela não souber?! – Perguntou Lily.
- Se ela não souber a gente descobre! – Respondeu James com um sorriso maroto. – Afinal, mesmo o Rabicho tendo desaparecido um pouco, nós três somos os marotos, ou vocês se esqueceram?! – Lembrou com uma cara de orgulho.
- Os marotos podem tudo... – Começou Remus.
- E com os marotos ninguém pode... – Completou Sirius.
- Logo... – Recomeçou James.
- Nós iremos descobrir isso, como descobrimos várias outras coisas... – Completaram Sirius e Remus juntos.
- Alguém tem notícias do Rabicho?! – Perguntou Remus repentinamente.
- “Singing in all that I am…(Cantando em tudo que eu sou…)”.
- Pense… - Começou Bel. – Eu sei o código... – Continuou. – Ele provavelmente vai querer saber o código... – Disse sorrindo.
- Se você disser o código para ele vai ser muito na cara... – Interrompeu Douglas.
- Não se eu tiver... Vamos dizer... Pistas... – Murmurou Bel com uma cara de criança quando está para aprontar algo.
- Como assim?! – Perguntou Douglas.
- “At the top of my lungs…(Com todo o meu fôlego…)”. – Liu fechou os olhos por no máximo dois segundos para não chorar. – “I'm giving it back...(Eu estou dando o que tenho...)”.
- Eu acho que aquele rato ainda está por perto... – Disse James num tom de brincadeira. – Nós devíamos entrar em contato com ele, não?! – Perguntou.
- Sem dúvidas... – Concordou Remus. – Ele também é um maroto, bem pequeno mais é... – Brincou.
- Eu sei onde o Peter mora... – Pontuou Lele.
- Eu também... – Disse Lily sorrindo.
- Como?! – Perguntaram Sirius, James e Remus juntos.
- Mulheres sempre sabem de tudo... – Observou Lele piscando para Remus.
- Ruivinha você é fofoqueira é?! – Perguntou James brincando.
- James Potter! – Exclamou Lily. – Eu não sou fofoqueira... – Disse devagar. – Eu apenas quis manter contato, ou pelo menos saber onde estão os meus amigos de escola... – Pontuou.
- Eu ia fazer isso... – Começou James. – Só que eu esqueci... – Completou com um sorriso amarelo.
- “So I lay my head back down…(Então eu abaixo a minha cabeça…)”. – Bel e Douglas já haviam parado de dançar. - “And I lift my hands and pray to be only yours...(E eu levanto minhas mãos e rezo; Para ser somente sua...)”.
- Eu o deixo descobrir algumas letras... – Murmurou Bel para Douglas. – O deixo descobrir o meu nome, por exemplo... – Explicou.
- Me parece uma boa idéia... – Concordou Douglas. – Isso se a Liu não desconfiar... – Completou. – Se ela desconfiar eu não sei do que ela é capaz de fazer... – Pontuou.
- No máximo fugir... – Disse Bel. – Mas aí o Sirius vai atrás dela como um príncipe encantado! – Completou num tom de brincadeira.
- E se ele reagir mal e ela ficar triste?! – Perguntou Douglas preocupado.
- Francamente Doug, você realmente acha que o Sirius não seria capaz de perdoar a Liu?! – Perguntou com uma sobrancelha erguida.
- Não sei... – Respondeu Douglas dando os ombros.
- “I pray to be only yours; I know now you're my only hope…(Eu rezo ;Para ser somente sua eu sei agora; Você é minha única esperança...)”. Liu parou de cantar e seus pensamentos foram interrompidos por dois sons distintos de palmas.
- Uhullll!! – Gritou Bel enquanto batia palmas.
- É isso aí!! – Gritou Douglas também batendo palmas.
- O que vocês estão fazendo aqui?! – Perguntou Liu repentinamente virando para encarar Douglas e Bel.
- Ouvindo você cantar e tocar... – Respondeu Bel sorrindo.
- Desde que parte?! – Perguntou Liu com um olhar sério.
- Desde a parte que o piano toca assim oh! – Disse Bel se aproximando do piano e fazendo barulho ao tocar em várias teclas de vez.
- Bel... – Começou Liu com uma cara engraçada. – Não tem essa parte... – Completou sorrindo.
- Claro que tem... – Retrucou Bel também sorrindo. – Não tem Doug?! – Perguntou.
- Claro... Óbvio... Se você diz... – Respondeu Douglas em meio a risadas.
- HAsudhaus! – Riu Liu. – O Douglas agora só faz concordar... – Disse sorrindo. – “Sim Madame...”, “Sem dúvidas minha linda”, “Se você diz é porque é...” – Brincou com um sorriso maroto.
- Nem... – Murmurou Douglas.
- Não?! – Perguntou Bel para provocar Douglas.
- Sim senhora... – Respondeu Douglas em meio a risos.
- Acho bom mesmo... – Brincou Bel.
- Eu não gosto de ficar de vela, sabia?! – Lembrou Liu. Bel e Douglas estavam quase se beijando.
- Ah Liu, arranje um namorado... – Começou Bel de propósito. – Você está precisando... – Brincou.
- Senti a indireta Bel, o Si não... – Retrucou Liu. – Eu já te disse trezentas vezes que eu não quero que ele corra risco nenhum por mim... – Completou.
- Eu disse um namorado... – Começou Bel. – Não o Sirius... – Adicionou com um sorriso maroto.
- Talvez seja uma boa idéia... – Concordou Liu. Bel não esperava essa resposta. – Um trouxa talvez... – Completou.
- Errr... Considere o Sirius também... – Disse Bel com um sorriso amarelo nos lábios.
- O Sirius está fora de cogitação... – Retrucou Liu. – Vou ver depois se temos algum vizinho gato... – Completou sem querer realmente dizer aquilo.
- Não temos! – Exclamou Douglas repentinamente.
- Douglas?! – Exclamou Liu. – Você presta atenção nos garotos?! – Perguntou de provocação.
- Claro que não! – Respondeu Douglas imediatamente. – Só que aqui só tem garotos, e homens feios, com exceção da minha pessoa, é claro... –Completou sorrindo marotamente.
- Se você diz, né... – Murmurou Liu. – Eu procuro em outro bairro... – Pirraçou piscando para Douglas.
- Tem um cara solteiro, muito lindo... – Começou Bel.
- Como ele é Bel?! – Perguntou Liu já esperando uma descrição igual à de Sirius.
- Ele tem cabelos negros e lisos, olhos azuis – acinzentados, forte, alto... – Começou Bel.
- Hey! – Exclamou Douglas. – Não gostei da descrição... – Murmurou enciumado.
- Você é mais bonito Doug... – Disse Bel sorrindo para Douglas.
- Certo... – Murmurou Liu. – Você acabou de me descrever o Si... – Pontuou. – Agora, se me dão licença... Eu vou subir... – Completou sorrindo.
- Já?! – Perguntaram Bel e Douglas surpresos.
- É... – Respondeu Liu indo para as escadas. – Eu não tenho vocação para vela, sabe?! – Completou subindo as escadas sendo seguida por seu fiel escudeiro, Eduzinho.
- Ela vai ver só se ela e o Si não vão ficar juntos de novo... – Começou Bel abraçada com Douglas. – Eles vão ficar juntos, ou eu não me chamo Isabel Montano! – Completou.
- Qual o seu nome novo então Belzinha?! – Brincou Douglas recebendo como presente, leves tapinhas no ombro.
- Então Lele... – Começou Sirius com uma cara séria. – Você vai fazer um favor e procurar os papéis velhos que tenham qualquer palavra nesse código... – Disse devagar.
- Certo... – Concordou Lele. – Embora eu ache que só tem um lá em casa... – Adicionou.
- Eu vou procurar nas minhas coisas para ver se eu tenho algum... – Pontuou Lily.
- Eu vou amanhã mesmo falar com a Bel... – Disse Sirius sorrindo.
- Talvez seja melhor falar com o Douglas antes... – Murmurou James. – Ele, como irmão de consideração da Liu, merece “saber” o que tem escrito no bilhete... – Falou seriamente.
- Então amanhã mesmo eu falo com o Douglas, depois eu vou falar com a Bel... – Corrigiu Sirius.
- Assim é melhor... – Concordou Remus.
Sirius voltou para casa com um sorriso no rosto. Quando chegou na porta de casa foi surpreendido por seu vizinho.
- Hey! – Exclamou o vizinho. Ele era um homem alto, porte de militar e careca.
- Pois não?! – Respondeu Sirius olhando para o vizinho.
- Você viu se o jornaleiro deixou o jornal aqui em casa de manhã?! – Perguntou o vizinho com uma cara de poucos amigos.
- Não vi não... – Respondeu Sirius com uma cara cínica.
- Eu liguei para lá e eles afirmaram que deixaram aqui... – Pontuou o vizinho.
- Não se pode mais nem deixar um jornal do lado de fora que o pessoal leva embora... – Reclamou Sirius. – É por isso que o mundo não vai para frente... – Disse num tom de indignação.
- Pois é meu jovem... – Concordou o homem. – Haja paciência... – Murmurou. – Bom, passar bem, meu jovem... – Completou entrando em casa. Sirius entrou em sua casa com um sorriso maroto nos lábios.
O resto do dia que faltava passar passou. Todos foram para suas respectivas casas, menos Bel, que continuou na casa de Douglas, e Lily que continuou na casa de James.

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Espero que gostem ;)

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