A campainha



- Tum! Tum! Tum! – socos e mais socos na porta do quarto de Harry. – Acorda garoto, acorda! Berrou o Sr. Dursley.
Harry acordou assusto, palpiou as escrivaninha a procura de seus óculos.
Era um sábado frio e úmido, mal se via os raios solares, por causa da neblina que cobria toda a cidade. Edwiges já estava acordada, aliás, acabara de mandar uma carta para Hermione. Mandou a carta para a garoto dizendo como que estava sua vida naquela casa, e como passava seus dias. Harry conseguio o papel para mandar a carta em um supermercado, quando eles saíram para comprar o caderno de Duda. Harry conseguio distrair Duda e seus pais, quando que lhe mostrou uma seção limitada, que era apenas de doce, e enquanto isso pegou uma folha de papel, pegou umas moedinhas, pagou a moça, e guardou o papel no bolso.
Harry levantou da cama, calçou os chinelos, e desceu, para mais um terrível dia naquela casa: Rua dos Alfeneiros nº 4. Duda e seu pai, como sempre, estavam no sofá comendo e assistindo televisão. Já Petúnia estava na conzinha, fazendo o que faz quase toda hora: cozinhando. Ela estava com chinelinho de pano (aqueles que os trouxas usam para dormir), de cor branca com pequenos corações vermelhos. Vestia um pijama de seda, também de cor branca, mais os detalhes eram de: estrelas, luas e flores. O cabelo estava bagunçado, a cara “amarrotada”, com a expressão de quem tinha acabado de acordar. A cozinha dos Dursleys estava bagunçada; as vasilhas da janta do dia anterior não aviam sido lavadas, o chão pelo menos estava varrido, mais o armário bagunçado, e sem dúvida ia passa quase toda a amanhã arrumando aquilo, com a ajuda de Harry é claro. Valter estava comendo um pedaço de bolo, ou melhor, um super pedaço de bolo, que era até maior que a própria mão. E Duda não ficava para trás, estava comendo praticamente o resto do bolo, mais a fatia do garoto não duraria muito tempo.
- Mãe!Meu pedaço de bolo acabou. Quero que pegue mais para min. – Gritou o garoto estendendo o prato vazio para mãe.
Duda estava cada vez mais mimado, e mais gordo, no aniversário passado reclamou que tinha recebido 20 presentes, e no penúltimo tinha recebido 25. Quase nenhuma roupa continuava cabendo nele, sendo assim, seus pais tiveram que comprar quase um guarda-roupa para o garoto. Algumas peças de roupas que não cabiam mais nele, seu pai levava para doar, só para ficar com carinha de “generoso”.
- Calma Duda o café já está quase pronto. - Respondeu Petúnia, que agora subia para tirar aquelas roupas e arrumar os cabelos. Chegou ao quarto, tirou aquele pijama e foi tomar uma ducha quente, que era essencial em um dia frio como aquele. Duda, não gostava muito de tomar banho de manhã, afinal eles acordavam com uma coisa na cabeça; o café-da-manhã. Valter também não, mais não tinha como de deixar de tomar um banho em dias como aquele.
Depois disso, Petúnia secou e penteou os cabelos, que estavam totalmente embaraçados. Colocou uma roupa simples, de ficar em casa, que era, um short (não muito curto), uma blusa de frio fina, e colocou os chinelos normal, os de borracha. Escovou os dentes, e voltou a cozinha para tiras a comida do forno, e botar o café na mesa.
- Prontinho Duda, o café já esta na mesa.
Não deu 1 minuto para que o menino estivesse na mesa, já pegando alguma coisa para comer. Valter demorou um pouco para aparecer, porque, não queria perder o jogo que estava passando na TV.
Duda ia pegar mais um pão, mais foi interrompido pelo toque da campainha. Harry ficou surpreso, “Quem será uma hora dessas? Os Dursley quase não recebem visitas, e se fossem receber já tinha avisado.” A Sr. Dursley também se espantou um pouco, porque, não tinha se preparado para receber visitas naquele dia.
- Duda, vá atender a porta.
- Ah, não pai eu to comendo. Manda essa coisa que ta aí em pé sem fazer nada. – Valter olhou para Harry. Quase nunca deixara o garoto atender a porta, tinha medo do que poderia fazer. Pensou mais uma vez.
- Então vá Harry, vá!
Harry ficou impressionado por Valter ter o deixado atender a porta. Não estava com vontade, mais não tinha como contrariar. Andou em direção a porta, pegou e girou a maçaneta, então abriu a porta.
- Você? – Surpreendeu Harry.
O garoto ficou quase uma hora olhando para pessoa que estava parada em frente à porta. Não esperava ver aquela pessoa naquele dia, quer dizer, nunca pensaria que ia vê-la ali.

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