Prólogo



- Prólogo.

A escuridão era total, nada era visível. O homem ao chão sentiu sua cabeça doer até à alma; a sensação lhe tomava qualquer sensibilidade do resto do corpo. Não sentia seus braços se movendo, nem suas pernas que se debatiam contra o chão frio de pedra. Ter acordado parecia a pior coisa que havia acontecido em toda sua vida.

Uma porta se abriu. A sala de pedra que por vários dias permanecera trancada e completamente isolada de todo o resto do mundo, fora invadida por uma intensa luz. Era grande a diferença entre aquele ambiente e o lado de fora, mas os dois homens que estavam ali ignoravam tal fato. Cada um por seus próprios motivos. Um deles estava tomado de tanta dor que aquela lufada de calor confortante era impossível de ser percebida, o outro trazia tanta frieza em seu coração, que mesmo estando em uma praia tropical seria capaz de congelar alguém com seus sentimentos.

O olhar de nojo que o homem lançava sobre sua presa era quase tão gélido quanto as pedras daquela sala.

- Raça imunda – falou o homem à porta enquanto se aprazia com a imagem daquele trouxa debatendo-se no chão, uma faca de cortar legumes atravessada em sua cabeça.

Não demoraria até que o sangue fosse insuficiente para suprir corpo. Então, morreria.

Tudo nos trouxas era desprezível: suas roupas, seus modos de vida, seus impulsos imediatistas de curto prazo. Mas sempre havia uma exceção, em meio a tudo que mais odiava estava sua maior realização, o que mais lhe dava prazer: a forma com que aquela raça inferior matava uns aos outros.

O homem ao chão foi aos poucos se debatendo cada vez menos, com menor intensidade. Estava quase no fim, uma importante fase de um plano estava prestes a ser finalizada. A morte do trouxa traria muitos benefícios ao mundo bruxo. Nem todos pensavam daquela mesma forma, era bem verdade, mas era apenas uma questão de tempo; quando todos começassem a ver suas vidas melhorarem, não iriam mais lutar contra a evolução, a Teoria da Evolução, como costumava dizer um dos maiores bruxos estudiosos de todos os tempos.

Enfim, o último movimento foi o braço caindo pesadamente de lado. Um sorriso se formou pelo rosto branco do outro homem. Passara anos arquitetando todos os detalhes daquele plano; desde que seu maior pupilo cometera o primeiro grande erro.

Voldemort havia deixado o pequeno Harry Potter fugir de suas próprias mãos, naquela mesma noite em que Cedrico Diggory morrera. Dois grandes erros em uma mesma noite. Seu maior pupilo parecia ter se esquecido de uma das primeiras lições que recebera. Mas agora ele próprio daria seguimento a algo simplesmente inevitável: a Seleção Natural. Não havia escolhas, apenas um destino.

A porta se fechou, a escuridão voltou a invadir a fria sala enquanto o sangue do presidente da ONU escorria de seu corpo inerte.




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N.A: E aí galera? Isso foi apenas uma introdução da estória!

Os capítulos estão ai!! Continuem lendo e nessa envolvente estória de mistérios, perseguições que conta sobre a busca pela paz!! mts personagens novos, além de Harry e companhia!! Curtam bastante e comentem!!

Espero poder contar com a ajuda de vocês na produção dessa fic! Então, comentem bastante dando sugestões e críticas!

Abraço!

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